Ir. Maria Luisa, em sua breve visita, falou sobre os grupos da Família Salesiana, situando-os depois no contexto atual de crise ética, de Valores X Motivações várias: Ano da fé, o bicentenário de Dom Bosco, os apelos do Papa. Focou nossa missão nesta realidade, como mandato divino, que nos apela antes à conversão pessoal, depois de família, de comunidade, para ajudarmos o mundo e os jovens a reencontrarem o sentido da vida, e não perderem a esperança. E fez um convite a cada FMA para, nesse momento da história, abrir o coração e a vida.“ Hoje mais do que nunca, temos necessidade de FMA profundamente mística, radicadas em Deus para atingir com o carisma, tantos leigos dedicados como nós, ao serviço dos jovens e dos pobres”. A Conselheira Geral prosseguiu: “O futuro do carisma requer uma atenção particular aos grupos da Família Salesiana que são o rosto dos nossos Fundadores e da Igreja, sempre mais em comunhão nos diversos cenários, especialmente os novos areópagos da Evangelização como os Direitos Humanos, para responder aos sinais antropológicos do nosso tempo.
Ir. Maria Grazia Caputo, que veio de Genebra, Suiça, apresentou a importância da sua missão como Instituto das FMA junto à ONU. Falou das experiências e oficinas realizadas com os grupos diversos especialmente com jovens. Ressaltou a importância de educar-nos e educar para os direitos humanos. A proposta salesiana “formar o bom cristão e o honesto cidadão”, na realidade de hoje nos interpela e questiona. Hoje a dignidade das pessoas, nos mais variados contextos, está continuamente ameaçada, no entanto, nunca como hoje os direitos humanos são tão divulgados.
Mesmo no limitado tempo que Ir. Maria Grazia esteve com diversos grupos, deixou clara a necessidade de abertura para os fatos do cotidiano e uma postura coerente com a missão de educadores/as da juventude neste mundo tão desigual. Ficou para nós o apelo - valorizar os direitos humanos,mas acima de tudo, lutar para que sejam respeitados e vivenciados.
Por Ir. Maria do Socorro Tabosa