Missões
  Enquanto em Adis-Abeba, Etiópia, prosseguem o diálogo entre as duas partes em conflito, no Sudão do Sul a situação da população continua crítica.   No campo das Nações Unidas, em Juba, capital do Sudão do Sul, as estruturas de acolhimento aos refugiados já estão no limite. Atualmente ali se encontram também cerca de 200 paroquianos da obra salesiana, que sofrem pela falta de comida e pelas precárias condições higiênico-sanitárias. Os salesianos e as Irmãs da Caridade de Jesus foram visitá-los, expendendo cuidados médicos e partilhando o pouco do quanto era possível partilhar, visto que na escola secundária da obra salesiana ainda continuam cerca de 200/250 refugiados, em sua maioria crianças e mulheres, entre as quais algumas grávidas.   Entre esses refugiados há até quem tenha caminhado dez dias antes de achar um pouco de refúgio. E cada um tem a sua triste história para contar. Para alguns não sobrou nada: estão sem dinheiro, sem comida e com a roupa que levam no corpo... Há quem teve de jejuar por dias e dias durante a viagem, recebendo alguma pequena ajuda dos comerciantes ou da gente com quem cruzavam pelo caminho.   Visto que a situação no Sudão do Sul ainda está muito instável, são muitos também aqueles que vão para o Quênia. Na terça-feira, 7 de janeiro, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (UNHCR) acompanhou três caminhões e um ônibus até Nadapal, nos limites com o Quênia, com a intenção de transportar os refugiados ao campo de Kakuma. Mas tanto o UNHCR quanto as outras agências internacionais estão esmagadas sob a mole de necessidades: não há veículos suficientes para todos e falta também comida, roupa e locais de acolhida…   Na quarta-feira, 8 de janeiro, alguns salesianos foram a Mogiri, a 30 km de Juba, mas demoraram 3 horas para chegar, por conta da péssima condição da estrada. Ao longo do caminho, à exceção de dois cadáveres abandonados, não viram uma “alma viva”. Uma vez em Juba, observaram como a maior parte do povo prefere fugir para o mato: “Estamos com medo, padre; a morte pode visitar-nos a qualquer momento” – disse um deles, aterrorizado. Qualquer disparo ou mesmo ruído de carro os amedronta; saíram para receber um pouco de comida das mãos dos salesianos, mas logo em seguida voltaram para a mata, porque mais segura, porque, seja como for, alguma coisa para comer sempre se pode achar... Alguns militares desaconselharam os salesianos a voltar a Juba: consideram-na lugar não-seguro. “Mogiri perdeu tudo: negócios, transportes... Não há mais nada…Quando acabará tudo isto?” – perguntam-se os refugiados na comunidade salesiana.   InfoANS   Leia também:  Quênia - Milhares os refugiados às portas de Kakuma Notícia relacionada: Sudão do Sul é tomada por onda de confrontos
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Entre os dias 20  e 25 de novembro , em Los Teques, Venezuela,  foi realizada a Jornada de Estudo sobre o Primeiro Anúncio ao Discipulado Missionário na América e Caribe com a qual se concluiu, depois dois anos da primeira etapa europeia, o longo percurso elaborado pelos Dicastérios para as Missões dos Salesianos (SDB) e das Filhas de Maria Auxiliadora (FMA) - que aprofundou no sexênio 2008-2014 o tema do Primeiro Anúncio nos vários contextos continentais.
