Ex-alunos salesianos conduzem a Tocha Olímpica

Quarta, 27 Julho 2016 11:54 Escrito por  RSE Informa
Ex-alunos salesianos conduzem a Tocha Olímpica RSE Informa
Fábio Rachid, Felipe Dória, Renata Castilho e Patrícia Moreno. Estes são os ex-alunos do Instituto São José de São José dos Campos que, às vésperas dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, conduzem a tocha olímpica em São Paulo. Saiba mais sobre cada um e sua relação com o esporte e a educação salesiana.

Fábio Rachid

 

“Valorizar cada momento e viver experiências que transformam”, essa é a importância que a formação salesiana carrega. “Foi na quadra do Instituto São José que tudo começou”, diz Fábio Rachid, um dos três ex-alunos da escola que irão conduzir a tocha olímpica neste mês de julho.

 

Formado pelo Instituto na turma de 2005, sua paixão olímpica começou nos “jogos super emocionantes do Instituto São José”. A mistura de esportes, amigos e conquistas é o que sempre o atraiu até os dias de hoje. Traçou o caminho profissional que sempre teve certeza, se formando em design gráfico na Belas Artes em São Paulo e com pós-graduação em comunicação na ESPM. “Na última Olimpíada, em Londres 2012, me lembro de estar ‘trabalhando’ com duas telas e mais um iPad na mesa da agência, tudo isso para conseguir assistir ao maior número de jogos possíveis. Desde então, fiquei muito ligado em todo o movimento Rio 2016 e me candidatei para o trabalho voluntário nos Jogos”, diz Fábio que, coincidentemente, está trabalhando na comunicação visual dos Jogos do Metrô de São Paulo e na criação da sinalização VLT do Rio de Janeiro, considerado um dos principais legados olímpicos da cidade. “A ficha que serei um dos condutores da Tocha ainda não caiu. Eu sei que não é justo comparar as emoções, mas foi na quadra do Instituto São José que tudo começou”.

 

Felipe Dória

 

Sempre apaixonado pelo surf, desde criança praticava durante as férias no Litoral Norte de São Paulo, lugar onde cresceu sonhando em se tornar um surfista profissional. Seu primeiro contato com o surf aconteceu em 1988, e foi fundamental para reforçar sua paixão pelo esporte. Em 1997, quando completou 19 anos, sofreu um acidente de moto no qual teve sua perna esquerda estilhaçada e ficou em estado de coma por um mês. Correu risco de amputação da perna e não conseguia andar, passando três anos deitado em uma cama, sete anos caminhando somente com auxílio de muletas e 11 cirurgias. Apesar de tudo, Felipe não desistiu de sua paixão. Sentado e utilizando os braços, voltou a surfar no ano de 2000, usando um Kayak. Recuperado em 2003, porém sem mais conseguir surfar em pé graças à uma sequela irreparável no tornozelo esquerdo, conheceu o Waveski, modalidade em que o atleta surfa sentado em uma prancha semelhante à do surf convencional. Começou sua participação em campeonatos e circuitos profissionais no ano de 2009, conquistando títulos e vitórias desde então, além de treinar e surfar em ondas internacionais, como no Peru e na Indonésia. Atualmente, Felipe é bicampeão brasileiro de Waveski 2014 e 2015. “Ter minha história escolhida e selecionada ao meio de milhões de outras histórias de vida e poder fazer parte desse seleto grupo que conduzirá o símbolo maior das olimpíadas, realmente foi uma agradável surpresa e uma honra para mim. Gratidão!” Uma verdadeira história de determinação.

 

Renata Castilho

 

Renata é ex-aluna do Instituto São José e ex-professora. Segundo ela, seu período na escola foi muito importante para sua formação pessoal: “Eu cursei o ensino médio no ISJ, fiz magistério. A formação humana que recebi ali, me fez perceber, junto com a formação da família, que mais vale SER do que TER”. Ela é formada em educação física e desenvolve um projeto escolar chamado “Sport4Peace”, que tem o objetivo de incentivar a paz no esporte, dando pontuações de acordo com o comportamento de seus alunos e premiando a turma que tiver maior pontuação. O projeto é uma verdadeira inspiração na preparação de novas gerações para a sociedade e para o esporte, promovendo e incentivando valores de respeito nas crianças e ajudando a construir um futuro de pessoas éticas e fraternas. E foi graças ao seu trabalho tão dedicado que foi concedida à Renata a honra de carregar a tocha olímpica na cidade de São José dos Campos: “No início do ano recebi um e-mail confirmando a minha escolha. Entre milhares de projetos e atitudes, ‘Sport4Peace’ foi ‘eleito’ como um projeto que modifica a sociedade. A minha maior alegria é poder dar ainda mais visibilidade a esse projeto. Durante todo o tempo que trabalhei em escola busquei seguir não só os princípios olímpicos, mas também os cristãos. Sempre tentei passar para os meus alunos, que nossas crenças precisam fazer diferença em nosso dia a dia. Que precisamos melhorar sempre. Para sermos melhores e para fazermos o ambiente que estamos melhor, cada dia mais”.

