Sábado, 23 Março 2013 15:48

A cruz de Jesus e as cruzes da juventude

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  O tempo da Quaresma e a Campanha da Fraternidade 2013, que este ano tem a juventude como tema, propiciam um momento especial para refletir sobre o significado da Cruz.   O Evangelho de Jesus foi escrito trinta anos após sua morte. Os discípulos anunciam Jesus e atraem mais seguidores em todas as partes do extenso império romano. Começam as perseguições. Assim como Cristo foi perseguido, torturado e crucificado, também muitos de seus discípulos passam pela mesma situação. Paulo (1Cor 1, 17ss) afirma que a cruz de Cristo é escândalo e loucura. Os romanos tinham três tipos de execução que eram considerados os mais aviltantes de todos: agonizar na cruz, ser devorado pelas feras ou ser queimado vivo na fogueira. A crucifixão não era uma simples execução, mas uma lenta tortura. A flagelação faz parte da execução. Ela era um ato público que não era aplicada aos cidadãos romanos. Havia crucifixões em massa. De acordo com a tradição dos judeus, um homem pendurado numa árvore é uma maldição de Deus. Assim, além da dor, acrescenta-se a maldição.   E Jesus, por que foi condenado e morto na cruz? Jesus foi condenado porque se insurgiu contra o templo. Este foi o último ato da vida pública de Jesus. Os romanos o condenaram como um perturbador indesejável. Jesus é morto por ser perigoso. O profeta do Reino de Deus foi morto pelo representante do Império Romano por instigação e iniciativa da aristocracia do templo. Em uma manhã de abril do ano 30, se encontram frente a frente um réu manietado e indefeso chamado Jesus de Nazaré e o representante do mais poderoso sistema imperial que a história conheceu, Pôncio Pilatos. Deus Pai enviou seu Filho ao mundo para que o mundo fosse salvo. Deus nos ama a ponto de entregar seu próprio Filho (Jo 3,16). A grande opção de Deus assumida por Jesus foi a salvação do mundo pelo serviço e não pela dominação. Esperava-se um Messias dominador, e veio um Messias sofredor, servidor. A vida de Jesus foi uma constante tentação entre o serviço e a dominação. O Evangelho da tentação de Jesus relata isto... Os discípulos também são tentados e tentam Jesus. Jesus morreu na cruz porque foi fiel à sua missão de servo e não de Senhor e dominador. A cruz de Jesus é consequência do estilo de vida que escolheu. A resposta foi a ressurreição de Jesus para a glória. Vida como Jesus viveu não pode morrer. A ressurreição de Jesus é a resposta do amor de Deus à entrega total de Jesus. A ressurreição de Jesus vem afirmar que Deus não se coloca do lado dos que crucificam, dos que excluem, mas sim ao lado dos crucificados, dos excluídos.   A cruz de Jesus e as cruzes do mundo No mundo há muitas cruzes que causam sofrimento. Há três tipos de cruzes, três tipos de sofrimento: - A cruz da condição humana: Como criaturas, somos limitados. Isto pode nos causar dor e sofrimento muitas vezes. A morte natural de um ente querido, a ansiedade de uma escolha, a fragilidade das amizades, tudo isso nos causa dor. Não há como se rebelar contra isso. Aceita-se. - A cruz da maldade humana. Há muito sofrimento inútil no mundo, fruto da injustiça. Uma criança que morre na fila do hospital, um adolescente drogado, um jovem sem emprego... tudo isso é uma cruz muito grande. Não se pode aceitar. Rejeita-se. - A cruz da solidariedade humana. Há muita gente que, além do seu sofrimento, procura ajudar os outros a carregar a sua cruz, sobretudo a da maldade humana. Não se conformam com o sofrimento inútil e buscam o sofrimento e a cruz como forma de solidariedade com quem sofre. Assim foi Jesus. Embora não tenha pecado, assumiu as consequências do pecado da humanidade e sofreu para tirar o sofrimento do mundo.   O jovem e a cruz Estas cruzes também estão presentes na vida dos jovens. Não existe vida fácil para ninguém. É gostoso ser jovem. É alegre ser jovem, mas também é um desafio ser jovem. No Brasil, por exemplo, há uma paridade entre meninos e meninas por ocasião do nascimento. No entanto, na adolescência e juventude, o número de rapazes é muito menor que o de meninas. A morte ronda os rapazes. São eles que mais morrem nos acidentes de trânsito, na overdose de drogas, nos homicídios e latrocínios, nos acidentes de trabalho... Estas cruzes são violentas e causam muita dor. A massa juvenil, sobretudo dos jovens cristãos, não pode ficar indiferente a essa situação. Um jovem ferido, injustiçado, desmoralizado, banalizado... é um desafio para os outros jovens. Antigamente se dizia que era preciso evitar as más companhias. Hoje, deve-se dizer que é preciso incentivar as boas companhias. Dom Bosco dizia que não são os bons que devem ter medo dos maus, mas justamente o contrário. Neste aspecto, Jesus é o nosso grande modelo. Assumiu as dores o mundo, não para se conformar com elas, mas justamente para tirá-las do mundo.   A cruz como símbolo As cruzes nos tribunais, nas casas de família, nas salas de aula, nos cemitérios, nas tatuagens, nos peitos das pessoas, é uma lembrança de que Jesus Cristo morreu na cruz para tirar as cruzes, o sofrimento do mundo. Jesus poderia ter salvo o mundo pela prepotência, pelo poderio, pela destruição poderosa do mal. O caminho assumido por ele foi o do serviço. A cruz de Jesus significa rebaixamento, humilhação, enfraquecimento de Deus para quebrar todas as prepotências do mundo. Um jovem prevalecido, prepotente, é um sinal de que o mundo não tem cura. Ao contrário, um jovem humilde sem ser subserviente, um jovem generoso sem se deixar explorar, é um sinal de que o mundo tem esperança, tem ressurreição.   Padre Marcos Sandrini, SDB, é diretor da Faculdade Dom Bosco de Porto Alegre, RS.
