Boletim Salesiano
Hoje se fala muito de comunicação moderna, marketing de relacionamento, de atividades lúdicas para aproximar as pessoas, o famoso “quebra-gelo”, de técnica de animação. Tudo isso é atual, mas Dom Bosco, no século XIX, de certa forma, usava o ilusionismo para chegar às pessoas. “Matar um pássaro, esmagá-lo e pô-lo a voar vivo e sadio era uma das brincadeiras que sabia fazer com frequência. Da mesma garrafa, tirava vinho branco e tinto, a pedido dos presentes. Um dia, enfrentou o desafio de fazer desaparecer um grande prato de ravióli preparado na cozinha e fazê-lo aparecer numa outra casa da vila” (MB I, p. 348). Esse era São João Bosco que, para educar, evangelizar e atrair a atenção dos jovens, principalmente os menos favorecidos, tinha uma didática diferenciada. Ele usava a arte do ilusionismo como forma de expressão de liberdade, de convite à amizade e de valorização da pessoa. A “mágica” foi a primeira demonstração de amor para com a juventude. O objetivo de João Bosco era fazer com que houvesse interesse por suas mensagens e, assim, os jovens fossem atraídos para a igreja, a escola ou para uma conversa edificadora. Ele tinha um espírito eminentemente contagiante, uma pedagogia dinâmica, em ação. E as pessoas se apaixonavam por ele e por suas ações. Isso devia acontecer sem que se quebrassem o encanto, a vivacidade e a espontaneidade próprios da “mágica”. Era um recurso para conquistar amigos. Tinha a capacidade de atrair, serviam para persuadir seus amigos a frequentarem as práticas de piedade e a encaminhá-los para um mundo de valores. Com a “mágica”, ele aguçava a curiosidade de todos.   Em todos os lugares, Dom Bosco era portador de uma alegria contagiante. Seus modos gentis e cordiais cativavam a todos. Nas ruas, nas praças, nos lugares onde podia, encontrava os jovens, todos disputavam sua presença, inclusive pelos belos espetáculos que sabia fazer. Isso era levado pela sua paixão de querer conquistar a confiança dos jovens e o desejo de, por meio do lúdico, comunicar valores.   Esse é o papel do bom educador, comunicador que deseja transmitir valores. Ele sabia muito bem qual o objetivo a ser alcançado. Hoje essas práticas poderão ser usadas em qualquer ambiente, seja em uma empresa, na escola, na sociedade em geral: usar de meios lúdicos e saudáveis para criar sinergia na equipe. Dom Bosco, como foi conhecido mais tarde, é um dos maiores líderes educadores, e podemos tê-lo como exemplo de liderança. Um líder que, ao relacionar-se diretamente com seus liderados, fale a linguagem deles, e mais, que esteja efetivamente com seus colaboradores. Padroeiro dos Ilusionistas São João Bosco é um dos santos mais populares da Igreja Católica e do mundo e, além de ser aclamado “Pai e Mestre da Juventude”, é também padroeiro dos ilusionistas. A homenagem surgiu de alguns “mágicos” da Espanha que, conhecendo as histórias dele com o ilusionismo, o aclamaram padroeiro universal dos ilusionistas. Na infância, João Bosco era considerado um “menino prodígio” da educação e, por meio das mágicas e das histórias narradas por sua mãe, mantinha os seus colegas afastados do mal. Para ganhar a estima e a confiança dos amigos, percorria mercados e feiras para observar “os jogos de prestidigitação e de habilidade”, descobrir truques e, em seguida, tornar-se capaz de realizá-los. Segundo a história, João Bosco até pagava mais caro para ter o direito de ficar bem na frente, a fim de observar melhor os espetáculos. Em casa, esforçava-se para conseguir o material necessário para praticar (MB I, p. 104-106). Sua especialidade consistia em fazer desaparecer objetos e trazê-los de volta. Muitas vezes, após ter enchido a garrafa de vinho, ao derramá-la no copo, dava-se conta de que era pura água. Quando queria beber água, deparava com o copo cheio de vinho [...]. João Bosco organizava brincadeiras com jogos de ilusionismo, e todos se divertiam (Ibidem). Nas casas de família e nas reuniões de jovens, havia disputa por sua presença. Portador de uma alegria contagiante, sua gentileza e cordialidade eram cativantes. Graças ao interesse de Dom Bosco pelos jogos de prestidigitação e de habilidade, em 31 de janeiro, data do falecimento do santo (1888), comemora-se o Dia do Ilusionista. REFERÊNCIAS BOSCO, Giovanni. (org. Eugenio Ceria). Epistolario. v. 1: de 1835 a 1868 (1955. p. XII-624); v. 2: de 1869 a 1875 (1956. p. IV-556): v. 3: de 1876 a 1880 (1958, p. IV-671); v. 4: de 1881 a 1888 (1959. pp. VI-647). Torino: SEI, 1955-1959.
