“Merúri Rodolfo! Merúri Simão! Merúri, martírio, missão!”. O verso do poema de dom Pedro Casaldáliga, bispo emérito da Prelazia de São Félix do Araguaia, não podia ser mais apropriado para descrever o que aconteceu na igreja da aldeia bororo de Merúri, Estado do Mato Grosso, em 31 de janeiro de 2018. Dom Protógenes José Luft, bispo de Barra do Garças, abriu oficialmente o processo diocesano sobre a vida, o martírio e a fama de santidade e dos sinais dos Servos de Deus Rodolfo Lukenbein, sacerdote professo da Sociedade de São Francisco de Sales (Salesianos), e do índio Simão Cristão Koge Kudugodu, chamado Simão Bororo, leigo.