Salesianidade
Quarta, 12 Dezembro 2012 09:12

Quarto de Pe. Komórek é reaberto à visitação

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No dia 11 de cada mês é dedicado à oração e divulgação da Causa de Beatificação do Venerável P. Rodolfo Komórek, sacerdote salesiano que ficou conhecido como “padre santo” e tem mais de 12 mil graças atribuídas à sua intercessão. Após mais de uma década fechado, o quarto em que o sacerdote viveu seus últimos dias, será reaberto à visitação. O padre teve grande atuação na Paróquia Sagrada Família, localizada no Sanatório Vicentina Aranha, em São José dos Campos. No ambiente que fica em um pavilhão que outrora era utilizado para o isolamento de pacientes terminais, os devotos e visitantes encontrarão objetos pessoais como sua cama, um confessionário feito por ele, uma estola, um terço, fotos, radiografias de seu pulmão – P. Komórek morreu de tuberculose – além de relíquias dos ossos das pernas e pés do padre. Em preparação para a reabertura do quarto do P. Komórek,  um tríduo  foi realizado neste sábado, 8 de dezembro, com terço e missa na Capela Nossa Senhora de Fátima, na cidade de Jacareí, com a programação se repetindo no dia seguinte. No dia 10 de dezembro a preparação prosseguiu com a reza do terço na Capela Relicário P. Rodolfo Komórek, em São José dos Campos, e o encerramento ocorreu no dia 11 de dezembro, com terço e missa na Capela Sagrado Coração de Jesus do Parque Vicentina Aranha, e a reabertura do quarto do P. Komórek em seguida.   Serviço O Parque Vicentina Aranha fica na Rua Engenheiro Prudente Meirelles de Moraes, 302, Vila Adyana, São José dos Campos – SP. O horário de visitação do quarto de P. Rodolfo Komorék é de segunda-feira a domingo das 8h às 18h. Para outras informações o telefone é o (12) 3911-7090.  História Rodolfo Komorek nasceu em Bielsko, na Silésia polonesa, então austríaca, no dia 11 de agosto de 1890. Foi o terceiro de sete filhos de João e Inês Goch, pais verdadeiramente cristãos. Aos 19 anos entrou no seminário, e ali era comparado a São Luís. Aos 24 anos foi ordenado sacerdote na diocese de Breslavia. Durante a primeira guerra mundial trabalhou como capelão militar no hospital e, a seu pedido, também na frente de batalha. Exerceu por três anos o ofício de pároco em Frystak, onde testemunhou a pobreza, a oração e o zelo apostólico. O seu confessionário estava sempre cheio. P. Rodolfo foi amado e respeitado por todos, sobretudo pelas crianças. Com 32 anos pediu para entrar na Congregação Salesiana e, em 1922, iniciou o noviciado. Aspirava ser missionário. Por isso, em outubro de 1924 foi destinado a São Feliciano, no Brasil, para cuidar da pastoral dos poloneses imigrantes e sem assistência religiosa. Distinguiu-se como evangelizador e confessor de exceção. Chamavam-no "o padre santo". Foi exemplar na vivência do voto de pobreza tão amado por Dom Bosco. Vivia em união com Deus na presença do Senhor. Diziam dele: "Nunca se viu  um homem rezar tanto". E ainda: "A sua genuflexão valia por uma pregação e a sua compostura quando estava ajoelhado no chão persuadia-nos do seu extraordinário espírito de piedade e de mortificação". Passou por várias paróquias e comunidades salesianas. Foi enviado como confessor ao estudantado salesiano de Lavrinhas, onde se distinguiu pela santidade. Dava 28 aulas por semana. A casa de saúde de São José dos Campos foi a última etapa dos seus 25 anos de missão. Vivia contente, nos últimos oito anos de vida, por consumir-se lentamente e oferecer a Deus, até o fim, o respiro de seus pulmões doentes de tuberculose. Assistia aos demais doentes exercendo durante o dia todo o ministério sacerdotal. Dormia sobre três tábuas. Passou os últimos dias em contínua oração. Queria que os remédios, já inúteis, fossem dados aos pobres que não conseguiam comprá-los. Não quis aceitar nem oxigênio nem água. Morreu aos 59 anos, no dia 11 de dezembro de 1949. Está sepultado em São José dos Campos, onde a sua profunda piedade – sobretudo o amor pela Eucaristia –, o seu serviço incansável ao próximo e o seu espírito de contínua penitência formaram e continuam a formar gerações de crentes (sdb.org).
