Ação Social
A Rede Salesiana de Ação Social (RESAS) realizou, no dia 22 de março, no Liceu Coração de Jesus, em São Paulo, um seminário sobre educação infantil, reunindo mais de 100 colaboradores que atuam na área de diversas obras sociais da Inspetoria de Nossa Senhora Auxiliadora. O seminário contou com uma palestra sobre o tema “A mística na infância: educar e cuidar, direitos e deveres na prática do educador social”, ministrada pela professora doutora Maria Stela Santos Graciani, especialista na área de educação. Além da palestra, os educadores também participaram de oficinas temáticas sobre assuntos correlatos.   Inspetoria Salesiana de São Paulo   Leia também: Novos colaboradores  da RESAS estudam a pedagogia salesiana
O Projeto Vida Melhor (PROVIM) e o Centro Profissionalizante Dom Bosco (CPDB), ambos ligados aos Salesianos São Carlos, iniciaram, no mês de março, a “Oficina de padaria artesanal”, uma iniciativa que está viabilizando a participação de 50 educandos e 24 mães, atendidos por ambos os projetos, em uma oficina de padaria artesanal, oferecido nas dependências do CPDB. Utilizando duas propostas distintas, a iniciativa aproxima as famílias graças à oportunidade de qualificação profissional e complementação da renda familiar, por meio de um ensino-aprendizagem, que desperta o gosto e a valorização da vida profissional e a descoberta das próprias capacidades manuais e intelectuais dos educandos.   Cada equipe é dividida em duas turmas que se alternam nos períodos matutino e vespertino. Nas quartas-feiras são as mães que participam da oficina e colocam “a mão na massa” e às quintas-feiras é a vez dos filhos.   O CPDB conta com os cursos gratuitos de padaria/confeitaria e marcenaria, planejados dentro do perfil buscado pelas empresas locais e têm duração de seis meses a um ano. As inscrições podem ser feitas por adolescentes a partir dos 13 anos e fornece certificação do SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), graças a uma parceria junto à unidade da instituição em São Carlos.   Histórico O Centro Profissionalizante Dom Bosco foi fundado em junho de 1990, na cidade de São Carlos, atendendo às políticas da Proteção Social Básica, com o objetivo de garantir perspectivas profissionais mais justas e igualitárias, atendendo à demanda gerada pela maior instabilidade e competitividade no mercado de trabalho e crescentes exigências de qualificação profissional.   Mais informações: (16) 2107.3310.   André Kastein      
  A Obra Social São João Bosco (OSSJB), em Campinas, SP, realizou na manhã de 21 de março o evento PlantAção. O objetivo foi inaugurar um espaço de lazer e convivência para os moradores da Vila Taubaté, com a plantação de 500 mudas, a fim de diminuir o impacto ambiental causado na construção de moradias populares, quando removeram algumas árvores do local. O evento foi realizado em parceria com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), COHAB (Companhia de Habitação), Prefeitura Municipal de Campinas (PMC) e Fundação Eufraten.   A coordenadora do PAC Viracopos, Lucia Silva, abriu o evento agradecendo a participação de todos os presentes e reforçou o compromisso da preservação desta nova área para que a comunidade possa desfrutar o máximo deste “Bosquinho”, nome dado ao local do plantio.    Lúcia passou a palavra ao diretor da OSSJB, Padre Tetuo Koga, salesiano, que parabenizou a ação: “Esse espaço é como a Obra Social: precisamos semear somente o bem, para que, como vocês, sejam árvores fortes e belas”.   Em seguida, o coordenador da OSSJB – Vila Taubaté, Carlos Eduardo Ribeiro Sacolli, deu sequência ao evento apresentando a Banda Ecosoul, composta pelos educandos da OSSJB – Núcleo Santa Rita.   O professor de música, Fábio Carvalho, explicou que o projeto Ecosoul tem por objetivo substituir instrumentos de percussão por materiais recicláveis. Ele parabenizou os jovens instrumentistas pelo bom comportamento e pela excelência nos ritmos. “Foi a primeira vez que a banda tocou para um público grande. Fiquei surpreso com o resultado. Foi ‘show de bola’”.   A educanda Laís dos Santos, 9 anos, confessa que estava nervosa. “Mas depois que comecei a tocar, foi legal. Gostei no final quando todo mundo aplaudiu”, ressaltou. Vitória de Oliveira, 11 anos, também já superou a vergonha de tocar em público: “Essa primeira vez deu pra perceber que não preciso ficar nervosa, que no final dá tudo certo”.   