A missão salesiana de Galabadja, na capital da República Centro-Africana, em Bangui, enviou nesta segunda-feira, 25 de março, informações sobre a situação na cidade, após o golpe de estado dos rebeldes de Seléka.    “Ontem foi um dia difícil em Bangui. Estávamos em plena celebração do Domingo de Ramos quando os rebeldes tomaram o palácio presidencial. Ouviam-se os tiros de metralhadoras e de armas pesadas”, contou o padre Agustín Cuevas, missionário espanhol, diretor da Obra de Galabadja, à Procuradoria Missionária Salesiana, de Madri.   “Durante a noite continuaram os disparos. Hoje pela manhã está tudo muito mais tranquilo, embora ainda se ouçam disparos – prossegue o padre Cuevas. Aqui em Galabadja estamos bem, mas sabemos que a Missão Dom Bosco, em Damala, foi atacada. Não podemos deixar a missão e nem sequer saber como estão os nossos irmãos e jovens, em Damala”, diz alarmado o padre Agustín.   Depois da fuga do presidente Bozizé e o golpe de estado pelos rebeldes de Seléka, reina em Bangui o caos e também saques. A Cruz Vermelha alerta que há um grande número de feridos e que os hospitais estão lotados. A situação está se tornando cada vez mais difícil, “há escassez de alimento, e os preços dos produtos no mercado estão muito altos” – explica o missionário: uma tendência, aliás, iniciada já há meses.   Na obra de Galabadja, os missionários salesianos cuidam das pessoas mais vulneráveis: dirigem um abrigo que acolhe mais de uma centena de crianças e uma escola elementar frequentada por outras 500. Na obra funciona também um dispensário médico, no qual passam mais de 140 pessoas por semana. Em Damala, os salesianos dirigem um Centro Profissional, no qual se formam centenas de jovens que aspiram a um futuro melhor.   InfoANS
Segunda, 25 Março 2013 14:09

Papa Francisco no Domingo de Ramos

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Neste domingo, 24 de março, o Papa Francisco presidiu na Praça de São Pedro a Eucaristia do Domingo de Ramos. Participaram da celebração muitos jovens em razão da celebração diocesana do 28º Dia Mundial da Juventude, que será realizado em plenitude na Jornada Mundial da Juventude, em  julho, no Rio de Janeiro. Alegria, Cruz e Jovens, estes foram os três núcleos da homilia papal. Leia abaixo a síntese.   “E aqui temos a primeira palavra que vos queria dizer: alegria! Nunca sejais homens e mulheres tristes: um cristão não o pode ser jamais! Nunca vos deixeis invadir pelo desânimo! A nossa alegria não nasce do fato de possuirmos muitas coisas, mas de termos encontrado uma Pessoa: Jesus, que está no meio de nós; nasce do fato de sabermos que, com Ele, nunca estamos sozinhos, mesmo nos momentos difíceis, mesmo quando o caminho da vida se confronta com problemas e obstáculos que parecem insuperáveis; e há tantos!”. (….).   “E aqui temos a segunda palavra: Cruz. Jesus entra em Jerusalém para morrer na Cruz. E é precisamente aqui que refulge o seu ser Rei segundo Deus: o seu trono real é o madeiro da Cruz! Vem-me à mente aquilo que Bento XVI dizia aos Cardeais: Vós sois príncipes, mas de um Rei crucificado. Tal é o trono de Jesus. Jesus toma-o sobre Si… Por que a Cruz? Porque Jesus toma sobre Si o mal, a sujeira, o pecado do mundo, incluindo o nosso pecado, o pecado de todos nós, e lava-o; lava-o com o seu sangue, com a misericórdia, com o amor de Deus”. (….).   “E aqui aparece a terceira palavra: jovens! Queridos jovens, vi-vos quando entráveis em procissão; imagino-vos fazendo festa ao redor de Jesus, agitando os ramos de oliveira; imagino-vos gritando o seu nome e expressando a vossa alegria por estardes com Ele! Vós tendes uma parte importante na festa da fé! Vós trazeis-nos a alegria da fé e dizeis-nos que devemos viver a fé com um coração jovem, sempre: um coração jovem, mesmo aos 70, 80 anos! Coração jovem! Com Cristo, o coração nunca envelhece”. (....).   “Queridos amigos, na esteira do Beato João Paulo II e de Bento XVI, também eu, desde hoje, me ponho a caminho convosco. Já estamos perto da próxima etapa desta grande peregrinação da Cruz. Olho com alegria para o próximo mês de julho, no Rio de Janeiro. Vinde! Encontramo-nos naquela grande cidade do Brasil! Preparai-vos bem, sobretudo espiritualmente, nas vossas comunidades, para que o referido Encontro seja um sinal de fé para o mundo inteiro. Os jovens devem dizer ao mundo: é bom seguir Jesus; é bom andar com Jesus; é boa a mensagem de Jesus; é bom sair de nós mesmos para levar Jesus às periferias do mundo e da existência. Três palavras: alegria, cruz, jovens”.   O texto integral da homilia está disponível no site do Vaticano.   InfoANS
Com o tema “Santidade” e o lema “Ou Santos ou nada”, o Serviço de Animação Vocacional (SAV) e a Pastoral do Colégio Salesiano Dom Bosco de Porto Alegre, RS, realizaram, no dia 15 de março, o 27º VOCVIDA, encontro que busca congregar jovens que queiram refletir sobre as suas vidas e as suas escolhas. A atividade é gratuita e integra momentos de reflexão, diversão e recreação.   O  27º VOCVIDA teve início com  um momento de reflexão para que todos os participantes pensassem em suas escolhas de vida, suas relações, ações e vocações. Posteriormente, os jovens realizaram uma oração e a leitura da Bíblia e, em seguida, fizeram a encenação de quatro santos salesianos, nos dias de hoje. O encontro também contou uma série de dinâmicas de entrosamento e partilha, com o intuito que os jovens pensassem a santidade em relação a si mesmos e aos outros. No encerramento da atividade houve reflexões bíblicas referentes ao tema e danças, além da benção do padre Gilson Marcos da Silva.   Inspetoria Salesiana São Pio X