  O 4º Congresso Mundial dos Salesianos Cooperadores reuniu cerca de 250 delegados, provenientes de todas as partes do mundo, nos dias 8 a 11 de novembro, em Roma, Itália.   Realizado nos dias 8 a 11 de novembro, em Roma, Itália, o 4º Congresso Mundial dos Salesianos Cooperadores representa um marco histórico. Os cerca de 250 delegados, representando as províncias dos SSCC em todas as partes do mundo, discutiram e aprovaram o Projeto de Vida Apostólica (PVA). Concluíram assim um processo que, nos últimos anos, envolveu toda a Associação na análise e reflexão sobre o papel do salesiano cooperador no carisma de Dom Bosco e no interior da Família Salesiana. O congresso também elegeu a nova coordenação mundial da Associação dos Salesianos Cooperadores, que pela primeira vez será exercida por uma mulher: a SC Noemi Bertola. O congresso refletiu a universalidade da Família Salesiana e teve vários momentos fortes de reflexão e partilha. Entre eles, destacam-se as falas do reitor-mor dos Salesianos, padre Pascual Chávez, que várias vezes incentivou a Congregação a “sair da sacristia” e exaltou a importância dos leigos na difusão do carisma salesiano: “Dom Bosco escolheu a educação baseada no amor como uma maneira de criar uma mudança real e duradoura. Homens e mulheres de diferentes culturas e raças se encontram no carisma de Dom Bosco, que na introdução do Regulamento escreveu: ‘Ser cooperador salesiano é uma maneira prática de se beneficiar da moralidade e da sociedade civil.’ A tarefa, agora, é trazer o significado dessas palavras para os dias de hoje.”  
  Evento esportivo salesiano realizado na Itália, em 1º de novembro, teve entidade social brasileira como beneficiária.   A quinta edição da Corrida dos Santos, realizada em Roma, Itália, dia 1º de novembro, apresentou muitas características salesianas: o esporte como meio de celebrar a vida, o clima de solidariedade e uma visão cristã do Dia de Todos os Santos. O primeiro evento do dia foi na Basílica de São Pedro, onde o padre salesiano Francesco Cereda, Conselheiro Geral para a Formação, celebrou a Eucaristia na Solenidade de Todos os Santos na presença de várias centenas de fiéis, atletas e jovens. “Assim como os santos, nós também estaremos sempre com Deus e o veremos como ele é, face a face”, explicou em sua homilia o padre Cereda. “Todos estamos caminhando na mesma direção. É importante ter em mente o sentido de nossa jornada, se não queremos nos perder na estrada, ser inconclusivos ou lutar em vão”, completou Em seguida, a atenção de todos foi para a Praça Pio XII, que fica entre a Praça São Pedro e a Via della Conciliazione. Do grande arco vermelho deram a largada, em momentos diferentes, as duas seções da Corrida dos Santos: a primeira, competitiva, com cerca de 3.100 atletas profissionais; e a amadora, com cerca de mil participantes entre crianças, jovens e famílias. O evento foi transmitido pelo Canal 5, a rede mais importante da televisão privada italiana.  
