Salesianidade
    O Papa Francisco concedeu que o rito de beatificação do servo de Deus, Estêvão Sándor, irmão leigo da Sociedade de São Francisco de Sales (Salesianos), seja feita na cidade de Budapeste, Hungria, no dia 19 de outubro deste ano. Nascido em Szolnok , Hungria, no dia 26 de outubro de 1914, Estêvão foi morto em ódio à Fé em Budapeste, no dia 8 de junho de 1953.   “Demos graças a Deus por este dom especial à Igreja e à Família Salesiana, neste Ano da Fé e em nossa caminhada rumo ao Bicentenário de Nascimento de Dom Bosco. Tal evento é especialmente motivo de alegria para a Congregação Salesiana, da Hungria, que neste ano celebra seu centenário de presença salesiana”, disse o padre Pierluigi Cameroni, postulador Geral da Família Salesiana, quando recebeu a notícia. “Acolhamos esta notícia também como um presente da Auxiliadora no início da sua Novena: Estêvão Sándor foi, de fato, um grande devoto de Maria, Mãe de Deus, cujo amor difundiu entre os jovens com grande fervor e entusiasmo”.   O mártir Estêvão Sándor, salesiano irmão, ofereceu sua vida pela salvação da juventude húngara e para defender os direitos da Santa Igreja.   InfoANS   Outras notícias Promulgação do decreto do martírio de Estêvão Sándor Simpósio na Hungria relembra centenário e salesiano mártir
  O Colégio Santa Rosa de Niterói, primeira casa salesiana do Brasil, comemora neste ano de 2013, em 14 de julho, seus 130 anos de presença salesiana no país. Será uma comemoração especial, pois o colégio acolherá jovens de todo o mundo que participarão da Jornada Mundial da Juventude (JMJ 2013).   Aos 14 de julho de 1883, aportava na baía de Guanabara o primeiro grupo de Salesianos, vindo ao Brasil a pedido do bispo do Rio de Janeiro, dom Pedro Maria de Lacerda que foi o pai, o sustentáculo, o grande benfeitor da obra. Eram sete entre os sacerdotes e irmãos leigos, guiados por Dom Lasagna, o heróico desbravador da obra salesiana no Brasil e que, em 1895, sucumbiu no desastre da Central do Brasil, entre Juiz de Fora e Mariano Procópio, MG.  
  Padre Wolfgang Gruen, SDB, faz parte da chamada “segunda geração” de salesianos. Doutor honoris causa em Ciências Teológicas e Bíblicas pela Università Pontificia Salesiana (UPS) de Roma e professor aposentado da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas), padre Gruen, ao conceder essa entrevista ao Boletim Salesiano, não se limitou a reproduzir a história aprendida em livros. Na contagem do tempo e no resgate da história, seu relato traz como apêndice uma filigrana da riqueza salesiana, e que diz respeito à distância temporal entre nós e o Santo dos Jovens. “Há uma primeira geração de salesianos, que é a dos que conviveram com Dom Bosco. Aos 86 anos, eu sou sobrevivente da segunda geração, dos que conviveram com salesianos da primeira, ouviram suas experiências com o santo. Os demais são da terceira geração. Meu primeiro inspetor, quando eu ainda era menino, aluno do Salesian College de Londres, Battersea, foi o padre Eneias Tozzi, ex-aluno de Dom Bosco. Contou-me como se tornou aluno do Santo; mais tarde, no meu noviciado, em 1943, encontrei essa história nas Memórias Biográficas de Dom Bosco. Como aluno do Santa Rosa de Niterói, confessava-me religiosamente toda semana com o padre Frederico Gioia, também ex-aluno de Dom Bosco”, rememora padre Gruen. Segue a íntegra da entrevista concedida por padre Wolfgang Gruen ao Boletim Salesiano, a partir da questão: “Na sua visão e experiência, qual foi a importância da chegada dos salesianos no Brasil e, também, qual foi a grande contribuição dos salesianos para o país?”.  
Sexta, 26 Abril 2013 22:07

Santidade Salesiana é divulgada nas redes sociais

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  Projeto tem por intuito divulgar nas redes sociais os exemplos de vida dedicada à juventude presentes na Família Salesiana e cumprir, na prática, a orientação de que “A santidade é o dom mais precioso que podemos oferecer aos jovens”(artigo 25 das Constituições da Sociedade de São Francisco de Sales)   Quando São João Bosco fundou a Família Salesiana, abriu o caminho para que outros seguissem seu exemplo e se dedicassem integralmente à educação e à evangelização da juventude. Dom Bosco foi reconhecido como santo pela Igreja Católica na Páscoa de 1934. Desde então, a Família Salesiana já conta com 163 membros declarados como santos ou com o processo de reconhecimento de sua santidade em andamento. São homens e mulheres; religiosos, religiosas, leigos e leigas; jovens, educadores e missionários cujas histórias de vida falam muito aos dias de hoje, e por isso precisam ser conhecidas e partilhadas. O caminho percorrido por Dom Bosco e por outros membros da Família Salesiana serviu de inspiração para a criação do projeto “Santidade Salesiana”, uma iniciativa que tem por objetivo divulgar nas redes sociais as histórias e exemplos de vida de salesianos e salesianas que já foram reconhecidos como santos ou estão a caminho da glorificação. Lançado em 31 de agosto de 2012 - dia do nascimento de Dom Bosco -, o projeto foi criado pelos noviços Felipe Xavier e Rodrigo Menezes, da Inspetoria do Nordeste do Brasil, e Magno Fonzar, da Inspetoria de São Paulo.  
Sexta, 26 Abril 2013 21:51