No coração da Jornada” é o nome dado ao CD que reúne as músicas que farão parte das celebrações dos Atos Centrais da JMJ Rio2013. Após a seleção das letras pelo setor responsável e gravação pelos cantores,  foi realizada, no auditório do Edifício João Paulo II, na Glória, a audição geral das músicas do CD por todos aqueles que fizeram parte de sua criação, desde a elaboração do projeto até o produto final. Este foi um dos últimos passos para o lançamento do CD, que está previsto para o mês de abril.   Entre as canções estará uma inédita, uma homenagem para o Papa Francisco, "Seja bem-vindo", gravada e composta pelo padre Fábio de Melo, que em seus versos diz: “Pode chegar, a nossa gente lhe recebe com amor / Nessa Cidade onde o Cristo Redentor / Abençoa o Rio de Janeiro / Que hoje torna-se o lugar de todos nós”.   Para a audição, foram convidados o arcebispo da Arquidiocese do Rio e presidente do Comitê Organizador Local (COL) da JMJ, Dom Orani João Tempesta, os bispos auxiliares, os diretores do COL, os vigários episcopais, os padres responsáveis pela JMJ nos vicariatos, os autores e intérpretes, a presidência da “Sony Music” e a equipe da “MZA Music”, gravadora do CD.   Segundo o responsável pelo Setor de Atos Centrais, padre Renato Martins, a audição é o momento da aprovação final, que está sob responsabilidade da presidência do COL. “Apresentaremos, de forma breve, todo processo de escolha das músicas e dos intérpretes. Depois, ouviremos as músicas com os convidados. Elas foram selecionadas a partir das propostas vindas de vários compositores do Brasil. Após a seleção, fizemos uma produção básica para apresentar à presidência do COL. Após a aprovação, iniciamos o processo de seleção dos intérpretes e imediatamente as gravações”, explicou ele sobre as etapas.   Leia a notícia na íntegra no portal da JMJ Rio2013
Na tarde desta quinta-feira, 21 de março, o reitor-mor dos salesianos, padre Pascual Chávez, e o seu vigário, padre Adriano Bregolin, foram recebidos pelo Papa Francisco, no Vaticano, em um encontro marcado por grande familiaridade. O Papa recebeu com espontaneidade a carta e os presentes do reitor-mor e do padre Bregolin, mostrando-se disponível a visitar Turim em 2015.   “Foi um encontro breve, de 15 minutos, mas de grande intensidade, em que entregamos ao Santo Padre a carta que lhe havia escrito por ocasião do início do seu Pontificado e a Estátua de Nossa Senhora Auxiliadora, que logo beijou – disse o reitor-mor.   “Tudo quanto vimos e sentimos desde a sua primeira apresentação na Praça de São Pedro, na noite inesquecível da sua eleição, voltamos a reviver e a experimentar pessoalmente ontem à tarde: a sua acolhedora simpatia, a grande simplicidade, a cordialidade, a capacidade de escuta e de relacionamento. Reconheceu-me; e o abraço com que me recebeu fez-me sentir a sua grande paternidade”.   A humanidade do Papa se mostrou igualmente na atenção especial ao padre Chávez: “Pediu-me notícias da minha saúde, porque soubera que não havia passado muito bem. Perguntou-me, outrossim, pelo termo do meu mandato como reitor-mor. Disse-lhe que, graças a Deus, havia de tal modo recuperado a saúde que pudera levar adiante o meu serviço; e que dentro de um ano haveria de terminar o meu encargo de Superior”.   No decorrer da conversa não faltaram referências à vizinhança do Papa Francisco com a espiritualidade e a obra salesiana: “Juntos – retoma o padre Chávez – relembramos alguns acontecimentos: como quando em Aparecida pedi que a beatificação de Zeferino Namuncurá não se fizesse em Buenos Aires, mas em Chimpay, motivando o pedido com a explicação de que ‘na Patagônia os Salesianos fizeram tudo’; o seu passado como aluno do Colégio Salesiano de Ramos Mejía; a sua devoção a Nossa Senhora Auxiliadora, que ele exprimia indo ao seu Santuário, em Almagro, todo dia 24 do mês, para celebrar a Eucaristia; ele mesmo recordou que exatamente naquele santuário fora batizado, sempre por um salesiano, padre Enrico Pozzoli; e falamos também da sua afiliação ao Clube de Futebol São Lourenço, de que ainda conserva a sua primeira carteirinha esportiva”.   O reitor-mor e o padre Bregolin fizeram também alguns convites ao Papa Francisco, que ele acolheu com extrema disponibilidade: “ao apresentar-lhe o diretor da Comunidade no Vaticano, padre Sergio Pellini, convidamo-lo a visitar a ‘Tipografia’ e a comunidade, e disse que o teria feito. Renovei-lhe a seguir o convite de ir a Turim, no dia 24 de maio de 2015, para a Festa de Maria Auxiliadora, por ocasião do Bicentenário de Nascimento de Dom Bosco. A sua resposta deixou espaço à esperança: “E por que não?”. Enfim, o padre Adriano Bregolin pediu-lhe para conservar a estátua de Maria Auxiliadora no seu estúdio como Auxiliadora e Mãe da Igreja; ao que repetiu: “O farei!””.   O reitor-mor e seu vigário a seguir se despediram agradecendo pela oportunidade concedida de saudá-lo pessoalmente e de renovar-lhe a oração e a proximidade de toda a Família Salesiana, especialmente da Congregação.   InfoANS
As universidades precisam investir na pesquisa e aplicação de metodologias que melhorem o processo ensino-aprendizagem e, consequentemente, o desenvolvimento acadêmico dos alunos. A afirmação foi feita por Angélica Natera, diretora do LASPAU – Harvard, durante visita ao UNISAL (Centro Universitário Salesiano), de Lorena, no dia 13 de março.   LASPAU é um instituto da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, que tem como foco a capacitação de docentes das Américas, e auxilia governos e universidades a repensar o modelo de ensino.   Angélica Natera esteve no UNISAL para conhecer pessoalmente o investimento feito em pesquisa e em aplicação de metodologias ativas de aprendizagem e para conversar com diretores e coordenadores de cursos sobre uma real cooperação entre as duas instituições.   No início do ano, a diretora do LASPAU recebeu o projeto do Laboratório de Metodologias Inovadoras (LMI), que está sendo criado pelo UNISAL, e considerou a proposta “inspiradora”, como afirmou na ocasião e reafirmou nas reuniões em Lorena.   Ela recomendou que o UNISAL invista no desenvolvimento de metodologias, na reflexão, aplicação e criação de uma incubadora de novas metodologias, para tornar-se um centro de referência na área com certificação do LASPAU.   Os diretores do UNISAL Lorena, Fábio Reis e Padre Eduardo Capucho, reiteraram a decisão da unidade de avançar nesse trabalho, envolvendo mais professores nos estudos e na prática sobre as novas metodologias. Nesse sentido, a instituição apoiou a participação de 11 professores na Conferência Internacional de Educação Inovação Acadêmica, nos dias 14 e 15 de março, em Salvador, realizada pelo Instituto Expertise e LASPAU.   Inspetoria Salesiana de São Paulo
Dom Eduardo Pinheiro da Silva, SDB, bispo Auxiliar da Arquidiocese de Campo Grande e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) fala sobre a Campanha da Fraternidade 2013 e questões ligadas à juventude.
