Para o padre Sala, a nomeação indica que o Santo Padre Francisco e a Secretaria Geral do Sínodo julgaram o último Sínodo uma experiência útil para o futuro caminho da Igreja, pois que manifestou abordagens e modalidades a serem mantidas e maturadas também nos Sínodos dos Bispos que estão por vir.
Do mesmo modo deve ser lida também a nomeação, pela primeira vez, de quatro mulheres entre os consultores da Secretaria Geral do Sínodo – três religiosas e uma leiga. “A maior presença de mulheres nos organismos permanentes do Sínodo dos Bispos também está ligada à experiência do Sínodo sobre os Jovens, que, tanto nos seus trabalhos, como no Documento final, demandou uma valorização do papel feminino dentro da Igreja”, reporta o salesiano. Tal escolha, por isso, “é um sinal de que é vontade do Santo Padre valer-se do gênio feminino, não só na fase de atuação, ou celebrativa, de um Sínodo, mas também já no caminho de preparação, para poder realizar um discernimento mais denso e mais amplo”.
Em nível operacional, o padre Sala declarou que a nomeação significa “estar à disposição da Secretaria do Sínodo” para oferecer a própria contribuição de consultoria, uma contribuição que, na sua realidade específica de salesiano e de especialista em PJ, significará em primeiro lugar “ajudar a introduzir os dinamismos juvenis nos caminhos ordinários da Igreja, porque, como o Papa Francisco já disse várias vezes na ‘Exortação Apostólica Pós-Sinodal Christus Vivit’, a presença dos jovens pode realmente atualizar o semblante da Igreja”.
Fonte: Agência iNfo Salesiana - ANS