“Para que 2017 seja o ano da paz”

Segunda, 26 Dezembro 2016 12:11 Escrito por  InfoANS
“Para que 2017 seja o ano da paz” InfoANS
Já é tempo de todo o povo birmanês se unir para que 2017 se torne “realmente o ano da paz” , é o que desejou, em um comunicado difundido a poucos dias do Natal, o cardeal salesiano, dom Charles Maung Bo, arcebispo de Yangun, Mianmar, recordando o quanto a guerra e a violência ainda marcam o seu país.

“A paz é possível através da justiça, escreve o purpurado. A paz é possível por meio da negociação. Pedimos a todas as religiões que façam em 1° de janeiro de 2017 um dia de jejum e oração, pela paz”.

 

O cardeal Bo faz votos para que todas as religiões e os grupos étnicos do Mianmar se unam compactamente na busca da paz; e propõe que “todos aqueles que afluem aos nossos mosteiros, igrejas, templos, mesquitas, carreguem cartazes e bandeiras com a frase ‘basta de guerras!’”.

Ao povo birmane o arcebispo de Yangun pede:“Passe o dia em oração e jejum pela paz, a fim de que se mudem os corações de todas as pessoas. Urge dar um término nessas guerras que ainda destroçam o Mianmar: urge tornar 2017 o ano da paz”.

“Irmãos e irmãs do Mianmar, nós todos diremos ‘Feliz ano novo!’. Todos os anos nos saudamos mutuamente com essa mensagem. Mas, sinceramente, apesar do ‘feliz ano novo!’ não há felicidade nenhuma em muitas partes da nação. A guerra prossegue em muitas áreas. E, para os mais de 200.000 deslocados nos campos de refugiados, o ano novo não será um ano ‘feliz’! A guerra, iniciada há 60 anos, ainda perdura cruel. O Camboja resolveu os seus conflitos, o Vietnã resolveu suas guerras. Esses países vizinhos caminham pelo rumo da paz e da prosperidade”.

“Nós, entretanto, no Mianmar continuamos em uma guerra impossível de vencer, denuncia o cardeal Bo. População em agonia e migração forçada são os únicos resultados da violência. A maioria silenciosa do povo do Mianmar foi apenas um expectador nessa guerra... crônica”.

 “Agora, conclui o purpurado, unamo-nos todos por uma paz autêntica”.

 

InfoANS

 

 

 

 

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Última modificação em Terça, 27 Dezembro 2016 17:12

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“Para que 2017 seja o ano da paz”

Segunda, 26 Dezembro 2016 12:11 Escrito por  InfoANS
“Para que 2017 seja o ano da paz” InfoANS
Já é tempo de todo o povo birmanês se unir para que 2017 se torne “realmente o ano da paz” , é o que desejou, em um comunicado difundido a poucos dias do Natal, o cardeal salesiano, dom Charles Maung Bo, arcebispo de Yangun, Mianmar, recordando o quanto a guerra e a violência ainda marcam o seu país.

“A paz é possível através da justiça, escreve o purpurado. A paz é possível por meio da negociação. Pedimos a todas as religiões que façam em 1° de janeiro de 2017 um dia de jejum e oração, pela paz”.

 

O cardeal Bo faz votos para que todas as religiões e os grupos étnicos do Mianmar se unam compactamente na busca da paz; e propõe que “todos aqueles que afluem aos nossos mosteiros, igrejas, templos, mesquitas, carreguem cartazes e bandeiras com a frase ‘basta de guerras!’”.

Ao povo birmane o arcebispo de Yangun pede:“Passe o dia em oração e jejum pela paz, a fim de que se mudem os corações de todas as pessoas. Urge dar um término nessas guerras que ainda destroçam o Mianmar: urge tornar 2017 o ano da paz”.

“Irmãos e irmãs do Mianmar, nós todos diremos ‘Feliz ano novo!’. Todos os anos nos saudamos mutuamente com essa mensagem. Mas, sinceramente, apesar do ‘feliz ano novo!’ não há felicidade nenhuma em muitas partes da nação. A guerra prossegue em muitas áreas. E, para os mais de 200.000 deslocados nos campos de refugiados, o ano novo não será um ano ‘feliz’! A guerra, iniciada há 60 anos, ainda perdura cruel. O Camboja resolveu os seus conflitos, o Vietnã resolveu suas guerras. Esses países vizinhos caminham pelo rumo da paz e da prosperidade”.

“Nós, entretanto, no Mianmar continuamos em uma guerra impossível de vencer, denuncia o cardeal Bo. População em agonia e migração forçada são os únicos resultados da violência. A maioria silenciosa do povo do Mianmar foi apenas um expectador nessa guerra... crônica”.

 “Agora, conclui o purpurado, unamo-nos todos por uma paz autêntica”.

 

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