Filhas de Maria Auxiliadora (FMA), salesianos, fiéis da Vila Namaacha, amigos e benfeitores se reuniram, no último dia 24 de setembro, no Santuário Nossa Senhora de Fátima para celebrar os 60 anos de presença das FMA em Moçambique. As primeiras quatro Filhas de Maria Auxiliadora, irmãs Carla Baeta, Dolorinda Ferreira, Palmina Aires e Francelina Pinho chegaram ao instituto “Alegria de Deus” para plantar a semente do carisma salesiano, no dia 24 de setembro de 1952.
A Eucaristia foi presidida pelo padre Abidon Katai Kabwe. Em sua homilia, o pároco lembrou a coragem das primeiras FMA, que deixaram a própria casa para chegar a Moçambique trazendo a luz do Evangelho, recordou os números de FMA, que de quatro, naquela época, hoje já passam 53, sendo que destas 35 são moçambicanas. O pároco concluiu sua mensagem com o apelo às famílias para colaborarem na educação das novas gerações.
As primeiras FMA que chegaram a Moçambique se ocuparam das escolas primárias e secundárias, da formação das meninas em vista do matrimônio, de centros de saúde e de atividades pastorais. Na época, FMA e Salesianos de Dom Bosco (SDB), vieram chamados pelo governo português, para assumir as responsabilidades dos internatos da assistência pública, destinados aos filhos de famílias em situação precária ou com os pais separados.
As primeiras casas, no início, pertenciam à Espanha-Madri e depois a Portugal. Com a independência de Moçambique, em 1975, a presença das FMA tornou-se uma delegação dependente diretamente do centro; em 1985 tornou-se visitadoria e posteriormente Inspetoria, em 1992, reagrupando as casas de Moçambique e aquelas de Angola.
Filhas de Maria Auxiliadora