Ex-alunos do Colégio Dom Bosco de Brasília se reuniram para relembrar os anos em que dividiram sonhos, aventuras e descobertas. Eles participaram de uma intensa programação, com visita à escola, missa e churrasco, e colocaram a conversa em dia   Pais costumam dizer aos filhos para aproveitarem o período escolar. Explicam tratar-se de uma das melhores fases da vida, mas que, quando acaba, costuma pôr fim também a muitas amizades. Um grupo de ex-alunos do Colégio Dom Bosco subverteu essa lógica. As turmas que passaram pela escola entre as décadas de 1970 e 1980 organizaram um reencontro e mostraram que aqueles laços podem se manter, mesmo com distância física e temporal. Histórias relembradas, abraços dados e emoção aflorada. Passados cerca de 30 anos, muitos conseguiram continuar amigos.   Quase um ano e meio foi necessário para fechar os detalhes do encontro. Desde acertar uma data até montar a programação. No último dia 15 de fevereiro, 153 pessoas confirmaram presença em uma página criada em uma rede social. Por volta das 9h de desta quinta-feira, elas começaram a chegar para a missa que celebrou o momento. Durante a cerimônia, muita emoção em ver tantos rostos conhecidos, de gente que compartilhou a infância e a adolescência, depois de tantos anos. Em vez do grandioso Santuário Dom Bosco, vizinho ao prédio do colégio, o local escolhido para a celebração foi a capela da escola, menor, porém mais aconchegante e representativa.   Em seguida, reproduziram a foto que faziam ano após ano na quadra de esportes, com toda a turma reunida. Até mesmo para os organizadores do evento foi difícil encaminhar o cronograma das atividades. O trajeto entre o pátio, onde cantaram o Hino Nacional, e a lanchonete, que foi arrumada para o café da manhã, parecia mais longo. As histórias eram tantas, que o grupo se empolgava, parava para colocar a conversa em dia e recordava detalhes do tempo em que dividiam a sala de aula. Os abraços apertados mostravam que, apesar de tanto tempo, o carinho permaneceu. Eles também aproveitaram para passear pelo colégio e avaliar as mudanças. “Antes, era mais sério. Tinha mais grades, vidros. Nem parquinhos o prédio tinha”, comparou a psicóloga Sônia Resende, 43, que estudou no Dom Bosco de 1976 a 1987.   Leia a matéria completa aqui   Ana Pompeu - Correio Braziliense