Quarta, 05 Dezembro 2012 16:00

Bem-aventurado Felipe Rinaldi

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    Terceiro sucessor de Dom Bosco e fundador do Instituto das Voluntárias de Dom Bosco.   Felipe Rinaldi nasceu em Lu Monferrato, na província de Alessandria, Itália, no dia 28 de maio de 1856, era o oitavo de nove filhos. Ainda criança, conheceu Dom Bosco em sua própria terra quando o Santo passeava ali com seus meninos.   Aos 10 anos, o pai mandou-o para o colégio de Mirabello, mas Felipe não quis ficar e, poucos meses depois, o deixou. Dom Bosco lhe escreveu e procurou convencê-lo a voltar, mas Felipe foi irredutível. Em 1874, Dom Bosco foi a Lu, tentou persuadi-lo a ir com ele para Turim, mas sem sucesso. Três anos mais tarde, finalmente, conseguiria convencê-lo e, aos 21 anos, Felipe começou em Sampierdarena o caminho para as vocações adultas.   Em 1880, depois do noviciado, emitiu os votos perpétuos nas mãos do próprio Dom Bosco. Graças à santa insistência do Fundador, em dezembro de 1882, Felipe respondeu ao chamado do Senhor e foi ordenado sacerdote. Depois de pouco tempo, Dom Bosco o nomeou diretor de Mathi, um colégio para vocações adultas, que mais tarde seria transferido para Turim.   A poucos dias da morte de Dom Bosco, padre Rinaldi quis confessar-se com ele. Antes de absolvê-lo, já quase sem forças, Dom Bosco lhe disse somente uma palavra: “Meditação”.   Em 1889, padre Miguel Rua o nomeou diretor de Barcelona: “Deverás resolver assuntos bastante delicados”, lhe disse. Em três anos, com a oração, a mansidão, uma presença paterna e animadora entre os jovens e na comunidade salesiana, levantou aquela obra. Foi nomeado inspetor da Espanha e de Portugal. Em nove anos, graças também à ajuda econômica da venerável Dorotéis Chopitea, padre Rinaldi fundou 16 casas.   Padre Rua, depois de uma visita, ficou impressionado e, em seguida, o nomeou prefeito geral da Congregação. Em seu novo encargo, padre Rinaldi continuou a trabalhar com zelo, sem jamais renunciar a seu ministério sacerdotal. Cumpriu sua missão de governo com prudência, caridade e inteligência.   Depois da morte do padre Rua, padre  Paulo Albera, segundo sucessor de Dom Bosco, o confirmou prefeito geral e nomeou seu vigário. Em 1921, foi eleito terceiro sucessor de Dom Bosco. Deu enorme importância às missões: fundou institutos missionários, revistas e associações. Durante seu reitorado partiram para todo o mundo mais de 1.800 salesianos. Fez muitas viagens pela Itália e pela Europa.   Instituiu a Associação dos Ex-alunos e fundou o Instituto Secular das Voluntárias de Dom Bosco. Obteve de Pio XI a indulgencia do trabalho santificado. Mestre de vida espiritual, reanimou a vida interior dos salesianos, mostrando profunda intimidade com Deus e ilimitada confiança em Maria Auxiliadora. O grande salesiano, padre Francesia, disse: “Ao padre Rinaldi, só faltava a voz de Dom Bosco”. Morreu no dia 5 de dezembro de 1931, enquanto lia a vida do padre Rua.   João Paulo II declarou-o venerável em 3 de janeiro de 1987 e beatificou-o em 29 de abril de 1990   Extraído do livro: Santos na Família Salesiana, de Enrico Dal Covolo e Giorgio Mocci.   Inspetoria Salesiana do Amazonas
A cerimônia de beatificação da irmã Maria Troncatti, realizada em Macas, no Equador, no dia 24 de novembro, reuniu um grande número de participantes, entre religiosos, leigos, bispos, autoridades civis equatorianas, além de muitas pessoas provenientes dos países vizinhos da América Latina. Presidida pelo cardeal Angelo Amato, SDB, prefeito da Congregação dos Santos, a cerimônia foi um momento de alegria e entusiasmo para todos os presentes.   Madre Yvonne Reungoat, superiora-geral do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora (FMA) participou da celebração acompanhada pelas irmãs Silvia Boullosa, Marija Pece e Piera Cavaglià, representando o Conselho Geral. A inspetora do Equador, irmã Navarro María Beatriz, também marcou presença na celebração acompanhada pelas inspetoras de todas as inspetorias da América Latina, além de muitas outras irmãs pertencentes ao Instituto das FMA.   