"Deus, onde você está?" Um grupo de jovens do MJS encontrou a resposta

Terça, 02 Agosto 2022 15:32 Escrito por  Agência Info Salesiana
Jovens do Movimento Juvenil Salesiano da Itália Central relatam as suas impressões sobre a experiência de voluntariado missionário, realizada na Ucrânia.

 

Durante o período de verão, devido às férias e à pausa nas atividades normais, não é raro ver os jovens, especialmente de realidades salesianas, ocupados com a educação de crianças e adolescentes mais jovens em oratórios e centros de atividades de verão.

 

Às vezes, um número menor de jovens se propõe a realizar trabalho voluntário no exterior, compromisso que beneficia as comunidades de acolhimento e permite que conheçam novas realidades e contextos.

 

Todavia, é muito raro encontrar jovens que abandonem a segurança da vida cotidiana para levar um sorriso às crianças de um país em guerra. É o que fez um grupo de jovens do Movimento Juvenil Salesiano da Itália Central que, de 17 a 31 de julho, viveram uma experiência de voluntariado missionário com os salesianos da Inspetoria da Polônia-Cracóvia.

 

 Segue um relato da experiência central desta missão nos últimos dias.

 

"Fomos à Ucrânia, mais precisamente visitamos Leópolis, Bibrka e Ternopil", conta Marco Tagliavini, diácono salesiano, que acompanha o grupo da Animação Missionária da Circunscrição da Itália Central. Nossa experiência foi de serviço, participamos das atividades de ajuda que os salesianos da Polônia dão às realidades ucranianas. Nossas expectativas eram encontrar um país gravemente ferido pela guerra, mas apesar dos sinais deste conflito ao longo das ruas, encontramos uma população que procurava viver a vida cotidiana.

 

Nossa primeira etapa foi em Ternopil, no seminário Greco-católico, onde fomos recebidos com uma cordialidade que nos deixou maravilhados. Depois, seguimos para Bibrka, onde ficamos alojados. Ali, tivemos a oportunidade de interagir um pouco com algumas das crianças que participavam das atividades de verão para crianças e adolescentes, entre danças, troca de olhares e algumas palavras em ucraniano, polonês e inglês. O que nos deixou mais impressionados foi a sensação de lar que nos impregnou desde o começo, quase como se tivéssemos vivido ali desde sempre.

 

A última etapa, mais forte do ponto de vista emocional, foi em Leópolis. "Tivemos a oportunidade de visitar 'Mariápolis', um pequeno complexo de construções pré-fabricadas, graças aos salesianos, onde atualmente residem cerca de 300 pessoas, provenientes das regiões invadidas, que perderam suas casas", relata o padre Ruvo.

 

"A pergunta que ressoava dentro de nós ao presenciarmos toda essa dor era: 'Deus, onde você está? A resposta surgiu mais simples e mais inesperada do que esperávamos: Deus estava no sorriso desdentado das crianças menores, que riam cada vez que fazíamos gestos tipicamente italianos; no pequeno grupo de mulheres que se encontravam para conversar na pequena mesa em frente à sua casa pré-fabricada e na praça de Leópolis, tão cheia de vida, mas tão assustada com o próximo ataque russo. Chegamos naquele país com a proposta de levarmos Deus àqueles que mais precisavam dEle e acabamos voltando para casa com o Deus que nos foi dado por aquelas mesmas pessoas".

 

Fonte: Agência Info Salesiana

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Última modificação em Terça, 02 Agosto 2022 15:42

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Terça, 02 Agosto 2022 15:32 Escrito por  Agência Info Salesiana
Jovens do Movimento Juvenil Salesiano da Itália Central relatam as suas impressões sobre a experiência de voluntariado missionário, realizada na Ucrânia.

 

Durante o período de verão, devido às férias e à pausa nas atividades normais, não é raro ver os jovens, especialmente de realidades salesianas, ocupados com a educação de crianças e adolescentes mais jovens em oratórios e centros de atividades de verão.

 

Às vezes, um número menor de jovens se propõe a realizar trabalho voluntário no exterior, compromisso que beneficia as comunidades de acolhimento e permite que conheçam novas realidades e contextos.

 

Todavia, é muito raro encontrar jovens que abandonem a segurança da vida cotidiana para levar um sorriso às crianças de um país em guerra. É o que fez um grupo de jovens do Movimento Juvenil Salesiano da Itália Central que, de 17 a 31 de julho, viveram uma experiência de voluntariado missionário com os salesianos da Inspetoria da Polônia-Cracóvia.

 

 Segue um relato da experiência central desta missão nos últimos dias.

 

"Fomos à Ucrânia, mais precisamente visitamos Leópolis, Bibrka e Ternopil", conta Marco Tagliavini, diácono salesiano, que acompanha o grupo da Animação Missionária da Circunscrição da Itália Central. Nossa experiência foi de serviço, participamos das atividades de ajuda que os salesianos da Polônia dão às realidades ucranianas. Nossas expectativas eram encontrar um país gravemente ferido pela guerra, mas apesar dos sinais deste conflito ao longo das ruas, encontramos uma população que procurava viver a vida cotidiana.

 

Nossa primeira etapa foi em Ternopil, no seminário Greco-católico, onde fomos recebidos com uma cordialidade que nos deixou maravilhados. Depois, seguimos para Bibrka, onde ficamos alojados. Ali, tivemos a oportunidade de interagir um pouco com algumas das crianças que participavam das atividades de verão para crianças e adolescentes, entre danças, troca de olhares e algumas palavras em ucraniano, polonês e inglês. O que nos deixou mais impressionados foi a sensação de lar que nos impregnou desde o começo, quase como se tivéssemos vivido ali desde sempre.

 

A última etapa, mais forte do ponto de vista emocional, foi em Leópolis. "Tivemos a oportunidade de visitar 'Mariápolis', um pequeno complexo de construções pré-fabricadas, graças aos salesianos, onde atualmente residem cerca de 300 pessoas, provenientes das regiões invadidas, que perderam suas casas", relata o padre Ruvo.

 

"A pergunta que ressoava dentro de nós ao presenciarmos toda essa dor era: 'Deus, onde você está? A resposta surgiu mais simples e mais inesperada do que esperávamos: Deus estava no sorriso desdentado das crianças menores, que riam cada vez que fazíamos gestos tipicamente italianos; no pequeno grupo de mulheres que se encontravam para conversar na pequena mesa em frente à sua casa pré-fabricada e na praça de Leópolis, tão cheia de vida, mas tão assustada com o próximo ataque russo. Chegamos naquele país com a proposta de levarmos Deus àqueles que mais precisavam dEle e acabamos voltando para casa com o Deus que nos foi dado por aquelas mesmas pessoas".

 

Fonte: Agência Info Salesiana

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