Domingos Sávio nasceu
No dia dois de abril
Do ano quarenta e dois,
Sob um céu cor de anil...
Era o século dezenove,
Essa história nos comove,
Transmitindo graças mil!
O berço do nascimento
Foi o verde Piemonte
Naquela Itália do Norte
Encastoada de montes,
Mistura de singeleza,
Indústria e também pobreza
Ali tinham suas fontes.
No seu trajeto de vida
Dominguinhos, desde infante,
Já conjugava três verbos
Com um desejo gigante:
“Sim, eu quero, eu posso e devo
Avançar sem sentir peso
No ideal de ser santo”!
Ao completar doze anos
Com Dom Bosco dialogou,
Uma conversa serena
Entre os dois se operou...
Como a água cristalina
Descendo lá da colina
Buscando o mar encontrou.
Dom Bosco mostra o caminho
Que conduz à santidade,
Preceituando: “Alegria,
Trabalho, estudo, piedade,
Empenho na oração,
À violência diga um ‘não’
Diga um ‘sim’ à caridade.”
Domingos logo avançou
“Rapidim” na santidade.
Crescendo no amor e fé,
Na estatura e piedade.
Morreu na bela candura
D’uma adolescência pura,
Aos quinze anos de idade.
Quando o Papa Pio XII
Declarou canonizado
O Santo Domingos Sávio,
Seu nome foi aclamado,
A Roma inteira aplaudiu
Quem estava lá sentiu
O Vaticano abalado!
Oh! Que belo exemplo temos
Para a nossa juventude
Que valoriza bem mais
O celular que o estudo.
Ah! Se tivesse mais tempo
Pra seguir o bom exemplo
De Domingos, nas virtudes!