Na Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), em Campo Grande, MS, as aulas são ministradas em português. Mas no laboratório de informática do Projeto Rede de Saberes e nos corredores da universidade também é possível ouvir conversas nas línguas Terena, Xavante, Bororo e Kadiwéu. Embora o português seja o idioma oficial do Brasil, estima-se que atualmente também sejam faladas 180 línguas indígenas no país.   O Rede de Saberes é um projeto de apoio à permanência de indígenas no ensino superior viabilizado com recursos da Fundação Ford. Teve início em 2005 e é uma parceria entre a UCDB por meio do Núcleo de Estudos e Pesquisas das Populações Indígenas (NEPPI), a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul de Aquidauana (UFMS). Ele estimula e orienta a iniciação científica, oferece cursos de extensão e monitorias e disponibiliza o uso de laboratórios de informática para os participantes.   Na Católica, o projeto é coordenado pela professora Eva Ferreira e atualmente atende 95 acadêmicos indígenas de quatro etnias do Mato Grosso do Sul e Mato Grosso que estão matriculados nos mais variados cursos, de Fisioterapia à Ciência da Computação.   Uma das monitorias oferecidas pela Rede de Saberes é de Língua Portuguesa. Ministradas pela professora Célia Cristina da Silva, as atividades ajudam os estudantes a compreender um idioma que, em muitos casos, é a segunda língua. “Para alguns é mais tranquilo, a dificuldade está apenas na abordagem acadêmica ou no fato de que estudou em uma escola mais ‘fraca’. Mas para outros, que têm muito menos convivência com o português, a dificuldade é a mesma que nós temos para aprender uma língua estrangeira”, explica a professora.   As aulas são diferenciadas. Os acadêmicos começam fazendo leituras para enriquecer o vocabulário, conhecer novas palavras e exercitar a compreensão dos textos. Depois, eles produzem pequenos textos e por fim fazem a correção, entrando em contato com a gramática. A professora afirma que os encontros são muito positivos e considera que também aprende muito “trabalhar com essas monitorias é muito gratificante. As aulas são uma troca cultural”, descreve.   Acesse o site da Missão Salesiana de Mato Grosso para ler a matéria na íntegra
  Os rumos da Educação Católica nas Américas foram debatidos em três eventos importantes realizados de 14 a 18 de janeiro, no Panamá. A Família Salesiana do Brasil participou desses eventos, em especial com uma delegação da Rede Salesiana de Escolas (RSE).   Cerca de 800 representantes de congregações religiosas e dioceses da América Latina participaram, nos dias 15 a 17 de janeiro, do 23º Congresso Interamericano de Educação Católica, realizado na Cidade do Panamá, capital do Panamá, pela Confederação Interamericana de Educação Católica (CIEC). “O Congresso foi um momento muito rico para a troca de experiências. Entre os temas debatidos, todos relevantes, podemos salientar a palestra sobre Os Valores da Cidadania Ativa, proferida pelo professor Emilio Martínez Navarro, da Universidade de Murcia, na Espanha; e a conferência de padre Juan Antonio Ojeda, FSC, que tratou sobre a escola católica e o trabalho em redes”, destacou o padre Nivaldo Luiz Pessinatti, Diretor-executivo da Rede Salesiana de Escolas (RSE).  
Sexta, 26 Abril 2013 22:11

Voluntariado educativo

Escrito por
  Caminhos para promover e incentivar o voluntariado entre os jovens.   No ano em que a Juventude está no centro das atenções para a Igreja, algumas nuances do comportamento jovem revelam-se em uma grande força inovadora e cheia de esperanças. O voluntariado, por exemplo, é um dos caminhos que muitos jovens têm trilhado para a construção de um novo futuro para a sociedade. As características do voluntariado jovem são o tema desta entrevista concedida ao Boletim Salesiano pela irmã Adair Sberga, FMA, diretora do Colégio Auxiliadora de Ribeirão Preto, SP, e autora do livro Voluntariado Jovem - Construção da Identidade e Educação Sociopolítica.  
