Foram oito dias de experiência missionária, durante os quais 25 participantes das regiões Sul, Sudeste e Norte do Brasil, além de dois mexicanos, constituíram núcleos de ação nas comunidades pertencentes à Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição. Os núcleos afastados uns dos outros, tinham atividades em comum no âmbito social, artístico, espiritual e festivo. A AJS teve seu campo de missão junto à realidade juvenil no centro de Cachoeira do Arari.
A experiência missionária ajudou os participantes a descobrirem e reafirmarem sua missão no mundo e na Igreja. Para um dos peregrinos, André Ribeiro, que é vice-coordenador da AJS no Pará, a experiência foi muito importante: “O trabalho realizado foi um processo de autoconhecimento para redescobrir, amar e assumir mais concretamente a vocação salesiana, caminhando ao lado da juventude, motivando e animando”, disse.
Para Diana Fonseca, assistente social e jovem líder na AJS/PA, o cenário amazônico mexeu com os missionários: “O cenário amazônico e a realidade juvenil local provocaram a vivência das dimensões de vida, caridade, serviço e comunhão; e individualmente fez aflorar o senso de liderança ao assessorar outros líderes e divulgar a vivência da espiritualidade juvenil salesiana” afirmou.
A programação contou ainda com momento formativo, ação social e missionária, celebrações da Palavra, oficinas, bate-papo, noite cultural, oratório festivo, gincana, retiro e passeio turístico. Segundo, Henrique Carreira, coordenador da AJS/PA, o desafio provocou os peregrinos: “A experiência missionária fez com que os peregrinos crescessem. A certeza que desafiar e provocar os jovens a experimentar o risco, o êxito, limites e novas experiências, foi uma maneira eficaz de propor um itinerário de educação à fé dos jovens, onde com Jesus, pudessem ser santos de calça jeans, felizes e viventes no mundo, deixando para trás uma ideia caricata de jovem católico”, finalizou.