Rica de experiência didática e catequética, conseguiu por 30 anos coroar seu desejo de consagração a Deus que se iniciou na primeira comunhão. Em 1879 tornou-se Filha de Maria Auxiliadora e pediu a Deus a graça de “continuar em vida até completar a medida da santidade”.
Enviada à Sicília em 1881 iniciou uma fecunda obra educativa entre as meninas e as jovens das classes populares. Dirigindo constantemente ‘um olhar para a terra e 10 para o Céu’, abriu escolas, oratórios, internatos, cursos profissionalizantes em muitos lugares da ilha. Nomeada superiora provincial, assumiu também o trabalho formativo de novas e numerosas vocações, atraídas pelo zelo e pelo clima comunitário que se cria em seu redor. O multiforme apostolado foi apreciado e animado pelos bispos, que confiam à sua evangélica criatividade toda a Obra dos catecismos.
Minada por um tumor, a irmã Morano terminou em Catánia no dia 26 de março de 1908 uma vida de total coerência, vivida sempre com o objetivo de `nunca bloquear a ação da Graça com favorecimentos ao egoísmo pessoal’. Nessa mesma cidade, João Paulo II a proclamou bem-aventurada no dia 5 de novembro de 1994. Sua memória celebra-se no dia do seu aniversário, 15 de novembro, e seus restos mortais se veneram em Alì Marina, Messina, Sicília.
Inspetoria São João Bosco com informações sdb.org