A conferência foi aberta por Francesco Pisano, diretor da Biblioteca da ONU. Ele explicou a importância de lembrar a Resolução (A65/5) da Assembleia Geral das Nações Unidas que criou a semana da harmonia inter-religiosa, durante a qual se evidencia a importância da fé religiosa e das crenças e a necessidade de eliminar todos os extremismos e a violência do terrorismo.
O evento foi dividido em dois grupos de apresentações diferentes: durante o primeiro, os relatores abordaram o tema da fé e da construção de uma paz duradoura com perspectivas diferentes; o grupo seguinte focalizou principalmente a relação entre fé e desenvolvimento.
Entre os relatores do primeiro painel estavam a doutora Saja Majali, representante permanente do Reino Achemita da Jordânia, que apresentou a visão do rei da Jordânia sobre a religião, as iniciativas para criar a tolerância e o respeito pela diferença e o compromisso contra o terrorismo; e o arcebispo Silvano Tomasi, que elogiou a visão cristã na promoção da paz, indicando os valores da justiça, da fraternidade e diálogo inter-religioso como condições essenciais para a paz.
O segundo painel de especialistas iluminou a relação que ocorre entre fé e desenvolvimento, com referência à Agenda para o Desenvolvimento Sustentável 2030.
O evento se encerrou com o comentário final do doutor Luis Gallegos, presidente da Parceria Global das Nações Unidas para a inclusão e ex-representante Permanente do Equador em Genebra, que enfatizou a necessidade de criar um diálogo inter-religioso entre as diversas crenças e religiões, a fim de aumentar a aceitação mútua e a cooperação através da criação de uma cultura na base da guerra às ameaças terroristas.