Segundo o presidente da Comissão para a Juventude, dom Vilsom Basso, a reunião teve como objetivo avaliar a caminhada da evangelização da juventude no país, à luz do Documento 85 da CNBB "Evangelização da Juventude" - Documento de número 3 nas Edições CNBB. Além disso, dom Vilsom explicou que as discussões do grupo giraram em torno do projeto assumido pela Comissão: o Rota 300, que norteia e conduz a evangelização da juventude “de modo amplo, articulado e profundo”.
O Rota 300 faz memória dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida, no Rio Paraíba do Sul. A iniciativa desenvolve-se a partir da peregrinação da imagem nas dioceses do Brasil, no período de 2015 a 2017. “Esse encontro que nós estamos realizando e que é o encontro anual, ele tem essa missão que é avaliar a caminhada, enxergar novas possibilidades e ir animando o projeto de missão que a CNBB oferece a todas as expressões juvenis de nosso país: o Rota 300”, considerou dom Vilsom.
A 2ª Romaria Nacional da Juventude também esteve na pauta do encontro. Neste ano, o evento será nos dias 29 e 30 de abril, durante a 55ª Assembleia Geral da CNBB, em Aparecida, SP. Parceria entre a Comissão e a Reitoria do Santuário Nacional de Aparecida, a romaria pretende reunir caravanas de várias regiões do país. Dom Vilsom explicou que, na reunião, o grupo pôde definir grande parte da programação, inclusive as catequeses que os bispos proporcionarão aos jovens.
Outro assunto abordado na reunião foi a escolha do tema da próxima Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, que será realizada no Vaticano, durante o mês de outubro de 2018. De acordo com o comunicado da Santa Sé, o Papa Francisco estabeleceu a temática “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional” para o próximo Sínodo. Para dom Vilsom, a iniciativa foi vista como um “Kairós”. “Nós olhamos para esse Sínodo como um presente de Deus que o Papa Francisco nos dá, colocando a juventude no centro da atenção da Igreja e do mundo”, pontuou.
“Por último, aqui nós debatemos as maneiras de como nós, os bispos referenciais, os padres responsáveis e as irmãs, podemos animar os bispos e os nossos regionais a envolverem a juventude e a estimularem a participação efetiva dos jovens no Sínodo”, finalizou.
Leia a íntegra da carta final do encontro aqui