A celebração também foi assistida pelo padre Adriano Bregolin, vigário do reitor-mor, padre Páscual Chavez, muitos jovens do Movimento Juvenil Salesiano (MJS) e representantes dos diversos grupos da Família Salesiana. Dom Néstor Montesdeoca Becerra, bispo do Vicariato apostólico de Méndez, foi o responsável pela leitura oficial, em nome da Igreja local, do pedido de inscrever a irmã Maria Troncatti no elenco dos beatos.   Dom Angelo Amato declarou oficialmente beata a irmã Troncatti, indicando o dia 25 de agosto como data para recordá-la na liturgia. Em sua homilia, Dom Angelo destacou como a irmã Maria Troncatti foi mensageira da paz, oferecendo sua vida para que se desfizessem as divisões entre os colonos e os Shuar, povo indígena que vive na floresta amazônica entre o Peru e o Equador.  “Ela mostrou o rosto materno de Deus bom e misericordioso”, disse Dom Angelo. O cardeal também destacou o quanto irmã Troncatti foi capaz de realizar obras de misericórdia, dando de comer aos que tinham fome, de beber aos sedentos, curando os doentes e visitando os que se encontravam em dificuldades.   Durante a cerimônia, madre Yvonne Reungoat, apresentou o grande quadro com o retrato da recém-abençoada e Josefa Jolanda Solórzano Pica,  beneficiária do milagre, levou ao altar a relíquia.   Ao final da celebração, madre Yvonne Reungoat disse algumas palavras de agradecimento. “Vivemos um momento de intensa comoção pela proclamação da irmã Maria Troncatti como nova beata”. Madre Yvonne disse ainda como a Família Salesiana se alegra de modo especial por este reconhecimento. “Quero exprimir um agradecimento aos familiares da nova beata, a todo o povo de Deus, em particular ao povo Shuar, aqui reunido para festejar uma filha da Igreja, e, ao mesmo tempo, uma filha adotiva da terra de vocês, que hoje foi proclamada “beata”, concluiu a madre geral.   A celebração da beatificação foi transmitida em diversos meios de comunicação: rádio, televisão e streaming direto do site da inspetoria, onde os acessos ultrapassaram a mil.   Leia também: Irmã Maria Troncatti: Rumo à beatificação
  As Filhas de Maria Auxiliadora, e com elas toda a Família Salesiana, estão em festiva espera pela beatificação da Ir. Maria Troncatti. Será possível acompanhar ao vivo ‘streaming’, amanhã, às 10h locais no Equador (13h no horário de Brasília), a celebração que fará o Cardeal Angelo Amato SDB, Prefeito da Congregação das Causas dos Santos. Macas, no Equador, será a sede do evento e para ali estão-se dirigindo numerosas Filhas de Maria Auxiliadora e Salesianos de Dom Bosco, do Equador e de outras nações da América Latina, jovens e membros da Família Salesiana. A Madre Yvonne Reungoat chegou ao Equador no dia 20 de novembro, junto com a Ir. Piera Cavagliá, Secretária Geral. Para representar o Reitor-Mor, empenhado em Roma na Assembleia USG, está o seu Vigário, P. Adriano Bregolin, e o Postulador para as Causas dos santos da Família Salesiana, P. Pierluigi Cameroni, O Presidente do Equador pôs à disposição um avião militar para levar a Macas os convidados de honra. Vários eventos no Equador caracterizaram a preparação à Beatificação da Ir. Troncatti. A Ir. Maria Troncatti – nascida em Corteno Golgi (Bréscia, Itália) em 16 de fevereiro de 1883 e morta num desastre de avião, em Sucúa (Equador), no dia 25 de agosto de 1969 - é um exemplo de vocação religiosa e missionária, rica de devoção mariana e de dedicação pela missão apostólica recebida. Uma vida doada pela evangelização e a promoção humano-social da população shuar, na selva amazônica do Equador. No seu devotamento evidencia-se além disso um forte amor de fidelidade à Igreja, que se exprime também na sua solicitude pelos ministros de Deus: sempre pronta a prestar o seus auxílios nas dificuldades da missão. Para conhecer melhor a Ir. Troncatti estão à disposição vários subsídios em  <sdb.org> e em <cgfmanet.org> . As Filhas de Maria Auxiliadora, do Equador, ativaram em seu site uma seção dedicada à Ir. Maria Troncatti, No mesmo site, sábado 24 de novembro, será possível acompanhar ao vivo a beatificação presidida pelo Cardeal Angelo Amato SDB, Prefeito da Congregação das Causas dos Santos.
