Educação
  O verãoexplode com o desejo de férias e fugir da rotina, o desejo de novas experiências e relações gratificantes. Para muitos jovens, é o momento de diversão e aventura, mas também a tentação de viver os próprios sentimentos sob o signo do consumismo. O coração tem calor e não faltam as oportunidades:você está um pouco fora de casa, longe da supervisão de um adulto; se entretém longamente com seus pares e dispõe de tempo livre que pode ser transformado em um espaço de pequenas e grandes transgressões. Esta bela estação éa prova de fogo na educação afetiva de um adolescente: é o período em que os pais verificam se foram capazes de ensinar a seus filhos que o amor é uma coisa séria e desafiadora e que os afetos não podem ser administrados de um modo tão emocional. Amar alguém não pode ser reduzido a um passatempo divertido; é uma responsabilidade a ser encarada sem superficialidade.  
  Iniciado pela Rede Salesiana de Escolas, o projeto Evangelis, com revistas em formato de mangá, transmite a mensagem do Evangelho de maneira diferente e criativa.   Atenta ao sucesso que o mangá – esse tradicional e divertido gênero de quadrinhos proveniente da cultura japonesa – alcança entre os jovens brasileiros, a Rede Salesiana de Escolas (RSE) iniciou, neste ano, o projeto Evangelis. Trata-se de uma série de revistas em quadrinhos, no formato de mangá, criadas pelo quadrinista Herbert Barbosa para narrar a história de Jesus Cristo de um modo diferente e ilustrativo. “A razão da aprovação do Projeto Mangá Evangelis é que ele apresenta a riqueza do mundo bíblico de uma forma atraente e cativante que, sem dúvida, atingirá os alunos salesianos”, explica Antonio Boeing, assessor de Pastoral da RSE.  
    No dia 10 de dezembro de 1948, a Assembleia Geral da recém-nascida Nações Unidas adotava, em Paris, a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Pela primeira vez, na história da humanidade, tinha sido produzido um documento relativo aos seres humanos, sem qualquer distinção; pela primeira vez, se sancionava a existência de direitos dos quais todo ser humano deve poder gozar pela única razão de estar no mundo. Reconhece-se que cada pessoa, mesmo que culpada dos piores delitos, conserva seus direitos e deve ser respeitada.   O documento tem uma importância histórica fundamental: é o primeiro ato internacional que sanciona universalmente os direitos que competem ao ser humano enquanto tal. A Declaração Universal dos Direitos do Homem representa um texto comum aos países no que diz respeito a objetivos e aspirações, é uma visão compartilhada de como o mundo deveria se tornar segundo a comunidade internacional de então, um mundo onde a convivência humana é possível no desejo de paz e de respeito recíproco.   A Declaração afirma interdependentes e indivisíveis todos os direitos humanos, reconhecendo, em seu preâmbulo, a dignidade de todos os membros da família humana como fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo.   Desde 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos foi traduzida em mais de 3000 línguas e dialetos: o Escritório dos Direitos Humanos do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora (FMA) colaborou para apresentar a tradução da Declaração em língua Yanomami graças às nossas irmãs presentes em território venezuelano.   A Declaração é um dos mais conhecidos e mais vezes citado documento sobre direitos humanos no mundo e foi aplicada muitas vezes para a defesa e a promoção dos direitos dos povos. Seus princípios, inicialmente considerados não vinculantes juridicamente, com o passar do tempo, foram reconhecidos pela comunidade internacional como lei costumeira, para a qual não é necessária nem a firma, nem a ratificação por parte dos Estados, para que suas normas sejam reconhecidas como força de lei em todo o mundo. Os princípios expressos na Declaração continuam ainda hoje a inspirar as legislações nacionais, além das Constituições de muitos Estados de independência recente.   À Declaração se seguiram o Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais e o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos Humanos, ambos adotados unanimemente pela Organização das Nações Unidas (ONU), no dia 16 de dezembro de 1966, passando a vigorar em 1976.   