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No último dia 11 de novembro, data do aniversário da primeira expedição missionária de 1875, o conselheiro para as Missões, padre Václav Klement, lançou, em Roma, um apelo para a 144ª Expedição Missionária Salesiana que sairá da Basílica de Maria Auxiliadora no dia 29 de setembro de 2013. No site www.sdb.org é possível conferir a lista dos locais que necessitam de missionários salesianos, educadores e evangelizadores.   O apelo, na verdade, é uma carta enviada aos superiores das inspetorias e visitadorias da Congregação em 11 de Novembro, em memória àquele dia de 1875 que marcou, com a entrega do crucifixo por Dom Bosco ao primeiro grupo de salesianos, o início da aventura missionária da Congregação.   O conselheiro para as Missões observa que "a motivação profunda da opção missionária não pode ser outra senão uma profunda fé em Jesus Cristo, que induz a segui-lo de uma forma mais radical, onde quer que o Senhor chame para servi-lo. É também a expressão da paixão de compartilhar a experiência da plenitude da vida em Cristo. Para nós, salesianos, a opção missionária é também uma expressão da alegria e entusiasmo em viver a nossa vocação salesiana. É assim que vos convido a responder generosamente ao chamado do Senhor para proclamar ad gentes - ad exteros – ad vitam: ‘Ide por todo o mundo’ (Mt 28:18-20)".   Para ajudar os superiores das circunscrições e os salesianos que desejam ser missionários, a escolher uma opção missionária ad gentes, padre Klement recorda a importância do discernimento correto de uma escolha que é, por sua natureza, uma vocação. Para isso, basta comunicar a disponibilidade por meio de uma carta endereçada ao conselheiro para as Missões ou ao reitor-mor, padre Pascual Chávez, possivelmente antes do próximo dia 31 de janeiro. "Cada candidato deve estar totalmente à disposição do reitor-mor de acordo com as necessidades da congregação. Ele pode, no entanto, expressar preferências ou maior predisposição por um território específico missionário".   No site sdb.org há também uma lista de vários lugares que precisam de novos missionários, um mapa com as solicitações de todos os continentes, incluindo a Europa e com os quais, desde 2009, a Congregação Salesiana se comprometeu por meio do Projeto Europa, após um processo de análise e estudo. A lista contém também outras informações importantes como, por exemplo, quais são as línguas necessárias, descrições e características do trabalho e do ambiente em que se encontra e as qualidades exigidas aos missionários.   Inspetoria Salesiana de São Paulo e InfoANS
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  “Oferecer mais àqueles que receberam menos da vida” é o objetivo do Centro da Juventude Dom Bosco Ngangi, em Goma, na República Democrática do Congo (África).   Situada na costanorte do lago Kivu, pouco mais de 1° ao sul do equador, em 1.500 m altitude, a cidade de Goma, na República Democrática do Congo (África) pode se vangloriar de um clima ameno: uma média de 20º. A cidade é cercada por uma cadeia de colinas e montanhas, entre as quais está o cone truncado do Nyiragongo (3.470 m). Esse vulcão ativo tem uma cratera de 1.200 m de diâmetro e tem na base um lago de lava sempre borbulhante, que há anos encontra uma saída entre as fendas laterais. A última vez ocorreu em 17 de janeiro de 2002: a lava saiu de duas aberturas laterais do vulcão, uma massa fluida de 60 m de largura foi seguindo caminho e preenchendo as cavidades da terra, e chegou em 24 horas até olago, destruindo 18% do centro da cidade e 80% de sua economia. Os habitantes de Goma estão habituados à fúria do Nyiragongo, e pacientemente têm reconstruído sobre a lava os bairros destruídos.  
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  Enquanto em Adis-Abeba, Etiópia, prosseguem o diálogo entre as duas partes em conflito, no Sudão do Sul a situação da população continua crítica.   No campo das Nações Unidas, em Juba, capital do Sudão do Sul, as estruturas de acolhimento aos refugiados já estão no limite. Atualmente ali se encontram também cerca de 200 paroquianos da obra salesiana, que sofrem pela falta de comida e pelas precárias condições higiênico-sanitárias. Os salesianos e as Irmãs da Caridade de Jesus foram visitá-los, expendendo cuidados médicos e partilhando o pouco do quanto era possível partilhar, visto que na escola secundária da obra salesiana ainda continuam cerca de 200/250 refugiados, em sua maioria crianças e mulheres, entre as quais algumas grávidas.   Entre esses refugiados há até quem tenha caminhado dez dias antes de achar um pouco de refúgio. E cada um tem a sua triste história para contar. Para alguns não sobrou nada: estão sem dinheiro, sem comida e com a roupa que levam no corpo... Há quem teve de jejuar por dias e dias durante a viagem, recebendo alguma pequena ajuda dos comerciantes ou da gente com quem cruzavam pelo caminho.   Visto que a situação no Sudão do Sul ainda está muito instável, são muitos também aqueles que vão para o Quênia. Na terça-feira, 7 de janeiro, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (UNHCR) acompanhou três caminhões e um ônibus até Nadapal, nos limites com o Quênia, com a intenção de transportar os refugiados ao campo de Kakuma. Mas tanto o UNHCR quanto as outras agências internacionais estão esmagadas sob a mole de necessidades: não há veículos suficientes para todos e falta também comida, roupa e locais de acolhida…   Na quarta-feira, 8 de janeiro, alguns salesianos foram a Mogiri, a 30 km de Juba, mas demoraram 3 horas para chegar, por conta da péssima condição da estrada. Ao longo do caminho, à exceção de dois cadáveres abandonados, não viram uma “alma viva”. Uma vez em Juba, observaram como a maior parte do povo prefere fugir para o mato: “Estamos com medo, padre; a morte pode visitar-nos a qualquer momento” – disse um deles, aterrorizado. Qualquer disparo ou mesmo ruído de carro os amedronta; saíram para receber um pouco de comida das mãos dos salesianos, mas logo em seguida voltaram para a mata, porque mais segura, porque, seja como for, alguma coisa para comer sempre se pode achar... Alguns militares desaconselharam os salesianos a voltar a Juba: consideram-na lugar não-seguro. “Mogiri perdeu tudo: negócios, transportes... Não há mais nada…Quando acabará tudo isto?” – perguntam-se os refugiados na comunidade salesiana.   InfoANS   Leia também:  Quênia - Milhares os refugiados às portas de Kakuma Notícia relacionada: Sudão do Sul é tomada por onda de confrontos
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Entre os dias 20  e 25 de novembro , em Los Teques, Venezuela,  foi realizada a Jornada de Estudo sobre o Primeiro Anúncio ao Discipulado Missionário na América e Caribe com a qual se concluiu, depois dois anos da primeira etapa europeia, o longo percurso elaborado pelos Dicastérios para as Missões dos Salesianos (SDB) e das Filhas de Maria Auxiliadora (FMA) - que aprofundou no sexênio 2008-2014 o tema do Primeiro Anúncio nos vários contextos continentais.
