O UniSALESIANO de Araçatuba, SP, se destacou no cenário científico ao ser premiado no VIII Congresso Latino-Americano e XIV Congresso Nacional de Ortopedia Técnica, realizado em Fortaleza, CE, entre os dias 1º e 4 de outubro.
Apresentado pelo docente Fernando Henrique Alves Benedito, que leciona nos Cursos de Fisioterapia e Psicologia do UniSALESIANO, o projeto de desenvolvimento de um exoesqueleto conquistou o primeiro lugar no evento.
“Criado pelo Laboratório de Robótica Assistiva da Instituição, é de baixo custo e serve para a reabilitação de pacientes com comprometimentos motores”, ressaltou Fernando, ao completar que a solução foi projetada para auxiliar no tratamento fisioterapêutico de pacientes pós-AVC, oferecendo uma alternativa acessível e eficiente para a reabilitação motora.
Inovador, o exoesqueleto foi desenvolvido por uma equipe interdisciplinar de acadêmicos de Engenharia e Fisioterapia, sob a orientação do Prof. Dr. Edval Rodrigues de Viveiros. Também teve o apoio da Coordenadora do Curso de Fisioterapia, Profª Carla Komatsu Machado. “A pesquisa teve início em 2016, impulsionada por um concurso internacional promovido pelas Instituições Universitárias Salesianas (IUS), o que permitiu o avanço das investigações e a captação de recursos necessários para a concretização do projeto”, explicou.
QUALIDADE DE VIDA
Durante o congresso, o docente abordou o diferencial da interdisciplinaridade, por meio da colaboração entre diferentes áreas do conhecimento, como fisioterapia e engenharia, para o desenvolvimento de tecnologias que impactam diretamente a qualidade de vida dos pacientes.
“Esse prêmio é fruto de um esforço conjunto e da dedicação dos alunos que acreditaram na proposta do laboratório. A tecnologia está transformando a fisioterapia, e projetos como o exoesqueleto mostram que é possível oferecer soluções inovadoras e acessíveis”, declarou.
O projeto foi amplamente elogiado no congresso pela sua aplicabilidade e pelo potencial de impacto social, especialmente em regiões carentes de recursos tecnológicos. O uso de materiais de baixo custo foi fundamental para garantir que o exoesqueleto seja uma solução viável para centros de saúde com orçamento limitado, sem comprometer os resultados no tratamento de reabilitação.
TRANSFORMAÇÃO
O docente Edval Rodrigues de Viveiros também enfatizou o papel da inovação no ambiente acadêmico. “Ver um projeto como esse ser reconhecido em um congresso internacional é a prova de que a pesquisa universitária pode transformar a sociedade. O incentivo à pesquisa e ao desenvolvimento tecnológico é essencial para a formação dos nossos alunos”, afirmou.
O Laboratório de Robótica Assistiva do UniSALESIANO continua a desenvolver novos projetos e parcerias, reafirmando seu compromisso com o avanço da ciência e da tecnologia assistiva. A premiação no congresso é um marco importante para a instituição, que segue contribuindo para a evolução da área da saúde.
Para mais informações sobre o projeto do exoesqueleto e outros desenvolvimentos do laboratório, acesse: Robótica FisioSALE – https://robotica.fisiosale.com.br/index.php/exoesqueleto-de-mmss/