Salesianidade
Quarta, 12 Dezembro 2012 09:12

Quarto de Pe. Komórek é reaberto à visitação

Escrito por
No dia 11 de cada mês é dedicado à oração e divulgação da Causa de Beatificação do Venerável P. Rodolfo Komórek, sacerdote salesiano que ficou conhecido como “padre santo” e tem mais de 12 mil graças atribuídas à sua intercessão. Após mais de uma década fechado, o quarto em que o sacerdote viveu seus últimos dias, será reaberto à visitação. O padre teve grande atuação na Paróquia Sagrada Família, localizada no Sanatório Vicentina Aranha, em São José dos Campos. No ambiente que fica em um pavilhão que outrora era utilizado para o isolamento de pacientes terminais, os devotos e visitantes encontrarão objetos pessoais como sua cama, um confessionário feito por ele, uma estola, um terço, fotos, radiografias de seu pulmão – P. Komórek morreu de tuberculose – além de relíquias dos ossos das pernas e pés do padre. Em preparação para a reabertura do quarto do P. Komórek,  um tríduo  foi realizado neste sábado, 8 de dezembro, com terço e missa na Capela Nossa Senhora de Fátima, na cidade de Jacareí, com a programação se repetindo no dia seguinte. No dia 10 de dezembro a preparação prosseguiu com a reza do terço na Capela Relicário P. Rodolfo Komórek, em São José dos Campos, e o encerramento ocorreu no dia 11 de dezembro, com terço e missa na Capela Sagrado Coração de Jesus do Parque Vicentina Aranha, e a reabertura do quarto do P. Komórek em seguida.   Serviço O Parque Vicentina Aranha fica na Rua Engenheiro Prudente Meirelles de Moraes, 302, Vila Adyana, São José dos Campos – SP. O horário de visitação do quarto de P. Rodolfo Komorék é de segunda-feira a domingo das 8h às 18h. Para outras informações o telefone é o (12) 3911-7090.  História Rodolfo Komorek nasceu em Bielsko, na Silésia polonesa, então austríaca, no dia 11 de agosto de 1890. Foi o terceiro de sete filhos de João e Inês Goch, pais verdadeiramente cristãos. Aos 19 anos entrou no seminário, e ali era comparado a São Luís. Aos 24 anos foi ordenado sacerdote na diocese de Breslavia. Durante a primeira guerra mundial trabalhou como capelão militar no hospital e, a seu pedido, também na frente de batalha. Exerceu por três anos o ofício de pároco em Frystak, onde testemunhou a pobreza, a oração e o zelo apostólico. O seu confessionário estava sempre cheio. P. Rodolfo foi amado e respeitado por todos, sobretudo pelas crianças. Com 32 anos pediu para entrar na Congregação Salesiana e, em 1922, iniciou o noviciado. Aspirava ser missionário. Por isso, em outubro de 1924 foi destinado a São Feliciano, no Brasil, para cuidar da pastoral dos poloneses imigrantes e sem assistência religiosa. Distinguiu-se como evangelizador e confessor de exceção. Chamavam-no "o padre santo". Foi exemplar na vivência do voto de pobreza tão amado por Dom Bosco. Vivia em união com Deus na presença do Senhor. Diziam dele: "Nunca se viu  um homem rezar tanto". E ainda: "A sua genuflexão valia por uma pregação e a sua compostura quando estava ajoelhado no chão persuadia-nos do seu extraordinário espírito de piedade e de mortificação". Passou por várias paróquias e comunidades salesianas. Foi enviado como confessor ao estudantado salesiano de Lavrinhas, onde se distinguiu pela santidade. Dava 28 aulas por semana. A casa de saúde de São José dos Campos foi a última etapa dos seus 25 anos de missão. Vivia contente, nos últimos oito anos de vida, por consumir-se lentamente e oferecer a Deus, até o fim, o respiro de seus pulmões doentes de tuberculose. Assistia aos demais doentes exercendo durante o dia todo o ministério sacerdotal. Dormia sobre três tábuas. Passou os últimos dias em contínua oração. Queria que os remédios, já inúteis, fossem dados aos pobres que não conseguiam comprá-los. Não quis aceitar nem oxigênio nem água. Morreu aos 59 anos, no dia 11 de dezembro de 1949. Está sepultado em São José dos Campos, onde a sua profunda piedade – sobretudo o amor pela Eucaristia –, o seu serviço incansável ao próximo e o seu espírito de contínua penitência formaram e continuam a formar gerações de crentes (sdb.org).
