Junto com os filhos de Dom Bosco receberam neste ano o Crucifixo Missionário também 16 Filhas de Maria Auxiliadora e seis voluntários leigos.
A proveniência dos novos missionários salesianos é diversificada, como o é também a sua destinação. Também a Europa está entre as metas que nos últimos anos é considerada terra de evangelização e pela qual a Congregação Salesiana continua o Projeto Europa.
Em sua homilia, padre Pascual Chávez fez referência ao Evangelho do dia e conclamou os missionários a terem uma sensibilidade especial pelos milhões de Lázaros que sobrevivem em condições esquálidas à sombra e margem das nossas sociedades opulentas e consumistas. Evocou como os missionários salesianos sempre alimentaram uma especial atenção pelos marginalizados e os pobres; e que o mesmo Dom Bosco sempre insistiu para que seus filhos espirituais fossem em busca dos necessitados.
A celebração do mandado missionário é uma tradição que remonta ao mesmo Dom Bosco. No dia 11 de novembro de 1875, sempre na mesma Basílica, foi entregue o Crucifixo Missionário, sinal do mandato evangelizador e educativo, aos 10 primeiros salesianos que partiam para a Argentina-Patagônia. Dois anos depois algumas religiosas do nascente Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora se uniram aos Salesianos missionários. Nos últimos anos, com o aumento da sensibilidade e envolvimento laical, uniram-se às expedições também salesianos cooperadores e voluntários de ONGs salesianas.
A concelebração Eucarística, como também à festa do Harambée, que a precedeu, estiveram presentes também a superiora geral das FMA, madre Yvonne Reungoat, e outras inspetoras do seu Instituto.