Após a apresentação, as crianças foram agrupadas por idade e, em forma de rodízio, participaram de três atividades: Ecobrinquedoteca, Trilha Perceptiva e Show com Marionetes.   A Ecobrinquedoteca foi ministrada pela pedagoga e bióloga Tereza Miriam Nunes (Zamira), coordenadora da Ecobrinquedoteca do Parque Ecológico – Campinas/ SP. Ela explicou para os educandos que o lixo produzido em casa pode virar brinquedo. Foi com essa proposta que escolheu quatro adolescentes para serem facilitadoras na sala. Trouxe jogos de dama, toca do rato, corrida de cavalo e lince, entre outros. “Tenho 61 anos e nunca parei de brincar na vida. Este é o meu objetivo”, disse Zamira.   Em outro ambiente, foi realizado o show de marionetes com o boneco Adolfo, conduzido pela assessora do coordenador da habitação Norte, Marelice Fonseca. “É a primeira vez que o Adolfo se apresenta para crianças, cantando música sertaneja. Ele está super feliz”, disse ela.   Na trilha perceptiva, os técnicos ambientais Maria do Carmo Barreto e Pedro Gabriel Teixeira, ambos da COHAB, pediram para que as crianças ficassem descalças e com os olhos vendados, para percorrerem um caminho cheio de folhagens, areia e pedras, simbolizando uma mata. Conforme as crianças caminhavam, os técnicos estimulavam os sentidos: audição, tato e olfato. A educanda Ellen Cristina dos Santos, 9 anos, disse que ficou com um frio na barriga. “Parecia que eu estava em uma floresta. Caía água, sentia alguns cheiros e isso foi me tranquilizando. Foi muito legal, quero ir de novo!”.   O PlantAção encerrou-se às 11 hs com um lanche comunitário, preparado pelos organizadores do evento. Cada participante ganhou um squeeze, uma camiseta e um boné personalizado da ação. 
  Além de alunos alcançarem as primeiras colocações em alguns cursos, outros estudantes passaram em até quatro instituições de ensino diferentes no país. O Dandara, ligado à Rede Salesiana de Ação Social (RESAS) no Espírito Santo, ainda conseguiu aprovar quase 90% dos alunos inscritos no projeto.   Filipe Barbosa teve a segunda melhor pontuação no vestibular da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), no curso de Direito. O jovem foi aluno do cursinho pré-vestibular Dandara, gerido pelo Centro Salesiano do Adolescente Trabalhador (Cesam) de Vitória, capital do Estado, e uma das obras mantidas pela Rede Salesiana de Ação Social (RESAS). “No final do ano passado, consegui desconto num cursinho particular, mas meus pais não podiam pagar, mesmo com a mensalidade mais em conta. O Dandara foi uma grande oportunidade para minha vida”, lembra. Mas, Filipe não foi o único fruto positivo do projeto: dos 85 alunos do Dandara que tentaram vestibular no Estado e no país, 75 foram aprovados.   Alberto Mateus, por exemplo, foi aprovado em 10º lugar no curso de Medicina da Ufes. A vida do estudante não foi fácil, com muito esforço chegava em casa tarde da noite depois de um dia inteiro de trabalho e estudos. Tentou o concurso durante três anos, e o esforço valeu a pena. “Espero ser um profissional de excelência, qualificado, de respeito e ser honrado pelo meu sacrifício”, explica o jovem.   Os estudantes muitas vezes tiveram que driblar a falta de dinheiro, tempo, cansaço, desânimo  e até sua própria história, como lembra a mãe de Alberto, Nilza Guerra. “Aqui na nossa comunidade nem todos têm a expectativa de ter algo melhor, isso muitas vezes nos leva a vacilar. Mas um resultado como esse nos prova que é possível, que somos capazes e quem quer pode conseguir. Eu vou ser a primeira paciente do meu filho”, comemora.   Assim como o Filipe e o Alberto, todos os outros alunos do Dandara sempre estudaram em escola pública. O Projeto conta com professores voluntários e a Rede Salesiana fornece o espaço e o material didático.   Em 2013, graças ao projeto, o sonho de ingressar no ensino superior tornou-se realidade para 75 alunos do curso pré-vestibular Dandara. Cada aprovado tem uma história, mas é fato que o ingresso no terceiro grau mudará a vida de todos. Será assim também com a Jozeni Barbosa, 52 anos, que passou para o curso de Biblioteconomia da Ufes.  “É a realização de um sonho. Há muitos anos terminei o segundo grau e sempre tive vontade de prosseguir. Agora vou poder sentar na cadeira de uma universidade”, relata a estudante.   