As pessoas de boa vontade, em todo o mundo, estão preocupadas com a situação de violência vivida pelo povo da Síria, mergulhada numa guerra civil que já ceifou mais de 100 mil vidas em três anos, agravada pelo recente episódio do uso de armas químicas vitimando cerca de 1.500 civis, inclusive grande número de crianças. Os Estados Unidos, com o apoio de outras potências, desconhecendo o parecer da ONU, preparam-se para uma intervenção armada naquele país. Em muitas partes do globo, multiplicam-se manifestações apreensivas a respeito da delicada situação.
O Papa Francisco, interpretando o grito de paz de inúmeros setores e das comunidades da Igreja Católica, no domingo passado, convocou um dia de jejum e oração pela paz, para que se peça a Deus que mova os corações para uma solução pacífica e duradoura. “Nunca mais guerra”, prega o Pontífice. Ele considera que a paz é um dom precioso que deve ser promovido e tutelado. Convocou os fiéis da Igreja para o dia de jejum e oração e estendeu o convite às outras Igrejas cristãs, às outras Religiões e a todas as pessoas de boa vontade. As adesões ao convite do Papa são surpreendentes, não só por parte dos setores católicos, mas particularmente por líderes religiosas do Oriente Médio e mesmo mulçumanos, entre outros.