Publicado em Salesianidade
Durante o 4 º Congresso Mundial da Associação dos Salesianos Cooperadores, realizado em Roma, entre os dias 8 e 11 de novembro, Noemi Bertola, foi eleita a nova coordenadora Mundial dos Salesianos Cooperadores. Doutora em Línguas e Literaturas estrangeiras, Noemi, há vários anos se dedica à formação profissional dos jovens. Casada há quase 40 anos, mãe de duas filhas e avó de quatro netos, ela é ex-aluna das Filhas de Maria Auxiliadora (FMA).  “Cresci em uma escola das Filhas de Maria Auxiliadora, por isso conheci a Associação dos Salesianos Cooperadores praticamente desde sempre”, conta a Noemi Bertola. “Quando as minhas filhas estavam mais crescidas e autônomas frequentei, com alegria, o curso de preparação. E no dia 24 de maio de 1990 fiz a Promessa apostólica de Cooperadora”.   Leia na íntegra a entrevista publicada hoje, pela ANS, com Noemi Bertola
Publicado em Comunicação
No último dia 12 de outubro Dom Slawoj Leszek Głódź, arcebispo de Gdańsk, Polônia, presidiu a cerimônia de coroação da imagem de Maria Auxiliadora da igreja de Rumia, objeto de grande devoção da população local. Os salesianos da inspetoria de Sant'Adalberto de Pila, os membros da Família Salesiana e os devotos de Maria Auxiliadora aguardavam por esse momento há 12 anos.   A cerimônia solene foi celebrada na ocasião do 75º aniversário da chegada dos salesianos em Rumia, na região da Pomerânia. Estavam presentes o padre Marek Chmielewski, inspetor de Pila, o padre Slawomir Lubian, inspetor de Varsóvia, alguns ex-párocos da igreja de Rumia, sacerdotes que cresceram naquela paróquia, além de representantes de autoridades locais, membros da Família Salesiana e um grande número de fiéis e devotos de Maria, provenientes de toda a Polônia e do Exterior. A missa foi concelebrada por 116 sacerdotes.   As coroas - semelhantes àquelas representadas no quadro de Maria Auxiliadora de Turim- foram realizadas por um famoso artista de Gdańsk, Mariusz Drapikowski, também criador do vestido adornado com âmbar e diamantes que foi doado ao Santuário de Nossa Senhora de Czestochowa, em Jasna Góra. Essas peças representam o ex-voto, por meio do qual os sacerdotes, muitos paroquianos e o próprio artista quiseram expressar sua gratidão a Maria pelas graças recebidas.   A própria imagem de Maria Auxiliadora é um ex-voto: foi encomendada pelos salesianos de Rumia a padre Władysław Sulecki, artista de Jaroslaw, e oferecida por trabalhadores de um curtume que milagrosamente sobreviveram à queda de um muro do local em que se encontravam, que estava em construção.   A cerimônia de coroação, transmitida para o mundo inteiro pela televisão polonesa "TRWAM" e pela Rádio Maryja, foi uma demonstração do quanto a imagem é honrada pelos fiéis que ali foram vivenciando, continuamente, curas, conversões, descobertas de vocação ou abandono de dependências.   InfoANS
Publicado em Internacionais
Será realizado, entre os próximos dias 30 de novembro e 02 de dezembro, no "Salesianum" da Casa Geral em Roma, o VI encontro dos inspetores europeus com o intuito de avaliar os progressos realizados no âmbito do Projeto Europa, lançado oficialmente pela congregação salesiana, em janeiro de 2009.