Educadores A alegria dos alunos é compartilhada também pelos professores. “Não tem dinheiro que pague essa alegria. Que isso se propague”, festeja o professor do projeto André Cupertino. De acordo com a coordenadora do Dandara, Rita Perim, o resultado do vestibular 2013 foi muito positivo. “Tivemos um índice de aproveitamento alto, quase 90% de aprovação, fora os alunos que passaram em concursos tecnólogos e para a ocupação de cargos públicos. Não tenho dúvida de que esse resultado individual causará uma mudança na vida desses estudantes não somente econômica e financeira, mas de paradigmas”, explica.   Sobre o Dandara O Dandara é um cursinho preparatório para o vestibular. É gratuito, conta com professores voluntários e está vinculado à Rede Salesiana de Ação Social. Tem como gestor o Centro Salesiano do Adolescente Trabalhador. Para participar do cursinho o interessado tem que ter estudado em escola pública e ter renda familiar de no máximo dois salários mínimos. Além disso, precisa ser aprovado em uma prova classificatória na qual constam questões objetivas e uma redação. As aulas começam sempre na segunda semana do mês de março e este ano foram oferecidas 100 vagas. As turmas do pré-vestibular para 2013 estão fechadas, mas o cursinho precisa de professores voluntários, principalmente de língua portuguesa. Quem tiver interesse pode buscar mais informações no telefone (27) 3331-8540.  
“Para os que chegam pela primeira vez à sua leitura ou ao conhecimento dessa experiência, pode ser um começo de inspiração para os desafios que cotidianamente se colocam na prática de quem trabalha com adolescentes”. Esta afirmação da coordenadora do NAI (Núcleo de Atendimento Integrado do Salesianos São Carlos), representante da Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social e Doutora em Sociologia Política pela Universidade Federal de São Carlos, Regina Helena Granja, refere-se ao livro Olhares Compartilhados: uma história sobre as medidas socioeducativas em meio aberto no município de São Carlos, lançado no ano passado pelos Salesianos São Carlos.   O livro, que possui o apoio da Fundação Telefônica, Prefeitura Municipal de São Carlos e o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, foi organizado pela coordenadora do Programa de Medidas Socioeducativas de São Carlos, Glaziela Cristiani Solfa Marques e por Aline Fávaro Dias, bolsista FAPESP ganhadora do Prêmio Crefal pela dissertação de mestrado que originou um dos 14 artigos publicados no livro.   Escritos por uma equipe multidisciplinar, os artigos relatam as experiências vivenciadas por psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, pedagogas, educadores físicos e de artes, abordando assuntos relacionados às perspectivas e reflexões sobre o trabalho socioeducativo, a utilização da chamada tríade de atividades – informática, artes e esportes, articulação com escolas da rede de ensino, acompanhamento de famílias, dentre outros.      Exemplares do livro podem ser adquiridos pelo telefone (16) 2107.3316 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
    A Petrobras e o Centro Educacional Dom Bosco realizam cerimônia de lançamento do projeto "A Qualificação Fomentando a Inclusão na Copa de 2014", no dia 20 de fevereiro, às 15h, nas instalações do Centro, localizado no conjunto Gramoré, no bairro Lagoa Azul, em Natal - RN.   Patrocinado pelo Programa Petrobras Desenvolvimento e Cidadania, a iniciativa terá duração de dois anos e objetiva capacitar os participantes para atuarem no mercado de trabalho e fomentar a criação de uma cooperativa na comunidade. Para isso, durante este período, 800 pessoas serão qualificadas no curso de corte e costura em malha e tecido plano.   O treinamento totaliza 200 horas-aulas, divididas em três etapas de formação: básica, específica e prática. No módulo de formação básica (40 horas) são trabalhados conceitos relativos às disciplinas de Português, Matemática, Ética, Educação Ambiental, Direitos Trabalhistas e Segurança do Trabalho. Na formação específica (60 horas) os conteúdos versam sobre teoria de corte e costura.   Programa Petrobras Desenvolvimento e Cidadania - Por meio do Programa Desenvolvimento & Cidadania, a Petrobras investe em projetos voltados para geração de renda e oportunidade de trabalho, educação para a qualificação profissional e garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes.  