 

Patrícia Moreno

 

“Eu também tenho a honra de ter sido aluna do Instituto São José, minha base! Vou conduzir a tocha olímpica em São Paulo!”, diz Patrícia Moreno, que estudou no Instituto São José até a 8ª série. Foi atleta de vôlei na época do colégio e depois se interessou pelo remo, fazendo parte da equipe olímpica brasileira. Ela é médica na área de ortopedia pediátrica, sendo referência mundial em sua especialidade. Patrícia criou um instituto junto com seu marido e amigos chamado Remo meu Rumo, onde trata de crianças com deficiência física utilizando o remo e a canoagem, buscando facilitar a inclusão delas e promover o desenvolvimento físico, psíquico e social durante os tratamentos. O Instituto conta hoje com 15 crianças e jovens que têm aulas três vezes por semana, estando repleto de histórias de desafios, dedicação e superação. “Sou suspeito para falar da Patrícia, minha mulher, mas tenho o privilégio de tê-la ao meu lado e vivenciar sua incrível história de trabalho, estudo, dedicação e talento. Foi atleta de alto rendimento (internacional) em dois esportes! E médica que ajuda tanta gente. Faz a diferença no mundo!”, ressalta o marido Ricardo Marcondes Macéa.

 

RSE Informa

 

 

 

Avalie este item
(0 votos)
Última modificação em Quarta, 27 Julho 2016 18:15

Deixe um comentário

Certifique-se de preencher os campos indicados com (*). Não é permitido código HTML.


Ex-alunos salesianos conduzem a Tocha Olímpica

Quarta, 27 Julho 2016 11:54 Escrito por  RSE Informa
Ex-alunos salesianos conduzem a Tocha Olímpica RSE Informa
Fábio Rachid, Felipe Dória, Renata Castilho e Patrícia Moreno. Estes são os ex-alunos do Instituto São José de São José dos Campos que, às vésperas dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, conduzem a tocha olímpica em São Paulo. Saiba mais sobre cada um e sua relação com o esporte e a educação salesiana.

Fábio Rachid

 

“Valorizar cada momento e viver experiências que transformam”, essa é a importância que a formação salesiana carrega. “Foi na quadra do Instituto São José que tudo começou”, diz Fábio Rachid, um dos três ex-alunos da escola que irão conduzir a tocha olímpica neste mês de julho.

 

Formado pelo Instituto na turma de 2005, sua paixão olímpica começou nos “jogos super emocionantes do Instituto São José”. A mistura de esportes, amigos e conquistas é o que sempre o atraiu até os dias de hoje. Traçou o caminho profissional que sempre teve certeza, se formando em design gráfico na Belas Artes em São Paulo e com pós-graduação em comunicação na ESPM. “Na última Olimpíada, em Londres 2012, me lembro de estar ‘trabalhando’ com duas telas e mais um iPad na mesa da agência, tudo isso para conseguir assistir ao maior número de jogos possíveis. Desde então, fiquei muito ligado em todo o movimento Rio 2016 e me candidatei para o trabalho voluntário nos Jogos”, diz Fábio que, coincidentemente, está trabalhando na comunicação visual dos Jogos do Metrô de São Paulo e na criação da sinalização VLT do Rio de Janeiro, considerado um dos principais legados olímpicos da cidade. “A ficha que serei um dos condutores da Tocha ainda não caiu. Eu sei que não é justo comparar as emoções, mas foi na quadra do Instituto São José que tudo começou”.