Teve início no dia 13 de março, na Casa Geral, em Roma, o curso online de Comunicação Social, que envolverá as Filhas de Maria Auxiliadora (FMA) empenhadas no campo da Comunicação Social. O curso foi inaugurado pela irmã Giuseppina Teruggi, conselheira geral para a Comunicação, que fez uma saudação às participantes, em nome da madre geral do Instituto das FMA, Yvonne Reungoat.   O curso online será realizado em uma sala virtual e será enriquecido semanalmente, com contribuições para a reflexão, o estudo, o aprofundamento e avaliação. Além disso, o curso contará com o acompanhamento das coordenadoras de Comunicação Social, em âmbito inspetorial, para uma relativa animação.   O curso online foi pensado e preparado pela comissão internacional de comunicação, constituída pelo âmbito da Comunicação Social, por algumas FMA peritas, provenientes dos vários continentes e por alguns leigos.   Até agora o curso conta com a participação de 45 FMA e um leigo, provenientes da África 7; América 25; Ásia 4 e Europa 10.   O primeiro módulo do curso traz o tema comunicar: teoria e prática, que prevê como objetivo a aprendizagem e a compreensão da realidade da comunicação e o conhecimento dos elementos básicos que fundamentam a comunicação.   Filhas de Maria Auxiliadora
Foi realizado no dia 17 de março, na casa Inspetorial das Filhas de Maria Auxiliadora,  em Porto Alegre, RS, o encontro das equipes de Animadores Vocacionais do Rio Grande do Sul. O encontro foi conduzido pelo padre Tiago Lopes, responsável pela Animação Vocacional no estado, e teve como temas: A Animação Vocacional e o Acompanhamento Vocacional.   As primeiras atividades do encontro foram assessoradas pela irmã FMA Siloé Salete Simadon, que trabalhou e dinamizou dois momentos importantes para o desenvolvimento das atividades dos Animadores Vocacionais, junto aos jovens e adolescentes.   Padre Gilson Marcos da Silva, delegado inspetorial da Animação Vocacional também participou do encontro apresentando a nova metodologia para os trabalhos do Serviço de Animação Vocacional no âmbito da inspetoria. Posteriormente, cada um dos participantes apresentou os trabalhos realizados durante o ano de 2012 e os projetos para serem desenvolvidos em 2013.   O encontro foi encerrado com a celebração da Eucaristia, presidida pelo padre Gilson e concelebrada pelos padres Tiago e  Asídio Deretti, ambos de Porto Alegre.   Inspetoria Salesiana São Pio X   Relacionada: Animadores vocacionais participam de encontro
Quinta, 21 Março 2013 16:42

CNBB apresenta a Cidade da Fé

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Evento que será realizado de 20 a 26 de julho nasce para dar suporte aos peregrinos e à Igreja do Brasil durante a JMJ Rio 2013   Imagine um local que reúna toda a diversidade católica e ainda sirva de apoio aos peregrinos e religiosos (as) da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) no Rio de Janeiro. É sob esse contexto de entretenimento e centro de apoio que a CNBB, em parceria com a Promocat Marketing Integrado – empresa responsável pela promoção e organização do evento – criou a “Cidade da Fé”, evento que será realizado em conjunto com a Jornada, no Centro de exposições Riocentro, localizado na Barra da Tijuca.   Cidade da Fé é o nome dado ao local que reunirá eventos como a tradicional Feira de artigos religiosos ExpoCatólica – Feira Internacional de Livros e Artigos Religiosos; o FÉSTIVAL, – Festival Internacional de Turismo Religioso – setor que conta com o apoio dos estados brasileiros e do Ministério do Turismo; a Expo Vocacional, área da ExpoCatólica destinada às Congregações religiosas, e, o Bote Fé Brasil, última edição do evento que marcou a peregrinação da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora pelas dioceses do Brasil.   Segundo Dom Leonardo Ulrich Steiner, secretário geral da CNBB, “os eventos regionais do Bote Fé e a Campanha da Fraternidade de 2013 sobre a Juventude, estão contribuindo ativamente para a promoção e divulgação da JMJ Rio 2013, além de despertar nos jovens a importância de sua participação na vida da Igreja. Concluir essa caminhada de quase dois anos com um evento de abrangência internacional foi uma forma encontrada para agradecer a acolhida e o envolvimento de toda a Igreja do Brasil nesse projeto, que deixará frutos em todas as comunidades”.   O evento ocupará mais de 70 mil metros quadrados do Riocentro, começando dentro da programação oficial da Semana Missionária e se estendendo para os dias da própria Jornada. “Serão sete dias de muitas atrações como shows e entretenimento, exposições culturais, fóruns, congressos, tudo preparado especialmente para receber as centenas de milhares de pessoas de mais de 190 países que estarão no Rio de Janeiro para a JMJ Rio 2013″ – relata Fábio Castro, coordenador operacional da Cidade da Fé e diretor geral da Promocat Marketing.   Segundo padre Valdeir dos Santos Goulart, coordenador geral do evento e assessor da CNBB, a Cidade da Fé foi aprovada pelos organizadores da Jornada: “Quando tivemos a ideia da realização deste evento, logo apresentamos ao COL (Comitê Organizador Local da JMJ Rio 2013) que solicitou autorização ao Pontifício Conselho para os Leigos (PCL). Com a devida autorização, passamos a construir o projeto em parceria com a Promocat, aproveitando toda estrutura oferecida pelo Riocentro” – disse padre Valdeir. “Uma estrutura tão grande, que servirá como Centro de Apoio para a Igreja do Brasil, onde as dioceses e congregações além das Embaixadas e Consulados poderão acolher e dar suporte a seus peregrinos. Um verdadeiro ponto de encontro para atender a Igreja” – completou.   