Ação Social
A Rede Salesiana de Ação Social (RESAS) realizou, no dia 22 de março, no Liceu Coração de Jesus, em São Paulo, um seminário sobre educação infantil, reunindo mais de 100 colaboradores que atuam na área de diversas obras sociais da Inspetoria de Nossa Senhora Auxiliadora. O seminário contou com uma palestra sobre o tema “A mística na infância: educar e cuidar, direitos e deveres na prática do educador social”, ministrada pela professora doutora Maria Stela Santos Graciani, especialista na área de educação. Além da palestra, os educadores também participaram de oficinas temáticas sobre assuntos correlatos.   Inspetoria Salesiana de São Paulo   Leia também: Novos colaboradores  da RESAS estudam a pedagogia salesiana
O Projeto Vida Melhor (PROVIM) e o Centro Profissionalizante Dom Bosco (CPDB), ambos ligados aos Salesianos São Carlos, iniciaram, no mês de março, a “Oficina de padaria artesanal”, uma iniciativa que está viabilizando a participação de 50 educandos e 24 mães, atendidos por ambos os projetos, em uma oficina de padaria artesanal, oferecido nas dependências do CPDB. Utilizando duas propostas distintas, a iniciativa aproxima as famílias graças à oportunidade de qualificação profissional e complementação da renda familiar, por meio de um ensino-aprendizagem, que desperta o gosto e a valorização da vida profissional e a descoberta das próprias capacidades manuais e intelectuais dos educandos.   Cada equipe é dividida em duas turmas que se alternam nos períodos matutino e vespertino. Nas quartas-feiras são as mães que participam da oficina e colocam “a mão na massa” e às quintas-feiras é a vez dos filhos.   O CPDB conta com os cursos gratuitos de padaria/confeitaria e marcenaria, planejados dentro do perfil buscado pelas empresas locais e têm duração de seis meses a um ano. As inscrições podem ser feitas por adolescentes a partir dos 13 anos e fornece certificação do SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), graças a uma parceria junto à unidade da instituição em São Carlos.   Histórico O Centro Profissionalizante Dom Bosco foi fundado em junho de 1990, na cidade de São Carlos, atendendo às políticas da Proteção Social Básica, com o objetivo de garantir perspectivas profissionais mais justas e igualitárias, atendendo à demanda gerada pela maior instabilidade e competitividade no mercado de trabalho e crescentes exigências de qualificação profissional.   Mais informações: (16) 2107.3310.   André Kastein      
  A Obra Social São João Bosco (OSSJB), em Campinas, SP, realizou na manhã de 21 de março o evento PlantAção. O objetivo foi inaugurar um espaço de lazer e convivência para os moradores da Vila Taubaté, com a plantação de 500 mudas, a fim de diminuir o impacto ambiental causado na construção de moradias populares, quando removeram algumas árvores do local. O evento foi realizado em parceria com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), COHAB (Companhia de Habitação), Prefeitura Municipal de Campinas (PMC) e Fundação Eufraten.   A coordenadora do PAC Viracopos, Lucia Silva, abriu o evento agradecendo a participação de todos os presentes e reforçou o compromisso da preservação desta nova área para que a comunidade possa desfrutar o máximo deste “Bosquinho”, nome dado ao local do plantio.    Lúcia passou a palavra ao diretor da OSSJB, Padre Tetuo Koga, salesiano, que parabenizou a ação: “Esse espaço é como a Obra Social: precisamos semear somente o bem, para que, como vocês, sejam árvores fortes e belas”.   Em seguida, o coordenador da OSSJB – Vila Taubaté, Carlos Eduardo Ribeiro Sacolli, deu sequência ao evento apresentando a Banda Ecosoul, composta pelos educandos da OSSJB – Núcleo Santa Rita.   O professor de música, Fábio Carvalho, explicou que o projeto Ecosoul tem por objetivo substituir instrumentos de percussão por materiais recicláveis. Ele parabenizou os jovens instrumentistas pelo bom comportamento e pela excelência nos ritmos. “Foi a primeira vez que a banda tocou para um público grande. Fiquei surpreso com o resultado. Foi ‘show de bola’”.   A educanda Laís dos Santos, 9 anos, confessa que estava nervosa. “Mas depois que comecei a tocar, foi legal. Gostei no final quando todo mundo aplaudiu”, ressaltou. Vitória de Oliveira, 11 anos, também já superou a vergonha de tocar em público: “Essa primeira vez deu pra perceber que não preciso ficar nervosa, que no final dá tudo certo”.   