A Declaração é um texto que está na base da vida civil, e mesmo que no texto não se fale da mensagem evangélica, por trás da proposta dos direitos do homem percebe-se o que Jesus viveu, anunciou, testemunhou. Todavia, hoje ainda, a Declaração não encontra a sua plena realização em uma humanidade que continua a aterrorizar a si mesma através de guerras, escravidão, violência, opressão, xenofobia, fome, analfabetismo, tortura, discriminações.   Parece que os direitos humanos estão hoje no centro de uma interminável conflitualidade por causa da falta de sua aplicação em tantas partes do mundo e pela multiplicidade dos sujeitos aos quais se referem. O verdadeiro desafio, para os anos futuros, permanece aquele de trabalhar incessantemente, recorrendo a todos os instrumentos colocados à disposição do direito, e do sistema ONU, para ver respeitados universalmente os direitos humanos e para obrigar os Estados a garantirem as liberdades fundamentais do homem de hoje e de amanhã.   Filhas de Maria Auxiliadora
Sábado, 03 Novembro 2012 12:58

Cidadania passo a passo

Escrito por
  Márcia Raquel Rolon, ex-aluna salesiana do Centro de Estudos Imaculada Conceição (CENIC), é fundadora e diretora do Moinho Cultural Sul-americano, entidade que promove a inserção social por meio da cultura e da arte.   Quando fundou o Moinho Cultural Sul-americano, em 2004, Márcia Raquel Rolon tinha um objetivo claro: diminuir o risco social para crianças e adolescentes que vivem na fronteira entre Brasil e Bolívia, promovendo a cidadania por meio da arte, da música e da dança. Hoje ela colhe os frutos desse trabalho. A entidade é reconhecida como um dos principais centros de promoção cultural e social da América do Sul, e Márcia foi eleita vice-prefeita de Corumbá, MS, nas últimas eleições realizadas em outubro, com a proposta de levar essa ação em defesa da juventude para o âmbito governamental. Nesta entrevista, a ex-aluna salesiana fala do Moinho Cultural e da influência da pedagogia salesiana em sua vida.  
  As ferramentas digitais são cada vez mais utilizadas na Rede Salesiana de Escolas, tornando as aulas mais envolventes e interessantes, e facilitando a construção do conhecimento.   Os alunos do 6º e do 7º ano do ensino fundamental no Colégio Salesiano Dom Bosco, em Porto Alegre, RS, aprenderam mais sobre as civilizações antigas e suas principais características de uma maneira bem diferente. Divididos em grupos, eles foram convidados pelo professor de História do colégio, Eloenes Silva, a jogar videogames ambientados em períodos da história antiga. Ao acrescentar os jogos às ferramentas de ensino tradicionais, o colégio conseguiu envolver os alunos, aumentar o interesse deles pelo estudo e tornar as aulas mais descontraídas e participativas. A iniciativa do Colégio Dom Bosco é um exemplo de como as escolas da RSE têm utilizado de forma competente e criativa os recursos oferecidos pelas novas tecnologias digitais. No caso do colégio de Porto Alegre, além de transmitir conteúdos referentes à disciplina, a proposta foi também de incentivar a integração entre os alunos e a reflexão crítica sobre a organização das sociedades. Divididos em grupos, os alunos criaram clãs com civilizações escolhidas por eles e, como os jogos são de estratégia em tempo real, tiveram de escolher sua localização geográfica; analisar os recursos econômicos e humanos de sua civilização e definir estratégias políticas e sociais. Conforme explica o professor Eloenes Silva, “além de permitir uma grande interação com os colegas, os jogos auxiliam no ensino-aprendizagem do aluno e são uma forma interativa e lúdica de assimilar o conteúdo dado em sala de aula”.  
  Em seu quarto ano de realização, a Avaliação Institucional da Rede Salesiana de Escolas (RSE) firma-se como instrumento fundamental para melhorar os processos de gestão nas instituições de ensino participantes.   Nos dias 28 e 29 de agosto, mais uma etapa da 4ª Jornada de Avaliação Institucional da Rede Salesiana de Escolas (RSE) chegou ao fim. Em 92 escolas da Rede, alunos do 5º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do 3º ano do Ensino Médio se mobilizaram para o processo, além de educadores, gestores e familiares. O programa de avaliação deste ano teve testes de Leitura, Matemática e Produção Textual, realizados por mais de 16.500 alunos da Rede, e um questionário de atitudes e valores para alunos do 6º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio, que foi respondido por cerca de 45.700 estudantes.  