  O 4º Congresso Mundial dos Salesianos Cooperadores reuniu cerca de 250 delegados, provenientes de todas as partes do mundo, nos dias 8 a 11 de novembro, em Roma, Itália.   Realizado nos dias 8 a 11 de novembro, em Roma, Itália, o 4º Congresso Mundial dos Salesianos Cooperadores representa um marco histórico. Os cerca de 250 delegados, representando as províncias dos SSCC em todas as partes do mundo, discutiram e aprovaram o Projeto de Vida Apostólica (PVA). Concluíram assim um processo que, nos últimos anos, envolveu toda a Associação na análise e reflexão sobre o papel do salesiano cooperador no carisma de Dom Bosco e no interior da Família Salesiana. O congresso também elegeu a nova coordenação mundial da Associação dos Salesianos Cooperadores, que pela primeira vez será exercida por uma mulher: a SC Noemi Bertola. O congresso refletiu a universalidade da Família Salesiana e teve vários momentos fortes de reflexão e partilha. Entre eles, destacam-se as falas do reitor-mor dos Salesianos, padre Pascual Chávez, que várias vezes incentivou a Congregação a “sair da sacristia” e exaltou a importância dos leigos na difusão do carisma salesiano: “Dom Bosco escolheu a educação baseada no amor como uma maneira de criar uma mudança real e duradoura. Homens e mulheres de diferentes culturas e raças se encontram no carisma de Dom Bosco, que na introdução do Regulamento escreveu: ‘Ser cooperador salesiano é uma maneira prática de se beneficiar da moralidade e da sociedade civil.’ A tarefa, agora, é trazer o significado dessas palavras para os dias de hoje.”  
  Evento esportivo salesiano realizado na Itália, em 1º de novembro, teve entidade social brasileira como beneficiária.   A quinta edição da Corrida dos Santos, realizada em Roma, Itália, dia 1º de novembro, apresentou muitas características salesianas: o esporte como meio de celebrar a vida, o clima de solidariedade e uma visão cristã do Dia de Todos os Santos. O primeiro evento do dia foi na Basílica de São Pedro, onde o padre salesiano Francesco Cereda, Conselheiro Geral para a Formação, celebrou a Eucaristia na Solenidade de Todos os Santos na presença de várias centenas de fiéis, atletas e jovens. “Assim como os santos, nós também estaremos sempre com Deus e o veremos como ele é, face a face”, explicou em sua homilia o padre Cereda. “Todos estamos caminhando na mesma direção. É importante ter em mente o sentido de nossa jornada, se não queremos nos perder na estrada, ser inconclusivos ou lutar em vão”, completou Em seguida, a atenção de todos foi para a Praça Pio XII, que fica entre a Praça São Pedro e a Via della Conciliazione. Do grande arco vermelho deram a largada, em momentos diferentes, as duas seções da Corrida dos Santos: a primeira, competitiva, com cerca de 3.100 atletas profissionais; e a amadora, com cerca de mil participantes entre crianças, jovens e famílias. O evento foi transmitido pelo Canal 5, a rede mais importante da televisão privada italiana.  
