Somos iguais em dignidade, mas diferentes nas expressões. Somos idênticos na essência, mas diversos na aparência! Encontro e desencontro, convergência e divergência nos acompanham desde o nascimento! A universalidade e a individualidade jamais poderão ser suprimidas sem nos atingir e, se isso fosse possível, já não poderíamos mais dizer “eu”, nem “tu”; seríamos sem identidade individual, então, não existiríamos!
Os termos genéricos “humanidade”, “pessoa”, “gente”, “ser humano” continuamente nos convocam a zelar pela nossa essência comum a todos os indivíduos da espécie humana. Quando isso for mais levado a sério, tomaremos consciência de que agredir “José” é atentar contra a humanidade, desprezar “Maria” é ferir a dignidade humana, violentar “Pedro” é adulterar o ser pessoa, injuriar “Paulo” é manchar a beleza do ser gente, oprimir “Teresa” é promover um ato de injustiça contra a vida humana. O indivíduo é humanidade e a humanidade está no indivíduo!