As “boas práticas” adotadas pelas escolas salesianas de Norte a Sul do país deram a tônica do XI Encontro Nacional da Rede Salesiana de Escolas (ENARSE). Realizado nos dias 20 a 22 de março, o encontro reuniu em Brasília, DF, cerca de 200 diretores, assessores, gestores e diretores da RSE com o objetivo de valorizar a práxis inovadora das escolas nos diversos projetos da Rede. Nessa perspectiva, as palestras referentes à formação, administração, comunicação e avaliação, entre outros temas, foram pautadas na apresentação de cases de sucesso que auxiliaram os participantes do encontro a compreender e utilizar melhor os recursos e serviços oferecidos pela RSE.   Confira como foi cada dia do XI ENARSE:   Palestrantes internacionais são destaque no primeiro dia do ENARSE Experiências bem-sucedidas valorizam os projetos da RSE Material didático digital é tema do último dia do XI ENARSE   RSE Informa
Segunda, 18 Março 2013 13:06

Campanha da Fraternidade nas escolas

Escrito por
  A Campanha da Fraternidade 2013, cujo tema é “a juventude” e o lema “Eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8), continua a ser apresentada nas escolas, motivando reflexões e atividades.     Jovens se expressam através da arte   Motivados pela reflexão do que é ser jovem na atualidade, alunos da educação infantil ao ensino médio do Instituto Nossa Senhora da Glória (INSG Castelo), em Macaé-RJ, expressaram por meio do teatro e da dança suas aspirações e expectativas para o futuro. Além das duas apresentações, realizadas na abertura da campanha na escola, houve também palestras sobre o tema para os estudantes da educação técnica.   De acordo com o coordenador de pastoral, Júnior Guzzo, o próximo passo será desenvolvido em sala de aula. “Professores trabalharão a temática da juventude em suas respectivas disciplinas, sempre com uma abordagem interdisciplinar”, esclareceu. A iniciativa é também uma preparação para a Jornada Mundial da Juventude 2013, que acontecerá de 23 a 28 de julho na cidade do Rio de Janeiro.   Saúde para a juventude   O Centro Auxilium de Belém-PA está ampliando o projeto “Saúde é coisa séria” em razão da Campanha da Fraternidade 2013. As atividades agora contemplam mais o esporte, beneficiando os jovens da comunidade, especialmente os portadores de necessidades especiais. A escola oferece a eles aulas de artes marciais como karatê, defesa pessoal, jiu-jítsu, entre outras, desenvolvendo a coordenação motora, o raciocínio lógico, a organização, o equilíbrio e a concentração dos educandos.   Alunos cantam o hino da CF   O Instituto Nossa Senhora Auxiliadora (INSA) de Cruzeiro-SP reuniu os alunos do ensino fundamental I para a apresentação da Campanha da Fraternidade 2013 no auditório do colégio. Em clima de muita alegria, todos os estudantes cantaram juntos o hino da CF. Aproveitando a relação temática entre a CF e Jornada Mundial da Juventude, os educadores fizeram também uma convocação para a JMJ.   Lançamento da Campanha com a presença dos símbolos da JMJ   No dia 4 de março, o Colégio Salesiano Dom Bosco (Paralela) de Salvador-BA promoveu o lançamento oficial da Jornada Mundial da Juventude e da Campanha da Fraternidade. Os alunos participaram de uma celebração no pátio do colégio, conduzida pelo serviço de animação pastoral da escola e com a presença do bispo auxiliar da Arquidiocese de Salvador, Dom Gilson. Em um momento de muita devoção, os alunos do 9º ano do ensino fundamental e do ensino médio carregaram a cruz peregrina e o ícone de Nossa Senhora pelo pátio interno da escola. A caminhada foi concluída no jardim de entrada, onde a celebração prosseguiu.   Reflexão do tema durante celebrações eucarísticas   Os colégios salesianos de Niterói, Colégio Região Oceânica e Santa Rosa, reuniram a comunidade salesiana local nas celebrações eucarísticas que abriram as atividades letivas de 2013.  As celebrações, realizadas no final de fevereiro, foram presididas pelos padres Fabiano da Silva Ribeiro e Padre Pedro José da Trindade.   