Salesianidade
Dois acontecimentos importantes para a história salesiana aconteceram na Páscoa: a criação do primeiro Oratório, na Casa Pinardi, e a canonização de Dom Bosco.    
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  O postulador geral da Família Salesiana, padre Pierluigi Cameroni, apresenta as ocorrências litúrgicas dos santos salesianos do mês de fevereiro, com a lembrança dos Salesianos defuntos, repetindo a ação realizada no mês de janeiro. Leia abaixo sobre as figuras de santidade salesiana que o calendário litúrgico traz em fevereiro. 1° de fevereiro: salesianos defuntos A lembrança dos salesianos defuntos une, na “caridade que não passa”, aqueles que são ainda peregrinos com aqueles que já descansam no Senhor. É na fé do Senhor Ressuscitado que vivemos esta comemoração, que se faz ação de graças, memória viva, custódia de uma preciosa herança carismática. Ser com eles discípulos de Dom Bosco e partilhar o mesmo projeto evangélico das Constituições é para nós estímulo e auxílio na caminhada de santificação e no propósito decidido e eficaz, de continuar firmes na vocação até a morte.   7 de fevereiro: beato Pio IX   O papa com o qual Dom Bosco teve de tratar durante a maior parte da sua vida foi o beato Pio IX, que foi papa entre os anos de 1846 a 1878. O amor de Dom Bosco pelo Papa nascia de uma profunda visão de fé. É típica a sua insistência com os meninos: “Não griteis “Viva Pio IX”; gritai antes  “Viva o Papa!”. As verdades da fé que Pio IX com força reafirmou foram fundamentalmente três: a proclamação da Imaculada Conceição de Maria (1854); a centralidade da pessoa de Cristo no documento conhecido como Sílabo (1864); a missão do Papa como supremo mestre da fé (1870 – Concílio Vaticano I). São verdades especialmente atuais, porque estão na base do reconhecimento da dignidade da pessoa humana, feita à imagem e semelhança de Deus.   9 de fevereiro: beata irmã Eusébia Palomino   A fé dessa Filha de Maria Auxiliadora (FMA) é gigantesca e transparece de modo especial no eficacíssimo apostolado desenvolvido sobretudo nos anos de Valverde del Camino (Espanha) com um empenho formidável na catequese, colhendo a presença de Deus na natureza e celebrando-lhe o amor providencial; na difusão da prática do Rosário das Chagas; e em um amor filial a Maria, inspirando-se no Tratado da verdadeira devoção, de São Luís Grignon de Monfort. Sentia-se um como “Cristóvão Colombo” da fé e da evangelização, que sulca os mares para a salvação das Gentes: “Comovia-me ao ver aquele herói zarpar daquela costa e levar, a terras desconhecidas, operários do evangelho, para difundir a Semente evangélica e estender o Reino de Jesus Cristo por sobre toda a terra. Naquele momento sentia-me como de fogo e nada me teria custado pôr-me em uma pequena barca e ir-me àquelas terras em busca de ovelhas de Cristo”. A vida e o testemunho da irmã  Eusébia foram uma verdadeira semente, florescida em vigorosa árvore, em cujos ramos tantos encontraram e encontram descanso e vigor.   25 de fevereiro: festa dos Santos Luís Versíglia e Calisto Caravário   No dia do seu martírio, celebramos a festa dos protomártires salesianos que realizaram a visão profética de Dom Bosco, que, sonhando os seus filhos empenhados no Extremo Oriente, vaticinou frutos maravilhosos,  mas também falou de “cálices cheios de sangue”. Os dois Mártires Salesianos deram a sua vida pela salvação e a integridade moral do próximo, colocando-se na defesa de três jovens alunas da missão: eles defenderam com o seu sangue a opção responsável da castidade, operada naquelas jovens, em perigo de cair nas mãos de quem não as teriam respeitado. A oferta suprema da vida amadureceu na cotidianidade de uma existência vivida na presença de Deus e no sacrifício generoso de si. O padre Calisto, partindo de Timor para a China, repetiu mais de uma vez aos seus colegas: “Vamos, preparemo-nos para morrer mártires na China”. E uma vez em sua nova missão, apesar de enfraquecido pelas febres e cansado pela viagem, pôs-se logo a trabalhar, empenhando-se na assistência aos meninos. Dom Versíglia manifestou o seu grande espírito de fé sobretudo no desenvolvimento da missão a ele confiada. Perante as dificuldades, a falta de meios e a exiguidade de forças, exclamava: “Deus está conosco, temos a Virgem Auxiliadora e temos além disso um grande tesouro e uma inexaurível riqueza: o espírito de Dom Bosco”.   Na seção de sdb.org dedicada à santidade estão disponíveis outras informações e subsídios sobre os santos salesianos.   Leia também: Santos salesianos do calendário litúrgico   InfoANS  
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Dois acontecimentos importantes para a história salesiana aconteceram na Páscoa: a criação do primeiro Oratório, na Casa Pinardi, e a canonização de Dom Bosco.    
