Internacionais
Os bispos manifestam "solidariedade e apoio às manifestações, desde que pacíficas, que têm levado às ruas gente de todas as idades, sobretudo os jovens". A presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) apresentou a Nota em entrevista coletiva e o documento foi aprovado na reunião do Conselho Permanente concluída na sexta-feira, 21 de junho.
Publicado em Igreja
  (...) acolhamos o Papa Francisco, como o faria Dom Bosco, e, enquanto o confiamos ao cuidado e à guia materna de Maria Auxiliadora, lhe asseguremos o nosso afeto, a nossa obediência e a nossa mais sincera e decidida colaboração, neste tempo de nova evangelização (Padre Pascual Chávez Villanueva, em mensagem aos salesianos e a toda a Família Salesiana).   A Igreja Católica conheceu no dia 13 de março o seu 266º Papa: o cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio. Jesuíta, com 76 anos de idade, o novo Sumo Pontífice é o primeiro Papa latino-americano e também o primeiro jesuíta da história da Igreja. Escolhido para suceder Bento 16, o cardeal argentino adotou o nome de Francisco em homenagem a São Francisco de Assis, um santo conhecido pela sua humildade e dedicação aos pobres. Logo após ser anunciado como o novo líder da Igreja, Jorge Mario Bergoglio apareceu na varanda central da Basílica de São Pedro, onde uma multidão de fiéis o aguardava para a sua primeira benção. No entanto, o Papa, em um gesto autêntico de humildade, pediu aos fiéis que primeiro o abençoassem no início de seu pontificado. “Antes de dar a sua primeira bênção como Pontífice, ele nos pediu que o abençoássemos. Em profundo silêncio, cada qual o fez do mais fundo do seu coração, deixando-se guiar pelo Espírito (...)”, relatou o reitor-mor dos salesianos, padre Pascual Chávez Villanueva, em sua mensagem à Família Salesiana.  
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  O tempo da Quaresma e a Campanha da Fraternidade 2013, que este ano tem a juventude como tema, propiciam um momento especial para refletir sobre o significado da Cruz.   O Evangelho de Jesus foi escrito trinta anos após sua morte. Os discípulos anunciam Jesus e atraem mais seguidores em todas as partes do extenso império romano. Começam as perseguições. Assim como Cristo foi perseguido, torturado e crucificado, também muitos de seus discípulos passam pela mesma situação. Paulo (1Cor 1, 17ss) afirma que a cruz de Cristo é escândalo e loucura. Os romanos tinham três tipos de execução que eram considerados os mais aviltantes de todos: agonizar na cruz, ser devorado pelas feras ou ser queimado vivo na fogueira. A crucifixão não era uma simples execução, mas uma lenta tortura. A flagelação faz parte da execução. Ela era um ato público que não era aplicada aos cidadãos romanos. Havia crucifixões em massa. De acordo com a tradição dos judeus, um homem pendurado numa árvore é uma maldição de Deus. Assim, além da dor, acrescenta-se a maldição.   E Jesus, por que foi condenado e morto na cruz? Jesus foi condenado porque se insurgiu contra o templo. Este foi o último ato da vida pública de Jesus. Os romanos o condenaram como um perturbador indesejável. Jesus é morto por ser perigoso. O profeta do Reino de Deus foi morto pelo representante do Império Romano por instigação e iniciativa da aristocracia do templo. Em uma manhã de abril do ano 30, se encontram frente a frente um réu manietado e indefeso chamado Jesus de Nazaré e o representante do mais poderoso sistema imperial que a história conheceu, Pôncio Pilatos. Deus Pai enviou seu Filho ao mundo para que o mundo fosse salvo. Deus nos ama a ponto de entregar seu próprio Filho (Jo 3,16). A grande opção de Deus assumida por Jesus foi a salvação do mundo pelo serviço e não pela dominação. Esperava-se um Messias dominador, e veio um Messias sofredor, servidor. A vida de Jesus foi uma constante tentação entre o serviço e a dominação. O Evangelho da tentação de Jesus relata isto... Os discípulos também são tentados e tentam Jesus. Jesus morreu na cruz porque foi fiel à sua missão de servo e não de Senhor e dominador. A cruz de Jesus é consequência do estilo de vida que escolheu. A resposta foi a ressurreição de Jesus para a glória. Vida como Jesus viveu não pode morrer. A ressurreição de Jesus é a resposta do amor de Deus à entrega total de Jesus. A ressurreição de Jesus vem afirmar que Deus não se coloca do lado dos que crucificam, dos que excluem, mas sim ao lado dos crucificados, dos excluídos.   