Boletim Salesiano
    Com o lema “Pela caridade, colocai-vos a serviço uns dos outros” (Gl 5, 13) foi realizada, recentemente, a ordenação diaconal de três salesianos da Inspetoria Salesiana Missionária da Amazônia. A celebração ocorreu na Paróquia Dom Bosco, na Lapa, em São Paulo, e foi presidida por Dom Julio Akamine, bispo Auxiliar da região Lapa.   Os novos diáconos são: Anderson Bizarria da Costa, Cláudio Andrade Mota, Edson Cardoso Caliman, Eduardo Pereira de Moura, Gaudêncio Gomes Campos, Hélio Ramos, João Marcos Araújo, Renato Tarcísio, Ronyvon da Conceição Batista, Volnei Sevenhani, Wilson Barros Ribeiro. Pertencentes a quatro das cinco inspetorias salesianas no Brasil.   Inspetoria Salesiana do Amazonas
Publicado em Nacionais
  Há várias semanas a República Centro-Africana está na iminência de uma guerra civil que vê contrapostos as forças governativas fiéis ao presidente François Bozizé e os rebeldes da coalizão Seleka – formada por três grupos armados que assinaram entre 2007 e 2011 acordos de paz com o governo de Bozizé. Dom Albert Vanbuel, bispo salesiano de Bandoro, única autoridade que continua na cidade, conta a situação de instabilidade que se criou.   A atual crise de estabilidade político-militar, explica o bispo salesiano, vem de longe: “Em 1993 houve as primeiras eleições democráticas. Desde 1996 o país viveu uma série de amotinações e golpes de estado. Mas logo se deram as primeiras reações, que com frequência foram reações contra a extrema pobreza e o regresso socioeconômico”.   “Os conflitos seguintes são em primeiro lugar uma reação tanto ao regime, organizado sobre base étnica, quanto à corrupção. A insegurança é consequência direta, e aumenta cada vez mais; e o povo não pode trabalhar nos campos – a agricultura é a ocupação principal da população, sendo que não há quase indústria, depois de tantas guerras e saques”.   “Em 2008 houve a alegria de um acordo de paz com os grupos rebeldes. Mas a atuação desse acordo se delonga. Só em 2012 iniciou a fase ‘desarmamento, desmobilização e reintegração’ dos rebeldes. Em Bandoro foi uma alegria ver que 1700 pessoas voltaram a ser cidadãos. Mas os outros dois passos do programa nunca se iniciaram”.   “Assim depois de alguns meses houve a ameaça de marchar contra Bangui – a Capital. Durante a Missa de Natal um grupo de rebeldes proveniente do norte ocupou Bandoro, sem encontrar resistências. As autoridades e os soldados leais já tinham deixado a cidade. Os rebeldes cercaram os edifícios institucionais, as autoridades e cada um dos funcionários, sem molestar a população. Infelizmente algumas pessoas saquearam: os edifícios, os arquivos e um depósito de combustível, causando mortos e feridos por queimaduras. Toda as ONGs, menos a Cruz Vermelha, desapareceram; também o pessoal médico. A religiosa que dirige o nosso dispensário está por demais ocupada em ajudar”.   “Depois de alguns dias os rebeldes puseram-se em marcha para Bangui e deixaram a cidade livre, mas agora existe o perigo das ‘pequenas gangues’ que se aproveitam para roubar e executar vinganças pessoais. Desde o Natal todas as noites, o nosso Centro de Pastoral se enche de refugiados e de algumas famílias que aí ficam permanentemente".   “Fizemos grandes celebrações no Natal, para a festa da Sagrada Família e para o Início do ano, para expressar o nosso desejo de paz e dar serenidade aos cristãos que se sentem abandonados. No dia 31 de dezembro, organizamos uma marcha pela paz com uma Missa de fim de ano”.   “Atualmente tudo está parado. Não há nenhuma autoridade. Os arquivos saqueados. As ONGs desaparecidas. Qual o futuro para o nosso pobre país? A pobreza faz com que se saqueie quanto já não levaram os rebeldes. A escola não pode reiniciar; os postos de saúde, vazios; e o povo não vai aos campos. O único apoio vem da Igreja que consola o povo, mas do ponto de vista econômico pouco pode ajudar. A Caritas estava fazendo um bom trabalho, mas agora não dispõe de ONGs com que iniciar os projetos”.   Sabendo da situação, o Reitor-Mor, Pe. Pascual Chávez, enviou a Dom Vanbuel uma mensagem de solidariedade e de proximidade na oração. E o Pe. Manuel Jiménez, Inspetor da África Tropical Equatorial garantiu que todos os salesianos presentes no país estão bem e puderam celebrar as festividades natalinas junto com os seus fiéis. À espera de uma solução entre governo e rebeldes, a situação nas cidades continua serena, embora a presença de militares seja muito difusa.