No local as paróquias, congregações, grupos, movimentos e dioceses terão uma estrutura apropriada para reunir seus membros durante a Jornada, com várias ações e áreas de apoio como postos de saúde e acesso a internet, por exemplo. Em parceria com a Prefeitura do Rio de Janeiro, linhas de ônibus especiais ligarão os principais pontos de hospedagem e turísticos da Cidade até o Riocentro, além de ônibus exclusivos para transportar os milhares de padres, bispos e religiosos (as) que estarão na cidade. O projeto conta também com o apoio dos Governos Estadual, Municipal e Federal, além da Arquidiocese do Rio de Janeiro.   Além das atrações de responsabilidade da CNBB, outros eventos oficiais da JMJ Rio 2013 também serão realizados na Cidade da Fé. “A partir do dia 23 de julho as áreas do Riocentro estarão exclusivamente voltadas para atender as necessidades da Jornada, não promovendo concorrência com os eventos dos Atos Centrais” – disse padre Carlos Sávio, coordenador pastoral da Cidade da Fé e membro da Comissão Episcopal para a Juventude da CNBB.   Clique aqui para saber sobre os eventos realizados simultaneamente na Cidade da Fé.   Jovens Conectados    
Nesta quarta-feira,  20 de março, a abertura do IV Fórum de IES Católicas realizou-se  com a reflexão do grão-chanceler da PUC Minas e arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, ele citou que cada instituição de Ensino Superior católica é um instrumento indispensável para que a Igreja sirva, ensine o Evangelho e encontre caminhos.   O IV Fórum de IES Católicas, acontece até esta sexta-feira, 22 de março, no auditório 3 do prédio 43 do campus Coração Eucarístico da Universidade, com o tema central Fraternidade e Juventude Universitária. A ocasião foi aberta com a apresentação do Coral PUC Minas, sob a regência do maestro Marco Antônio Drumond. O evento é preparatório para o Congresso Mundial de Universidades Católicas, que a PUC Minas sediará de 18 a 21 de julho, com o tema Novos Tempos, Novos Sentidos.   Também participaram da abertura do evento, dirigentes de instituições e de entidades da área, o padre José Marinoni; o presidente da Câmara de Ensino Superior da Anec, o reitor da PUC Minas e bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte, professor Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães; o diretor da Anec e reitor da Universidade Católica Dom Bosco, irmão Frederico Unterberger; e o presidente Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (Crub), do Conselho Superior da Anec e reitor da PUC Goiás, professor Wolmir Therezio Amado.   Leia a notícia na íntegra no portal da ANEC  
Começou nesta quarta-feira, 20 de março, na Pontifícia Universidade Lateranense (PUL), em Roma, o I Encontro Internacional de Jovens Católicos pela Justiça Social. O evento, iniciado com a presença do salesiano Dom Enrico dal Covolo, reitor da Pontifícia, e do reitor-mor, padre Pascual Chávez Villanueva, foi organizado em torno do tema “Renovar a sociedade mediante o evangelho”.   Durante a saudação aos jovens presentes e aos jovens conectados via web, Dom dal Covolo chamou a atenção à novidade eclesial representada pelo Papa Francisco. A seguir, ele deu início aos trabalhos indicando a finalidade do Encontro: “Este não é simplesmente um encontro, que dentro de poucos dias se encerrará. Nós desejamos ao invés disso, que este encontro possa trabalhar e dar vida, com as vossas ideias e iniciativas, a um Observatório permanente, que ajude a Igreja não só a dialogar com os jovens,  mas também a tomar decisões juntamente convosco”.   Depois de um intervalo musical, da banda ‘Rock Band Christian’, o reitor-mor subiu ao palco dos palestrantes e discursou inspirado, de modo particular, tanto pelo Magistério de Bento XVI quanto pelas reflexões carismáticas do que foi o VIII Sucessor de Dom Bosco, padre Juan Edmundo Vecchi.   Padre Chávez articulou a sua relação partindo do argumento que nenhum cristão pode se subtrair da vocação e missão da evangelização, e que, antes de delinear as modalidades operativas desse empenho, é necessário estar “enamorados de Deus” e ter experimentado a verdade, a bondade, a beleza do Evangelho. Fundamental é o “estar com o Senhor”, porque – relembrou o reitor-mor – “Jesus não confia o seu Evangelho a quem não lhe deu antes a própria vida”.   Para concluir, padre Chávez recordou a importância do testemunho alegre - tema também da Estreia para 2013 –, convidando os jovens a mostrar ao mundo que a Fé carrega em si felicidade e alegria verdadeira, plena e duradoura; convidando a testemunhar, por primeiros, o rosto feliz e jubiloso de Fé.   Para os demais dias do encontro estão previstas a presença de outras autorizadas. Nesta quinta-feira, 21 de março, o encontro contou com a presença do cardeal, Óscar Andrés Rodríguez Maradiaga SDB, arcebispo de Tegucigalpa (Honduras) e presidente da Caritas Internationalis.No sábado, 23 de março, Dom Mario Toso, secretário do Pontifício Conselho para a Justiça e a Paz, introduzirá os trabalhos do dia.     O encontro será  encerrado no domingo, 24 de março, com a participação na eucaristia na Praça de São Pedro.   InfoANS    
Sábado, 23 Março 2013 15:48

A cruz de Jesus e as cruzes da juventude