Quarta, 05 Dezembro 2012 16:00

Bem-aventurado Felipe Rinaldi

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    Terceiro sucessor de Dom Bosco e fundador do Instituto das Voluntárias de Dom Bosco.   Felipe Rinaldi nasceu em Lu Monferrato, na província de Alessandria, Itália, no dia 28 de maio de 1856, era o oitavo de nove filhos. Ainda criança, conheceu Dom Bosco em sua própria terra quando o Santo passeava ali com seus meninos.   Aos 10 anos, o pai mandou-o para o colégio de Mirabello, mas Felipe não quis ficar e, poucos meses depois, o deixou. Dom Bosco lhe escreveu e procurou convencê-lo a voltar, mas Felipe foi irredutível. Em 1874, Dom Bosco foi a Lu, tentou persuadi-lo a ir com ele para Turim, mas sem sucesso. Três anos mais tarde, finalmente, conseguiria convencê-lo e, aos 21 anos, Felipe começou em Sampierdarena o caminho para as vocações adultas.   Em 1880, depois do noviciado, emitiu os votos perpétuos nas mãos do próprio Dom Bosco. Graças à santa insistência do Fundador, em dezembro de 1882, Felipe respondeu ao chamado do Senhor e foi ordenado sacerdote. Depois de pouco tempo, Dom Bosco o nomeou diretor de Mathi, um colégio para vocações adultas, que mais tarde seria transferido para Turim.   A poucos dias da morte de Dom Bosco, padre Rinaldi quis confessar-se com ele. Antes de absolvê-lo, já quase sem forças, Dom Bosco lhe disse somente uma palavra: “Meditação”.   Em 1889, padre Miguel Rua o nomeou diretor de Barcelona: “Deverás resolver assuntos bastante delicados”, lhe disse. Em três anos, com a oração, a mansidão, uma presença paterna e animadora entre os jovens e na comunidade salesiana, levantou aquela obra. Foi nomeado inspetor da Espanha e de Portugal. Em nove anos, graças também à ajuda econômica da venerável Dorotéis Chopitea, padre Rinaldi fundou 16 casas.   Padre Rua, depois de uma visita, ficou impressionado e, em seguida, o nomeou prefeito geral da Congregação. Em seu novo encargo, padre Rinaldi continuou a trabalhar com zelo, sem jamais renunciar a seu ministério sacerdotal. Cumpriu sua missão de governo com prudência, caridade e inteligência.   Depois da morte do padre Rua, padre  Paulo Albera, segundo sucessor de Dom Bosco, o confirmou prefeito geral e nomeou seu vigário. Em 1921, foi eleito terceiro sucessor de Dom Bosco. Deu enorme importância às missões: fundou institutos missionários, revistas e associações. Durante seu reitorado partiram para todo o mundo mais de 1.800 salesianos. Fez muitas viagens pela Itália e pela Europa.   Instituiu a Associação dos Ex-alunos e fundou o Instituto Secular das Voluntárias de Dom Bosco. Obteve de Pio XI a indulgencia do trabalho santificado. Mestre de vida espiritual, reanimou a vida interior dos salesianos, mostrando profunda intimidade com Deus e ilimitada confiança em Maria Auxiliadora. O grande salesiano, padre Francesia, disse: “Ao padre Rinaldi, só faltava a voz de Dom Bosco”. Morreu no dia 5 de dezembro de 1931, enquanto lia a vida do padre Rua.   João Paulo II declarou-o venerável em 3 de janeiro de 1987 e beatificou-o em 29 de abril de 1990   Extraído do livro: Santos na Família Salesiana, de Enrico Dal Covolo e Giorgio Mocci.   Inspetoria Salesiana do Amazonas
A cerimônia de beatificação da irmã Maria Troncatti, realizada em Macas, no Equador, no dia 24 de novembro, reuniu um grande número de participantes, entre religiosos, leigos, bispos, autoridades civis equatorianas, além de muitas pessoas provenientes dos países vizinhos da América Latina. Presidida pelo cardeal Angelo Amato, SDB, prefeito da Congregação dos Santos, a cerimônia foi um momento de alegria e entusiasmo para todos os presentes.   Madre Yvonne Reungoat, superiora-geral do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora (FMA) participou da celebração acompanhada pelas irmãs Silvia Boullosa, Marija Pece e Piera Cavaglià, representando o Conselho Geral. A inspetora do Equador, irmã Navarro María Beatriz, também marcou presença na celebração acompanhada pelas inspetoras de todas as inspetorias da América Latina, além de muitas outras irmãs pertencentes ao Instituto das FMA.   