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  Pontual, como sempre, a Estreia do Reitor-Mor para a Família Salesiana dispõe de um vídeo que introduz e guia à leitura. A sua realização é fruto da colaboração entre o Dicastério para a Comunicação Social e ‘Missões Dom Bosco’, de Turim. O filme, inspirado no texto da Estreia, estrutura-se em seções e pode ser utilizado tanto para uma visão integral quanto para a de um tema parcial. O seu esquema prevê uma inclusão temática não estrutural, isto é, o vídeo abre-se e se fecha com duas unidades narrativas semelhantes, mas não com a mesma videoestrutura; o fio condutor é a coluna sonora musical.  Uma novidade significativa é dada pela versão à língua árabe, para a qual colaboraram os jovens salesianos em formação inicial, que estudam Teologia, em Turim. É esta uma atenção dada à Inspetoria do Oriente Médio que está vivendo um momento de dificuldade sociopolítica e, ao mesmo tempo, uma ocasião para tornar Dom Bosco mais conhecido no mundo árabe. Além das oito versões contidas no DVD, entre as quais uma em Português, fizeram-se outras: em eslovaco, ucraíno, tcheco, vietnamita, húngaro.   “O vídeo é um subsídio incomparável para uma apresentação audiovisual: serve exatamente para despertar a vontade de se ler e aprofundar o comentário, de modo que quanto se apresenta como um programa espiritual pastoral seja realmente compreendido, tornando-nos mais conscientes, mais convictos, mais eficazes” – é a declaração que o padre Pascual Chávez faz no curto vídeo de ‘backstage’ contido nos extras do DVD.  O vídeo da Estreia pode ser acessado no site www.sdb.org , na seção Vídeo de ANS. Pode ser feito também o download do material no mesmo site. Fonte: ANS
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Foi lançado no dia 03 de dezembro, na casa inspetorial de Bangalore, Índia, o projeto CREAM (‘Child Right Education and Action Movement’ - Movimento de Ação para a Educação aos Direitos da Criança e do Adolescente). O objetivo do projeto é atender às crianças mais necessitadas do estado Sudoeste, de Karnataka, e também dos centros urbanos e das áreas rurais, construindo desse modo uma cultura de tutela aos direitos das crianças e dos adolescentes.   A cerimônia do lançamento do projeto foi aberta pela diretora do Esquema Integrado de Proteção às Crianças do governo do Karnataka, Sashikala Shetty. Na ocasião, ela sublinhou  que cada criança, desde o seu nascimento, tem direito à sobrevivência, à proteção e ao desenvolvimento.   Padre Thomas Anchukandam, inspetor de Bangalore, afirmou que os salesianos na Índia participam diretamente da tutela dos direitos das crianças, por meio do Fórum para os Jovens em estado de vulnerabilidade (YaR Forum) e recordou que o indivíduo é produto da sociedade e da cultura em que vive, e das condições sociais existentes durante o seu crescimento.   Ainda durante a cerimônia, padre Joy Nedumparambil, diretor executivo do BREADS (Secretaria para o Desenvolvimento da Inspetoria Salesiana de Bangalore), ilustrou os detalhes e os objetivos do novo projeto.   O Projeto CREAM, que nasce por iniciativa da Secretaria para o Desenvolvimento da Inspetoria, se estenderá por 10 distritos do Estado do Karnataka (Bangalore, Ramnagara, Misora, Bidar, Gulbarga, Yadgir, Chitradurga, Yadgir, Bellary, Raichur e Davangere). A finalidade  é encorajar e promover a participação das crianças e adolescentes aos processos de desenvolvimento, garantindo-lhes cuidado e proteção.   Nos próximos anos, o CREAM deseja expandir o atendimento para 75 000 crianças e adolescentes.     InfoANS
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O Colégio Salesiano Dom Bosco, em Porto Alegre, RS, enviou oito alunos do ensino médio para Vancouver, Canadá, no último mês de julho. Durante o intercâmbio, de aproximadamente um mês, os alunos receberam aulas do idioma inglês na Columbia College e participaram de aulas de artes, teatro e esportes. No período, os alunos ainda puderam conhecer cerca de 10 cidades do Leste canadense, como Quebec, Montreal e Toronto. O objetivo da viagem foi permitir que os alunos tivessem uma vivência no Exterior, conhecendo novas culturas e aperfeiçoando um novo idioma. Segundo o vice-diretor do Colégio, Oswaldo Dalpiaz, foi uma experiência que permitiu que os alunos entrassem em contato com outras culturas, outros paradigmas, um momento de autodeterminação para eles. “Este é um caminho de Dom Bosco, um caminho de abertura para o mundo”.
