Tudo isso por causa de um tal de Jesus que nasceu há mais de dois mil anos.
Jesus ou Papai Noel, ou São Nicolau? Pra nós, cristãos, a figura central é Jesus de Nazaré. Jesus de Nazaré ou de Belém? Nazareno ou judeu? Não nos esqueçamos de que nos relatos se diz que colocaram uma inscrição no alto da cruz, quando ele morreu: INRI (Iesus Nazarenus Rex Iudeorum).
Hoje em dia Papai Noel tenta suplantar a figura de Jesus. Um velhinho simpático, carinhoso, acolhedor. Ídolo das crianças e de muitos adultos. Que rende milhões, bilhões de dólares desde as pequenas lojas aos shoppings gigantes. E, às vezes, o Cristinho fica lá escondido, num canto e nem mesmo aparece, por conta das pessoas que o ignoram, ou até mesmo o desprezam.
Mas para nós, cristãos, é o Dia do SOL. Do Sol que aquece e ilumina o mundo.
Ninguém fala da Missa do Galo. A última notícia foi dada por Machado de Assis em Dom Casmurro. Em muitos lugares, celebrações, missas, igrejas repletas de povo. Em outros, igrejas, templos desertos.
Em tempos de pandemia, renasce a esperança de um novo nascimento. Renascimento nos corações. Sim, Jesus morre, mas renasce em cada ser humano de coração aberto. Aberto à vida, ao mistério.
O Natal 2021 vai ficar na história. Oportunidade única de se confrontar com Aquele que é a ressurreição e a Vida. Que dá sentido à nossa vida, à nossa existência. Um Deus que se encarna, que se revela, que se manifesta em forma de gente para nos apontar o caminho. Ele que se define como Caminho, Verdade e Vida!