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  O tempo da Quaresma e a Campanha da Fraternidade 2013, que este ano tem a juventude como tema, propiciam um momento especial para refletir sobre o significado da Cruz.   O Evangelho de Jesus foi escrito trinta anos após sua morte. Os discípulos anunciam Jesus e atraem mais seguidores em todas as partes do extenso império romano. Começam as perseguições. Assim como Cristo foi perseguido, torturado e crucificado, também muitos de seus discípulos passam pela mesma situação. Paulo (1Cor 1, 17ss) afirma que a cruz de Cristo é escândalo e loucura. Os romanos tinham três tipos de execução que eram considerados os mais aviltantes de todos: agonizar na cruz, ser devorado pelas feras ou ser queimado vivo na fogueira. A crucifixão não era uma simples execução, mas uma lenta tortura. A flagelação faz parte da execução. Ela era um ato público que não era aplicada aos cidadãos romanos. Havia crucifixões em massa. De acordo com a tradição dos judeus, um homem pendurado numa árvore é uma maldição de Deus. Assim, além da dor, acrescenta-se a maldição.   E Jesus, por que foi condenado e morto na cruz? Jesus foi condenado porque se insurgiu contra o templo. Este foi o último ato da vida pública de Jesus. Os romanos o condenaram como um perturbador indesejável. Jesus é morto por ser perigoso. O profeta do Reino de Deus foi morto pelo representante do Império Romano por instigação e iniciativa da aristocracia do templo. Em uma manhã de abril do ano 30, se encontram frente a frente um réu manietado e indefeso chamado Jesus de Nazaré e o representante do mais poderoso sistema imperial que a história conheceu, Pôncio Pilatos. Deus Pai enviou seu Filho ao mundo para que o mundo fosse salvo. Deus nos ama a ponto de entregar seu próprio Filho (Jo 3,16). A grande opção de Deus assumida por Jesus foi a salvação do mundo pelo serviço e não pela dominação. Esperava-se um Messias dominador, e veio um Messias sofredor, servidor. A vida de Jesus foi uma constante tentação entre o serviço e a dominação. O Evangelho da tentação de Jesus relata isto... Os discípulos também são tentados e tentam Jesus. Jesus morreu na cruz porque foi fiel à sua missão de servo e não de Senhor e dominador. A cruz de Jesus é consequência do estilo de vida que escolheu. A resposta foi a ressurreição de Jesus para a glória. Vida como Jesus viveu não pode morrer. A ressurreição de Jesus é a resposta do amor de Deus à entrega total de Jesus. A ressurreição de Jesus vem afirmar que Deus não se coloca do lado dos que crucificam, dos que excluem, mas sim ao lado dos crucificados, dos excluídos.   A cruz de Jesus e as cruzes do mundo No mundo há muitas cruzes que causam sofrimento. Há três tipos de cruzes, três tipos de sofrimento: - A cruz da condição humana: Como criaturas, somos limitados. Isto pode nos causar dor e sofrimento muitas vezes. A morte natural de um ente querido, a ansiedade de uma escolha, a fragilidade das amizades, tudo isso nos causa dor. Não há como se rebelar contra isso. Aceita-se. - A cruz da maldade humana. Há muito sofrimento inútil no mundo, fruto da injustiça. Uma criança que morre na fila do hospital, um adolescente drogado, um jovem sem emprego... tudo isso é uma cruz muito grande. Não se pode aceitar. Rejeita-se. - A cruz da solidariedade humana. Há muita gente que, além do seu sofrimento, procura ajudar os outros a carregar a sua cruz, sobretudo a da maldade humana. Não se conformam com o sofrimento inútil e buscam o sofrimento e a cruz como forma de solidariedade com quem sofre. Assim foi Jesus. Embora não tenha pecado, assumiu as consequências do pecado da humanidade e sofreu para tirar o sofrimento do mundo.   O jovem e a cruz Estas cruzes também estão presentes na vida dos jovens. Não existe vida fácil para ninguém. É gostoso ser jovem. É alegre ser jovem, mas também é um desafio ser jovem. No Brasil, por exemplo, há uma paridade entre meninos e meninas por ocasião do nascimento. No entanto, na adolescência e juventude, o número de rapazes é muito menor que o de meninas. A morte ronda os rapazes. São eles que mais morrem nos acidentes de trânsito, na overdose de drogas, nos homicídios e latrocínios, nos acidentes de trabalho... Estas cruzes são violentas e causam muita dor. A massa juvenil, sobretudo dos jovens cristãos, não pode ficar indiferente a essa situação. Um jovem ferido, injustiçado, desmoralizado, banalizado... é um desafio para os outros jovens. Antigamente se dizia que era preciso evitar as más companhias. Hoje, deve-se dizer que é preciso incentivar as boas companhias. Dom Bosco dizia que não são os bons que devem ter medo dos maus, mas justamente o contrário. Neste aspecto, Jesus é o nosso grande modelo. Assumiu as dores o mundo, não para se conformar com elas, mas justamente para tirá-las do mundo.   A cruz como símbolo As cruzes nos tribunais, nas casas de família, nas salas de aula, nos cemitérios, nas tatuagens, nos peitos das pessoas, é uma lembrança de que Jesus Cristo morreu na cruz para tirar as cruzes, o sofrimento do mundo. Jesus poderia ter salvo o mundo pela prepotência, pelo poderio, pela destruição poderosa do mal. O caminho assumido por ele foi o do serviço. A cruz de Jesus significa rebaixamento, humilhação, enfraquecimento de Deus para quebrar todas as prepotências do mundo. Um jovem prevalecido, prepotente, é um sinal de que o mundo não tem cura. Ao contrário, um jovem humilde sem ser subserviente, um jovem generoso sem se deixar explorar, é um sinal de que o mundo tem esperança, tem ressurreição.   Padre Marcos Sandrini, SDB, é diretor da Faculdade Dom Bosco de Porto Alegre, RS.
