“Laura Vicuña foi uma menina chilena cuja mãe, viúva, que por perseguições políticas, teve de emigrar para a Argentina: foi algo como uma refugiada política, sendo na Argentina formada pelos salesianos”, recordam os promotores. “Ela e sua mãe sofreram em nosso país violência intrafamiliar, acrescentam, por parte de um estancieiro, e a menina ofereceu a Deus a sua vida para que a mãe reencontrasse o caminho da salvação, e deixasse o homem com quem convivia”.
“Vicuña é patrona da família; e poderia sê-lo", consideram, "também dos refugiados e das mulheres que sofrem violência”.
A bem-aventurada Laura Vicuña nasceu em 5 de abril de 1891, em Santiago do Chile, e morreu no dia 22 de janeiro de 1904, em Junín de los Andes, Argentina, antes de completar 13 anos. “Educada com o Sistema Preventivo de São João Bosco, no Colégio Maria Auxiliadora, nos Andes argentinos, essa alegre adolescente tornou-se logo modelo de amizade com Jesus, de caridade apostólica entre as colegas, de fidelidade aos seus deveres cotidianos» (Do ‘santoral salesiano’).
A adolescente chileno-argentina foi beatificada em Roma pelo Papa São João Paulo II, no dia 3 de setembro de 1998, e a sua memória litúrgica se celebra aos 22 de janeiro de cada ano.