Boletim Salesiano
  A Família Salesiana celebra nesta sexta-feira, 16 de agosto, o 198º aniversário do nascimento de Dom Bosco, data que marca a transição do segundo para o terceiro ano do caminho de preparação para o bicentenário do nascimento do fundador da Congregação Salesiana. Inicia-se assim, um ano dedicado à redescoberta e ao aprofundamento da sua espiritualidade.
Publicado em Internacionais
  Em 1933, quando era celebrado o cinquentenário da chegada dos primeiros salesianos ao Brasil, o Boletim Salesiano, em janeiro-fevereiro (ano XXX, n. 1), fez uma edição especial dedicada ao tema. Entre os artigos, publicou na íntegra uma carta de dom Pedro Maria de Lacerda, bispo do Rio de Janeiro, datada de 1883, “pedindo auxílio para a fundação da Obra Salesiana no Brasil”.   Dom Pedro Maria de Lacerda, então bispo do Rio de Janeiro, foi o grande incentivador para a vinda dos salesianos ao Brasil. Seu contato com os salesianos, como conta o próprio bispo, foi em 1875, quando a primeira expedição missionária, dirigindo-se para a Argentina, fez uma breve passagem pelo Brasil: “Corria o mês de Dezembro do ano de 1875, quando na vespera da Festa da Imaculada Conceição [...] nos foi dito em o Palacio Episcopal da Conceição, que na sala de entrada se achavam Padres extrangeiros, que nos queriam vêr e saudar. Eram os primeiros Salesianos, que pela vez primeira pisavam terras da America, vindos da pátria de Colombo e Americo Vespucio [...] Muito ainda folgamos ao pensar, que somos o primeiro Bispo de toda a America que viu, acolheu, festejou e abençoou os filhos espirituais do respeitavel e sábio Padre D. Bosco, famoso na Italia, celebrado na America do Sul e no mundo”. Após este primeiro encontro, vieram outros: na passagem pelo Rio de Janeiro, em 1876, da segunda expedição enviada por Dom Bosco às Américas; na visita feita pelo salesiano padre Luís Lasagna (Dom Lasagna), que coordenava os trabalhos salesianos no continente e foi, depois, o iniciador da obra também no Brasil; e em uma entrevista de dom Lacerda com o próprio Dom Bosco, em 1877, em Roma, na Itália. Em todas essas ocasiões, bem como por meio de cartas e apelos, dom Lacerda insistiu para que Dom Bosco enviasse missionários também ao Brasil e iniciasse aqui sua obra. Conta dom Lacerda: “Foi pois aí nesse Palacio Apostólico do Vaticano, e junto do sagrado tumulo de S. Pedro, que nós pedimos ao mesmo D. Bosco que enviasse para o Rio de Janeiro alguns de seus Salesianos, e tivemos a doce consolação e ventura de ouvir de sua própria boca, palavras de boas e bem fundadas esperanças”. Convidado a conhecer a obra salesiana em Turim, dom Lacerda afirma: “Vimos em Turim maravilhas quasi incríveis, mas realíssimas!... E estas maravilhas se reproduzem dentro em pouco onde quer que êstes homens se estabeleçam, e a prova em nossa America temos nas republicas Argentina e Oriental e na mesma Patagonia. E o que não é menor maravilha, os Salesianos dentro em poucos dias travam amizade com todos pela alegria, que parece o caracter dominante no geral destes bons homens, muito populares, desinteressados, humildes, obedientes, zelosos e amigos da mocidade e do florescimento dos ofícios, artes e letras”. O bispo completa, com esperança que em breve seria retribuída positivamente por Dom Bosco: “Feliz, pois, de nossa Diocese se eles se puderem nela estabelecer e prosperar...”.   Fonte dos originais: Arquivo da Inspetoria Salesiana Nossa Senhora Auxiliadora - SP
Publicado em Comunicação