No encerramento do IV Fórum das Instituições de Ensino Superior Católicas, promovido no campus Coração Eucarístico pela Associação Nacional de Educação Católica do Brasil (Anec), o reitor da PUC Minas e bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte, professor Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, o diretor-presidente da  Anec, padre José Marinoni, e o presidente da Câmara de Ensino Superior da entidade, irmão Frederico Unterberger, ressaltaram a necessidade de empenho para o fortalecimento da identidade católica dessas IES. O encerramento teve a presença da vice-reitora da Universidade, professora Patrícia Bernardes, e de dirigentes de universidades e centros universitários católicos.   O reitor da PUC Minas, que também é presidente da Comissão Pastoral Episcopal para Educação e Cultura da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), lembrou que “uma boa IES católica tem de ser, em primeiro lugar, uma instituição de qualidade. Não nos é permitido levar adiante uma instituição que não ofereça qualidade de seu serviço, este que é sagrado para formar profissionais, de educar pessoas para a vida, para fazerem um mundo melhor”, disse Dom Mol.   A identidade da educação católica é recorrentemente mencionada em fóruns de entidades da área, como a própria CNBB, mencionou Dom Mol, tendo submetido à aprovação dos dirigentes presentes no Fórum, e por eles aprovada, a ideia de que as comissões que integram a CNBB sejam assessoradas por uma IES católica, no que ela tem de vocação, auxiliando na melhora dos serviços daquela entidade. Por exemplo, uma universidade que seja excelente em extensão e projetos comunitários assessoraria a Comissão de Assuntos Sociais da CNBB. A ideia será levada por Dom Mol à CNBB.   O presidente da Câmara de Ensino Superior da Anec disse que será implementada dentro da entidade a Pastoral Universitária, visando o fortalecimento da identidade católica, já que a Pastoral é tema transversal que abrange várias atividades das IES Católicas. “Há a necessidade de construirmos unidade para termos uma identidade própria de nossas universidades e centros universitários”, disse.   Também reitor da Universidade Católica Dom Bosco, padre José Marinoni, ao citar o Documento de Aparecida, que é o texto conclusivo da V Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe, publicado em 2007, lembrou a necessidade de resgatar e potencializar a identidade católica dessas IES, fazendo com que ela seja percebida tanto internamente como externamente a essas instituições. Ainda de acordo com citação desse Documento, tudo o que é realizado em uma instituição católica deve ter como objetivo a formação do ser humano e, como parâmetro, Jesus Cristo, disse. “Fortalecer a identidade católica é fundamental  para todos os projetos terem finalidade última da promoção da dignidade da pessoa, com Jesus. Então, assim, daremos razões aos jovens para acreditar na vida”. O padre José Marinoni ressaltou, ainda, a necessidade de os educadores viverem concretamente ao lado dos jovens, estar com eles, possibilitando a eles, a vivência do Evangelho.   ANEC
Cerca de 500 jovens participaram  da 5ª edição da Madrugada Jovem realizada neste sábado, 23 de março, nas dependências do Colégio e Faculdade Dom Bosco, em Manaus, AM. O evento teve início oficialmente no sábado, às 23h, e foi encerrado no domingo, 24 de março, às 06h. Participaram do evento alunos, ex-alunos e simpatizantes das casas salesianas, provenientes de cinco presenças salesianas: Pró-Menor Dom Bosco no Alvorada, Dom Bosco Leste, Paróquia São José Centro e São José Aleixo, além do Colégio e Faculdade Dom Bosco.   Durante o evento a juventude, de diferentes partes de Manaus, pôde curtir uma noite inteira de oração, música e gincanas. Um dos pontos marcantes da Madrugada Jovem foi a celebração Eucarística de Ramos e Paixão do Senhor, presidida pelo salesiano Antonio de Assis, padre Bira, que trabalhou a carta do Papa Bento.O evento foi encerrado às 6h, do dia 24 de março, com a oração conclusiva e os agradecimentos à equipe organizadora.   A Madrugada Jovem teve início no ano de  2009 no Colégio Dom Bosco com o intuito de celebrar o Dia Mundial da Juventude, comemorado anualmente no dia que celebra-se o Domingo de Ramos. Motivados pela mensagem enviada pelo Papa Bento, por ocasião do XXVII Dia Mundial da Juventude, os jovens participam do evento demonstrando fôlego, entusiasmo e alegria.   Inspetoria Salesiana do Amazonas   Relacionada: Colégio Dom Bosco recebe 5ª Madrugada Jovem – Manaus
Sábado, 23 Março 2013 15:48

A cruz de Jesus e as cruzes da juventude