Após a apresentação, as crianças foram agrupadas por idade e, em forma de rodízio, participaram de três atividades: Ecobrinquedoteca, Trilha Perceptiva e Show com Marionetes.   A Ecobrinquedoteca foi ministrada pela pedagoga e bióloga Tereza Miriam Nunes (Zamira), coordenadora da Ecobrinquedoteca do Parque Ecológico – Campinas/ SP. Ela explicou para os educandos que o lixo produzido em casa pode virar brinquedo. Foi com essa proposta que escolheu quatro adolescentes para serem facilitadoras na sala. Trouxe jogos de dama, toca do rato, corrida de cavalo e lince, entre outros. “Tenho 61 anos e nunca parei de brincar na vida. Este é o meu objetivo”, disse Zamira.   Em outro ambiente, foi realizado o show de marionetes com o boneco Adolfo, conduzido pela assessora do coordenador da habitação Norte, Marelice Fonseca. “É a primeira vez que o Adolfo se apresenta para crianças, cantando música sertaneja. Ele está super feliz”, disse ela.   Na trilha perceptiva, os técnicos ambientais Maria do Carmo Barreto e Pedro Gabriel Teixeira, ambos da COHAB, pediram para que as crianças ficassem descalças e com os olhos vendados, para percorrerem um caminho cheio de folhagens, areia e pedras, simbolizando uma mata. Conforme as crianças caminhavam, os técnicos estimulavam os sentidos: audição, tato e olfato. A educanda Ellen Cristina dos Santos, 9 anos, disse que ficou com um frio na barriga. “Parecia que eu estava em uma floresta. Caía água, sentia alguns cheiros e isso foi me tranquilizando. Foi muito legal, quero ir de novo!”.   O PlantAção encerrou-se às 11 hs com um lanche comunitário, preparado pelos organizadores do evento. Cada participante ganhou um squeeze, uma camiseta e um boné personalizado da ação. 
  Além de alunos alcançarem as primeiras colocações em alguns cursos, outros estudantes passaram em até quatro instituições de ensino diferentes no país. O Dandara, ligado à Rede Salesiana de Ação Social (RESAS) no Espírito Santo, ainda conseguiu aprovar quase 90% dos alunos inscritos no projeto.   Filipe Barbosa teve a segunda melhor pontuação no vestibular da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), no curso de Direito. O jovem foi aluno do cursinho pré-vestibular Dandara, gerido pelo Centro Salesiano do Adolescente Trabalhador (Cesam) de Vitória, capital do Estado, e uma das obras mantidas pela Rede Salesiana de Ação Social (RESAS). “No final do ano passado, consegui desconto num cursinho particular, mas meus pais não podiam pagar, mesmo com a mensalidade mais em conta. O Dandara foi uma grande oportunidade para minha vida”, lembra. Mas, Filipe não foi o único fruto positivo do projeto: dos 85 alunos do Dandara que tentaram vestibular no Estado e no país, 75 foram aprovados.   Alberto Mateus, por exemplo, foi aprovado em 10º lugar no curso de Medicina da Ufes. A vida do estudante não foi fácil, com muito esforço chegava em casa tarde da noite depois de um dia inteiro de trabalho e estudos. Tentou o concurso durante três anos, e o esforço valeu a pena. “Espero ser um profissional de excelência, qualificado, de respeito e ser honrado pelo meu sacrifício”, explica o jovem.   Os estudantes muitas vezes tiveram que driblar a falta de dinheiro, tempo, cansaço, desânimo  e até sua própria história, como lembra a mãe de Alberto, Nilza Guerra. “Aqui na nossa comunidade nem todos têm a expectativa de ter algo melhor, isso muitas vezes nos leva a vacilar. Mas um resultado como esse nos prova que é possível, que somos capazes e quem quer pode conseguir. Eu vou ser a primeira paciente do meu filho”, comemora.   Assim como o Filipe e o Alberto, todos os outros alunos do Dandara sempre estudaram em escola pública. O Projeto conta com professores voluntários e a Rede Salesiana fornece o espaço e o material didático.   Em 2013, graças ao projeto, o sonho de ingressar no ensino superior tornou-se realidade para 75 alunos do curso pré-vestibular Dandara. Cada aprovado tem uma história, mas é fato que o ingresso no terceiro grau mudará a vida de todos. Será assim também com a Jozeni Barbosa, 52 anos, que passou para o curso de Biblioteconomia da Ufes.  “É a realização de um sonho. Há muitos anos terminei o segundo grau e sempre tive vontade de prosseguir. Agora vou poder sentar na cadeira de uma universidade”, relata a estudante.   