Missão em curso

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  “Para muitas milhares de pessoas, ao longo destes 130 anos, a importância da chegada dos salesianos ao Brasil foi incalculável: traçou o rumo de sua vida, e o de uma multidão de outras pessoas que se beneficiaram com a sua presença” (padre Wolfgang Gruen).   Em 2013, comemoram-se 130 anos da presença salesiana no Brasil. Para dimensionar a importância desse momento, alguns resgates históricos são ferramentas valiosas. As diretrizes políticas da nação, ainda monárquica, sofriam os efeitos das pressões políticas mundiais e das transformações pelas quais o mundo passava. O Brasil começava a fazer parte da economia internacional. Poucos anos mais tarde, o país se tornaria uma República e todas essas mudanças afetariam a sociedade. “Em 1877, o bispo do Rio de Janeiro, dom Pedro Maria de Lacerda, pediu a Dom Bosco que mandasse salesianos à sua diocese, para começar um trabalho com jovens necessitados de amparo. Dom Bosco só pôde atendê-lo em 1883, quando os primeiros salesianos se estabeleceram em Niterói, RJ”, relata o padre Wolfgang Gruen. Em 14 de julho daquele ano, chegava o primeiro grupo de salesianos, guiado por padre Luís Lasagna, personagem que foi essencial para o desenvolvimento da obra salesiana no Brasil (ver box).  
  O Papa Francisco recebeu em audiência, no dia 27 de março, o cardeal Angelo Amato SDB, prefeito da Congregação das Causas dos Santos. Durante a audiência, o Sumo Pontífice autorizou a Congregação das Causas a promulgar o decreto sobre o martírio do servo de Deus (SdeD), senhor Estêvão Sándor. Leigo professo da Sociedade de São Francisco de Sales (Salesianos de Dom Bosco), Estêvão, nasceu em Szolnok (Hungria), no dia 26 de outubro de 1914, e foi justiçado por ódio à Fé, em Budapeste (Hungria), no dia 8 de junho de 1953.   Tendo conhecido Dom Bosco por meio do Boletim Salesiano, Estêvão Sándor sentiu-se imediatamente atraído pelo carisma salesiano. Em 1936 foi aceito no Clarisseum, de Budapeste, onde fez o aspirantado por dois anos, frequentando na Escola de Artes Gráficas ‘Dom Bosco’ o curso de técnico-impressor. Iniciou o noviciado, que teve de interromper por convocação às forças armadas. Em 1939 recebeu a dispensa definitiva e, terminado o noviciado, fez a primeira profissão no dia 8 de setembro de 1940,  como salesiano irmão.   Destinado ao Clarisseum, empenhou-se ativamente no ensino dos cursos profissionais. Teve também como encargo a assistência no oratório. Foi promotor da Juventude Operária Católica. Finda a Segunda Guerra Mundial, empenhou-se na reconstrução material e moral da sociedade húngara, dedicando-se especialmente aos jovens mais pobres, que reunia e lhe ensinava um ofício.   Quando em 1949, o Estado, sob Mátyás Rákosi, se adonou dos bens eclesiásticos, e, mais, iniciaram as perseguições contra as escolas católicas, Sándor buscou salvar o salvável. Mas de golpe os religiosos viram-se destituídos de tudo e tiveram que se dispersar. Também Estêvão teve de abandonar a sua tipografia – que com o tempo se tornara bem conhecida – e “desaparecer”; mas, ao invés de refugiar-se no exterior, ficou no país para continuar  trabalhando pela juventude húngara. Conseguiu um emprego em uma fábrica de detergentes, na Capital, continuando impávido e clandestinamente o seu apostolado, embora sabendo que era uma atividade rigorosamente proibida. Em julho de 1952 foi preso no seu posto de trabalho e nunca mais foi visto pelos coirmãos. Um documento oficial certifica o processo e a condenação à morte, executada por enforcamento, no dia 8 de junho de 1953.   O ‘iter’ agora prevê a preparação do Decreto de martírio aos cuidados da Congregação das Causas dos Santos, em colaboração com o postulador geral. Sucessivamente será marcada a data da cerimônia de beatificação, visto que se tratando de um mártir não se exige milagre. O sacrifício total no ato do martírio, como testemunho máximo de fé cristã, considera-se o ato supremo da ‘sequela de Cristo’.   InfoANS
Salesianidade