O Centro de Estudos do Sumaré, no Rio de Janeiro, recebeu bispos das principais metrópoles do Brasil em um encontro voltado para a partilha e troca de experiências, em busca de estratégias comuns para a ação pastoral nas grandes cidades.   O evento, realizado dia 12 de novembro, contou com a presença de bispos de São Paulo, Salvador e Florianópolis. Em pauta, questões voltadas para a nova evangelização, o código penal, a violência nos grandes centros urbanos e a Jornada Mundial da Juventude. Para o arcebispo de Salvador, dom Murilo Krieger, o encontro foi uma oportunidade de partilhar experiências entre as dioceses, para que estejam mais preparadas diante dos desafios pastorais aos quais são chamadas: “Estamos descobrindo, cada vez mais, que os nossos problemas são comuns. Problemas que eu ouço falar do Rio de Janeiro ou de São Paulo, são também problemas que eu enfrento diariamente em Salvador. Então, de repente, colocarmos em comum as nossas preocupações e iniciativas que foram tomadas pode nos ajudar a caminhar rapidamente, se não em busca de uma solução completa, ao menos de pistas de solução. Então, eu penso que é importante nos aproximar e, juntos, enfrentar os desafios, que são imensos, e que nenhum de nós, sozinho, vai conseguir enfrentá-los”, disse dom Murilo.   Dentro do que foi debatido, o cardeal arcebispo de São Paulo, dom Odilo Pedro Scherer, ressaltou a partilha sobre questões ligadas à violência. Segundo o cardeal, a violência desafia o trabalho da Igreja, que tem como principal diretriz a dignidade da pessoa humana. “Nos reunimos para falar de questões que afetam e desafiam a presença da Igreja nas áreas metropolitanas. Uma delas é justamente a questão da violência, que, no momento, está em evidência. A violência desafia muito fortemente o nosso trabalho, porque a Igreja precisa estar ao lado dos direitos humanos, da dignidade das pessoas, ao contrário da violência. Só que, muitas vezes, não se vê claramente o problema porque ainda não se tem uma percepção muito clara de como essa questão da violência se configura. Não podemos ficar simplesmente de braços cruzados”, ressaltou o cardeal.   Leia mais em CNBB
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Boletim Salesiano
  A Família Salesiana celebra nesta sexta-feira, 16 de agosto, o 198º aniversário do nascimento de Dom Bosco, data que marca a transição do segundo para o terceiro ano do caminho de preparação para o bicentenário do nascimento do fundador da Congregação Salesiana. Inicia-se assim, um ano dedicado à redescoberta e ao aprofundamento da sua espiritualidade.
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  Em 1933, quando era celebrado o cinquentenário da chegada dos primeiros salesianos ao Brasil, o Boletim Salesiano, em janeiro-fevereiro (ano XXX, n. 1), fez uma edição especial dedicada ao tema. Entre os artigos, publicou na íntegra uma carta de dom Pedro Maria de Lacerda, bispo do Rio de Janeiro, datada de 1883, “pedindo auxílio para a fundação da Obra Salesiana no Brasil”.   Dom Pedro Maria de Lacerda, então bispo do Rio de Janeiro, foi o grande incentivador para a vinda dos salesianos ao Brasil. Seu contato com os salesianos, como conta o próprio bispo, foi em 1875, quando a primeira expedição missionária, dirigindo-se para a Argentina, fez uma breve passagem pelo Brasil: “Corria o mês de Dezembro do ano de 1875, quando na vespera da Festa da Imaculada Conceição [...] nos foi dito em o Palacio Episcopal da Conceição, que na sala de entrada se achavam Padres extrangeiros, que nos queriam vêr e saudar. Eram os primeiros Salesianos, que pela vez primeira pisavam terras da America, vindos da pátria de Colombo e Americo Vespucio [...] Muito ainda folgamos ao pensar, que somos o primeiro Bispo de toda a America que viu, acolheu, festejou e abençoou os filhos espirituais do respeitavel e sábio Padre D. Bosco, famoso na Italia, celebrado na America do Sul e no mundo”. Após este primeiro encontro, vieram outros: na passagem pelo Rio de Janeiro, em 1876, da segunda expedição enviada por Dom Bosco às Américas; na visita feita pelo salesiano padre Luís Lasagna (Dom Lasagna), que coordenava