Educação
  O verãoexplode com o desejo de férias e fugir da rotina, o desejo de novas experiências e relações gratificantes. Para muitos jovens, é o momento de diversão e aventura, mas também a tentação de viver os próprios sentimentos sob o signo do consumismo. O coração tem calor e não faltam as oportunidades:você está um pouco fora de casa, longe da supervisão de um adulto; se entretém longamente com seus pares e dispõe de tempo livre que pode ser transformado em um espaço de pequenas e grandes transgressões. Esta bela estação éa prova de fogo na educação afetiva de um adolescente: é o período em que os pais verificam se foram capazes de ensinar a seus filhos que o amor é uma coisa séria e desafiadora e que os afetos não podem ser administrados de um modo tão emocional. Amar alguém não pode ser reduzido a um passatempo divertido; é uma responsabilidade a ser encarada sem superficialidade.  
  Iniciado pela Rede Salesiana de Escolas, o projeto Evangelis, com revistas em formato de mangá, transmite a mensagem do Evangelho de maneira diferente e criativa.   Atenta ao sucesso que o mangá – esse tradicional e divertido gênero de quadrinhos proveniente da cultura japonesa – alcança entre os jovens brasileiros, a Rede Salesiana de Escolas (RSE) iniciou, neste ano, o projeto Evangelis. Trata-se de uma série de revistas em quadrinhos, no formato de mangá, criadas pelo quadrinista Herbert Barbosa para narrar a história de Jesus Cristo de um modo diferente e ilustrativo. “A razão da aprovação do Projeto Mangá Evangelis é que ele apresenta a riqueza do mundo bíblico de uma forma atraente e cativante que, sem dúvida, atingirá os alunos salesianos”, explica Antonio Boeing, assessor de Pastoral da RSE.  
    No dia 10 de dezembro de 1948, a Assembleia Geral da recém-nascida Nações Unidas adotava, em Paris, a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Pela primeira vez, na história da humanidade, tinha sido produzido um documento relativo aos seres humanos, sem qualquer distinção; pela primeira vez, se sancionava a existência de direitos dos quais todo ser humano deve poder gozar pela única razão de estar no mundo. Reconhece-se que cada pessoa, mesmo que culpada dos piores delitos, conserva seus direitos e deve ser respeitada.   O documento tem uma importância histórica fundamental: é o primeiro ato internacional que sanciona universalmente os direitos que competem ao ser humano enquanto tal. A Declaração Universal dos Direitos do Homem representa um texto comum aos países no que diz respeito a objetivos e aspirações, é uma visão compartilhada de como o mundo deveria se tornar segundo a comunidade internacional de então, um mundo onde a convivência humana é possível no desejo de paz e de respeito recíproco.   A Declaração afirma interdependentes e indivisíveis todos os direitos humanos, reconhecendo, em seu preâmbulo, a dignidade de todos os membros da família humana como fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo.   Desde 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos foi traduzida em mais de 3000 línguas e dialetos: o Escritório dos Direitos Humanos do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora (FMA) colaborou para apresentar a tradução da Declaração em língua Yanomami graças às nossas irmãs presentes em território venezuelano.   A Declaração é um dos mais conhecidos e mais vezes citado documento sobre direitos humanos no mundo e foi aplicada muitas vezes para a defesa e a promoção dos direitos dos povos. Seus princípios, inicialmente considerados não vinculantes juridicamente, com o passar do tempo, foram reconhecidos pela comunidade internacional como lei costumeira, para a qual não é necessária nem a firma, nem a ratificação por parte dos Estados, para que suas normas sejam reconhecidas como força de lei em todo o mundo. Os princípios expressos na Declaração continuam ainda hoje a inspirar as legislações nacionais, além das Constituições de muitos Estados de independência recente.   À Declaração se seguiram o Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais e o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos Humanos, ambos adotados unanimemente pela Organização das Nações Unidas (ONU), no dia 16 de dezembro de 1966, passando a vigorar em 1976.   