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A pesquisadora Leila Aguilera, professora de Química do 2º ano (ensino médio) no Colégio Dom Bosco (Paralela), em Salvador, BA, foi destaque no jornal "A Tarde" graças às pesquisas realizadas para aproveitamento da cana-de-açúcar. Leila coordena o Núcleo de Química Verde, laboratório da Univesidade Salvador (Unifacs), na capital baiana.
Segundo a reportagem, atualmente apenas 8% do bagaço da cana-de-açúcar são utilizados no processo de produção de etanol e açúcar. Os outros 92% são reaproveitados, principalmente, para gerar energia elétrica. A pesquisa orientada por Leila pretende mostrar que, com o material, é possível produzir também os chamados biocombustíveis de segunda geração, nome dado ao álcool feito com os resíduos da cana. Trata-se de uma das alternativas mais promissoras e ambientalmente sustentáveis para a substituição de combustíveis fósseis. Estudos nessa linha já são realizados em universidades de alguns estados brasileiros, como Rio de Janeiro e São Paulo, mas o núcleo de pesquisa de Leila, na Bahia , será o primeiro do Nordeste a desenvolver um projeto com esse propósito.
Leila explicou à reportagem os possíveis benefícios ambientais e econômicos do empreendimento. “O mais interessante deste processo é que é possível obter entre 30% a 40% mais etanol por hectare de cana plantado. Isso significa que é possível aumentar substancialmente a produção do biocombustível, sem a necessidade de ampliar a área plantada de cana-de-açúcar", explicou.
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