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  A um mês e um dia do anúncio da renúncia ao ministério petrino de Bento XVI, depois de dez Congregações gerais, hoje, 12 de março, abre-se oficialmente o Conclave para a eleição do 266° Pontífice da história da Igreja. Entre os 115 cardeais ingressam na Capela Sistina há também quatro salesianos.   “Os Cardeais da Santa Igreja Romana constituem um Colégio especial ao qual compete assegurar a eleição do Romano Pontífice, de acordo com o direito especial” – reza o cânon 349, do Código de Direito Canônico. Os membros que atualmente compõem o colégio cardinalício são 207, mas 90 desses têm mais de 80 anos e, portanto, não participarão do Conclave.    A grande maioria dos cardeais que votarão na  Capela Sistina provêm do clero diocesano (97). São 18 os que pertencem a Ordens e Congregações religiosas: Escalabriniana, Sulspiciana, Lazarista, Redentorista, dos padres de Schoenstatt, dos Oblatos de Maria Imaculada e da Ordem maronita da B. V. Maria, como também da Companhia de Jesus, por causa da renúncia do arcebispo de Jacarta. Dois cardeais representam os dominicanos. Os Franciscanos estarão presentes com quatro membros (três frades menores e um frade capuchinho).   Quatro púrpuras, por fim, também dos Filhos de Dom Bosco. Trata-se dos cardeais Tarcísio Bertone, 78 anos, secretário de Estado do Vaticano e Camerlengo; Raffaele Farina, 79 anos, arquivista e bibliotecário emérito de Santa Igreja Romana; Angelo Amato, 74 anos, prefeito da Congregação das Causas dos Santos; e Óscar Andrés Rodríguez Maradiaga, 70 anos, arcebispo de Tegucigalpa, Honduras.   O cardeal Bertone fez a primeira profissão salesiana no ano de 1950 e foi ordenado sacerdote no 1960. Docente de Direito Canônico na Pontifícia Universidade Salesiana, foi arcebispo de Vercelli e de Gênova e secretário da Congregação para a Doutrina da Fé quando o cardeal Joseph Ratzinger era seu prefeito. João Paulo II fê-lo cardeal em 2003 e o Papa Bento XVI o nomeou secretário de Estado, em 2006.   O cardeal Farina entrou para o noviciado salesiano em Portici, em 1948, e foi ordenado sacerdote em 1958. Historiador da Igreja, foi docente e reitor magnífico da Pontifícia Universidade Salesiana, de Roma. Desde 1997 serviu na Cúria Romana, primeiro como prefeito da Biblioteca Apostólica Vaticana e depois, desde 2007, como arquivista e bibliotecário da Santa Igreja Romana. No mesmo ano foi criado cardeal por Bento XVI. Em 2012 apresentou a demissão do seu encargo.   O cardeal Amato professou os primeiros votos em 1956 e foi ordenado sacerdote em 1967. Foi professor de Teologia Dogmática e decano da Faculdade de Teologia na Universidade Pontifícia Salesiana e um prolífico escritor. Em 2002 sucedeu ao então Dom Bertone como secretário da Congregação para a Doutrina da Fé, trabalhando também ele com o então cardeal Ratzinger. Em 2008 foi nomeado prefeito da Congregação das Causas dos Santos. O Papa Bento XVI o nomeou cardeal em 2010.   O cardeal Rodríguez Maradiaga fez-se salesiano em 1961 e foi ordenado sacerdote em 1970. Foi professor de Escola Superior e professor de Teologia. Em 1978 recebeu a consagração episcopal como auxiliar de Tegucigalpa. Foi secretário geral da Conferência Episcopal Latino-Americana (CELAM), junto à qual desempenhou numerosos encargos no decorrer dos anos, assumindo em 1995 também a presidência. Desde 1993 é arcebispo de Tegucigalpa. Foi nomeado cardeal em 2001 por João Paulo II. Desde 2007 é o presidente de ‘Caritas Internationalis’.   InfoANS
