Itália: O papel dos oratórios hoje

Quinta, 22 Junho 2017 13:27 Escrito por  Info ANS
Nas tardes de tantos jovens os instrumentos digitais substituíram os lugares físicos do encontro. Vários estudiosos comentam como hoje se brinca menos a céu aberto, fora de casa; dizem que há menos ocasiões para a socialização… Nesse contexto, também os oratórios mudaram. Mas o seu serviço continua a ser precioso. Confirma-o o padre Domingos Luvarà, delegado de PJ, da Inspetoria Salesiana Sícula (ISI).

“Também os Salesianos tiveram de se adaptar às dinâmicas e às dimensões atuais, levando ‘consoles’ e pequenos jogos para dentro dos oratórios, a fim de continuarem atraentes. A configuração das comunidades dos Salesianos é váriada e determinada pelo tipo de serviço que ela presta ao bairro, em que opera”, afirma o religioso.

 

Os oratórios são ainda expressão de agregação, recreação, evangelização, catequese, promoção social?

Sim, sobretudo nos bairros em que há uma necessidade viva de assistência e apoio. As comunidades salesianas sempre deram muita atenção a essas formas de pobreza, e atualmente estenderam o seu serviço aos novos pobres: desde os que perderam o trabalho, ou a família, até aos imigrados, guiando-os num percurso de integração. Em síntese, o oratório se abriu às necessidades de todos; e esse é um dos pontos fortes que reaproxima tanto os jovens quanto as suas famílias.

 

Qual a transformação mais significativa que incidiu na evolução dos oratórios?

O terem passado de lugares de agregação a centros dispensadores de serviços. Das mesinhas alimentares à assistência médica, até a oferta de vários serviços, quando necessário: quem vive o oratório sabe que pode contar com o auxílio de alguém, sobretudo porque há um forte sentido de solidariedade entre os membros das comunidades.

 

Há, por trás do auxílio mútuo, uma crise numérica?

O contexto em que atuam os oratórios está longe de ter sofrido implosão, ao contrário. Os jovens colocam-se à disposição de maneira genuína, gratuita, espontânea, desinteressada. Em síntese, o carisma dos Salesianos envolve muitos jovens que, mediante a solidariedade, experimentam ‘o-ser-grupo’: o jovem está no centro da nossa obra (que consiste numa educação que parte de baixo e acompanha num processo evolutivo ascendente, tal como nos ensinou Dom Bosco). Tanto é verdade que os oratórios sentem a necessidade de alargar as suas próprias ofertas relativamente aos pedidos e às necessidades do momento presente.

Fonte: La Sicilia – Info ANS

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Itália: O papel dos oratórios hoje

Quinta, 22 Junho 2017 13:27 Escrito por  Info ANS
Nas tardes de tantos jovens os instrumentos digitais substituíram os lugares físicos do encontro. Vários estudiosos comentam como hoje se brinca menos a céu aberto, fora de casa; dizem que há menos ocasiões para a socialização… Nesse contexto, também os oratórios mudaram. Mas o seu serviço continua a ser precioso. Confirma-o o padre Domingos Luvarà, delegado de PJ, da Inspetoria Salesiana Sícula (ISI).

“Também os Salesianos tiveram de se adaptar às dinâmicas e às dimensões atuais, levando ‘consoles’ e pequenos jogos para dentro dos oratórios, a fim de continuarem atraentes. A configuração das comunidades dos Salesianos é váriada e determinada pelo tipo de serviço que ela presta ao bairro, em que opera”, afirma o religioso.

 

Os oratórios são ainda expressão de agregação, recreação, evangelização, catequese, promoção social?

Sim, sobretudo nos bairros em que há uma necessidade viva de assistência e apoio. As comunidades salesianas sempre deram muita atenção a essas formas de pobreza, e atualmente estenderam o seu serviço aos novos pobres: desde os que perderam o trabalho, ou a família, até aos imigrados, guiando-os num percurso de integração. Em síntese, o oratório se abriu às necessidades de todos; e esse é um dos pontos fortes que reaproxima tanto os jovens quanto as suas famílias.

 

Qual a transformação mais significativa que incidiu na evolução dos oratórios?

O terem passado de lugares de agregação a centros dispensadores de serviços. Das mesinhas alimentares à assistência médica, até a oferta de vários serviços, quando necessário: quem vive o oratório sabe que pode contar com o auxílio de alguém, sobretudo porque há um forte sentido de solidariedade entre os membros das comunidades.

 

Há, por trás do auxílio mútuo, uma crise numérica?

O contexto em que atuam os oratórios está longe de ter sofrido implosão, ao contrário. Os jovens colocam-se à disposição de maneira genuína, gratuita, espontânea, desinteressada. Em síntese, o carisma dos Salesianos envolve muitos jovens que, mediante a solidariedade, experimentam ‘o-ser-grupo’: o jovem está no centro da nossa obra (que consiste numa educação que parte de baixo e acompanha num processo evolutivo ascendente, tal como nos ensinou Dom Bosco). Tanto é verdade que os oratórios sentem a necessidade de alargar as suas próprias ofertas relativamente aos pedidos e às necessidades do momento presente.

Fonte: La Sicilia – Info ANS

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