"Em quatro anos, mandamos para a cadeia 30 traficantes de seres humanos”, disse aos jornalistas a irmã Sharmi D’Souza, uma das SMI, durante uma coletiva de imprensa, concedida na terça-feira, 10 de dezembro, no Vaticano. Ela, junto com mais sete religiosas, tinha sido convidada para participar da apresentação da Mensagem do Papa para o 48º Dia Mundial da Paz (1° de janeiro de 2015), sobre o tema “Não mais escravos, mas irmãos”, que exorta todos a combater as modernas formas de escravidão.
“Em uma só noite salvamos 37 jovens”, disse acrescentando que 10 eram menores. As irmãs assumem a custódia dessas mulheres, oferecem-lhes segurança, apoio e assistência, a fim de que possam retomar suas vidas. Quanto às mulheres salvas, elas também prestam informações cruciais à polícia, como os nomes dos exploradores e a posição dos demais bordéis. E se a polícia se recusa a ir com as irmãs em alguma invasão porque, quem sabe, os policiais foram corrompidos pelos traficantes, as irmãs se dirigem a alguém mais alto na escala do comando: “ali, então, eles se mexem”, explica a irmã D’Souza. “Nós nunca vamos sozinhas. Vamos junto com outras ONGs. Mas temos necessidade de que os nossos pastores venham conosco: que os nossos bispos, os nossos sacerdotes, nos amparem, porque se estiverem conosco podemos fazer ainda mais”, conclui a religiosa.
Mais informações sobre o trabalho das Irmãs Catequistas de Maria Imaculada Auxiliadora estão disponíveis, em inglês, no site Catholic News Service.