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    Com o lema “Pela caridade, colocai-vos a serviço uns dos outros” (Gl 5, 13) foi realizada, recentemente, a ordenação diaconal de três salesianos da Inspetoria Salesiana Missionária da Amazônia. A celebração ocorreu na Paróquia Dom Bosco, na Lapa, em São Paulo, e foi presidida por Dom Julio Akamine, bispo Auxiliar da região Lapa.   Os novos diáconos são: Anderson Bizarria da Costa, Cláudio Andrade Mota, Edson Cardoso Caliman, Eduardo Pereira de Moura, Gaudêncio Gomes Campos, Hélio Ramos, João Marcos Araújo, Renato Tarcísio, Ronyvon da Conceição Batista, Volnei Sevenhani, Wilson Barros Ribeiro. Pertencentes a quatro das cinco inspetorias salesianas no Brasil.   Inspetoria Salesiana do Amazonas
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  Há várias semanas a República Centro-Africana está na iminência de uma guerra civil que vê contrapostos as forças governativas fiéis ao presidente François Bozizé e os rebeldes da coalizão Seleka – formada por três grupos armados que assinaram entre 2007 e 2011 acordos de paz com o governo de Bozizé. Dom Albert Vanbuel, bispo salesiano de Bandoro, única autoridade que continua na cidade, conta a situação de instabilidade que se criou.   A atual crise de estabilidade político-militar, explica o bispo salesiano, vem de longe: “Em 1993 houve as primeiras eleições democráticas. Desde 1996 o país viveu uma série de amotinações e golpes de estado. Mas logo se deram as primeiras reações, que com frequência foram reações contra a extrema pobreza e o regresso socioeconômico”.   “Os conflitos seguintes são em primeiro lugar uma reação tanto ao regime, organizado sobre base étnica, quanto à corrupção. A insegurança é consequência direta, e aumenta cada vez mais; e o povo não pode trabalhar nos campos – a agricultura é a ocupação principal da população, sendo que não há quase indústria, depois de tantas guerras e saques”.   “Em 2008 houve a alegria de um acordo de paz com os grupos rebeldes. Mas a atuação desse acordo se delonga. Só em 2012 iniciou a fase ‘desarmamento, desmobilização e reintegração’ dos rebeldes. Em Bandoro foi uma alegria ver que 1700 pessoas voltaram a ser cidadãos. Mas os outros dois passos do programa nunca se iniciaram”.   “Assim depois de alguns meses houve a ameaça de marchar contra Bangui – a Capital. Durante a Missa de Natal um grupo de rebeldes proveniente do norte ocupou Bandoro, sem encontrar resistências. As autoridades e os soldados leais já tinham deixado a cidade. Os rebeldes cercaram os edifícios institucionais, as autoridades e cada um dos funcionários, sem molestar a população. Infelizmente algumas pessoas saquearam: os edifícios, os arquivos e um depósito de combustível, causando mortos e feridos por queimaduras. Toda as ONGs, menos a Cruz Vermelha, desapareceram; também o pessoal médico. A religiosa que dirige o nosso dispensário está por demais ocupada em ajudar”.   “Depois de alguns dias os rebeldes puseram-se em marcha para Bangui e deixaram a cidade livre, mas agora existe o perigo das ‘pequenas gangues’ que se aproveitam para roubar e executar vinganças pessoais. Desde o Natal todas as noites, o nosso Centro de Pastoral se enche de refugiados e de algumas famílias que aí ficam permanentemente".   “Fizemos grandes celebrações no Natal, para a festa da Sagrada Família e para o Início do ano, para expressar o nosso desejo de paz e dar serenidade aos cristãos que se sentem abandonados. No dia 31 de dezembro, organizamos uma marcha pela paz com uma Missa de fim de ano”.   “Atualmente tudo está parado. Não há nenhuma autoridade. Os arquivos saqueados. As ONGs desaparecidas. Qual o futuro para o nosso pobre país? A pobreza faz com que se saqueie quanto já não levaram os rebeldes. A escola não pode reiniciar; os postos de saúde, vazios; e o povo não vai aos campos. O único apoio vem da Igreja que consola o povo, mas do ponto de vista econômico pouco pode ajudar. A Caritas estava fazendo um bom trabalho, mas agora não dispõe de ONGs com que iniciar os projetos”.   Sabendo da situação, o Reitor-Mor, Pe. Pascual Chávez, enviou a Dom Vanbuel uma mensagem de solidariedade e de proximidade na oração. E o Pe. Manuel Jiménez, Inspetor da África Tropical Equatorial garantiu que todos os salesianos presentes no país estão bem e puderam celebrar as festividades natalinas junto com os seus fiéis. À espera de uma solução entre governo e rebeldes, a situação nas cidades continua serena, embora a presença de militares seja muito difusa.
