Esta ordem, ide e dizei, é a chave de tudo. No encontro que o Papa Francisco teve com os jovens, preparando o próximo Sínodo, ele disse palavras semelhantes: “Precisamos encontrar novamente no Senhor a força para nos levantarmos das fraquezas, avançar, fortalecer a confiança no futuro. Precisamos ousar novos caminhos, mesmo que isso envolva riscos. Portanto, precisamos de vocês (jovens), pedras vivas de uma Igreja com um rosto jovem; mas não maquiado, não artificialmente rejuvenescido, e sim reavivado de dentro para fora”.
Ide, dizei... o Reitor-mor novamente nos chama a atenção para o trabalho que os salesianos estão fazendo com refugiados. Neste Boletim ele fala do Campo de Refugiados de Palabek, em Uganda, onde os Salesianos estão apenas presentes, no meio das pessoas, sem nenhuma construção ou estrutura física, fazendo “ressoar com mais força do que nunca o anúncio da ressurreição de Jesus”.
Ide, dizei... padre Marcos Sandrini nos recorda que “nossa missão é fazer com que a ressurreição não aconteça apenas no final de nossa vida. Por que amar apenas após a morte? Por que alegrar-se apenas após a morte?” Nosso empenho será viver aqui e agora uma vida digna, olhar “o mundo não apenas no que ele é, mas também no que ele será com o nosso empenho”.
Ide, dizei... ainda fazendo eco à Campanha da Fraternidade, o padre Nildo Moura de Melo nos mostra São Francisco de Sales como modelo de superação da violência. Para o santo da não-violência, “os homens fazem mais pelo amor e caridade que pela violência e severidade”. Este mesmo santo nos lembra que “as grandes oportunidades de servir a Deus são raras, mas as pequenas, muito frequentes”. E nas atividades de cada dia somos chamados, como Família Salesiana, a cultivar a mensagem pascal, não só de ir e anunciar, mas de escutar e de acompanhar os jovens.