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  O postulador geral da Família Salesiana, padre Pierluigi Cameroni, apresenta as ocorrências litúrgicas dos santos salesianos do mês de fevereiro, com a lembrança dos Salesianos defuntos, repetindo a ação realizada no mês de janeiro. Leia abaixo sobre as figuras de santidade salesiana que o calendário litúrgico traz em fevereiro. 1° de fevereiro: salesianos defuntos A lembrança dos salesianos defuntos une, na “caridade que não passa”, aqueles que são ainda peregrinos com aqueles que já descansam no Senhor. É na fé do Senhor Ressuscitado que vivemos esta comemoração, que se faz ação de graças, memória viva, custódia de uma preciosa herança carismática. Ser com eles discípulos de Dom Bosco e partilhar o mesmo projeto evangélico das Constituições é para nós estímulo e auxílio na caminhada de santificação e no propósito decidido e eficaz, de continuar firmes na vocação até a morte.   7 de fevereiro: beato Pio IX   O papa com o qual Dom Bosco teve de tratar durante a maior parte da sua vida foi o beato Pio IX, que foi papa entre os anos de 1846 a 1878. O amor de Dom Bosco pelo Papa nascia de uma profunda visão de fé. É típica a sua insistência com os meninos: “Não griteis “Viva Pio IX”; gritai antes  “Viva o Papa!”. As verdades da fé que Pio IX com força reafirmou foram fundamentalmente três: a proclamação da Imaculada Conceição de Maria (1854); a centralidade da pessoa de Cristo no documento conhecido como Sílabo (1864); a missão do Papa como supremo mestre da fé (1870 – Concílio Vaticano I). São verdades especialmente atuais, porque estão na base do reconhecimento da dignidade da pessoa humana, feita à imagem e semelhança de Deus.   9 de fevereiro: beata irmã Eusébia Palomino   A fé dessa Filha de Maria Auxiliadora (FMA) é gigantesca e transparece de modo especial no eficacíssimo apostolado desenvolvido sobretudo nos anos de Valverde del Camino (Espanha) com um empenho formidável na catequese, colhendo a presença de Deus na natureza e celebrando-lhe o amor providencial; na difusão da prática do Rosário das Chagas; e em um amor filial a Maria, inspirando-se no Tratado da verdadeira devoção, de São Luís Grignon de Monfort. Sentia-se um como “Cristóvão Colombo” da fé e da evangelização, que sulca os mares para a salvação das Gentes: “Comovia-me ao ver aquele herói zarpar daquela costa e levar, a terras desconhecidas, operários do evangelho, para difundir a Semente evangélica e estender o Reino de Jesus Cristo por sobre toda a terra. Naquele momento sentia-me como de fogo e nada me teria custado pôr-me em uma pequena barca e ir-me àquelas terras em busca de ovelhas de Cristo”. A vida e o testemunho da irmã  Eusébia foram uma verdadeira semente, florescida em vigorosa árvore, em cujos ramos tantos encontraram e encontram descanso e vigor.   25 de fevereiro: festa dos Santos Luís Versíglia e Calisto Caravário   No dia do seu martírio, celebramos a festa dos protomártires salesianos que realizaram a visão profética de Dom Bosco, que, sonhando os seus filhos empenhados no Extremo Oriente, vaticinou frutos maravilhosos,  mas também falou de “cálices cheios de sangue”. Os dois Mártires Salesianos deram a sua vida pela salvação e a integridade moral do próximo, colocando-se na defesa de três jovens alunas da missão: eles defenderam com o seu sangue a opção responsável da castidade, operada naquelas jovens, em perigo de cair nas mãos de quem não as teriam respeitado. A oferta suprema da vida amadureceu na cotidianidade de uma existência vivida na presença de Deus e no sacrifício generoso de si. O padre Calisto, partindo de Timor para a China, repetiu mais de uma vez aos seus colegas: “Vamos, preparemo-nos para morrer mártires na China”. E uma vez em sua nova missão, apesar de enfraquecido pelas febres e cansado pela viagem, pôs-se logo a trabalhar, empenhando-se na assistência aos meninos. Dom Versíglia manifestou o seu grande espírito de fé sobretudo no desenvolvimento da missão a ele confiada. Perante as dificuldades, a falta de meios e a exiguidade de forças, exclamava: “Deus está conosco, temos a Virgem Auxiliadora e temos além disso um grande tesouro e uma inexaurível riqueza: o espírito de Dom Bosco”.   Na seção de sdb.org dedicada à santidade estão disponíveis outras informações e subsídios sobre os santos salesianos.   Leia também: Santos salesianos do calendário litúrgico   InfoANS  
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