Ele liderou o primeiro momento do trabalho, que consistiu em ouvir as contribuições coletadas pelos 10 grupos provinciais no dia anterior, que responderam a alguns questionamentos, entre eles:
Pensamos que temos um sonho a oferecer aos jovens e às pessoas de hoje? O que poderia ser este sonho? O que significa hoje a nossa vida consagrada para os jovens, para os nossos colaboradores, para as pessoas?
Como temos aproveitado o convite do Papa Francisco para combater o clericalismo, valorizando a figura da mulher, a vocação do coadjutor salesiano e a vocação leiga nas nossas inspetorias?
Em seguida, os presentes deixaram suas impressões e ressonâncias às respostas apresentadas.
“Trabalhar juntos entre salesianos e leigos”
A segunda sessão de trabalho abriu espaço para a apresentação do segundo tema de reflexão deste encontro: “Trabalhar juntos entre salesianos e leigos”, apresentado pelo padre Miguel Angel García Morcuende, conselheiro geral para a Pastoral Juvenil, e pelo padre Joan Luis Playá, delegado central do Reitor-mor do Secretariado da Família Salesiana.
Padre Miguel Angel apresentou o documento “O salesiano consagrado na Comunidade Educativo-Pastoral (CEP): oportunidades e abordagens atuais”. Ele destacou sete pontos do que considera o papel do salesiano consagrado na vida da CEP.
Em primeiro lugar, os salesianos são discípulos, depois apóstolos, e em todas as situações expressam a sua consagração no ser entre os jovens (através da expressão sintética cunhada pelo Reitor-mor do “sacramento salesiano da presença”).
Ele também falou de estar ao lado dos jovens, trabalhando por uma pastoral orgânica e da necessidade de recriar uma experiência pastoral que leve à recuperação do sujeito comunitário. Em seguida, destacou que uma pastoral integrada requer momentos de intensa formação conjunta entre salesianos e leigos, com itinerários formativos sérios e profundos, que favoreçam o encontro, a escuta e o discernimento e que permitam pensar sobre a densidade da presença salesiana.
Por fim, pediu a renovação dos processos e do discernimento comunitário, permitindo novos modelos de vida fraterna compartilhados com os jovens.
Dom Bosco vivo
No final da manhã, o padre Joan Playá tomou a palavra e afirmou: “vocês são Dom Bosco vivo nesta terra abençoada do Cone Sul. Que o Senhor continue a abençoar-vos”.
Sua apresentação procurou ajudar a tomar consciência do que a Família Salesiana oferece e ainda pode oferecer à crescente realidade da missão compartilhada com os leigos nos âmbitos da vida comunitária, nas comunidades educativo-pastorais e nas inspetorias.
Em seguida ele indagou: “a vitalidade da Família Salesiana pode nos ajudar a desenvolver positivamente esse papel no contexto atual?” Neste sentido, destacou alguns conceitos-chave: garantir a missão, elemento carismático essencial, e continuar a acreditar com grande empenho. Não é uma estratégia simples, mas de fidelidade ao carisma. Então, ele apresentou alguns processos em curso com a Família Salesiana e as condições estruturais necessárias para levá-los adiante.
À tarde, o moderador abriu a sessão convidando os grupos a trabalharem nas apresentações matinais, numa discussão que durou mais de uma hora. Depois chegou a hora das fotos oficiais, durante as quais o Reitor-mor deu algumas entrevistas à mídia argentina.
A segunda parte da sessão da tarde concentrou-se na apresentação das respostas dos grupos que apresentaram as ressonâncias e os elementos a serem destacados e integrados no documento “O salesiano consagrado na comunidade educativo-pastoral”.
As atividades do dia foram encerradas com uma missa presidida pelo conselheiro para a Região do Cone da América do Sul, padre Gabriel Romero.
Fonte: Missão Salesiana do Mato Grosso com informações da Agência Info Salesiana