No coração da Jornada” é o nome dado ao CD que reúne as músicas que farão parte das celebrações dos Atos Centrais da JMJ Rio2013. Após a seleção das letras pelo setor responsável e gravação pelos cantores,  foi realizada, no auditório do Edifício João Paulo II, na Glória, a audição geral das músicas do CD por todos aqueles que fizeram parte de sua criação, desde a elaboração do projeto até o produto final. Este foi um dos últimos passos para o lançamento do CD, que está previsto para o mês de abril.   Entre as canções estará uma inédita, uma homenagem para o Papa Francisco, "Seja bem-vindo", gravada e composta pelo padre Fábio de Melo, que em seus versos diz: “Pode chegar, a nossa gente lhe recebe com amor / Nessa Cidade onde o Cristo Redentor / Abençoa o Rio de Janeiro / Que hoje torna-se o lugar de todos nós”.   Para a audição, foram convidados o arcebispo da Arquidiocese do Rio e presidente do Comitê Organizador Local (COL) da JMJ, Dom Orani João Tempesta, os bispos auxiliares, os diretores do COL, os vigários episcopais, os padres responsáveis pela JMJ nos vicariatos, os autores e intérpretes, a presidência da “Sony Music” e a equipe da “MZA Music”, gravadora do CD.   Segundo o responsável pelo Setor de Atos Centrais, padre Renato Martins, a audição é o momento da aprovação final, que está sob responsabilidade da presidência do COL. “Apresentaremos, de forma breve, todo processo de escolha das músicas e dos intérpretes. Depois, ouviremos as músicas com os convidados. Elas foram selecionadas a partir das propostas vindas de vários compositores do Brasil. Após a seleção, fizemos uma produção básica para apresentar à presidência do COL. Após a aprovação, iniciamos o processo de seleção dos intérpretes e imediatamente as gravações”, explicou ele sobre as etapas.   Leia a notícia na íntegra no portal da JMJ Rio2013
Na tarde desta quinta-feira, 21 de março, o reitor-mor dos salesianos, padre Pascual Chávez, e o seu vigário, padre Adriano Bregolin, foram recebidos pelo Papa Francisco, no Vaticano, em um encontro marcado por grande familiaridade. O Papa recebeu com espontaneidade a carta e os presentes do reitor-mor e do padre Bregolin, mostrando-se disponível a visitar Turim em 2015.   “Foi um encontro breve, de 15 minutos, mas de grande intensidade, em que entregamos ao Santo Padre a carta que lhe havia escrito por ocasião do início do seu Pontificado e a Estátua de Nossa Senhora Auxiliadora, que logo beijou – disse o reitor-mor.   “Tudo quanto vimos e sentimos desde a sua primeira apresentação na Praça de São Pedro, na noite inesquecível da sua eleição, voltamos a reviver e a experimentar pessoalmente ontem à tarde: a sua acolhedora simpatia, a grande simplicidade, a cordialidade, a capacidade de escuta e de relacionamento. Reconheceu-me; e o abraço com que me recebeu fez-me sentir a sua grande paternidade”.   A humanidade do Papa se mostrou igualmente na atenção especial ao padre Chávez: “Pediu-me notícias da minha saúde, porque soubera que não havia passado muito bem. Perguntou-me, outrossim, pelo termo do meu mandato como reitor-mor. Disse-lhe que, graças a Deus, havia de tal modo recuperado a saúde que pudera levar adiante o meu serviço; e que dentro de um ano haveria de terminar o meu encargo de Superior”.   No decorrer da conversa não faltaram referências à vizinhança do Papa Francisco com a espiritualidade e a obra salesiana: “Juntos – retoma o padre Chávez – relembramos alguns acontecimentos: como quando em Aparecida pedi que a beatificação de Zeferino Namuncurá não se fizesse em Buenos Aires, mas em Chimpay, motivando o pedido com a explicação de que ‘na Patagônia os Salesianos fizeram tudo’; o seu passado como aluno do Colégio Salesiano de Ramos Mejía; a sua devoção a Nossa Senhora Auxiliadora, que ele exprimia indo ao seu Santuário, em Almagro, todo dia 24 do mês, para celebrar a Eucaristia; ele mesmo recordou que exatamente naquele santuário fora batizado, sempre por um salesiano, padre Enrico Pozzoli; e falamos também da sua afiliação ao Clube de Futebol São Lourenço, de que ainda conserva a sua primeira carteirinha esportiva”.   O reitor-mor e o padre Bregolin fizeram também alguns convites ao Papa Francisco, que ele acolheu com extrema disponibilidade: “ao apresentar-lhe o diretor da Comunidade no Vaticano, padre Sergio Pellini, convidamo-lo a visitar a ‘Tipografia’ e a comunidade, e disse que o teria feito. Renovei-lhe a seguir o convite de ir a Turim, no dia 24 de maio de 2015, para a Festa de Maria Auxiliadora, por ocasião do Bicentenário de Nascimento de Dom Bosco. A sua resposta deixou espaço à esperança: “E por que não?”. Enfim, o padre Adriano Bregolin pediu-lhe para conservar a estátua de Maria Auxiliadora no seu estúdio como Auxiliadora e Mãe da Igreja; ao que repetiu: “O farei!””.   O reitor-mor e seu vigário a seguir se despediram agradecendo pela oportunidade concedida de saudá-lo pessoalmente e de renovar-lhe a oração e a proximidade de toda a Família Salesiana, especialmente da Congregação.   InfoANS
As universidades precisam investir na pesquisa e aplicação de metodologias que melhorem o processo ensino-aprendizagem e, consequentemente, o desenvolvimento acadêmico dos alunos. A afirmação foi feita por Angélica Natera, diretora do LASPAU – Harvard, durante visita ao UNISAL (Centro Universitário Salesiano), de Lorena, no dia 13 de março.   LASPAU é um instituto da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, que tem como foco a capacitação de docentes das Américas, e auxilia governos e universidades a repensar o modelo de ensino.   Angélica Natera esteve no UNISAL para conhecer pessoalmente o investimento feito em pesquisa e em aplicação de metodologias ativas de aprendizagem e para conversar com diretores e coordenadores de cursos sobre uma real cooperação entre as duas instituições.   No início do ano, a diretora do LASPAU recebeu o projeto do Laboratório de Metodologias Inovadoras (LMI), que está sendo criado pelo UNISAL, e considerou a proposta “inspiradora”, como afirmou na ocasião e reafirmou nas reuniões em Lorena.   Ela recomendou que o UNISAL invista no desenvolvimento de metodologias, na reflexão, aplicação e criação de uma incubadora de novas metodologias, para tornar-se um centro de referência na área com certificação do LASPAU.   Os diretores do UNISAL Lorena, Fábio Reis e Padre Eduardo Capucho, reiteraram a decisão da unidade de avançar nesse trabalho, envolvendo mais professores nos estudos e na prática sobre as novas metodologias. Nesse sentido, a instituição apoiou a participação de 11 professores na Conferência Internacional de Educação Inovação Acadêmica, nos dias 14 e 15 de março, em Salvador, realizada pelo Instituto Expertise e LASPAU.   Inspetoria Salesiana de São Paulo
Dom Eduardo Pinheiro da Silva, SDB, bispo Auxiliar da Arquidiocese de Campo Grande e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) fala sobre a Campanha da Fraternidade 2013 e questões ligadas à juventude.