Durante as homilias, os padres lembraram aos presentes como a Campanha deste ano, em sintonia com a JMJ, estimula o protagonismo e o entusiasmo dos jovens em se colocarem a serviço de Deus.  Ressaltaram ainda que este será um ano muito especial para a Igreja Católica, especialmente para o Brasil. De acordo com Padre Fabiano, o tempo quaresmal revive o sofrimento e morte de Jesus Cristo até sua grande vitória na ressurreição: “Esse é um tempo rico para avaliar a caminhada espiritual, ter a consciência de seu relacionamento pessoal e comunitário com os irmãos que Deus deu a cada um para amar”.   Padre Trindade destacou as características da juventude salesiana e a importância de sua preparação:  “Celebrar uma eucaristia de acolhida é reconhecer que quem nos conduzirá neste ano é Deus e que um jovem salesiano é um jovem aberto ao crescimento espiritual. Os salesianos, além da preocupação com uma formação intelectual de qualidade, estão preocupados com a formação integral de seus jovens, e isso perpassa necessariamente a formação espiritual”, afirmou.   Mais notícias sobre as escolas salesianas: RSE Informa
  “Ninguém nasce odiando alguém por sua cor, raça ou religião. Se nós aprendemos a odiar, podemos também aprender a ensinar a amar” (Nelson Mandela).   O resgate que a Campanha da Fraternidade faz revela a riqueza de diferentes saberes que ajudam na formação da identidade dos indivíduos e das sociedades. A CF, durante os seus 50 anos de existência, abordou temas centrais da sociedade brasileira e de abrangência planetária. Por isso, é de extrema relevância que os espaços educacionais mergulhem nos temas propostos por cada CF e contribuam para que o mundo se torne cada vez melhor e a vida se efetive com qualidade para todos. O tema escolhido para 2013, ”Fraternidade e Juventude”, tem tudo a ver com a razão de ser da escola salesiana, que é prestar um serviço de excelência à juventude, centrado na missão de “evangelizar educando e educar evangelizando”. Tendo em vista a importância da prática da fraternidade nos processos educativos, esse texto analisa os desafios da sociedade na atualidade e a importância dos referenciais para a formação da identidade. Formação que, segundo a CF, se efetiva a partir de relações fraternas e que fortalece a esperança das juventudes.  
  O verãoexplode com o desejo de férias e fugir da rotina, o desejo de novas experiências e relações gratificantes. Para muitos jovens, é o momento de diversão e aventura, mas também a tentação de viver os próprios sentimentos sob o signo do consumismo. O coração tem calor e não faltam as oportunidades:você está um pouco fora de casa, longe da supervisão de um adulto; se entretém longamente com seus pares e dispõe de tempo livre que pode ser transformado em um espaço de pequenas e grandes transgressões. Esta bela estação éa prova de fogo na educação afetiva de um adolescente: é o período em que os pais verificam se foram capazes de ensinar a seus filhos que o amor é uma coisa séria e desafiadora e que os afetos não podem ser administrados de um modo tão emocional. Amar alguém não pode ser reduzido a um passatempo divertido; é uma responsabilidade a ser encarada sem superficialidade.  
  Iniciado pela Rede Salesiana de Escolas, o projeto Evangelis, com revistas em formato de mangá, transmite a mensagem do Evangelho de maneira diferente e criativa.   Atenta ao sucesso que o mangá – esse tradicional e divertido gênero de quadrinhos proveniente da cultura japonesa – alcança entre os jovens brasileiros, a Rede Salesiana de Escolas (RSE) iniciou, neste ano, o projeto Evangelis. Trata-se de uma série de revistas em quadrinhos, no formato de mangá, criadas pelo quadrinista Herbert Barbosa para narrar a história de Jesus Cristo de um modo diferente e ilustrativo. “A razão da aprovação do Projeto Mangá Evangelis é que ele apresenta a riqueza do mundo bíblico de uma forma atraente e cativante que, sem dúvida, atingirá os alunos salesianos”, explica Antonio Boeing, assessor de Pastoral da RSE.  
