Aluno do oratório salesiano de Rímini, a exemplo de Domingos Sávio amadureceu sua fé com uma opção decisiva: “O meu programa se compreende numa só palavra: santo”. Em apenas 28 anos concretizou uma vida “totalmente plena”, expendendo-a toda no amor a Deus e ao próximo.
Quando no dia 5 de outubro de 1946, sua vida foi tragicamente interrompida, muitos pensaram havê-lo perdido para sempre e que o seu empenho, o seu apoio e o seu exemplo haveriam de se esfumar. Não foi assim. Os santos dispõem de uma vida “póstuma”.
Hoje Alberto está realmente vivo e operante mais do que nunca: o bem que realizou na terra foi-se dilatando, quer no tempo, quer no espaço. A sua santidade exemplar tornou-se modelo para os leigos empenhados no mundo, em busca da identidade cristã e da coerência com a fé. Abriu um caminho novo, acessível a todos. A difusão do seu testemunho no mundo, os muitos jovens que o assumiram por modelo, são o sinal seguro da sua pessoa viva e ativa no meio de nós.
Celebrar o seu centenário, neste ano especial que a Igreja dedica aos jovens com o Sínodo, não só significa comemorar, mas também reconhecer esta presença, como indicou São João Paulo II no dia da sua beatificação, em 5 de setembro de 2004: “A vós, leigos, cabe testemunhar a fé mediante as virtudes que vos são específicas: a fidelidade e a ternura em família; a competência no trabalho, a tenacidade no serviço pelo bem comum, a solidariedade nas relações sociais, a criatividade no empreender obras úteis à evangelização e à promoção humana. A vós compete também mostrar – em estreita comunhão com os pastores – que o Evangelho é atual. E que a fé não retira o crente da História, mas antes o mergulha nela mais profundamente”.