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Boletim Salesiano
Hoje se fala muito de comunicação moderna, marketing de relacionamento, de atividades lúdicas para aproximar as pessoas, o famoso “quebra-gelo”, de técnica de animação. Tudo isso é atual, mas Dom Bosco, no século XIX, de certa forma, usava o ilusionismo para chegar às pessoas. “Matar um pássaro, esmagá-lo e pô-lo a voar vivo e sadio era uma das brincadeiras que sabia fazer com frequência. Da mesma garrafa, tirava vinho branco e tinto, a pedido dos presentes. Um dia, enfrentou o desafio de fazer desaparecer um grande prato de ravióli preparado na cozinha e fazê-lo aparecer numa outra casa da vila” (MB I, p. 348). Esse era São João Bosco que, para educar, evangelizar e atrair a atenção dos jovens, principalmente os menos favorecidos, tinha uma didática diferenciada. Ele usava a arte do ilusionismo como forma de expressão de liberdade, de convite à amizade e de valorização da pessoa. A “mágica” foi a primeira demonstração de amor para com a juventude. O objetivo de João Bosco era fazer com que houvesse interesse por suas mensagens e, assim, os jovens fossem atraídos para a igreja, a escola ou para uma conversa edificadora. Ele tinha um espírito eminentemente contagiante, uma pedagogia dinâmica, em ação. E as pessoas se apaixonavam por ele e por suas ações. Isso devia acontecer sem que se quebrassem o encanto, a vivacidade e a espontaneidade próprios da “mágica”. Era um recurso para conquistar amigos. Tinha a capacidade de atrair, serviam para persuadir seus amigos a frequentarem as práticas de piedade e a encaminhá-los para um mundo de valores. Com a “mágica”, ele aguçava a curiosidade de todos.   Em todos os lugares, Dom Bosco era portador de uma alegria contagiante. Seus modos gentis e cordiais cativavam a todos. Nas ruas, nas praças, nos lugares onde podia, encontrava os jovens, todos disputavam sua presença, inclusive pelos belos espetáculos que sabia fazer. Isso era levado pela sua paixão de querer conquistar a confiança dos jovens e o desejo de, por meio do lúdico, comunicar valores.   Esse é o papel do bom educador, comunicador que deseja transmitir valores. Ele sabia muito bem qual o objetivo a ser alcançado. Hoje essas práticas poderão ser usadas em qualquer ambiente, seja em uma empresa, na escola, na sociedade em geral: usar de meios lúdicos e saudáveis para criar sinergia na equipe. Dom Bosco, como foi conhecido mais tarde, é um dos maiores líderes educadores, e podemos tê-lo como exemplo de liderança. Um líder que, ao relacionar-se diretamente com seus liderados, fale a linguagem deles, e mais, que esteja efetivamente com seus colaboradores. Padroeiro dos Ilusionistas São João Bosco é um dos santos mais populares da Igreja Católica e do mundo e, além de ser aclamado “Pai e Mestre da Juventude”, é também padroeiro dos ilusionistas. A homenagem surgiu de alguns “mágicos” da Espanha que, conhecendo as histórias dele com o ilusionismo, o aclamaram padroeiro universal dos ilusionistas. Na infância, João Bosco era considerado um “menino prodígio” da educação e, por meio das mágicas e das histórias narradas por sua mãe, mantinha os seus colegas afastados do mal. Para ganhar a estima e a confiança dos amigos, percorria mercados e feiras para observar “os jogos de prestidigitação e de habilidade”, descobrir truques e, em seguida, tornar-se capaz de realizá-los. Segundo a história, João Bosco até pagava mais caro para ter o direito de ficar bem na frente, a fim de observar melhor os espetáculos. Em casa, esforçava-se para conseguir o material necessário para praticar (MB I, p. 104-106). Sua especialidade consistia em fazer desaparecer objetos e trazê-los de volta. Muitas vezes, após ter enchido a garrafa de vinho, ao derramá-la no copo, dava-se conta de que era pura água. Quando queria beber água, deparava com o copo cheio de vinho [...]. João Bosco organizava brincadeiras com jogos de ilusionismo, e todos se divertiam (Ibidem). Nas casas de família e nas reuniões de jovens, havia disputa por sua presença. Portador de uma alegria contagiante, sua gentileza e cordialidade eram cativantes. Graças ao interesse de Dom Bosco pelos jogos de prestidigitação e de habilidade, em 31 de janeiro, data do falecimento do santo (1888), comemora-se o Dia do Ilusionista. REFERÊNCIAS BOSCO, Giovanni. (org. Eugenio Ceria). Epistolario. v. 1: de 1835 a 1868 (1955. p. XII-624); v. 2: de 1869 a 1875 (1956. p. IV-556): v. 3: de 1876 a 1880 (1958, p. IV-671); v. 4: de 1881 a 1888 (1959. pp. VI-647). Torino: SEI, 1955-1959.
