No cenário da cultura midiática, presenciamos uma aceleração contínua de novos comportamentos. Os jovens propõem uma nova linguagem na educação e na cultura, e novos meios de se relacionar com a família, com os amigos e com a sociedade.
Os jovens cresceram com a internet, com as novas tecnologias, e estão tendo controle das redes sociais. Deixam de ler os jornais impressos para navegar nos sites, para criar, remodelar, montar, editar, socializar em rede. Têm dificuldade de pensar de modo linear e cartesiano. Os jovens utilizam linguagens digitais (imagem, som, interatividade) e as redes como novos conceitos e enciclopédias de informação. Não existe protagonismo juvenil sem o reconhecimento da nova linguagem usada por eles.
Esse novo modo de criar e recriar linguagens está relacionado também com a articulação das linguagens nos diversos âmbitos da sociedade. Eles estão, por exemplo, criando uma nova linguagem na educação, demonstrando que é preciso um modelo interativo, participativo e inovador no modo de produzir conhecimento e empregá-lo na vida prática.