A cruz de Jesus e as cruzes do mundo No mundo há muitas cruzes que causam sofrimento. Há três tipos de cruzes, três tipos de sofrimento: - A cruz da condição humana: Como criaturas, somos limitados. Isto pode nos causar dor e sofrimento muitas vezes. A morte natural de um ente querido, a ansiedade de uma escolha, a fragilidade das amizades, tudo isso nos causa dor. Não há como se rebelar contra isso. Aceita-se. - A cruz da maldade humana. Há muito sofrimento inútil no mundo, fruto da injustiça. Uma criança que morre na fila do hospital, um adolescente drogado, um jovem sem emprego... tudo isso é uma cruz muito grande. Não se pode aceitar. Rejeita-se. - A cruz da solidariedade humana. Há muita gente que, além do seu sofrimento, procura ajudar os outros a carregar a sua cruz, sobretudo a da maldade humana. Não se conformam com o sofrimento inútil e buscam o sofrimento e a cruz como forma de solidariedade com quem sofre. Assim foi Jesus. Embora não tenha pecado, assumiu as consequências do pecado da humanidade e sofreu para tirar o sofrimento do mundo.   O jovem e a cruz Estas cruzes também estão presentes na vida dos jovens. Não existe vida fácil para ninguém. É gostoso ser jovem. É alegre ser jovem, mas também é um desafio ser jovem. No Brasil, por exemplo, há uma paridade entre meninos e meninas por ocasião do nascimento. No entanto, na adolescência e juventude, o número de rapazes é muito menor que o de meninas. A morte ronda os rapazes. São eles que mais morrem nos acidentes de trânsito, na overdose de drogas, nos homicídios e latrocínios, nos acidentes de trabalho... Estas cruzes são violentas e causam muita dor. A massa juvenil, sobretudo dos jovens cristãos, não pode ficar indiferente a essa situação. Um jovem ferido, injustiçado, desmoralizado, banalizado... é um desafio para os outros jovens. Antigamente se dizia que era preciso evitar as más companhias. Hoje, deve-se dizer que é preciso incentivar as boas companhias. Dom Bosco dizia que não são os bons que devem ter medo dos maus, mas justamente o contrário. Neste aspecto, Jesus é o nosso grande modelo. Assumiu as dores o mundo, não para se conformar com elas, mas justamente para tirá-las do mundo.   A cruz como símbolo As cruzes nos tribunais, nas casas de família, nas salas de aula, nos cemitérios, nas tatuagens, nos peitos das pessoas, é uma lembrança de que Jesus Cristo morreu na cruz para tirar as cruzes, o sofrimento do mundo. Jesus poderia ter salvo o mundo pela prepotência, pelo poderio, pela destruição poderosa do mal. O caminho assumido por ele foi o do serviço. A cruz de Jesus significa rebaixamento, humilhação, enfraquecimento de Deus para quebrar todas as prepotências do mundo. Um jovem prevalecido, prepotente, é um sinal de que o mundo não tem cura. Ao contrário, um jovem humilde sem ser subserviente, um jovem generoso sem se deixar explorar, é um sinal de que o mundo tem esperança, tem ressurreição.   Padre Marcos Sandrini, SDB, é diretor da Faculdade Dom Bosco de Porto Alegre, RS.
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  Jesus, nosso Senhor, é o centro da festa do Natal. É a celebração de Seu nascimento que nos leva a enfeitar a casa, trocar presentes, acender luzes e velas, montar o presépio... Conheça a história destes e de outros símbolos de uma das festas mais importantes no mundo todo.   É dezembro e todos já se preparam para o Natal. As lojas estão enfeitadas, as ruas e as casas também. É hora de comprar presentes, preparar a ceia farta, reunir a família, encontrar os amigos. É tempo de preparar a festa, sim. Porém, não se pode esquecer de quem é o centro dessa festa: o aniversariante, Nosso Senhor Jesus Cristo. O Natal é a celebração desse grande acontecimento para a humanidade: o Verbo que se fez homem e veio habitar entre nós. E em cada um dos símbolos do Natal – mesmo os que consideramos mais característicos da sociedade consumista em que vivemos – está contida um pouco dessa história.  