    No dia 10 de dezembro de 1948, a Assembleia Geral da recém-nascida Nações Unidas adotava, em Paris, a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Pela primeira vez, na história da humanidade, tinha sido produzido um documento relativo aos seres humanos, sem qualquer distinção; pela primeira vez, se sancionava a existência de direitos dos quais todo ser humano deve poder gozar pela única razão de estar no mundo. Reconhece-se que cada pessoa, mesmo que culpada dos piores delitos, conserva seus direitos e deve ser respeitada.   O documento tem uma importância histórica fundamental: é o primeiro ato internacional que sanciona universalmente os direitos que competem ao ser humano enquanto tal. A Declaração Universal dos Direitos do Homem representa um texto comum aos países no que diz respeito a objetivos e aspirações, é uma visão compartilhada de como o mundo deveria se tornar segundo a comunidade internacional de então, um mundo onde a convivência humana é possível no desejo de paz e de respeito recíproco.   A Declaração afirma interdependentes e indivisíveis todos os direitos humanos, reconhecendo, em seu preâmbulo, a dignidade de todos os membros da família humana como fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo.   Desde 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos foi traduzida em mais de 3000 línguas e dialetos: o Escritório dos Direitos Humanos do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora (FMA) colaborou para apresentar a tradução da Declaração em língua Yanomami graças às nossas irmãs presentes em território venezuelano.   A Declaração é um dos mais conhecidos e mais vezes citado documento sobre direitos humanos no mundo e foi aplicada muitas vezes para a defesa e a promoção dos direitos dos povos. Seus princípios, inicialmente considerados não vinculantes juridicamente, com o passar do tempo, foram reconhecidos pela comunidade internacional como lei costumeira, para a qual não é necessária nem a firma, nem a ratificação por parte dos Estados, para que suas normas sejam reconhecidas como força de lei em todo o mundo. Os princípios expressos na Declaração continuam ainda hoje a inspirar as legislações nacionais, além das Constituições de muitos Estados de independência recente.   À Declaração se seguiram o Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais e o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos Humanos, ambos adotados unanimemente pela Organização das Nações Unidas (ONU), no dia 16 de dezembro de 1966, passando a vigorar em 1976.   A Declaração é um texto que está na base da vida civil, e mesmo que no texto não se fale da mensagem evangélica, por trás da proposta dos direitos do homem percebe-se o que Jesus viveu, anunciou, testemunhou. Todavia, hoje ainda, a Declaração não encontra a sua plena realização em uma humanidade que continua a aterrorizar a si mesma através de guerras, escravidão, violência, opressão, xenofobia, fome, analfabetismo, tortura, discriminações.   Parece que os direitos humanos estão hoje no centro de uma interminável conflitualidade por causa da falta de sua aplicação em tantas partes do mundo e pela multiplicidade dos sujeitos aos quais se referem. O verdadeiro desafio, para os anos futuros, permanece aquele de trabalhar incessantemente, recorrendo a todos os instrumentos colocados à disposição do direito, e do sistema ONU, para ver respeitados universalmente os direitos humanos e para obrigar os Estados a garantirem as liberdades fundamentais do homem de hoje e de amanhã.   Filhas de Maria Auxiliadora
Sábado, 03 Novembro 2012 12:58

Cidadania passo a passo

Escrito por
  Márcia Raquel Rolon, ex-aluna salesiana do Centro de Estudos Imaculada Conceição (CENIC), é fundadora e diretora do Moinho Cultural Sul-americano, entidade que promove a inserção social por meio da cultura e da arte.   Quando fundou o Moinho Cultural Sul-americano, em 2004, Márcia Raquel Rolon tinha um objetivo claro: diminuir o risco social para crianças e adolescentes que vivem na fronteira entre Brasil e Bolívia, promovendo a cidadania por meio da arte, da música e da dança. Hoje ela colhe os frutos desse trabalho. A entidade é reconhecida como um dos principais centros de promoção cultural e social da América do Sul, e Márcia foi eleita vice-prefeita de Corumbá, MS, nas últimas eleições realizadas em outubro, com a proposta de levar essa ação em defesa da juventude para o âmbito governamental. Nesta entrevista, a ex-aluna salesiana fala do Moinho Cultural e da influência da pedagogia salesiana em sua vida.  