 

Felipe Dória

 

Sempre apaixonado pelo surf, desde criança praticava durante as férias no Litoral Norte de São Paulo, lugar onde cresceu sonhando em se tornar um surfista profissional. Seu primeiro contato com o surf aconteceu em 1988, e foi fundamental para reforçar sua paixão pelo esporte. Em 1997, quando completou 19 anos, sofreu um acidente de moto no qual teve sua perna esquerda estilhaçada e ficou em estado de coma por um mês. Correu risco de amputação da perna e não conseguia andar, passando três anos deitado em uma cama, sete anos caminhando somente com auxílio de muletas e 11 cirurgias. Apesar de tudo, Felipe não desistiu de sua paixão. Sentado e utilizando os braços, voltou a surfar no ano de 2000, usando um Kayak. Recuperado em 2003, porém sem mais conseguir surfar em pé graças à uma sequela irreparável no tornozelo esquerdo, conheceu o Waveski, modalidade em que o atleta surfa sentado em uma prancha semelhante à do surf convencional. Começou sua participação em campeonatos e circuitos profissionais no ano de 2009, conquistando títulos e vitórias desde então, além de treinar e surfar em ondas internacionais, como no Peru e na Indonésia. Atualmente, Felipe é bicampeão brasileiro de Waveski 2014 e 2015. “Ter minha história escolhida e selecionada ao meio de milhões de outras histórias de vida e poder fazer parte desse seleto grupo que conduzirá o símbolo maior das olimpíadas, realmente foi uma agradável surpresa e uma honra para mim. Gratidão!” Uma verdadeira história de determinação.

 

Renata Castilho

 

Renata é ex-aluna do Instituto São José e ex-professora. Segundo ela, seu período na escola foi muito importante para sua formação pessoal: “Eu cursei o ensino médio no ISJ, fiz magistério. A formação humana que recebi ali, me fez perceber, junto com a formação da família, que mais vale SER do que TER”. Ela é formada em educação física e desenvolve um projeto escolar chamado “Sport4Peace”, que tem o objetivo de incentivar a paz no esporte, dando pontuações de acordo com o comportamento de seus alunos e premiando a turma que tiver maior pontuação. O projeto é uma verdadeira inspiração na preparação de novas gerações para a sociedade e para o esporte, promovendo e incentivando valores de respeito nas crianças e ajudando a construir um futuro de pessoas éticas e fraternas. E foi graças ao seu trabalho tão dedicado que foi concedida à Renata a honra de carregar a tocha olímpica na cidade de São José dos Campos: “No início do ano recebi um e-mail confirmando a minha escolha. Entre milhares de projetos e atitudes, ‘Sport4Peace’ foi ‘eleito’ como um projeto que modifica a sociedade. A minha maior alegria é poder dar ainda mais visibilidade a esse projeto. Durante todo o tempo que trabalhei em escola busquei seguir não só os princípios olímpicos, mas também os cristãos. Sempre tentei passar para os meus alunos, que nossas crenças precisam fazer diferença em nosso dia a dia. Que precisamos melhorar sempre. Para sermos melhores e para fazermos o ambiente que estamos melhor, cada dia mais”.

 

Patrícia Moreno

 

“Eu também tenho a honra de ter sido aluna do Instituto São José, minha base! Vou conduzir a tocha olímpica em São Paulo!”, diz Patrícia Moreno, que estudou no Instituto São José até a 8ª série. Foi atleta de vôlei na época do colégio e depois se interessou pelo remo, fazendo parte da equipe olímpica brasileira. Ela é médica na área de ortopedia pediátrica, sendo referência mundial em sua especialidade. Patrícia criou um instituto junto com seu marido e amigos chamado Remo meu Rumo, onde trata de crianças com deficiência física utilizando o remo e a canoagem, buscando facilitar a inclusão delas e promover o desenvolvimento físico, psíquico e social durante os tratamentos. O Instituto conta hoje com 15 crianças e jovens que têm aulas três vezes por semana, estando repleto de histórias de desafios, dedicação e superação. “Sou suspeito para falar da Patrícia, minha mulher, mas tenho o privilégio de tê-la ao meu lado e vivenciar sua incrível história de trabalho, estudo, dedicação e talento. Foi atleta de alto rendimento (internacional) em dois esportes! E médica que ajuda tanta gente. Faz a diferença no mundo!”, ressalta o marido Ricardo Marcondes Macéa.

 

RSE Informa

 

 

 

Avalie este item
(0 votos)
Última modificação em Quarta, 27 Julho 2016 18:15

Deixe um comentário

Certifique-se de preencher os campos indicados com (*). Não é permitido código HTML.