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  A um mês e um dia do anúncio da renúncia ao ministério petrino de Bento XVI, depois de dez Congregações gerais, hoje, 12 de março, abre-se oficialmente o Conclave para a eleição do 266° Pontífice da história da Igreja. Entre os 115 cardeais ingressam na Capela Sistina há também quatro salesianos.   “Os Cardeais da Santa Igreja Romana constituem um Colégio especial ao qual compete assegurar a eleição do Romano Pontífice, de acordo com o direito especial” – reza o cânon 349, do Código de Direito Canônico. Os membros que atualmente compõem o colégio cardinalício são 207, mas 90 desses têm mais de 80 anos e, portanto, não participarão do Conclave.    A grande maioria dos cardeais que votarão na  Capela Sistina provêm do clero diocesano (97). São 18 os que pertencem a Ordens e Congregações religiosas: Escalabriniana, Sulspiciana, Lazarista, Redentorista, dos padres de Schoenstatt, dos Oblatos de Maria Imaculada e da Ordem maronita da B. V. Maria, como também da Companhia de Jesus, por causa da renúncia do arcebispo de Jacarta. Dois cardeais representam os dominicanos. Os Franciscanos estarão presentes com quatro membros (três frades menores e um frade capuchinho).   Quatro púrpuras, por fim, também dos Filhos de Dom Bosco. Trata-se dos cardeais Tarcísio Bertone, 78 anos, secretário de Estado do Vaticano e Camerlengo; Raffaele Farina, 79 anos, arquivista e bibliotecário emérito de Santa Igreja Romana; Angelo Amato, 74 anos, prefeito da Congregação das Causas dos Santos; e Óscar Andrés Rodríguez Maradiaga, 70 anos, arcebispo de Tegucigalpa, Honduras.   O cardeal Bertone fez a primeira profissão salesiana no ano de 1950 e foi ordenado sacerdote no 1960. Docente de Direito Canônico na Pontifícia Universidade Salesiana, foi arcebispo de Vercelli e de Gênova e secretário da Congregação para a Doutrina da Fé quando o cardeal Joseph Ratzinger era seu prefeito. João Paulo II fê-lo cardeal em 2003 e o Papa Bento XVI o nomeou secretário de Estado, em 2006.   O cardeal Farina entrou para o noviciado salesiano em Portici, em 1948, e foi ordenado sacerdote em 1958. Historiador da Igreja, foi docente e reitor magnífico da Pontifícia Universidade Salesiana, de Roma. Desde 1997 serviu na Cúria Romana, primeiro como prefeito da Biblioteca Apostólica Vaticana e depois, desde 2007, como arquivista e bibliotecário da Santa Igreja Romana. No mesmo ano foi criado cardeal por Bento XVI. Em 2012 apresentou a demissão do seu encargo.   O cardeal Amato professou os primeiros votos em 1956 e foi ordenado sacerdote em 1967. Foi professor de Teologia Dogmática e decano da Faculdade de Teologia na Universidade Pontifícia Salesiana e um prolífico escritor. Em 2002 sucedeu ao então Dom Bertone como secretário da Congregação para a Doutrina da Fé, trabalhando também ele com o então cardeal Ratzinger. Em 2008 foi nomeado prefeito da Congregação das Causas dos Santos. O Papa Bento XVI o nomeou cardeal em 2010.   O cardeal Rodríguez Maradiaga fez-se salesiano em 1961 e foi ordenado sacerdote em 1970. Foi professor de Escola Superior e professor de Teologia. Em 1978 recebeu a consagração episcopal como auxiliar de Tegucigalpa. Foi secretário geral da Conferência Episcopal Latino-Americana (CELAM), junto à qual desempenhou numerosos encargos no decorrer dos anos, assumindo em 1995 também a presidência. Desde 1993 é arcebispo de Tegucigalpa. Foi nomeado cardeal em 2001 por João Paulo II. Desde 2007 é o presidente de ‘Caritas Internationalis’.   InfoANS
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