  Na Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), em Campo Grande, MS, as aulas são ministradas em português. Mas no laboratório de informática do Projeto Rede de Saberes e nos corredores da universidade também é possível ouvir conversas nas línguas Terena, Xavante, Bororo e Kadiwéu. Embora o português seja o idioma oficial do Brasil, estima-se que atualmente também sejam faladas 180 línguas indígenas no país.   O Rede de Saberes é um projeto de apoio à permanência de indígenas no ensino superior viabilizado com recursos da Fundação Ford. Teve início em 2005 e é uma parceria entre a UCDB por meio do Núcleo de Estudos e Pesquisas das Populações Indígenas (NEPPI), a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul de Aquidauana (UFMS). Ele estimula e orienta a iniciação científica, oferece cursos de extensão e monitorias e disponibiliza o uso de laboratórios de informática para os participantes.   Na Católica, o projeto é coordenado pela professora Eva Ferreira e atualmente atende 95 acadêmicos indígenas de quatro etnias do Mato Grosso do Sul e Mato Grosso que estão matriculados nos mais variados cursos, de Fisioterapia à Ciência da Computação.   Uma das monitorias oferecidas pela Rede de Saberes é de Língua Portuguesa. Ministradas pela professora Célia Cristina da Silva, as atividades ajudam os estudantes a compreender um idioma que, em muitos casos, é a segunda língua. “Para alguns é mais tranquilo, a dificuldade está apenas na abordagem acadêmica ou no fato de que estudou em uma escola mais ‘fraca’. Mas para outros, que têm muito menos convivência com o português, a dificuldade é a mesma que nós temos para aprender uma língua estrangeira”, explica a professora.   As aulas são diferenciadas. Os acadêmicos começam fazendo leituras para enriquecer o vocabulário, conhecer novas palavras e exercitar a compreensão dos textos. Depois, eles produzem pequenos textos e por fim fazem a correção, entrando em contato com a gramática. A professora afirma que os encontros são muito positivos e considera que também aprende muito “trabalhar com essas monitorias é muito gratificante. As aulas são uma troca cultural”, descreve.   Acesse o site da Missão Salesiana de Mato Grosso para ler a matéria na íntegra
  Os rumos da Educação Católica nas Américas foram debatidos em três eventos importantes realizados de 14 a 18 de janeiro, no Panamá. A Família Salesiana do Brasil participou desses eventos, em especial com uma delegação da Rede Salesiana de Escolas (RSE).   Cerca de 800 representantes de congregações religiosas e dioceses da América Latina participaram, nos dias 15 a 17 de janeiro, do 23º Congresso Interamericano de Educação Católica, realizado na Cidade do Panamá, capital do Panamá, pela Confederação Interamericana de Educação Católica (CIEC). “O Congresso foi um momento muito rico para a troca de experiências. Entre os temas debatidos, todos relevantes, podemos salientar a palestra sobre Os Valores da Cidadania Ativa, proferida pelo professor Emilio Martínez Navarro, da Universidade de Murcia, na Espanha; e a conferência de padre Juan Antonio Ojeda, FSC, que tratou sobre a escola católica e o trabalho em redes”, destacou o padre Nivaldo Luiz Pessinatti, Diretor-executivo da Rede Salesiana de Escolas (RSE).  
Sexta, 26 Abril 2013 22:11

Voluntariado educativo

Escrito por
  Caminhos para promover e incentivar o voluntariado entre os jovens.   No ano em que a Juventude está no centro das atenções para a Igreja, algumas nuances do comportamento jovem revelam-se em uma grande força inovadora e cheia de esperanças. O voluntariado, por exemplo, é um dos caminhos que muitos jovens têm trilhado para a construção de um novo futuro para a sociedade. As características do voluntariado jovem são o tema desta entrevista concedida ao Boletim Salesiano pela irmã Adair Sberga, FMA, diretora do Colégio Auxiliadora de Ribeirão Preto, SP, e autora do livro Voluntariado Jovem - Construção da Identidade e Educação Sociopolítica.  