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  O tempo da Quaresma e a Campanha da Fraternidade 2013, que este ano tem a juventude como tema, propiciam um momento especial para refletir sobre o significado da Cruz.   O Evangelho de Jesus foi escrito trinta anos após sua morte. Os discípulos anunciam Jesus e atraem mais seguidores em todas as partes do extenso império romano. Começam as perseguições. Assim como Cristo foi perseguido, torturado e crucificado, também muitos de seus discípulos passam pela mesma situação. Paulo (1Cor 1, 17ss) afirma que a cruz de Cristo é escândalo e loucura. Os romanos tinham três tipos de execução que eram considerados os mais aviltantes de todos: agonizar na cruz, ser devorado pelas feras ou ser queimado vivo na fogueira. A crucifixão não era uma simples execução, mas uma lenta tortura. A flagelação faz parte da execução. Ela era um ato público que não era aplicada aos cidadãos romanos. Havia crucifixões em massa. De acordo com a tradição dos judeus, um homem pendurado numa árvore é uma maldição de Deus. Assim, além da dor, acrescenta-se a maldição.   E Jesus, por que foi condenado e morto na cruz? Jesus foi condenado porque se insurgiu contra o templo. Este foi o último ato da vida pública de Jesus. Os romanos o condenaram como um perturbador indesejável. Jesus é morto por ser perigoso. O profeta do Reino de Deus foi morto pelo representante do Império Romano por instigação e iniciativa da aristocracia do templo. Em uma manhã de abril do ano 30, se encontram frente a frente um réu manietado e indefeso chamado Jesus de Nazaré e o representante do mais poderoso sistema imperial que a história conheceu, Pôncio Pilatos. Deus Pai enviou seu Filho ao mundo para que o mundo fosse salvo. Deus nos ama a ponto de entregar seu próprio Filho (Jo 3,16). A grande opção de Deus assumida por Jesus foi a salvação do mundo pelo serviço e não pela dominação. Esperava-se um Messias dominador, e veio um Messias sofredor, servidor. A vida de Jesus foi uma constante tentação entre o serviço e a dominação. O Evangelho da tentação de Jesus relata isto... Os discípulos também são tentados e tentam Jesus. Jesus morreu na cruz porque foi fiel à sua missão de servo e não de Senhor e dominador. A cruz de Jesus é consequência do estilo de vida que escolheu. A resposta foi a ressurreição de Jesus para a glória. Vida como Jesus viveu não pode morrer. A ressurreição de Jesus é a resposta do amor de Deus à entrega total de Jesus. A ressurreição de Jesus vem afirmar que Deus não se coloca do lado dos que crucificam, dos que excluem, mas sim ao lado dos crucificados, dos excluídos.   A cruz de Jesus e as cruzes do mundo No mundo há muitas cruzes que causam sofrimento. Há três tipos de cruzes, três tipos de sofrimento: - A cruz da condição humana: Como criaturas, somos limitados. Isto pode nos causar dor e sofrimento muitas vezes. A morte natural de um ente querido, a ansiedade de uma escolha, a fragilidade das amizades, tudo isso nos causa dor. Não há como se rebelar contra isso. Aceita-se. - A cruz da maldade humana. Há muito sofrimento inútil no mundo, fruto da injustiça. Uma criança que morre na fila do hospital, um adolescente drogado, um jovem sem emprego... tudo isso é uma cruz muito grande. Não se pode aceitar. Rejeita-se. - A cruz da solidariedade humana. Há muita gente que, além do seu sofrimento, procura ajudar os outros a carregar a sua cruz, sobretudo a da maldade humana. Não se conformam com o sofrimento inútil e buscam o sofrimento e a cruz como forma de solidariedade com quem sofre. Assim foi Jesus. Embora não tenha pecado, assumiu as consequências do pecado da humanidade e sofreu para tirar o sofrimento do mundo.   O jovem e a cruz Estas cruzes também estão presentes na vida dos jovens. Não existe vida fácil para ninguém. É gostoso ser jovem. É alegre ser jovem, mas também é um desafio ser jovem. No Brasil, por exemplo, há uma paridade entre meninos e meninas por ocasião do nascimento. No entanto, na adolescência e juventude, o número de rapazes é muito menor que o de meninas. A morte ronda os rapazes. São eles que mais morrem nos acidentes de trânsito, na overdose de drogas, nos homicídios e latrocínios, nos acidentes de trabalho... Estas cruzes são violentas e causam muita dor. A massa juvenil, sobretudo dos jovens cristãos, não pode ficar indiferente a essa situação. Um jovem ferido, injustiçado, desmoralizado, banalizado... é um desafio para os outros jovens. Antigamente se dizia que era preciso evitar as más companhias. Hoje, deve-se dizer que é preciso incentivar as boas companhias. Dom Bosco dizia que não são os bons que devem ter medo dos maus, mas justamente o contrário. Neste aspecto, Jesus é o nosso grande modelo. Assumiu as dores o mundo, não para se conformar com elas, mas justamente para tirá-las do mundo.   A cruz como símbolo As cruzes nos tribunais, nas casas de família, nas salas de aula, nos cemitérios, nas tatuagens, nos peitos das pessoas, é uma lembrança de que Jesus Cristo morreu na cruz para tirar as cruzes, o sofrimento do mundo. Jesus poderia ter salvo o mundo pela prepotência, pelo poderio, pela destruição poderosa do mal. O caminho assumido por ele foi o do serviço. A cruz de Jesus significa rebaixamento, humilhação, enfraquecimento de Deus para quebrar todas as prepotências do mundo. Um jovem prevalecido, prepotente, é um sinal de que o mundo não tem cura. Ao contrário, um jovem humilde sem ser subserviente, um jovem generoso sem se deixar explorar, é um sinal de que o mundo tem esperança, tem ressurreição.   Padre Marcos Sandrini, SDB, é diretor da Faculdade Dom Bosco de Porto Alegre, RS.
No coração da Jornada” é o nome dado ao CD que reúne as músicas que farão parte das celebrações dos Atos Centrais da JMJ Rio2013. Após a seleção das letras pelo setor responsável e gravação pelos cantores,  foi realizada, no auditório do Edifício João Paulo II, na Glória, a audição geral das músicas do CD por todos aqueles que fizeram parte de sua criação, desde a elaboração do projeto até o produto final. Este foi um dos últimos passos para o lançamento do CD, que está previsto para o mês de abril.   Entre as canções estará uma inédita, uma homenagem para o Papa Francisco, "Seja bem-vindo", gravada e composta pelo padre Fábio de Melo, que em seus versos diz: “Pode chegar, a nossa gente lhe recebe com amor / Nessa Cidade onde o Cristo Redentor / Abençoa o Rio de Janeiro / Que hoje torna-se o lugar de todos nós”.   Para a audição, foram convidados o arcebispo da Arquidiocese do Rio e presidente do Comitê Organizador Local (COL) da JMJ, Dom Orani João Tempesta, os bispos auxiliares, os diretores do COL, os vigários episcopais, os padres responsáveis pela JMJ nos vicariatos, os autores e intérpretes, a presidência da “Sony Music” e a equipe da “MZA Music”, gravadora do CD.   Segundo o responsável pelo Setor de Atos Centrais, padre Renato Martins, a audição é o momento da aprovação final, que está sob responsabilidade da presidência do COL. “Apresentaremos, de forma breve, todo processo de escolha das músicas e dos intérpretes. Depois, ouviremos as músicas com os convidados. Elas foram selecionadas a partir das propostas vindas de vários compositores do Brasil. Após a seleção, fizemos uma produção básica para apresentar à presidência do COL. Após a aprovação, iniciamos o processo de seleção dos intérpretes e imediatamente as gravações”, explicou ele sobre as etapas.   Leia a notícia na íntegra no portal da JMJ Rio2013
Na tarde desta quinta-feira, 21 de março, o reitor-mor dos salesianos, padre Pascual Chávez, e o seu vigário, padre Adriano Bregolin, foram recebidos pelo Papa Francisco, no Vaticano, em um encontro marcado por grande familiaridade. O Papa recebeu com espontaneidade a carta e os presentes do reitor-mor e do padre Bregolin, mostrando-se disponível a visitar Turim em 2015.   “Foi um encontro breve, de 15 minutos, mas de grande intensidade, em que entregamos ao Santo Padre a carta que lhe havia escrito por ocasião do início do seu Pontificado e a Estátua de Nossa Senhora Auxiliadora, que logo beijou – disse o reitor-mor.   “Tudo quanto vimos e sentimos desde a sua primeira apresentação na Praça de São Pedro, na noite inesquecível da sua eleição, voltamos a reviver e a experimentar pessoalmente ontem à tarde: a sua acolhedora simpatia, a grande simplicidade, a cordialidade, a capacidade de escuta e de relacionamento. Reconheceu-me; e o abraço com que me recebeu fez-me sentir a sua grande paternidade”.   A humanidade do Papa se mostrou igualmente na atenção especial ao padre Chávez: “Pediu-me notícias da minha saúde, porque soubera que não havia passado muito bem. Perguntou-me, outrossim, pelo termo do meu mandato como reitor-mor. Disse-lhe que, graças a Deus, havia de tal modo recuperado a saúde que pudera levar adiante o meu serviço; e que dentro de um ano haveria de terminar o meu encargo de Superior”.   No decorrer da conversa não faltaram referências à vizinhança do Papa Francisco com a espiritualidade e a obra salesiana: “Juntos – retoma o padre Chávez – relembramos alguns acontecimentos: como quando em Aparecida pedi que a beatificação de Zeferino Namuncurá não se fizesse em Buenos Aires, mas em Chimpay, motivando o pedido com a explicação de que ‘na Patagônia os Salesianos fizeram tudo’; o seu passado como aluno do Colégio Salesiano de Ramos Mejía; a sua devoção a Nossa Senhora Auxiliadora, que ele exprimia indo ao seu Santuário, em Almagro, todo dia 24 do mês, para celebrar a Eucaristia; ele mesmo recordou que exatamente naquele santuário fora batizado, sempre por um salesiano, padre Enrico Pozzoli; e falamos também da sua afiliação ao Clube de Futebol São Lourenço, de que ainda conserva a sua primeira carteirinha esportiva”.   O reitor-mor e o padre Bregolin fizeram também alguns convites ao Papa Francisco, que ele acolheu com extrema disponibilidade: “ao apresentar-lhe o diretor da Comunidade no Vaticano, padre Sergio Pellini, convidamo-lo a visitar a ‘Tipografia’ e a comunidade, e disse que o teria feito. Renovei-lhe a seguir o convite de ir a Turim, no dia 24 de maio de 2015, para a Festa de Maria Auxiliadora, por ocasião do Bicentenário de Nascimento de Dom Bosco. A sua resposta deixou espaço à esperança: “E por que não?”. Enfim, o padre Adriano Bregolin pediu-lhe para conservar a estátua de Maria Auxiliadora no seu estúdio como Auxiliadora e Mãe da Igreja; ao que repetiu: “O farei!””.   O reitor-mor e seu vigário a seguir se despediram agradecendo pela oportunidade concedida de saudá-lo pessoalmente e de renovar-lhe a oração e a proximidade de toda a Família Salesiana, especialmente da Congregação.   InfoANS
As universidades precisam investir na pesquisa e aplicação de metodologias que melhorem o processo ensino-aprendizagem e, consequentemente, o desenvolvimento acadêmico dos alunos. A afirmação foi feita por Angélica Natera, diretora do LASPAU – Harvard, durante visita ao UNISAL (Centro Universitário Salesiano), de Lorena, no dia 13 de março.   LASPAU é um instituto da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, que tem como foco a capacitação de docentes das Américas, e auxilia governos e universidades a repensar o modelo de ensino.   Angélica Natera esteve no UNISAL para conhecer pessoalmente o investimento feito em pesquisa e em aplicação de metodologias ativas de aprendizagem e para conversar com diretores e coordenadores de cursos sobre uma real cooperação entre as duas instituições.   No início do ano, a diretora do LASPAU recebeu o projeto do Laboratório de Metodologias Inovadoras (LMI), que está sendo criado pelo UNISAL, e considerou a proposta “inspiradora”, como afirmou na ocasião e reafirmou nas reuniões em Lorena.   Ela recomendou que o UNISAL invista no desenvolvimento de metodologias, na reflexão, aplicação e criação de uma incubadora de novas metodologias, para tornar-se um centro de referência na área com certificação do LASPAU.   Os diretores do UNISAL Lorena, Fábio Reis e Padre Eduardo Capucho, reiteraram a decisão da unidade de avançar nesse trabalho, envolvendo mais professores nos estudos e na prática sobre as novas metodologias. Nesse sentido, a instituição apoiou a participação de 11 professores na Conferência Internacional de Educação Inovação Acadêmica, nos dias 14 e 15 de março, em Salvador, realizada pelo Instituto Expertise e LASPAU.   Inspetoria Salesiana de São Paulo
Dom Eduardo Pinheiro da Silva, SDB, bispo Auxiliar da Arquidiocese de Campo Grande e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) fala sobre a Campanha da Fraternidade 2013 e questões ligadas à juventude.
A missão salesiana de Galabadja, na capital da República Centro-Africana, em Bangui, enviou nesta segunda-feira, 25 de março, informações sobre a situação na cidade, após o golpe de estado dos rebeldes de Seléka.    “Ontem foi um dia difícil em Bangui. Estávamos em plena celebração do Domingo de Ramos quando os rebeldes tomaram o palácio presidencial. Ouviam-se os tiros de metralhadoras e de armas pesadas”, contou o padre Agustín Cuevas, missionário espanhol, diretor da Obra de Galabadja, à Procuradoria Missionária Salesiana, de Madri.   “Durante a noite continuaram os disparos. Hoje pela manhã está tudo muito mais tranquilo, embora ainda se ouçam disparos – prossegue o padre Cuevas. Aqui em Galabadja estamos bem, mas sabemos que a Missão Dom Bosco, em Damala, foi atacada. Não podemos deixar a missão e nem sequer saber como estão os nossos irmãos e jovens, em Damala”, diz alarmado o padre Agustín.   Depois da fuga do presidente Bozizé e o golpe de estado pelos rebeldes de Seléka, reina em Bangui o caos e também saques. A Cruz Vermelha alerta que há um grande número de feridos e que os hospitais estão lotados. A situação está se tornando cada vez mais difícil, “há escassez de alimento, e os preços dos produtos no mercado estão muito altos” – explica o missionário: uma tendência, aliás, iniciada já há meses.   Na obra de Galabadja, os missionários salesianos cuidam das pessoas mais vulneráveis: dirigem um abrigo que acolhe mais de uma centena de crianças e uma escola elementar frequentada por outras 500. Na obra funciona também um dispensário médico, no qual passam mais de 140 pessoas por semana. Em Damala, os salesianos dirigem um Centro Profissional, no qual se formam centenas de jovens que aspiram a um futuro melhor.   InfoANS
Segunda, 25 Março 2013 14:09

Papa Francisco no Domingo de Ramos

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Neste domingo, 24 de março, o Papa Francisco presidiu na Praça de São Pedro a Eucaristia do Domingo de Ramos. Participaram da celebração muitos jovens em razão da celebração diocesana do 28º Dia Mundial da Juventude, que será realizado em plenitude na Jornada Mundial da Juventude, em  julho, no Rio de Janeiro. Alegria, Cruz e Jovens, estes foram os três núcleos da homilia papal. Leia abaixo a síntese.   “E aqui temos a primeira palavra que vos queria dizer: alegria! Nunca sejais homens e mulheres tristes: um cristão não o pode ser jamais! Nunca vos deixeis invadir pelo desânimo! A nossa alegria não nasce do fato de possuirmos muitas coisas, mas de termos encontrado uma Pessoa: Jesus, que está no meio de nós; nasce do fato de sabermos que, com Ele, nunca estamos sozinhos, mesmo nos momentos difíceis, mesmo quando o caminho da vida se confronta com problemas e obstáculos que parecem insuperáveis; e há tantos!”. (….).   “E aqui temos a segunda palavra: Cruz. Jesus entra em Jerusalém para morrer na Cruz. E é precisamente aqui que refulge o seu ser Rei segundo Deus: o seu trono real é o madeiro da Cruz! Vem-me à mente aquilo que Bento XVI dizia aos Cardeais: Vós sois príncipes, mas de um Rei crucificado. Tal é o trono de Jesus. Jesus toma-o sobre Si… Por que a Cruz? Porque Jesus toma sobre Si o mal, a sujeira, o pecado do mundo, incluindo o nosso pecado, o pecado de todos nós, e lava-o; lava-o com o seu sangue, com a misericórdia, com o amor de Deus”. (….).   “E aqui aparece a terceira palavra: jovens! Queridos jovens, vi-vos quando entráveis em procissão; imagino-vos fazendo festa ao redor de Jesus, agitando os ramos de oliveira; imagino-vos gritando o seu nome e expressando a vossa alegria por estardes com Ele! Vós tendes uma parte importante na festa da fé! Vós trazeis-nos a alegria da fé e dizeis-nos que devemos viver a fé com um coração jovem, sempre: um coração jovem, mesmo aos 70, 80 anos! Coração jovem! Com Cristo, o coração nunca envelhece”. (....).   “Queridos amigos, na esteira do Beato João Paulo II e de Bento XVI, também eu, desde hoje, me ponho a caminho convosco. Já estamos perto da próxima etapa desta grande peregrinação da Cruz. Olho com alegria para o próximo mês de julho, no Rio de Janeiro. Vinde! Encontramo-nos naquela grande cidade do Brasil! Preparai-vos bem, sobretudo espiritualmente, nas vossas comunidades, para que o referido Encontro seja um sinal de fé para o mundo inteiro. Os jovens devem dizer ao mundo: é bom seguir Jesus; é bom andar com Jesus; é boa a mensagem de Jesus; é bom sair de nós mesmos para levar Jesus às periferias do mundo e da existência. Três palavras: alegria, cruz, jovens”.   O texto integral da homilia está disponível no site do Vaticano.   InfoANS
Com o tema “Santidade” e o lema “Ou Santos ou nada”, o Serviço de Animação Vocacional (SAV) e a Pastoral do Colégio Salesiano Dom Bosco de Porto Alegre, RS, realizaram, no dia 15 de março, o 27º VOCVIDA, encontro que busca congregar jovens que queiram refletir sobre as suas vidas e as suas escolhas. A atividade é gratuita e integra momentos de reflexão, diversão e recreação.   O  27º VOCVIDA teve início com  um momento de reflexão para que todos os participantes pensassem em suas escolhas de vida, suas relações, ações e vocações. Posteriormente, os jovens realizaram uma oração e a leitura da Bíblia e, em seguida, fizeram a encenação de quatro santos salesianos, nos dias de hoje. O encontro também contou uma série de dinâmicas de entrosamento e partilha, com o intuito que os jovens pensassem a santidade em relação a si mesmos e aos outros. No encerramento da atividade houve reflexões bíblicas referentes ao tema e danças, além da benção do padre Gilson Marcos da Silva.   Inspetoria Salesiana São Pio X
No encerramento do IV Fórum das Instituições de Ensino Superior Católicas, promovido no campus Coração Eucarístico pela Associação Nacional de Educação Católica do Brasil (Anec), o reitor da PUC Minas e bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte, professor Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, o diretor-presidente da  Anec, padre José Marinoni, e o presidente da Câmara de Ensino Superior da entidade, irmão Frederico Unterberger, ressaltaram a necessidade de empenho para o fortalecimento da identidade católica dessas IES. O encerramento teve a presença da vice-reitora da Universidade, professora Patrícia Bernardes, e de dirigentes de universidades e centros universitários católicos.   O reitor da PUC Minas, que também é presidente da Comissão Pastoral Episcopal para Educação e Cultura da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), lembrou que “uma boa IES católica tem de ser, em primeiro lugar, uma instituição de qualidade. Não nos é permitido levar adiante uma instituição que não ofereça qualidade de seu serviço, este que é sagrado para formar profissionais, de educar pessoas para a vida, para fazerem um mundo melhor”, disse Dom Mol.   A identidade da educação católica é recorrentemente mencionada em fóruns de entidades da área, como a própria CNBB, mencionou Dom Mol, tendo submetido à aprovação dos dirigentes presentes no Fórum, e por eles aprovada, a ideia de que as comissões que integram a CNBB sejam assessoradas por uma IES católica, no que ela tem de vocação, auxiliando na melhora dos serviços daquela entidade. Por exemplo, uma universidade que seja excelente em extensão e projetos comunitários assessoraria a Comissão de Assuntos Sociais da CNBB. A ideia será levada por Dom Mol à CNBB.   O presidente da Câmara de Ensino Superior da Anec disse que será implementada dentro da entidade a Pastoral Universitária, visando o fortalecimento da identidade católica, já que a Pastoral é tema transversal que abrange várias atividades das IES Católicas. “Há a necessidade de construirmos unidade para termos uma identidade própria de nossas universidades e centros universitários”, disse.   Também reitor da Universidade Católica Dom Bosco, padre José Marinoni, ao citar o Documento de Aparecida, que é o texto conclusivo da V Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe, publicado em 2007, lembrou a necessidade de resgatar e potencializar a identidade católica dessas IES, fazendo com que ela seja percebida tanto internamente como externamente a essas instituições. Ainda de acordo com citação desse Documento, tudo o que é realizado em uma instituição católica deve ter como objetivo a formação do ser humano e, como parâmetro, Jesus Cristo, disse. “Fortalecer a identidade católica é fundamental  para todos os projetos terem finalidade última da promoção da dignidade da pessoa, com Jesus. Então, assim, daremos razões aos jovens para acreditar na vida”. O padre José Marinoni ressaltou, ainda, a necessidade de os educadores viverem concretamente ao lado dos jovens, estar com eles, possibilitando a eles, a vivência do Evangelho.   ANEC
Cerca de 500 jovens participaram  da 5ª edição da Madrugada Jovem realizada neste sábado, 23 de março, nas dependências do Colégio e Faculdade Dom Bosco, em Manaus, AM. O evento teve início oficialmente no sábado, às 23h, e foi encerrado no domingo, 24 de março, às 06h. Participaram do evento alunos, ex-alunos e simpatizantes das casas salesianas, provenientes de cinco presenças salesianas: Pró-Menor Dom Bosco no Alvorada, Dom Bosco Leste, Paróquia São José Centro e São José Aleixo, além do Colégio e Faculdade Dom Bosco.   Durante o evento a juventude, de diferentes partes de Manaus, pôde curtir uma noite inteira de oração, música e gincanas. Um dos pontos marcantes da Madrugada Jovem foi a celebração Eucarística de Ramos e Paixão do Senhor, presidida pelo salesiano Antonio de Assis, padre Bira, que trabalhou a carta do Papa Bento.O evento foi encerrado às 6h, do dia 24 de março, com a oração conclusiva e os agradecimentos à equipe organizadora.   A Madrugada Jovem teve início no ano de  2009 no Colégio Dom Bosco com o intuito de celebrar o Dia Mundial da Juventude, comemorado anualmente no dia que celebra-se o Domingo de Ramos. Motivados pela mensagem enviada pelo Papa Bento, por ocasião do XXVII Dia Mundial da Juventude, os jovens participam do evento demonstrando fôlego, entusiasmo e alegria.   Inspetoria Salesiana do Amazonas   Relacionada: Colégio Dom Bosco recebe 5ª Madrugada Jovem – Manaus
Sábado, 23 Março 2013 15:48

A cruz de Jesus e as cruzes da juventude