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  Pontual, como sempre, a Estreia do Reitor-Mor para a Família Salesiana dispõe de um vídeo que introduz e guia à leitura. A sua realização é fruto da colaboração entre o Dicastério para a Comunicação Social e ‘Missões Dom Bosco’, de Turim. O filme, inspirado no texto da Estreia, estrutura-se em seções e pode ser utilizado tanto para uma visão integral quanto para a de um tema parcial. O seu esquema prevê uma inclusão temática não estrutural, isto é, o vídeo abre-se e se fecha com duas unidades narrativas semelhantes, mas não com a mesma videoestrutura; o fio condutor é a coluna sonora musical.  Uma novidade significativa é dada pela versão à língua árabe, para a qual colaboraram os jovens salesianos em formação inicial, que estudam Teologia, em Turim. É esta uma atenção dada à Inspetoria do Oriente Médio que está vivendo um momento de dificuldade sociopolítica e, ao mesmo tempo, uma ocasião para tornar Dom Bosco mais conhecido no mundo árabe. Além das oito versões contidas no DVD, entre as quais uma em Português, fizeram-se outras: em eslovaco, ucraíno, tcheco, vietnamita, húngaro.   “O vídeo é um subsídio incomparável para uma apresentação audiovisual: serve exatamente para despertar a vontade de se ler e aprofundar o comentário, de modo que quanto se apresenta como um programa espiritual pastoral seja realmente compreendido, tornando-nos mais conscientes, mais convictos, mais eficazes” – é a declaração que o padre Pascual Chávez faz no curto vídeo de ‘backstage’ contido nos extras do DVD.  O vídeo da Estreia pode ser acessado no site www.sdb.org , na seção Vídeo de ANS. Pode ser feito também o download do material no mesmo site. Fonte: ANS
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Foi lançado no dia 03 de dezembro, na casa inspetorial de Bangalore, Índia, o projeto CREAM (‘Child Right Education and Action Movement’ - Movimento de Ação para a Educação aos Direitos da Criança e do Adolescente). O objetivo do projeto é atender às crianças mais necessitadas do estado Sudoeste, de Karnataka, e também dos centros urbanos e das áreas rurais, construindo desse modo uma cultura de tutela aos direitos das crianças e dos adolescentes.   A cerimônia do lançamento do projeto foi aberta pela diretora do Esquema Integrado de Proteção às Crianças do governo do Karnataka, Sashikala Shetty. Na ocasião, ela sublinhou  que cada criança, desde o seu nascimento, tem direito à sobrevivência, à proteção e ao desenvolvimento.   Padre Thomas Anchukandam, inspetor de Bangalore, afirmou que os salesianos na Índia participam diretamente da tutela dos direitos das crianças, por meio do Fórum para os Jovens em estado de vulnerabilidade (YaR Forum) e recordou que o indivíduo é produto da sociedade e da cultura em que vive, e das condições sociais existentes durante o seu crescimento.   Ainda durante a cerimônia, padre Joy Nedumparambil, diretor executivo do BREADS (Secretaria para o Desenvolvimento da Inspetoria Salesiana de Bangalore), ilustrou os detalhes e os objetivos do novo projeto.   O Projeto CREAM, que nasce por iniciativa da Secretaria para o Desenvolvimento da Inspetoria, se estenderá por 10 distritos do Estado do Karnataka (Bangalore, Ramnagara, Misora, Bidar, Gulbarga, Yadgir, Chitradurga, Yadgir, Bellary, Raichur e Davangere). A finalidade  é encorajar e promover a participação das crianças e adolescentes aos processos de desenvolvimento, garantindo-lhes cuidado e proteção.   Nos próximos anos, o CREAM deseja expandir o atendimento para 75 000 crianças e adolescentes.     InfoANS
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O Colégio Salesiano Dom Bosco, em Porto Alegre, RS, enviou oito alunos do ensino médio para Vancouver, Canadá, no último mês de julho. Durante o intercâmbio, de aproximadamente um mês, os alunos receberam aulas do idioma inglês na Columbia College e participaram de aulas de artes, teatro e esportes. No período, os alunos ainda puderam conhecer cerca de 10 cidades do Leste canadense, como Quebec, Montreal e Toronto. O objetivo da viagem foi permitir que os alunos tivessem uma vivência no Exterior, conhecendo novas culturas e aperfeiçoando um novo idioma. Segundo o vice-diretor do Colégio, Oswaldo Dalpiaz, foi uma experiência que permitiu que os alunos entrassem em contato com outras culturas, outros paradigmas, um momento de autodeterminação para eles. “Este é um caminho de Dom Bosco, um caminho de abertura para o mundo”.
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