Educadores A alegria dos alunos é compartilhada também pelos professores. “Não tem dinheiro que pague essa alegria. Que isso se propague”, festeja o professor do projeto André Cupertino. De acordo com a coordenadora do Dandara, Rita Perim, o resultado do vestibular 2013 foi muito positivo. “Tivemos um índice de aproveitamento alto, quase 90% de aprovação, fora os alunos que passaram em concursos tecnólogos e para a ocupação de cargos públicos. Não tenho dúvida de que esse resultado individual causará uma mudança na vida desses estudantes não somente econômica e financeira, mas de paradigmas”, explica.   Sobre o Dandara O Dandara é um cursinho preparatório para o vestibular. É gratuito, conta com professores voluntários e está vinculado à Rede Salesiana de Ação Social. Tem como gestor o Centro Salesiano do Adolescente Trabalhador. Para participar do cursinho o interessado tem que ter estudado em escola pública e ter renda familiar de no máximo dois salários mínimos. Além disso, precisa ser aprovado em uma prova classificatória na qual constam questões objetivas e uma redação. As aulas começam sempre na segunda semana do mês de março e este ano foram oferecidas 100 vagas. As turmas do pré-vestibular para 2013 estão fechadas, mas o cursinho precisa de professores voluntários, principalmente de língua portuguesa. Quem tiver interesse pode buscar mais informações no telefone (27) 3331-8540.  
“Para os que chegam pela primeira vez à sua leitura ou ao conhecimento dessa experiência, pode ser um começo de inspiração para os desafios que cotidianamente se colocam na prática de quem trabalha com adolescentes”. Esta afirmação da coordenadora do NAI (Núcleo de Atendimento Integrado do Salesianos São Carlos), representante da Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social e Doutora em Sociologia Política pela Universidade Federal de São Carlos, Regina Helena Granja, refere-se ao livro Olhares Compartilhados: uma história sobre as medidas socioeducativas em meio aberto no município de São Carlos, lançado no ano passado pelos Salesianos São Carlos.   O livro, que possui o apoio da Fundação Telefônica, Prefeitura Municipal de São Carlos e o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, foi organizado pela coordenadora do Programa de Medidas Socioeducativas de São Carlos, Glaziela Cristiani Solfa Marques e por Aline Fávaro Dias, bolsista FAPESP ganhadora do Prêmio Crefal pela dissertação de mestrado que originou um dos 14 artigos publicados no livro.   Escritos por uma equipe multidisciplinar, os artigos relatam as experiências vivenciadas por psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, pedagogas, educadores físicos e de artes, abordando assuntos relacionados às perspectivas e reflexões sobre o trabalho socioeducativo, a utilização da chamada tríade de atividades – informática, artes e esportes, articulação com escolas da rede de ensino, acompanhamento de famílias, dentre outros.      Exemplares do livro podem ser adquiridos pelo telefone (16) 2107.3316 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
    A Petrobras e o Centro Educacional Dom Bosco realizam cerimônia de lançamento do projeto "A Qualificação Fomentando a Inclusão na Copa de 2014", no dia 20 de fevereiro, às 15h, nas instalações do Centro, localizado no conjunto Gramoré, no bairro Lagoa Azul, em Natal - RN.   Patrocinado pelo Programa Petrobras Desenvolvimento e Cidadania, a iniciativa terá duração de dois anos e objetiva capacitar os participantes para atuarem no mercado de trabalho e fomentar a criação de uma cooperativa na comunidade. Para isso, durante este período, 800 pessoas serão qualificadas no curso de corte e costura em malha e tecido plano.   O treinamento totaliza 200 horas-aulas, divididas em três etapas de formação: básica, específica e prática. No módulo de formação básica (40 horas) são trabalhados conceitos relativos às disciplinas de Português, Matemática, Ética, Educação Ambiental, Direitos Trabalhistas e Segurança do Trabalho. Na formação específica (60 horas) os conteúdos versam sobre teoria de corte e costura.   Programa Petrobras Desenvolvimento e Cidadania - Por meio do Programa Desenvolvimento & Cidadania, a Petrobras investe em projetos voltados para geração de renda e oportunidade de trabalho, educação para a qualificação profissional e garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes.