Missões
  A ONG salesiana “Voluntariado Internacional para o Desenvolvimento” (VIS) iniciou oficialmente na segunda-feira, 17 de junho, em Meki, na Etiópia, mais precisamente nas vilas de Dodota e Denbel e Oromia Region, um projeto que visa o desenvolvimento rural integrado na região, começando pelo acesso à água potável. Nessa área, a cerca de 130 km ao sul de Adis-Abeba, capital da Etiópia, a maior parte das comunidades rurais sofre com a falta de água potável e se encontra em situação de grave insegurança alimentar.   O projeto está sendo realizado em colaboração com o Secretariado Católico de Meki, graças à contribuição conjunta das Onlus italianas “Água para a vida” e “Ampelos”. Trata-se de uma ação integrada, apta a melhorar as condições de saúde e vida para mais de 3000 pessoas, por meio da obtenção de diversos objetivos: o primeiro é garantir água potável às comunidades, furando um poço de 260 metros de profundidade, a meio caminho entre as duas vilas, providenciando a água diária para todas as pessoas; o outro objetivo é relativo à segurança alimentar, por meio do fornecimento de material técnico necessário ao cultivo dos campos agrícolas e à pesca no Lago de Ziway, além da organização da comunidade em grupos agrícolas e cooperativas de pescadores que serão oportunamente informados sobre técnicas de irrigação, pesca e marketing, para a venda de produtos.   Além desses dois objetivos, o projeto propõe-se a promover a sensibilização das comunidades envolvidas sobre normas de higiene de base e a estimular a conservação do território e dos recursos naturais existentes.   A intervenção prevê a participação ativa da população, com a formação de comissões, cooperativas e grupos que as dirigirão ciclicamente, ocupando-se por turno da gestão de cada uma das áreas de ação.   InfoANS
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O salesiano irmão, Lothar Wagner, da obra salesiana “Dom Bosco Fambul”, enviou em 19 de abril o relatório anual do Centro de acolhida para meninas vítimas de violência, que há dois anos funciona na obra. Desde que foi aberto, os agentes do centro relacionaram 521 casos de meninas e jovens mulheres vitimadas pela violência, a partir da intervenção de crise e prosseguindo com o acompanhamento e apoio a longo prazo.   O centro de acolhida, aberto 24 horas, é gerido por agentes sociopastorais profissionais. No seu segundo relatório anual, irmão Lothar Wagner apresentou dados estarrecedores, pois consta que estão aumentando não só os casos de violência sobre as mulheres, mas também sobre crianças e meninas com menos de 14 anos.   “Algumas das jovens são mantidas como escravas pelos seus torturadores com frequência por anos” – disse Wagner aos jornalistas. Apresentando o perfil criminoso dos autores das violências, o salesiano ressaltou que com frequência se trata de professores, de chefes religiosos, assim como de desconhecidos mas ativos no tráfico de crianças e adolescentes.   Com dados em mão, o salesiano também criticou com veemência as autoridades investigadoras, porque parecem aceitar uma “cultura da impunidade”. E relatou o caso de uma menina de 13 anos que, após sofrer violência de grupo por parte de cinco rapazes, e ter sido submetida durante cinco dias a tratamentos intensivos, morreu. A polícia nunca indagou sobre o caso, apesar dos repetidos apelos apresentados pelo ‘Dom Bosco Fambul’.   Os processos de investigação de 37 episódios de violência, além disso, foram abertamente manipulados ou deliberadamente refreados pelas autoridades investigadoras. Os responsáveis foram soltos e desapareceram sem deixar traço, apesar das provas evidentes contra eles. Só uma pequena parte dos casos de violência chega até o tribunal para ser punida: apenas quatro dessas 37 vítimas de estupro estão procedendo em tribunal contra as manipulações das autoridades, a despeito de que um grande número dessas jovens tenha ficado gravemente traumatizada. “Obviamente, nós nos preocupamos também para que essas meninas não voltem a ser novamente vitimadas, e que o seu trauma não se repita” – explica Wagner.   O chefe do departamento da linha de crise para crianças e meninos do ‘Don Bosco Fambul’ apresentou estatísticas que confirmam plenamente a tese de Wagner. Segundo uma pesquisa sobre os temas “abuso sexual” e “estupro”, tais atos sofreram um aumento nos últimos anos: 745 meninas e 34 meninos afirmaram ter sofrido casos de violência sexual, e a maior parte deles não quer apresentar denúncia à polícia contra os responsáveis.   Nos próximos anos, prometeu Wagner, ‘Dom Bosco Fambul’ intensificará ainda mais os serviços do Centro de acolhida para meninas vítimas de violência e a sua ação de pressão sobre a opinião pública e as autoridades, a fim de que se conteste com veemência o problema.   InfoANS
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  A ONG salesiana “Voluntariado Internacional para o Desenvolvimento” (VIS) iniciou oficialmente na segunda-feira, 17 de junho, em Meki, na Etiópia, mais precisamente nas vilas de Dodota e Denbel e Oromia Region, um projeto que visa o desenvolvimento rural integrado na região, começando pelo acesso à água potável. Nessa área, a cerca de 130 km ao sul de Adis-Abeba, capital da Etiópia, a maior parte das comunidades rurais sofre com a falta de água potável e se encontra em situação de grave insegurança alimentar.   O projeto está sendo realizado em colaboração com o Secretariado Católico de Meki, graças à contribuição conjunta das Onlus italianas “Água para a vida” e “Ampelos”. Trata-se de uma ação integrada, apta a melhorar as condições de saúde e vida para mais de 3000 pessoas, por meio da obtenção de diversos objetivos: o primeiro é garantir água potável às comunidades, furando um poço de 260 metros de profundidade, a meio caminho entre as duas vilas, providenciando a água diária para todas as pessoas; o outro objetivo é relativo à segurança alimentar, por meio do fornecimento de material técnico necessário ao cultivo dos campos agrícolas e à pesca no Lago de Ziway, além da organização da comunidade em grupos agrícolas e cooperativas de pescadores que serão oportunamente informados sobre técnicas de irrigação, pesca e marketing, para a venda de produtos.   Além desses dois objetivos, o projeto propõe-se a promover a sensibilização das comunidades envolvidas sobre normas de higiene de base e a estimular a conservação do território e dos recursos naturais existentes.   A intervenção prevê a participação ativa da população, com a formação de comissões, cooperativas e grupos que as dirigirão ciclicamente, ocupando-se por turno da gestão de cada uma das áreas de ação.   InfoANS
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O salesiano irmão, Lothar Wagner, da obra salesiana “Dom Bosco Fambul”, enviou em 19 de abril o relatório anual do Centro de acolhida para meninas vítimas de violência, que há dois anos funciona na obra. Desde que foi aberto, os agentes do centro relacionaram 521 casos de meninas e jovens mulheres vitimadas pela violência, a partir da intervenção de crise e prosseguindo com o acompanhamento e apoio a longo prazo.   O centro de acolhida, aberto 24 horas, é gerido por agentes sociopastorais profissionais. No seu segundo relatório anual, irmão Lothar Wagner apresentou dados estarrecedores, pois consta que estão aumentando não só os casos de violência sobre as mulheres, mas também sobre crianças e meninas com menos de 14 anos.   “Algumas das jovens são mantidas como escravas pelos seus torturadores com frequência por anos” – disse Wagner aos jornalistas. Apresentando o perfil criminoso dos autores das violências, o salesiano ressaltou que com frequência se trata de professores, de chefes religiosos, assim como de desconhecidos mas ativos no tráfico de crianças e adolescentes.   Com dados em mão, o salesiano também criticou com veemência as autoridades investigadoras, porque parecem aceitar uma “cultura da impunidade”. E relatou o caso de uma menina de 13 anos que, após sofrer violência de grupo por parte de cinco rapazes, e ter sido submetida durante cinco dias a tratamentos intensivos, morreu. A polícia nunca indagou sobre o caso, apesar dos repetidos apelos apresentados pelo ‘Dom Bosco Fambul’.   Os processos de investigação de 37 episódios de violência, além disso, foram abertamente manipulados ou deliberadamente refreados pelas autoridades investigadoras. Os responsáveis foram soltos e desapareceram sem deixar traço, apesar das provas evidentes contra eles. Só uma pequena parte dos casos de violência chega até o tribunal para ser punida: apenas quatro dessas 37 vítimas de estupro estão procedendo em tribunal contra as manipulações das autoridades, a despeito de que um grande número dessas jovens tenha ficado gravemente traumatizada. “Obviamente, nós nos preocupamos também para que essas meninas não voltem a ser novamente vitimadas, e que o seu trauma não se repita” – explica Wagner.   O chefe do departamento da linha de crise para crianças e meninos do ‘Don Bosco Fambul’ apresentou estatísticas que confirmam plenamente a tese de Wagner. Segundo uma pesquisa sobre os temas “abuso sexual” e “estupro”, tais atos sofreram um aumento nos últimos anos: 745 meninas e 34 meninos afirmaram ter sofrido casos de violência sexual, e a maior parte deles não quer apresentar denúncia à polícia contra os responsáveis.   Nos próximos anos, prometeu Wagner, ‘Dom Bosco Fambul’ intensificará ainda mais os serviços do Centro de acolhida para meninas vítimas de violência e a sua ação de pressão sobre a opinião pública e as autoridades, a fim de que se conteste com veemência o problema.   InfoANS
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