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Os bispos manifestam "solidariedade e apoio às manifestações, desde que pacíficas, que têm levado às ruas gente de todas as idades, sobretudo os jovens". A presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) apresentou a Nota em entrevista coletiva e o documento foi aprovado na reunião do Conselho Permanente concluída na sexta-feira, 21 de junho.
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  (...) acolhamos o Papa Francisco, como o faria Dom Bosco, e, enquanto o confiamos ao cuidado e à guia materna de Maria Auxiliadora, lhe asseguremos o nosso afeto, a nossa obediência e a nossa mais sincera e decidida colaboração, neste tempo de nova evangelização (Padre Pascual Chávez Villanueva, em mensagem aos salesianos e a toda a Família Salesiana).   A Igreja Católica conheceu no dia 13 de março o seu 266º Papa: o cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio. Jesuíta, com 76 anos de idade, o novo Sumo Pontífice é o primeiro Papa latino-americano e também o primeiro jesuíta da história da Igreja. Escolhido para suceder Bento 16, o cardeal argentino adotou o nome de Francisco em homenagem a São Francisco de Assis, um santo conhecido pela sua humildade e dedicação aos pobres. Logo após ser anunciado como o novo líder da Igreja, Jorge Mario Bergoglio apareceu na varanda central da Basílica de São Pedro, onde uma multidão de fiéis o aguardava para a sua primeira benção. No entanto, o Papa, em um gesto autêntico de humildade, pediu aos fiéis que primeiro o abençoassem no início de seu pontificado. “Antes de dar a sua primeira bênção como Pontífice, ele nos pediu que o abençoássemos. Em profundo silêncio, cada qual o fez do mais fundo do seu coração, deixando-se guiar pelo Espírito (...)”, relatou o reitor-mor dos salesianos, padre Pascual Chávez Villanueva, em sua mensagem à Família Salesiana.  
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  O tempo da Quaresma e a Campanha da Fraternidade 2013, que este ano tem a juventude como tema, propiciam um momento especial para refletir sobre o significado da Cruz.   O Evangelho de Jesus foi escrito trinta anos após sua morte. Os discípulos anunciam Jesus e atraem mais seguidores em todas as partes do extenso império romano. Começam as perseguições. Assim como Cristo foi perseguido, torturado e crucificado, também muitos de seus discípulos passam pela mesma situação. Paulo (1Cor 1, 17ss) afirma que a cruz de Cristo é escândalo e loucura. Os romanos tinham três tipos de execução que eram considerados os mais aviltantes de todos: agonizar na cruz, ser devorado pelas feras ou ser queimado vivo na fogueira. A crucifixão não era uma simples execução, mas uma lenta tortura. A flagelação faz parte da execução. Ela era um ato público que não era aplicada aos cidadãos romanos. Havia crucifixões em massa. De acordo com a tradição dos judeus, um homem pendurado numa árvore é uma maldição de Deus. Assim, além da dor, acrescenta-se a maldição.   E Jesus, por que foi condenado e morto na cruz? Jesus foi condenado porque se insurgiu contra o templo. Este foi o último ato da vida pública de Jesus. Os romanos o condenaram como um perturbador indesejável. Jesus é morto por ser perigoso. O profeta do Reino de Deus foi morto pelo representante do Império Romano por instigação e iniciativa da aristocracia do templo. Em uma manhã de abril do ano 30, se encontram frente a frente um réu manietado e indefeso chamado Jesus de Nazaré e o representante do mais poderoso sistema imperial que a história conheceu, Pôncio Pilatos. Deus Pai enviou seu Filho ao mundo para que o mundo fosse salvo. Deus nos ama a ponto de entregar seu próprio Filho (Jo 3,16). A grande opção de Deus assumida por Jesus foi a salvação do mundo pelo serviço e não pela dominação. Esperava-se um Messias dominador, e veio um Messias sofredor, servidor. A vida de Jesus foi uma constante tentação entre o serviço e a dominação. O Evangelho da tentação de Jesus relata isto... Os discípulos também são tentados e tentam Jesus. Jesus morreu na cruz porque foi fiel à sua missão de servo e não de Senhor e dominador. A cruz de Jesus é consequência do estilo de vida que escolheu. A resposta foi a ressurreição de Jesus para a glória. Vida como Jesus viveu não pode morrer. A ressurreição de Jesus é a resposta do amor de Deus à entrega total de Jesus. A ressurreição de Jesus vem afirmar que Deus não se coloca do lado dos que crucificam, dos que excluem, mas sim ao lado dos crucificados, dos excluídos.   