De acordo com o assessor da CMOVC, padre Valdecir Ferreira, o mês vocacional “é um tempo propício para uma reflexão mais aprofundada, sobre a realidade da proposta vocacional que nós temos no Brasil”, explica.
Durante o Mês Vocacional, todos os anos, há uma temática a ser refletida. Este ano, o tema é “Eis-me aqui, envia-me”, em referência à Campanha da Fraternidade, junto à juventude, e o tema liga-se à proposta da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), “Ide e fazei discípulos entre todas as nações”.
A CMOVC preparou três subsídios para o mês. “São encontros para as comunidades, leigos, leigas, para os seminários, para as comunidades religiosas, e para todo povo de Deus”, esclarece padre Valdeir. Dois dos subsídios estão sendo disponibilizados online (clique aqui), e o terceiro está sendo comercializado pelas Edições CNBB - para adquirir, envie e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., ou ligue (61) 2193-3019.
Desde o mês de abril, cada semana reflete uma realidade vocacional. A primeira semana, é voltada aos Mistérios Ordenados; a segunda, é voltada à Semana da Família; a terceira, à Vida Consagrada; e a quarta, voltada aos Ministérios não-ordenados, ou da vocação leiga.
Na Bíblia, para o apóstolo Paulo, a vocação se distingue do mero talento humano. Partindo da sua própria experiência, ele conceitua “uma convocação para ser instrumento de proclamação do governo e da providência divina” (Atos 9:15-16). Segundo padre Valdecir, a proposta básica para o mês vocacional, é “criar uma cultura vocacional, onde todas as pessoas, a partir do batismo, sintam-se vocacionadas, envolvidas, comprometidas, e resgatem o valor da vocação.”
O padre ainda explica que as diferentes regiões do Brasil se organizam de inúmeras formas para a celebração, criando cartazes, vinhetas e programas para rádio e televisão. Outras investem mais no campo da espiritualidade, da catequese. “Os regionais agem de maneira muito diversa para a programação e também para a execução do mês vocacional. No entanto, basicamente, ficamos no campo das orações, das liturgias, com o trabalho com o público da catequese e da juventude, e nas mídias de rádio e televisão”, afirmou.
Fonte: CNBB