Leia abaixo o resumo do livro:
“Segurança urbana, a arquitetura ao serviço da diversidade: olhares paralelos entre Portugal e o Brasil”
Os crimes não escolhem a hora do dia ou da noite, mas a “oportunidade” favorável para a sua ocorrência. O cenário atual é complexo e para tal ajustam-se novas medidas que atravessam por entre uma reflexão aprofundada sobre a diversidade, a coesão social e a responsabilidade dos arquitetos e urbanistas através do desenho das cidades, sob o olhar da segurança urbana.
Na verdade verifica-se que a configuração física existente não se orienta para a diversidade. São inúmeros os exemplos de guetização urbana, de reforço dos preconceitos culturais, de reforço do racismo e da xenofobia, por meio da edificação.
A forma como as pessoas se apropriam do espaço, independe do espaço em si, mas a forma como esse espaço é alvo de tratamento e conservação, exige que sejam realizados diagnósticos dos problemas e que sejam consideradas as ações de todos os atores envolvidos. Reconhecer que há diversidade não é o bastante, necessário é trabalhar a partir dela e o que se fará a seguir.