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  O tempo da Quaresma e a Campanha da Fraternidade 2013, que este ano tem a juventude como tema, propiciam um momento especial para refletir sobre o significado da Cruz.   O Evangelho de Jesus foi escrito trinta anos após sua morte. Os discípulos anunciam Jesus e atraem mais seguidores em todas as partes do extenso império romano. Começam as perseguições. Assim como Cristo foi perseguido, torturado e crucificado, também muitos de seus discípulos passam pela mesma situação. Paulo (1Cor 1, 17ss) afirma que a cruz de Cristo é escândalo e loucura. Os romanos tinham três tipos de execução que eram considerados os mais aviltantes de todos: agonizar na cruz, ser devorado pelas feras ou ser queimado vivo na fogueira. A crucifixão não era uma simples execução, mas uma lenta tortura. A flagelação faz parte da execução. Ela era um ato público que não era aplicada aos cidadãos romanos. Havia crucifixões em massa. De acordo com a tradição dos judeus, um homem pendurado numa árvore é uma maldição de Deus. Assim, além da dor, acrescenta-se a maldição.   E Jesus, por que foi condenado e morto na cruz? Jesus foi condenado porque se insurgiu contra o templo. Este foi o último ato da vida pública de Jesus. Os romanos o condenaram como um perturbador indesejável. Jesus é morto por ser perigoso. O profeta do Reino de Deus foi morto pelo representante do Império Romano por instigação e iniciativa da aristocracia do templo. Em uma manhã de abril do ano 30, se encontram frente a frente um réu manietado e indefeso chamado Jesus de Nazaré e o representante do mais poderoso sistema imperial que a história conheceu, Pôncio Pilatos. Deus Pai enviou seu Filho ao mundo para que o mundo fosse salvo. Deus nos ama a ponto de entregar seu próprio Filho (Jo 3,16). A grande opção de Deus assumida por Jesus foi a salvação do mundo pelo serviço e não pela dominação. Esperava-se um Messias dominador, e veio um Messias sofredor, servidor. A vida de Jesus foi uma constante tentação entre o serviço e a dominação. O Evangelho da tentação de Jesus relata isto... Os discípulos também são tentados e tentam Jesus. Jesus morreu na cruz porque foi fiel à sua missão de servo e não de Senhor e dominador. A cruz de Jesus é consequência do estilo de vida que escolheu. A resposta foi a ressurreição de Jesus para a glória. Vida como Jesus viveu não pode morrer. A ressurreição de Jesus é a resposta do amor de Deus à entrega total de Jesus. A ressurreição de Jesus vem afirmar que Deus não se coloca do lado dos que crucificam, dos que excluem, mas sim ao lado dos crucificados, dos excluídos.   A cruz de Jesus e as cruzes do mundo No mundo há muitas cruzes que causam sofrimento. Há três tipos de cruzes, três tipos de sofrimento: - A cruz da condição humana: Como criaturas, somos limitados. Isto pode nos causar dor e sofrimento muitas vezes. A morte natural de um ente querido, a ansiedade de uma escolha, a fragilidade das amizades, tudo isso nos causa dor. Não há como se rebelar contra isso. Aceita-se. - A cruz da maldade humana. Há muito sofrimento inútil no mundo, fruto da injustiça. Uma criança que morre na fila do hospital, um adolescente drogado, um jovem sem emprego... tudo isso é uma cruz muito grande. Não se pode aceitar. Rejeita-se. - A cruz da solidariedade humana. Há muita gente que, além do seu sofrimento, procura ajudar os outros a carregar a sua cruz, sobretudo a da maldade humana. Não se conformam com o sofrimento inútil e buscam o sofrimento e a cruz como forma de solidariedade com quem sofre. Assim foi Jesus. Embora não tenha pecado, assumiu as consequências do pecado da humanidade e sofreu para tirar o sofrimento do mundo.   O jovem e a cruz Estas cruzes também estão presentes na vida dos jovens. Não existe vida fácil para ninguém. É gostoso ser jovem. É alegre ser jovem, mas também é um desafio ser jovem. No Brasil, por exemplo, há uma paridade entre meninos e meninas por ocasião do nascimento. No entanto, na adolescência e juventude, o número de rapazes é muito menor que o de meninas. A morte ronda os rapazes. São eles que mais morrem nos acidentes de trânsito, na overdose de drogas, nos homicídios e latrocínios, nos acidentes de trabalho... Estas cruzes são violentas e causam muita dor. A massa juvenil, sobretudo dos jovens cristãos, não pode ficar indiferente a essa situação. Um jovem ferido, injustiçado, desmoralizado, banalizado... é um desafio para os outros jovens. Antigamente se dizia que era preciso evitar as más companhias. Hoje, deve-se dizer que é preciso incentivar as boas companhias. Dom Bosco dizia que não são os bons que devem ter medo dos maus, mas justamente o contrário. Neste aspecto, Jesus é o nosso grande modelo. Assumiu as dores o mundo, não para se conformar com elas, mas justamente para tirá-las do mundo.   A cruz como símbolo As cruzes nos tribunais, nas casas de família, nas salas de aula, nos cemitérios, nas tatuagens, nos peitos das pessoas, é uma lembrança de que Jesus Cristo morreu na cruz para tirar as cruzes, o sofrimento do mundo. Jesus poderia ter salvo o mundo pela prepotência, pelo poderio, pela destruição poderosa do mal. O caminho assumido por ele foi o do serviço. A cruz de Jesus significa rebaixamento, humilhação, enfraquecimento de Deus para quebrar todas as prepotências do mundo. Um jovem prevalecido, prepotente, é um sinal de que o mundo não tem cura. Ao contrário, um jovem humilde sem ser subserviente, um jovem generoso sem se deixar explorar, é um sinal de que o mundo tem esperança, tem ressurreição.   Padre Marcos Sandrini, SDB, é diretor da Faculdade Dom Bosco de Porto Alegre, RS.