os trabalhos salesianos no continente e foi, depois, o iniciador da obra também no Brasil; e em uma entrevista de dom Lacerda com o próprio Dom Bosco, em 1877, em Roma, na Itália. Em todas essas ocasiões, bem como por meio de cartas e apelos, dom Lacerda insistiu para que Dom Bosco enviasse missionários também ao Brasil e iniciasse aqui sua obra. Conta dom Lacerda: “Foi pois aí nesse Palacio Apostólico do Vaticano, e junto do sagrado tumulo de S. Pedro, que nós pedimos ao mesmo D. Bosco que enviasse para o Rio de Janeiro alguns de seus Salesianos, e tivemos a doce consolação e ventura de ouvir de sua própria boca, palavras de boas e bem fundadas esperanças”. Convidado a conhecer a obra salesiana em Turim, dom Lacerda afirma: “Vimos em Turim maravilhas quasi incríveis, mas realíssimas!... E estas maravilhas se reproduzem dentro em pouco onde quer que êstes homens se estabeleçam, e a prova em nossa America temos nas republicas Argentina e Oriental e na mesma Patagonia. E o que não é menor maravilha, os Salesianos dentro em poucos dias travam amizade com todos pela alegria, que parece o caracter dominante no geral destes bons homens, muito populares, desinteressados, humildes, obedientes, zelosos e amigos da mocidade e do florescimento dos ofícios, artes e letras”. O bispo completa, com esperança que em breve seria retribuída positivamente por Dom Bosco: “Feliz, pois, de nossa Diocese se eles se puderem nela estabelecer e prosperar...”.   Fonte dos originais: Arquivo da Inspetoria Salesiana Nossa Senhora Auxiliadora - SP
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O Centro de Estudos do Sumaré, no Rio de Janeiro, recebeu bispos das principais metrópoles do Brasil em um encontro voltado para a partilha e troca de experiências, em busca de estratégias comuns para a ação pastoral nas grandes cidades.   O evento, realizado dia 12 de novembro, contou com a presença de bispos de São Paulo, Salvador e Florianópolis. Em pauta, questões voltadas para a nova evangelização, o código penal, a violência nos grandes centros urbanos e a Jornada Mundial da Juventude. Para o arcebispo de Salvador, dom Murilo Krieger, o encontro foi uma oportunidade de partilhar experiências entre as dioceses, para que estejam mais preparadas diante dos desafios pastorais aos quais são chamadas: “Estamos descobrindo, cada vez mais, que os nossos problemas são comuns. Problemas que eu ouço falar do Rio de Janeiro ou de São Paulo, são também problemas que eu enfrento diariamente em Salvador. Então, de repente, colocarmos em comum as nossas preocupações e iniciativas que foram tomadas pode nos ajudar a caminhar rapidamente, se não em busca de uma solução completa, ao menos de pistas de solução. Então, eu penso que é importante nos aproximar e, juntos, enfrentar os desafios, que são imensos, e que nenhum de nós, sozinho, vai conseguir enfrentá-los”, disse dom Murilo.   Dentro do que foi debatido, o cardeal arcebispo de São Paulo, dom Odilo Pedro Scherer, ressaltou a partilha sobre questões ligadas à violência. Segundo o cardeal, a violência desafia o trabalho da Igreja, que tem como principal diretriz a dignidade da pessoa humana. “Nos reunimos para falar de questões que afetam e desafiam a presença da Igreja nas áreas metropolitanas. Uma delas é justamente a questão da violência, que, no momento, está em evidência. A violência desafia muito fortemente o nosso trabalho, porque a Igreja precisa estar ao lado dos direitos humanos, da dignidade das pessoas, ao contrário da violência. Só que, muitas vezes, não se vê claramente o problema porque ainda não se tem uma percepção muito clara de como essa questão da violência se configura. Não podemos ficar simplesmente de braços cruzados”, ressaltou o cardeal.   Leia mais em CNBB
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