As “boas práticas” adotadas pelas escolas salesianas de Norte a Sul do país deram a tônica do XI Encontro Nacional da Rede Salesiana de Escolas (ENARSE). Realizado nos dias 20 a 22 de março, o encontro reuniu em Brasília, DF, cerca de 200 diretores, assessores, gestores e diretores da RSE com o objetivo de valorizar a práxis inovadora das escolas nos diversos projetos da Rede. Nessa perspectiva, as palestras referentes à formação, administração, comunicação e avaliação, entre outros temas, foram pautadas na apresentação de cases de sucesso que auxiliaram os participantes do encontro a compreender e utilizar melhor os recursos e serviços oferecidos pela RSE.   Confira como foi cada dia do XI ENARSE:   Palestrantes internacionais são destaque no primeiro dia do ENARSE Experiências bem-sucedidas valorizam os projetos da RSE Material didático digital é tema do último dia do XI ENARSE   RSE Informa
Segunda, 18 Março 2013 13:06

Campanha da Fraternidade nas escolas

Escrito por
  A Campanha da Fraternidade 2013, cujo tema é “a juventude” e o lema “Eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8), continua a ser apresentada nas escolas, motivando reflexões e atividades.     Jovens se expressam através da arte   Motivados pela reflexão do que é ser jovem na atualidade, alunos da educação infantil ao ensino médio do Instituto Nossa Senhora da Glória (INSG Castelo), em Macaé-RJ, expressaram por meio do teatro e da dança suas aspirações e expectativas para o futuro. Além das duas apresentações, realizadas na abertura da campanha na escola, houve também palestras sobre o tema para os estudantes da educação técnica.   De acordo com o coordenador de pastoral, Júnior Guzzo, o próximo passo será desenvolvido em sala de aula. “Professores trabalharão a temática da juventude em suas respectivas disciplinas, sempre com uma abordagem interdisciplinar”, esclareceu. A iniciativa é também uma preparação para a Jornada Mundial da Juventude 2013, que acontecerá de 23 a 28 de julho na cidade do Rio de Janeiro.   Saúde para a juventude   O Centro Auxilium de Belém-PA está ampliando o projeto “Saúde é coisa séria” em razão da Campanha da Fraternidade 2013. As atividades agora contemplam mais o esporte, beneficiando os jovens da comunidade, especialmente os portadores de necessidades especiais. A escola oferece a eles aulas de artes marciais como karatê, defesa pessoal, jiu-jítsu, entre outras, desenvolvendo a coordenação motora, o raciocínio lógico, a organização, o equilíbrio e a concentração dos educandos.   Alunos cantam o hino da CF   O Instituto Nossa Senhora Auxiliadora (INSA) de Cruzeiro-SP reuniu os alunos do ensino fundamental I para a apresentação da Campanha da Fraternidade 2013 no auditório do colégio. Em clima de muita alegria, todos os estudantes cantaram juntos o hino da CF. Aproveitando a relação temática entre a CF e Jornada Mundial da Juventude, os educadores fizeram também uma convocação para a JMJ.   Lançamento da Campanha com a presença dos símbolos da JMJ   No dia 4 de março, o Colégio Salesiano Dom Bosco (Paralela) de Salvador-BA promoveu o lançamento oficial da Jornada Mundial da Juventude e da Campanha da Fraternidade. Os alunos participaram de uma celebração no pátio do colégio, conduzida pelo serviço de animação pastoral da escola e com a presença do bispo auxiliar da Arquidiocese de Salvador, Dom Gilson. Em um momento de muita devoção, os alunos do 9º ano do ensino fundamental e do ensino médio carregaram a cruz peregrina e o ícone de Nossa Senhora pelo pátio interno da escola. A caminhada foi concluída no jardim de entrada, onde a celebração prosseguiu.   Reflexão do tema durante celebrações eucarísticas   Os colégios salesianos de Niterói, Colégio Região Oceânica e Santa Rosa, reuniram a comunidade salesiana local nas celebrações eucarísticas que abriram as atividades letivas de 2013.  As celebrações, realizadas no final de fevereiro, foram presididas pelos padres Fabiano da Silva Ribeiro e Padre Pedro José da Trindade.   