No coração da Jornada” é o nome dado ao CD que reúne as músicas que farão parte das celebrações dos Atos Centrais da JMJ Rio2013. Após a seleção das letras pelo setor responsável e gravação pelos cantores,  foi realizada, no auditório do Edifício João Paulo II, na Glória, a audição geral das músicas do CD por todos aqueles que fizeram parte de sua criação, desde a elaboração do projeto até o produto final. Este foi um dos últimos passos para o lançamento do CD, que está previsto para o mês de abril.   Entre as canções estará uma inédita, uma homenagem para o Papa Francisco, "Seja bem-vindo", gravada e composta pelo padre Fábio de Melo, que em seus versos diz: “Pode chegar, a nossa gente lhe recebe com amor / Nessa Cidade onde o Cristo Redentor / Abençoa o Rio de Janeiro / Que hoje torna-se o lugar de todos nós”.   Para a audição, foram convidados o arcebispo da Arquidiocese do Rio e presidente do Comitê Organizador Local (COL) da JMJ, Dom Orani João Tempesta, os bispos auxiliares, os diretores do COL, os vigários episcopais, os padres responsáveis pela JMJ nos vicariatos, os autores e intérpretes, a presidência da “Sony Music” e a equipe da “MZA Music”, gravadora do CD.   Segundo o responsável pelo Setor de Atos Centrais, padre Renato Martins, a audição é o momento da aprovação final, que está sob responsabilidade da presidência do COL. “Apresentaremos, de forma breve, todo processo de escolha das músicas e dos intérpretes. Depois, ouviremos as músicas com os convidados. Elas foram selecionadas a partir das propostas vindas de vários compositores do Brasil. Após a seleção, fizemos uma produção básica para apresentar à presidência do COL. Após a aprovação, iniciamos o processo de seleção dos intérpretes e imediatamente as gravações”, explicou ele sobre as etapas.   Leia a notícia na íntegra no portal da JMJ Rio2013
Na tarde desta quinta-feira, 21 de março, o reitor-mor dos salesianos, padre Pascual Chávez, e o seu vigário, padre Adriano Bregolin, foram recebidos pelo Papa Francisco, no Vaticano, em um encontro marcado por grande familiaridade. O Papa recebeu com espontaneidade a carta e os presentes do reitor-mor e do padre Bregolin, mostrando-se disponível a visitar Turim em 2015.   “Foi um encontro breve, de 15 minutos, mas de grande intensidade, em que entregamos ao Santo Padre a carta que lhe havia escrito por ocasião do início do seu Pontificado e a Estátua de Nossa Senhora Auxiliadora, que logo beijou – disse o reitor-mor.   “Tudo quanto vimos e sentimos desde a sua primeira apresentação na Praça de São Pedro, na noite inesquecível da sua eleição, voltamos a reviver e a experimentar pessoalmente ontem à tarde: a sua acolhedora simpatia, a grande simplicidade, a cordialidade, a capacidade de escuta e de relacionamento. Reconheceu-me; e o abraço com que me recebeu fez-me sentir a sua grande paternidade”.   A humanidade do Papa se mostrou igualmente na atenção especial ao padre Chávez: “Pediu-me notícias da minha saúde, porque soubera que não havia passado muito bem. Perguntou-me, outrossim, pelo termo do meu mandato como reitor-mor. Disse-lhe que, graças a Deus, havia de tal modo recuperado a saúde que pudera levar adiante o meu serviço; e que dentro de um ano haveria de terminar o meu encargo de Superior”.   No decorrer da conversa não faltaram referências à vizinhança do Papa Francisco com a espiritualidade e a obra salesiana: “Juntos – retoma o padre Chávez – relembramos alguns acontecimentos: como quando em Aparecida pedi que a beatificação de Zeferino Namuncurá não se fizesse em Buenos Aires, mas em Chimpay, motivando o pedido com a explicação de que ‘na Patagônia os Salesianos fizeram tudo’; o seu passado como aluno do Colégio Salesiano de Ramos Mejía; a sua devoção a Nossa Senhora Auxiliadora, que ele exprimia indo ao seu Santuário, em Almagro, todo dia 24 do mês, para celebrar a Eucaristia; ele mesmo recordou que exatamente naquele santuário fora batizado, sempre por um salesiano, padre Enrico Pozzoli; e falamos também da sua afiliação ao Clube de Futebol São Lourenço, de que ainda conserva a sua primeira carteirinha esportiva”.   O reitor-mor e o padre Bregolin fizeram também alguns convites ao Papa Francisco, que ele acolheu com extrema disponibilidade: “ao apresentar-lhe o diretor da Comunidade no Vaticano, padre Sergio Pellini, convidamo-lo a visitar a ‘Tipografia’ e a comunidade, e disse que o teria feito. Renovei-lhe a seguir o convite de ir a Turim, no dia 24 de maio de 2015, para a Festa de Maria Auxiliadora, por ocasião do Bicentenário de Nascimento de Dom Bosco. A sua resposta deixou espaço à esperança: “E por que não?”. Enfim, o padre Adriano Bregolin pediu-lhe para conservar a estátua de Maria Auxiliadora no seu estúdio como Auxiliadora e Mãe da Igreja; ao que repetiu: “O farei!””.   O reitor-mor e seu vigário a seguir se despediram agradecendo pela oportunidade concedida de saudá-lo pessoalmente e de renovar-lhe a oração e a proximidade de toda a Família Salesiana, especialmente da Congregação.   InfoANS
As universidades precisam investir na pesquisa e aplicação de metodologias que melhorem o processo ensino-aprendizagem e, consequentemente, o desenvolvimento acadêmico dos alunos. A afirmação foi feita por Angélica Natera, diretora do LASPAU – Harvard, durante visita ao UNISAL (Centro Universitário Salesiano), de Lorena, no dia 13 de março.   LASPAU é um instituto da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, que tem como foco a capacitação de docentes das Américas, e auxilia governos e universidades a repensar o modelo de ensino.   Angélica Natera esteve no UNISAL para conhecer pessoalmente o investimento feito em pesquisa e em aplicação de metodologias ativas de aprendizagem e para conversar com diretores e coordenadores de cursos sobre uma real cooperação entre as duas instituições.   No início do ano, a diretora do LASPAU recebeu o projeto do Laboratório de Metodologias Inovadoras (LMI), que está sendo criado pelo UNISAL, e considerou a proposta “inspiradora”, como afirmou na ocasião e reafirmou nas reuniões em Lorena.   Ela recomendou que o UNISAL invista no desenvolvimento de metodologias, na reflexão, aplicação e criação de uma incubadora de novas metodologias, para tornar-se um centro de referência na área com certificação do LASPAU.   Os diretores do UNISAL Lorena, Fábio Reis e Padre Eduardo Capucho, reiteraram a decisão da unidade de avançar nesse trabalho, envolvendo mais professores nos estudos e na prática sobre as novas metodologias. Nesse sentido, a instituição apoiou a participação de 11 professores na Conferência Internacional de Educação Inovação Acadêmica, nos dias 14 e 15 de março, em Salvador, realizada pelo Instituto Expertise e LASPAU.   Inspetoria Salesiana de São Paulo
Dom Eduardo Pinheiro da Silva, SDB, bispo Auxiliar da Arquidiocese de Campo Grande e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) fala sobre a Campanha da Fraternidade 2013 e questões ligadas à juventude.