Teve início no dia 13 de março, na Casa Geral, em Roma, o curso online de Comunicação Social, que envolverá as Filhas de Maria Auxiliadora (FMA) empenhadas no campo da Comunicação Social. O curso foi inaugurado pela irmã Giuseppina Teruggi, conselheira geral para a Comunicação, que fez uma saudação às participantes, em nome da madre geral do Instituto das FMA, Yvonne Reungoat.   O curso online será realizado em uma sala virtual e será enriquecido semanalmente, com contribuições para a reflexão, o estudo, o aprofundamento e avaliação. Além disso, o curso contará com o acompanhamento das coordenadoras de Comunicação Social, em âmbito inspetorial, para uma relativa animação.   O curso online foi pensado e preparado pela comissão internacional de comunicação, constituída pelo âmbito da Comunicação Social, por algumas FMA peritas, provenientes dos vários continentes e por alguns leigos.   Até agora o curso conta com a participação de 45 FMA e um leigo, provenientes da África 7; América 25; Ásia 4 e Europa 10.   O primeiro módulo do curso traz o tema comunicar: teoria e prática, que prevê como objetivo a aprendizagem e a compreensão da realidade da comunicação e o conhecimento dos elementos básicos que fundamentam a comunicação.   Filhas de Maria Auxiliadora
Foi realizado no dia 17 de março, na casa Inspetorial das Filhas de Maria Auxiliadora,  em Porto Alegre, RS, o encontro das equipes de Animadores Vocacionais do Rio Grande do Sul. O encontro foi conduzido pelo padre Tiago Lopes, responsável pela Animação Vocacional no estado, e teve como temas: A Animação Vocacional e o Acompanhamento Vocacional.   As primeiras atividades do encontro foram assessoradas pela irmã FMA Siloé Salete Simadon, que trabalhou e dinamizou dois momentos importantes para o desenvolvimento das atividades dos Animadores Vocacionais, junto aos jovens e adolescentes.   Padre Gilson Marcos da Silva, delegado inspetorial da Animação Vocacional também participou do encontro apresentando a nova metodologia para os trabalhos do Serviço de Animação Vocacional no âmbito da inspetoria. Posteriormente, cada um dos participantes apresentou os trabalhos realizados durante o ano de 2012 e os projetos para serem desenvolvidos em 2013.   O encontro foi encerrado com a celebração da Eucaristia, presidida pelo padre Gilson e concelebrada pelos padres Tiago e  Asídio Deretti, ambos de Porto Alegre.   Inspetoria Salesiana São Pio X   Relacionada: Animadores vocacionais participam de encontro
Quinta, 21 Março 2013 16:42

CNBB apresenta a Cidade da Fé

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Evento que será realizado de 20 a 26 de julho nasce para dar suporte aos peregrinos e à Igreja do Brasil durante a JMJ Rio 2013   Imagine um local que reúna toda a diversidade católica e ainda sirva de apoio aos peregrinos e religiosos (as) da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) no Rio de Janeiro. É sob esse contexto de entretenimento e centro de apoio que a CNBB, em parceria com a Promocat Marketing Integrado – empresa responsável pela promoção e organização do evento – criou a “Cidade da Fé”, evento que será realizado em conjunto com a Jornada, no Centro de exposições Riocentro, localizado na Barra da Tijuca.   Cidade da Fé é o nome dado ao local que reunirá eventos como a tradicional Feira de artigos religiosos ExpoCatólica – Feira Internacional de Livros e Artigos Religiosos; o FÉSTIVAL, – Festival Internacional de Turismo Religioso – setor que conta com o apoio dos estados brasileiros e do Ministério do Turismo; a Expo Vocacional, área da ExpoCatólica destinada às Congregações religiosas, e, o Bote Fé Brasil, última edição do evento que marcou a peregrinação da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora pelas dioceses do Brasil.   Segundo Dom Leonardo Ulrich Steiner, secretário geral da CNBB, “os eventos regionais do Bote Fé e a Campanha da Fraternidade de 2013 sobre a Juventude, estão contribuindo ativamente para a promoção e divulgação da JMJ Rio 2013, além de despertar nos jovens a importância de sua participação na vida da Igreja. Concluir essa caminhada de quase dois anos com um evento de abrangência internacional foi uma forma encontrada para agradecer a acolhida e o envolvimento de toda a Igreja do Brasil nesse projeto, que deixará frutos em todas as comunidades”.   O evento ocupará mais de 70 mil metros quadrados do Riocentro, começando dentro da programação oficial da Semana Missionária e se estendendo para os dias da própria Jornada. “Serão sete dias de muitas atrações como shows e entretenimento, exposições culturais, fóruns, congressos, tudo preparado especialmente para receber as centenas de milhares de pessoas de mais de 190 países que estarão no Rio de Janeiro para a JMJ Rio 2013″ – relata Fábio Castro, coordenador operacional da Cidade da Fé e diretor geral da Promocat Marketing.   Segundo padre Valdeir dos Santos Goulart, coordenador geral do evento e assessor da CNBB, a Cidade da Fé foi aprovada pelos organizadores da Jornada: “Quando tivemos a ideia da realização deste evento, logo apresentamos ao COL (Comitê Organizador Local da JMJ Rio 2013) que solicitou autorização ao Pontifício Conselho para os Leigos (PCL). Com a devida autorização, passamos a construir o projeto em parceria com a Promocat, aproveitando toda estrutura oferecida pelo Riocentro” – disse padre Valdeir. “Uma estrutura tão grande, que servirá como Centro de Apoio para a Igreja do Brasil, onde as dioceses e congregações além das Embaixadas e Consulados poderão acolher e dar suporte a seus peregrinos. Um verdadeiro ponto de encontro para atender a Igreja” – completou.   