A Ordem da Minerva foi instituída em 1986 e é atribuída a personalidades nacionais e internacionais que tenham contribuído significativamente ao progresso da Ciência, da Cultura e da Economia. A insígnia consiste em uma medalha de ouro, na qual está representada a cabeça de Minerva.
A celebração da entrega aconteceu no Teatro Marrucino de Chieti, coração da cidade, para sublinhar a ligação do Ateneu – e dos premiados – ao território: “alguns por nascimento, alguns por residência, alguns por atividade empreendedora, todos os três nomes ilustres têm uma ligação com a Região de Abruzzo”, destacou o Reitor Magnífico Libório Stuppia.
Dom Bruno Forte, Arcebispo da Diocese de Chieti Vasto, em sua saudação expressou a alegria pela conferência do Prêmio “a uma pessoa que há anos está comprometida com o plano do desenvolvimento humano integral… que continuamente vai onde a Santa Sé e o Papa pedem que a Igreja esteja presente diante dos desafios de caráter social, de justiça e de paz” e pelo reconhecimento a uma mulher, “filha desta Diocese, nascida em Vasto, Chieti, pelas competências, paixão e entusiasmo que conheço bem”.
Ao conferir o prêmio à Irmã Alessandra, o Reitor expressou a motivação: “por ter traduzido em atos e nas lições a proposta econômica do Papa Francisco, reconhecido mundialmente por sua atenção à sustentabilidade, à justiça social e à paz”.
Na mesma noite, na “Sala Cascella” da Câmara de Comércio de Chieti, Irmã Alessandra recebeu o “Prêmio Maja – Mulher do ano em Abruzzo”, concedido pela ACLI – Associações Cristãs dos Trabalhadores Italianos – da Província de Chieti, às Mulheres de Abruzzo que se destacaram na profissão, na empresa, no trabalho, na família, no voluntariado, na arte, no esporte e nas atividades sociais.
“Economista de clara fama, dedicou os seus estudos à ética da economia, tema muitas vezes deixado de lado pela grande academia, mas que não escapou ao Papa Francisco, que primeiro a quis como Conselheira de Estado da Cidade do Vaticano, depois também consultora da Secretaria Geral do Sínodo dos Bispos. Coordenou a força-tarefa ‘Economia’ da Comissão vaticana para a Covid-19, propondo inovadoras respostas aos desafios socioeconômicos do futuro”. Estas são as razões explicadas pelo Presidente do júri, Mimmo D’ Alessio.
Enquanto o Presidente Provincial das Acli de Chieti, Antonello Antonelli, destacou o aspecto feminino: “Irmã Smerilli alcançou posições de destaque em um dos ambientes tradicionalmente reservados aos homens, a Cúria Vaticana, graças às suas competências e ao seu brilhante currículo acadêmico, assim também com o seu caráter determinado, típico do povo Abruzzo”.
Irmã Alessandra, entrevistada pelo TGR Abruzzo, assim sintetizou o significado destes reconhecimentos, expressão das suas raízes e ao mesmo tempo do impulso para o futuro, com paixão educativa e com o coração voltado aos jovens e às pessoas mais desfavorecidas:
“Creio que estes prêmios são um sinal: lembram-me o empenho universitário, mas também o empenho de buscar mudar um pouco o nosso mundo e, o cargo que ocupo agora no Dicastério para o Serviço do desenvolvimento humano integral, quer mesmo buscar colocar em prática tudo o que recentemente fiz na pesquisa e no estudo”.
Fonte: Portal FMA