A Declaração é um texto que está na base da vida civil, e mesmo que no texto não se fale da mensagem evangélica, por trás da proposta dos direitos do homem percebe-se o que Jesus viveu, anunciou, testemunhou. Todavia, hoje ainda, a Declaração não encontra a sua plena realização em uma humanidade que continua a aterrorizar a si mesma através de guerras, escravidão, violência, opressão, xenofobia, fome, analfabetismo, tortura, discriminações.   Parece que os direitos humanos estão hoje no centro de uma interminável conflitualidade por causa da falta de sua aplicação em tantas partes do mundo e pela multiplicidade dos sujeitos aos quais se referem. O verdadeiro desafio, para os anos futuros, permanece aquele de trabalhar incessantemente, recorrendo a todos os instrumentos colocados à disposição do direito, e do sistema ONU, para ver respeitados universalmente os direitos humanos e para obrigar os Estados a garantirem as liberdades fundamentais do homem de hoje e de amanhã.   Filhas de Maria Auxiliadora
Sábado, 03 Novembro 2012 12:58

Cidadania passo a passo

Escrito por
  Márcia Raquel Rolon, ex-aluna salesiana do Centro de Estudos Imaculada Conceição (CENIC), é fundadora e diretora do Moinho Cultural Sul-americano, entidade que promove a inserção social por meio da cultura e da arte.   Quando fundou o Moinho Cultural Sul-americano, em 2004, Márcia Raquel Rolon tinha um objetivo claro: diminuir o risco social para crianças e adolescentes que vivem na fronteira entre Brasil e Bolívia, promovendo a cidadania por meio da arte, da música e da dança. Hoje ela colhe os frutos desse trabalho. A entidade é reconhecida como um dos principais centros de promoção cultural e social da América do Sul, e Márcia foi eleita vice-prefeita de Corumbá, MS, nas últimas eleições realizadas em outubro, com a proposta de levar essa ação em defesa da juventude para o âmbito governamental. Nesta entrevista, a ex-aluna salesiana fala do Moinho Cultural e da influência da pedagogia salesiana em sua vida.  
  As ferramentas digitais são cada vez mais utilizadas na Rede Salesiana de Escolas, tornando as aulas mais envolventes e interessantes, e facilitando a construção do conhecimento.   Os alunos do 6º e do 7º ano do ensino fundamental no Colégio Salesiano Dom Bosco, em Porto Alegre, RS, aprenderam mais sobre as civilizações antigas e suas principais características de uma maneira bem diferente. Divididos em grupos, eles foram convidados pelo professor de História do colégio, Eloenes Silva, a jogar videogames ambientados em períodos da história antiga. Ao acrescentar os jogos às ferramentas de ensino tradicionais, o colégio conseguiu envolver os alunos, aumentar o interesse deles pelo estudo e tornar as aulas mais descontraídas e participativas. A iniciativa do Colégio Dom Bosco é um exemplo de como as escolas da RSE têm utilizado de forma competente e criativa os recursos oferecidos pelas novas tecnologias digitais. No caso do colégio de Porto Alegre, além de transmitir conteúdos referentes à disciplina, a proposta foi também de incentivar a integração entre os alunos e a reflexão crítica sobre a organização das sociedades. Divididos em grupos, os alunos criaram clãs com civilizações escolhidas por eles e, como os jogos são de estratégia em tempo real, tiveram de escolher sua localização geográfica; analisar os recursos econômicos e humanos de sua civilização e definir estratégias políticas e sociais. Conforme explica o professor Eloenes Silva, “além de permitir uma grande interação com os colegas, os jogos auxiliam no ensino-aprendizagem do aluno e são uma forma interativa e lúdica de assimilar o conteúdo dado em sala de aula”.  
  Em seu quarto ano de realização, a Avaliação Institucional da Rede Salesiana de Escolas (RSE) firma-se como instrumento fundamental para melhorar os processos de gestão nas instituições de ensino participantes.   Nos dias 28 e 29 de agosto, mais uma etapa da 4ª Jornada de Avaliação Institucional da Rede Salesiana de Escolas (RSE) chegou ao fim. Em 92 escolas da Rede, alunos do 5º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do 3º ano do Ensino Médio se mobilizaram para o processo, além de educadores, gestores e familiares. O programa de avaliação deste ano teve testes de Leitura, Matemática e Produção Textual, realizados por mais de 16.500 alunos da Rede, e um questionário de atitudes e valores para alunos do 6º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio, que foi respondido por cerca de 45.700 estudantes.