Durante as homilias, os padres lembraram aos presentes como a Campanha deste ano, em sintonia com a JMJ, estimula o protagonismo e o entusiasmo dos jovens em se colocarem a serviço de Deus.  Ressaltaram ainda que este será um ano muito especial para a Igreja Católica, especialmente para o Brasil. De acordo com Padre Fabiano, o tempo quaresmal revive o sofrimento e morte de Jesus Cristo até sua grande vitória na ressurreição: “Esse é um tempo rico para avaliar a caminhada espiritual, ter a consciência de seu relacionamento pessoal e comunitário com os irmãos que Deus deu a cada um para amar”.   Padre Trindade destacou as características da juventude salesiana e a importância de sua preparação:  “Celebrar uma eucaristia de acolhida é reconhecer que quem nos conduzirá neste ano é Deus e que um jovem salesiano é um jovem aberto ao crescimento espiritual. Os salesianos, além da preocupação com uma formação intelectual de qualidade, estão preocupados com a formação integral de seus jovens, e isso perpassa necessariamente a formação espiritual”, afirmou.   Mais notícias sobre as escolas salesianas: RSE Informa
  “Ninguém nasce odiando alguém por sua cor, raça ou religião. Se nós aprendemos a odiar, podemos também aprender a ensinar a amar” (Nelson Mandela).   O resgate que a Campanha da Fraternidade faz revela a riqueza de diferentes saberes que ajudam na formação da identidade dos indivíduos e das sociedades. A CF, durante os seus 50 anos de existência, abordou temas centrais da sociedade brasileira e de abrangência planetária. Por isso, é de extrema relevância que os espaços educacionais mergulhem nos temas propostos por cada CF e contribuam para que o mundo se torne cada vez melhor e a vida se efetive com qualidade para todos. O tema escolhido para 2013, ”Fraternidade e Juventude”, tem tudo a ver com a razão de ser da escola salesiana, que é prestar um serviço de excelência à juventude, centrado na missão de “evangelizar educando e educar evangelizando”. Tendo em vista a importância da prática da fraternidade nos processos educativos, esse texto analisa os desafios da sociedade na atualidade e a importância dos referenciais para a formação da identidade. Formação que, segundo a CF, se efetiva a partir de relações fraternas e que fortalece a esperança das juventudes.  
  O verãoexplode com o desejo de férias e fugir da rotina, o desejo de novas experiências e relações gratificantes. Para muitos jovens, é o momento de diversão e aventura, mas também a tentação de viver os próprios sentimentos sob o signo do consumismo. O coração tem calor e não faltam as oportunidades:você está um pouco fora de casa, longe da supervisão de um adulto; se entretém longamente com seus pares e dispõe de tempo livre que pode ser transformado em um espaço de pequenas e grandes transgressões. Esta bela estação éa prova de fogo na educação afetiva de um adolescente: é o período em que os pais verificam se foram capazes de ensinar a seus filhos que o amor é uma coisa séria e desafiadora e que os afetos não podem ser administrados de um modo tão emocional. Amar alguém não pode ser reduzido a um passatempo divertido; é uma responsabilidade a ser encarada sem superficialidade.  
  Iniciado pela Rede Salesiana de Escolas, o projeto Evangelis, com revistas em formato de mangá, transmite a mensagem do Evangelho de maneira diferente e criativa.   Atenta ao sucesso que o mangá – esse tradicional e divertido gênero de quadrinhos proveniente da cultura japonesa – alcança entre os jovens brasileiros, a Rede Salesiana de Escolas (RSE) iniciou, neste ano, o projeto Evangelis. Trata-se de uma série de revistas em quadrinhos, no formato de mangá, criadas pelo quadrinista Herbert Barbosa para narrar a história de Jesus Cristo de um modo diferente e ilustrativo. “A razão da aprovação do Projeto Mangá Evangelis é que ele apresenta a riqueza do mundo bíblico de uma forma atraente e cativante que, sem dúvida, atingirá os alunos salesianos”, explica Antonio Boeing, assessor de Pastoral da RSE.  