Publicado em Salesianidade
Durante o 4 º Congresso Mundial da Associação dos Salesianos Cooperadores, realizado em Roma, entre os dias 8 e 11 de novembro, Noemi Bertola, foi eleita a nova coordenadora Mundial dos Salesianos Cooperadores. Doutora em Línguas e Literaturas estrangeiras, Noemi, há vários anos se dedica à formação profissional dos jovens. Casada há quase 40 anos, mãe de duas filhas e avó de quatro netos, ela é ex-aluna das Filhas de Maria Auxiliadora (FMA).  “Cresci em uma escola das Filhas de Maria Auxiliadora, por isso conheci a Associação dos Salesianos Cooperadores praticamente desde sempre”, conta a Noemi Bertola. “Quando as minhas filhas estavam mais crescidas e autônomas frequentei, com alegria, o curso de preparação. E no dia 24 de maio de 1990 fiz a Promessa apostólica de Cooperadora”.   Leia na íntegra a entrevista publicada hoje, pela ANS, com Noemi Bertola
Publicado em Comunicação
No último dia 12 de outubro Dom Slawoj Leszek Głódź, arcebispo de Gdańsk, Polônia, presidiu a cerimônia de coroação da imagem de Maria Auxiliadora da igreja de Rumia, objeto de grande devoção da população local. Os salesianos da inspetoria de Sant'Adalberto de Pila, os membros da Família Salesiana e os devotos de Maria Auxiliadora aguardavam por esse momento há 12 anos.   A cerimônia solene foi celebrada na ocasião do 75º aniversário da chegada dos salesianos em Rumia, na região da Pomerânia. Estavam presentes o padre Marek Chmielewski, inspetor de Pila, o padre Slawomir Lubian, inspetor de Varsóvia, alguns ex-párocos da igreja de Rumia, sacerdotes que cresceram naquela paróquia, além de representantes de autoridades locais, membros da Família Salesiana e um grande número de fiéis e devotos de Maria, provenientes de toda a Polônia e do Exterior. A missa foi concelebrada por 116 sacerdotes.   As coroas - semelhantes àquelas representadas no quadro de Maria Auxiliadora de Turim- foram realizadas por um famoso artista de Gdańsk, Mariusz Drapikowski, também criador do vestido adornado com âmbar e diamantes que foi doado ao Santuário de Nossa Senhora de Czestochowa, em Jasna Góra. Essas peças representam o ex-voto, por meio do qual os sacerdotes, muitos paroquianos e o próprio artista quiseram expressar sua gratidão a Maria pelas graças recebidas.   A própria imagem de Maria Auxiliadora é um ex-voto: foi encomendada pelos salesianos de Rumia a padre Władysław Sulecki, artista de Jaroslaw, e oferecida por trabalhadores de um curtume que milagrosamente sobreviveram à queda de um muro do local em que se encontravam, que estava em construção.   A cerimônia de coroação, transmitida para o mundo inteiro pela televisão polonesa "TRWAM" e pela Rádio Maryja, foi uma demonstração do quanto a imagem é honrada pelos fiéis que ali foram vivenciando, continuamente, curas, conversões, descobertas de vocação ou abandono de dependências.   InfoANS
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Será realizado, entre os próximos dias 30 de novembro e 02 de dezembro, no "Salesianum" da Casa Geral em Roma, o VI encontro dos inspetores europeus com o intuito de avaliar os progressos realizados no âmbito do Projeto Europa, lançado oficialmente pela congregação salesiana, em janeiro de 2009.
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