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No último dia 11 de novembro, data do aniversário da primeira expedição missionária de 1875, o conselheiro para as Missões, padre Václav Klement, lançou, em Roma, um apelo para a 144ª Expedição Missionária Salesiana que sairá da Basílica de Maria Auxiliadora no dia 29 de setembro de 2013. No site www.sdb.org é possível conferir a lista dos locais que necessitam de missionários salesianos, educadores e evangelizadores.   O apelo, na verdade, é uma carta enviada aos superiores das inspetorias e visitadorias da Congregação em 11 de Novembro, em memória àquele dia de 1875 que marcou, com a entrega do crucifixo por Dom Bosco ao primeiro grupo de salesianos, o início da aventura missionária da Congregação.   O conselheiro para as Missões observa que "a motivação profunda da opção missionária não pode ser outra senão uma profunda fé em Jesus Cristo, que induz a segui-lo de uma forma mais radical, onde quer que o Senhor chame para servi-lo. É também a expressão da paixão de compartilhar a experiência da plenitude da vida em Cristo. Para nós, salesianos, a opção missionária é também uma expressão da alegria e entusiasmo em viver a nossa vocação salesiana. É assim que vos convido a responder generosamente ao chamado do Senhor para proclamar ad gentes - ad exteros – ad vitam: ‘Ide por todo o mundo’ (Mt 28:18-20)".   Para ajudar os superiores das circunscrições e os salesianos que desejam ser missionários, a escolher uma opção missionária ad gentes, padre Klement recorda a importância do discernimento correto de uma escolha que é, por sua natureza, uma vocação. Para isso, basta comunicar a disponibilidade por meio de uma carta endereçada ao conselheiro para as Missões ou ao reitor-mor, padre Pascual Chávez, possivelmente antes do próximo dia 31 de janeiro. "Cada candidato deve estar totalmente à disposição do reitor-mor de acordo com as necessidades da congregação. Ele pode, no entanto, expressar preferências ou maior predisposição por um território específico missionário".   No site sdb.org há também uma lista de vários lugares que precisam de novos missionários, um mapa com as solicitações de todos os continentes, incluindo a Europa e com os quais, desde 2009, a Congregação Salesiana se comprometeu por meio do Projeto Europa, após um processo de análise e estudo. A lista contém também outras informações importantes como, por exemplo, quais são as línguas necessárias, descrições e características do trabalho e do ambiente em que se encontra e as qualidades exigidas aos missionários.   Inspetoria Salesiana de São Paulo e InfoANS
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  “Oferecer mais àqueles que receberam menos da vida” é o objetivo do Centro da Juventude Dom Bosco Ngangi, em Goma, na República Democrática do Congo (África).   Situada na costanorte do lago Kivu, pouco mais de 1° ao sul do equador, em 1.500 m altitude, a cidade de Goma, na República Democrática do Congo (África) pode se vangloriar de um clima ameno: uma média de 20º. A cidade é cercada por uma cadeia de colinas e montanhas, entre as quais está o cone truncado do Nyiragongo (3.470 m). Esse vulcão ativo tem uma cratera de 1.200 m de diâmetro e tem na base um lago de lava sempre borbulhante, que há anos encontra uma saída entre as fendas laterais. A última vez ocorreu em 17 de janeiro de 2002: a lava saiu de duas aberturas laterais do vulcão, uma massa fluida de 60 m de largura foi seguindo caminho e preenchendo as cavidades da terra, e chegou em 24 horas até olago, destruindo 18% do centro da cidade e 80% de sua economia. Os habitantes de Goma estão habituados à fúria do Nyiragongo, e pacientemente têm reconstruído sobre a lava os bairros destruídos.  
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