    No dia 10 de dezembro de 1948, a Assembleia Geral da recém-nascida Nações Unidas adotava, em Paris, a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Pela primeira vez, na história da humanidade, tinha sido produzido um documento relativo aos seres humanos, sem qualquer distinção; pela primeira vez, se sancionava a existência de direitos dos quais todo ser humano deve poder gozar pela única razão de estar no mundo. Reconhece-se que cada pessoa, mesmo que culpada dos piores delitos, conserva seus direitos e deve ser respeitada.   O documento tem uma importância histórica fundamental: é o primeiro ato internacional que sanciona universalmente os direitos que competem ao ser humano enquanto tal. A Declaração Universal dos Direitos do Homem representa um texto comum aos países no que diz respeito a objetivos e aspirações, é uma visão compartilhada de como o mundo deveria se tornar segundo a comunidade internacional de então, um mundo onde a convivência humana é possível no desejo de paz e de respeito recíproco.   A Declaração afirma interdependentes e indivisíveis todos os direitos humanos, reconhecendo, em seu preâmbulo, a dignidade de todos os membros da família humana como fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo.   Desde 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos foi traduzida em mais de 3000 línguas e dialetos: o Escritório dos Direitos Humanos do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora (FMA) colaborou para apresentar a tradução da Declaração em língua Yanomami graças às nossas irmãs presentes em território venezuelano.   A Declaração é um dos mais conhecidos e mais vezes citado documento sobre direitos humanos no mundo e foi aplicada muitas vezes para a defesa e a promoção dos direitos dos povos. Seus princípios, inicialmente considerados não vinculantes juridicamente, com o passar do tempo, foram reconhecidos pela comunidade internacional como lei costumeira, para a qual não é necessária nem a firma, nem a ratificação por parte dos Estados, para que suas normas sejam reconhecidas como força de lei em todo o mundo. Os princípios expressos na Declaração continuam ainda hoje a inspirar as legislações nacionais, além das Constituições de muitos Estados de independência recente.   À Declaração se seguiram o Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais e o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos Humanos, ambos adotados unanimemente pela Organização das Nações Unidas (ONU), no dia 16 de dezembro de 1966, passando a vigorar em 1976.   A Declaração é um texto que está na base da vida civil, e mesmo que no texto não se fale da mensagem evangélica, por trás da proposta dos direitos do homem percebe-se o que Jesus viveu, anunciou, testemunhou. Todavia, hoje ainda, a Declaração não encontra a sua plena realização em uma humanidade que continua a aterrorizar a si mesma através de guerras, escravidão, violência, opressão, xenofobia, fome, analfabetismo, tortura, discriminações.   Parece que os direitos humanos estão hoje no centro de uma interminável conflitualidade por causa da falta de sua aplicação em tantas partes do mundo e pela multiplicidade dos sujeitos aos quais se referem. O verdadeiro desafio, para os anos futuros, permanece aquele de trabalhar incessantemente, recorrendo a todos os instrumentos colocados à disposição do direito, e do sistema ONU, para ver respeitados universalmente os direitos humanos e para obrigar os Estados a garantirem as liberdades fundamentais do homem de hoje e de amanhã.   Filhas de Maria Auxiliadora
Sábado, 03 Novembro 2012 12:58

Cidadania passo a passo

Escrito por
  Márcia Raquel Rolon, ex-aluna salesiana do Centro de Estudos Imaculada Conceição (CENIC), é fundadora e diretora do Moinho Cultural Sul-americano, entidade que promove a inserção social por meio da cultura e da arte.   Quando fundou o Moinho Cultural Sul-americano, em 2004, Márcia Raquel Rolon tinha um objetivo claro: diminuir o risco social para crianças e adolescentes que vivem na fronteira entre Brasil e Bolívia, promovendo a cidadania por meio da arte, da música e da dança. Hoje ela colhe os frutos desse trabalho. A entidade é reconhecida como um dos principais centros de promoção cultural e social da América do Sul, e Márcia foi eleita vice-prefeita de Corumbá, MS, nas últimas eleições realizadas em outubro, com a proposta de levar essa ação em defesa da juventude para o âmbito governamental. Nesta entrevista, a ex-aluna salesiana fala do Moinho Cultural e da influência da pedagogia salesiana em sua vida.