A cruz de Jesus e as cruzes do mundo No mundo há muitas cruzes que causam sofrimento. Há três tipos de cruzes, três tipos de sofrimento: - A cruz da condição humana: Como criaturas, somos limitados. Isto pode nos causar dor e sofrimento muitas vezes. A morte natural de um ente querido, a ansiedade de uma escolha, a fragilidade das amizades, tudo isso nos causa dor. Não há como se rebelar contra isso. Aceita-se. - A cruz da maldade humana. Há muito sofrimento inútil no mundo, fruto da injustiça. Uma criança que morre na fila do hospital, um adolescente drogado, um jovem sem emprego... tudo isso é uma cruz muito grande. Não se pode aceitar. Rejeita-se. - A cruz da solidariedade humana. Há muita gente que, além do seu sofrimento, procura ajudar os outros a carregar a sua cruz, sobretudo a da maldade humana. Não se conformam com o sofrimento inútil e buscam o sofrimento e a cruz como forma de solidariedade com quem sofre. Assim foi Jesus. Embora não tenha pecado, assumiu as consequências do pecado da humanidade e sofreu para tirar o sofrimento do mundo.   O jovem e a cruz Estas cruzes também estão presentes na vida dos jovens. Não existe vida fácil para ninguém. É gostoso ser jovem. É alegre ser jovem, mas também é um desafio ser jovem. No Brasil, por exemplo, há uma paridade entre meninos e meninas por ocasião do nascimento. No entanto, na adolescência e juventude, o número de rapazes é muito menor que o de meninas. A morte ronda os rapazes. São eles que mais morrem nos acidentes de trânsito, na overdose de drogas, nos homicídios e latrocínios, nos acidentes de trabalho... Estas cruzes são violentas e causam muita dor. A massa juvenil, sobretudo dos jovens cristãos, não pode ficar indiferente a essa situação. Um jovem ferido, injustiçado, desmoralizado, banalizado... é um desafio para os outros jovens. Antigamente se dizia que era preciso evitar as más companhias. Hoje, deve-se dizer que é preciso incentivar as boas companhias. Dom Bosco dizia que não são os bons que devem ter medo dos maus, mas justamente o contrário. Neste aspecto, Jesus é o nosso grande modelo. Assumiu as dores o mundo, não para se conformar com elas, mas justamente para tirá-las do mundo.   A cruz como símbolo As cruzes nos tribunais, nas casas de família, nas salas de aula, nos cemitérios, nas tatuagens, nos peitos das pessoas, é uma lembrança de que Jesus Cristo morreu na cruz para tirar as cruzes, o sofrimento do mundo. Jesus poderia ter salvo o mundo pela prepotência, pelo poderio, pela destruição poderosa do mal. O caminho assumido por ele foi o do serviço. A cruz de Jesus significa rebaixamento, humilhação, enfraquecimento de Deus para quebrar todas as prepotências do mundo. Um jovem prevalecido, prepotente, é um sinal de que o mundo não tem cura. Ao contrário, um jovem humilde sem ser subserviente, um jovem generoso sem se deixar explorar, é um sinal de que o mundo tem esperança, tem ressurreição.   Padre Marcos Sandrini, SDB, é diretor da Faculdade Dom Bosco de Porto Alegre, RS.
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  Jesus, nosso Senhor, é o centro da festa do Natal. É a celebração de Seu nascimento que nos leva a enfeitar a casa, trocar presentes, acender luzes e velas, montar o presépio... Conheça a história destes e de outros símbolos de uma das festas mais importantes no mundo todo.   É dezembro e todos já se preparam para o Natal. As lojas estão enfeitadas, as ruas e as casas também. É hora de comprar presentes, preparar a ceia farta, reunir a família, encontrar os amigos. É tempo de preparar a festa, sim. Porém, não se pode esquecer de quem é o centro dessa festa: o aniversariante, Nosso Senhor Jesus Cristo. O Natal é a celebração desse grande acontecimento para a humanidade: o Verbo que se fez homem e veio habitar entre nós. E em cada um dos símbolos do Natal – mesmo os que consideramos mais característicos da sociedade consumista em que vivemos – está contida um pouco dessa história.  
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