No local as paróquias, congregações, grupos, movimentos e dioceses terão uma estrutura apropriada para reunir seus membros durante a Jornada, com várias ações e áreas de apoio como postos de saúde e acesso a internet, por exemplo. Em parceria com a Prefeitura do Rio de Janeiro, linhas de ônibus especiais ligarão os principais pontos de hospedagem e turísticos da Cidade até o Riocentro, além de ônibus exclusivos para transportar os milhares de padres, bispos e religiosos (as) que estarão na cidade. O projeto conta também com o apoio dos Governos Estadual, Municipal e Federal, além da Arquidiocese do Rio de Janeiro.   Além das atrações de responsabilidade da CNBB, outros eventos oficiais da JMJ Rio 2013 também serão realizados na Cidade da Fé. “A partir do dia 23 de julho as áreas do Riocentro estarão exclusivamente voltadas para atender as necessidades da Jornada, não promovendo concorrência com os eventos dos Atos Centrais” – disse padre Carlos Sávio, coordenador pastoral da Cidade da Fé e membro da Comissão Episcopal para a Juventude da CNBB.   Clique aqui para saber sobre os eventos realizados simultaneamente na Cidade da Fé.   Jovens Conectados    
Nesta quarta-feira,  20 de março, a abertura do IV Fórum de IES Católicas realizou-se  com a reflexão do grão-chanceler da PUC Minas e arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, ele citou que cada instituição de Ensino Superior católica é um instrumento indispensável para que a Igreja sirva, ensine o Evangelho e encontre caminhos.   O IV Fórum de IES Católicas, acontece até esta sexta-feira, 22 de março, no auditório 3 do prédio 43 do campus Coração Eucarístico da Universidade, com o tema central Fraternidade e Juventude Universitária. A ocasião foi aberta com a apresentação do Coral PUC Minas, sob a regência do maestro Marco Antônio Drumond. O evento é preparatório para o Congresso Mundial de Universidades Católicas, que a PUC Minas sediará de 18 a 21 de julho, com o tema Novos Tempos, Novos Sentidos.   Também participaram da abertura do evento, dirigentes de instituições e de entidades da área, o padre José Marinoni; o presidente da Câmara de Ensino Superior da Anec, o reitor da PUC Minas e bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte, professor Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães; o diretor da Anec e reitor da Universidade Católica Dom Bosco, irmão Frederico Unterberger; e o presidente Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (Crub), do Conselho Superior da Anec e reitor da PUC Goiás, professor Wolmir Therezio Amado.   Leia a notícia na íntegra no portal da ANEC  
Começou nesta quarta-feira, 20 de março, na Pontifícia Universidade Lateranense (PUL), em Roma, o I Encontro Internacional de Jovens Católicos pela Justiça Social. O evento, iniciado com a presença do salesiano Dom Enrico dal Covolo, reitor da Pontifícia, e do reitor-mor, padre Pascual Chávez Villanueva, foi organizado em torno do tema “Renovar a sociedade mediante o evangelho”.   Durante a saudação aos jovens presentes e aos jovens conectados via web, Dom dal Covolo chamou a atenção à novidade eclesial representada pelo Papa Francisco. A seguir, ele deu início aos trabalhos indicando a finalidade do Encontro: “Este não é simplesmente um encontro, que dentro de poucos dias se encerrará. Nós desejamos ao invés disso, que este encontro possa trabalhar e dar vida, com as vossas ideias e iniciativas, a um Observatório permanente, que ajude a Igreja não só a dialogar com os jovens,  mas também a tomar decisões juntamente convosco”.   Depois de um intervalo musical, da banda ‘Rock Band Christian’, o reitor-mor subiu ao palco dos palestrantes e discursou inspirado, de modo particular, tanto pelo Magistério de Bento XVI quanto pelas reflexões carismáticas do que foi o VIII Sucessor de Dom Bosco, padre Juan Edmundo Vecchi.   Padre Chávez articulou a sua relação partindo do argumento que nenhum cristão pode se subtrair da vocação e missão da evangelização, e que, antes de delinear as modalidades operativas desse empenho, é necessário estar “enamorados de Deus” e ter experimentado a verdade, a bondade, a beleza do Evangelho. Fundamental é o “estar com o Senhor”, porque – relembrou o reitor-mor – “Jesus não confia o seu Evangelho a quem não lhe deu antes a própria vida”.   Para concluir, padre Chávez recordou a importância do testemunho alegre - tema também da Estreia para 2013 –, convidando os jovens a mostrar ao mundo que a Fé carrega em si felicidade e alegria verdadeira, plena e duradoura; convidando a testemunhar, por primeiros, o rosto feliz e jubiloso de Fé.   Para os demais dias do encontro estão previstas a presença de outras autorizadas. Nesta quinta-feira, 21 de março, o encontro contou com a presença do cardeal, Óscar Andrés Rodríguez Maradiaga SDB, arcebispo de Tegucigalpa (Honduras) e presidente da Caritas Internationalis.No sábado, 23 de março, Dom Mario Toso, secretário do Pontifício Conselho para a Justiça e a Paz, introduzirá os trabalhos do dia.     O encontro será  encerrado no domingo, 24 de março, com a participação na eucaristia na Praça de São Pedro.   InfoANS