A celebração também foi assistida pelo padre Adriano Bregolin, vigário do reitor-mor, padre Páscual Chavez, muitos jovens do Movimento Juvenil Salesiano (MJS) e representantes dos diversos grupos da Família Salesiana. Dom Néstor Montesdeoca Becerra, bispo do Vicariato apostólico de Méndez, foi o responsável pela leitura oficial, em nome da Igreja local, do pedido de inscrever a irmã Maria Troncatti no elenco dos beatos.   Dom Angelo Amato declarou oficialmente beata a irmã Troncatti, indicando o dia 25 de agosto como data para recordá-la na liturgia. Em sua homilia, Dom Angelo destacou como a irmã Maria Troncatti foi mensageira da paz, oferecendo sua vida para que se desfizessem as divisões entre os colonos e os Shuar, povo indígena que vive na floresta amazônica entre o Peru e o Equador.  “Ela mostrou o rosto materno de Deus bom e misericordioso”, disse Dom Angelo. O cardeal também destacou o quanto irmã Troncatti foi capaz de realizar obras de misericórdia, dando de comer aos que tinham fome, de beber aos sedentos, curando os doentes e visitando os que se encontravam em dificuldades.   Durante a cerimônia, madre Yvonne Reungoat, apresentou o grande quadro com o retrato da recém-abençoada e Josefa Jolanda Solórzano Pica,  beneficiária do milagre, levou ao altar a relíquia.   Ao final da celebração, madre Yvonne Reungoat disse algumas palavras de agradecimento. “Vivemos um momento de intensa comoção pela proclamação da irmã Maria Troncatti como nova beata”. Madre Yvonne disse ainda como a Família Salesiana se alegra de modo especial por este reconhecimento. “Quero exprimir um agradecimento aos familiares da nova beata, a todo o povo de Deus, em particular ao povo Shuar, aqui reunido para festejar uma filha da Igreja, e, ao mesmo tempo, uma filha adotiva da terra de vocês, que hoje foi proclamada “beata”, concluiu a madre geral.   A celebração da beatificação foi transmitida em diversos meios de comunicação: rádio, televisão e streaming direto do site da inspetoria, onde os acessos ultrapassaram a mil.   Leia também: Irmã Maria Troncatti: Rumo à beatificação
  As Filhas de Maria Auxiliadora, e com elas toda a Família Salesiana, estão em festiva espera pela beatificação da Ir. Maria Troncatti. Será possível acompanhar ao vivo ‘streaming’, amanhã, às 10h locais no Equador (13h no horário de Brasília), a celebração que fará o Cardeal Angelo Amato SDB, Prefeito da Congregação das Causas dos Santos. Macas, no Equador, será a sede do evento e para ali estão-se dirigindo numerosas Filhas de Maria Auxiliadora e Salesianos de Dom Bosco, do Equador e de outras nações da América Latina, jovens e membros da Família Salesiana. A Madre Yvonne Reungoat chegou ao Equador no dia 20 de novembro, junto com a Ir. Piera Cavagliá, Secretária Geral. Para representar o Reitor-Mor, empenhado em Roma na Assembleia USG, está o seu Vigário, P. Adriano Bregolin, e o Postulador para as Causas dos santos da Família Salesiana, P. Pierluigi Cameroni, O Presidente do Equador pôs à disposição um avião militar para levar a Macas os convidados de honra. Vários eventos no Equador caracterizaram a preparação à Beatificação da Ir. Troncatti. A Ir. Maria Troncatti – nascida em Corteno Golgi (Bréscia, Itália) em 16 de fevereiro de 1883 e morta num desastre de avião, em Sucúa (Equador), no dia 25 de agosto de 1969 - é um exemplo de vocação religiosa e missionária, rica de devoção mariana e de dedicação pela missão apostólica recebida. Uma vida doada pela evangelização e a promoção humano-social da população shuar, na selva amazônica do Equador. No seu devotamento evidencia-se além disso um forte amor de fidelidade à Igreja, que se exprime também na sua solicitude pelos ministros de Deus: sempre pronta a prestar o seus auxílios nas dificuldades da missão. Para conhecer melhor a Ir. Troncatti estão à disposição vários subsídios em  <sdb.org> e em <cgfmanet.org> . As Filhas de Maria Auxiliadora, do Equador, ativaram em seu site uma seção dedicada à Ir. Maria Troncatti, No mesmo site, sábado 24 de novembro, será possível acompanhar ao vivo a beatificação presidida pelo Cardeal Angelo Amato SDB, Prefeito da Congregação das Causas dos Santos.