    O Papa Francisco concedeu que o rito de beatificação do servo de Deus, Estêvão Sándor, irmão leigo da Sociedade de São Francisco de Sales (Salesianos), seja feita na cidade de Budapeste, Hungria, no dia 19 de outubro deste ano. Nascido em Szolnok , Hungria, no dia 26 de outubro de 1914, Estêvão foi morto em ódio à Fé em Budapeste, no dia 8 de junho de 1953.   “Demos graças a Deus por este dom especial à Igreja e à Família Salesiana, neste Ano da Fé e em nossa caminhada rumo ao Bicentenário de Nascimento de Dom Bosco. Tal evento é especialmente motivo de alegria para a Congregação Salesiana, da Hungria, que neste ano celebra seu centenário de presença salesiana”, disse o padre Pierluigi Cameroni, postulador Geral da Família Salesiana, quando recebeu a notícia. “Acolhamos esta notícia também como um presente da Auxiliadora no início da sua Novena: Estêvão Sándor foi, de fato, um grande devoto de Maria, Mãe de Deus, cujo amor difundiu entre os jovens com grande fervor e entusiasmo”.   O mártir Estêvão Sándor, salesiano irmão, ofereceu sua vida pela salvação da juventude húngara e para defender os direitos da Santa Igreja.   InfoANS   Outras notícias Promulgação do decreto do martírio de Estêvão Sándor Simpósio na Hungria relembra centenário e salesiano mártir
  O Colégio Santa Rosa de Niterói, primeira casa salesiana do Brasil, comemora neste ano de 2013, em 14 de julho, seus 130 anos de presença salesiana no país. Será uma comemoração especial, pois o colégio acolherá jovens de todo o mundo que participarão da Jornada Mundial da Juventude (JMJ 2013).   Aos 14 de julho de 1883, aportava na baía de Guanabara o primeiro grupo de Salesianos, vindo ao Brasil a pedido do bispo do Rio de Janeiro, dom Pedro Maria de Lacerda que foi o pai, o sustentáculo, o grande benfeitor da obra. Eram sete entre os sacerdotes e irmãos leigos, guiados por Dom Lasagna, o heróico desbravador da obra salesiana no Brasil e que, em 1895, sucumbiu no desastre da Central do Brasil, entre Juiz de Fora e Mariano Procópio, MG.  
  Padre Wolfgang Gruen, SDB, faz parte da chamada “segunda geração” de salesianos. Doutor honoris causa em Ciências Teológicas e Bíblicas pela Università Pontificia Salesiana (UPS) de Roma e professor aposentado da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas), padre Gruen, ao conceder essa entrevista ao Boletim Salesiano, não se limitou a reproduzir a história aprendida em livros. Na contagem do tempo e no resgate da história, seu relato traz como apêndice uma filigrana da riqueza salesiana, e que diz respeito à distância temporal entre nós e o Santo dos Jovens. “Há uma primeira geração de salesianos, que é a dos que conviveram com Dom Bosco. Aos 86 anos, eu sou sobrevivente da segunda geração, dos que conviveram com salesianos da primeira, ouviram suas experiências com o santo. Os demais são da terceira geração. Meu primeiro inspetor, quando eu ainda era menino, aluno do Salesian College de Londres, Battersea, foi o padre Eneias Tozzi, ex-aluno de Dom Bosco. Contou-me como se tornou aluno do Santo; mais tarde, no meu noviciado, em 1943, encontrei essa história nas Memórias Biográficas de Dom Bosco. Como aluno do Santa Rosa de Niterói, confessava-me religiosamente toda semana com o padre Frederico Gioia, também ex-aluno de Dom Bosco”, rememora padre Gruen. Segue a íntegra da entrevista concedida por padre Wolfgang Gruen ao Boletim Salesiano, a partir da questão: “Na sua visão e experiência, qual foi a importância da chegada dos salesianos no Brasil e, também, qual foi a grande contribuição dos salesianos para o país?”.  
Sexta, 26 Abril 2013 22:07

Santidade Salesiana é divulgada nas redes sociais

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  Projeto tem por intuito divulgar nas redes sociais os exemplos de vida dedicada à juventude presentes na Família Salesiana e cumprir, na prática, a orientação de que “A santidade é o dom mais precioso que podemos oferecer aos jovens”(artigo 25 das Constituições da Sociedade de São Francisco de Sales)   Quando São João Bosco fundou a Família Salesiana, abriu o caminho para que outros seguissem seu exemplo e se dedicassem integralmente à educação e à evangelização da juventude. Dom Bosco foi reconhecido como santo pela Igreja Católica na Páscoa de 1934. Desde então, a Família Salesiana já conta com 163 membros declarados como santos ou com o processo de reconhecimento de sua santidade em andamento. São homens e mulheres; religiosos, religiosas, leigos e leigas; jovens, educadores e missionários cujas histórias de vida falam muito aos dias de hoje, e por isso precisam ser conhecidas e partilhadas. O caminho percorrido por Dom Bosco e por outros membros da Família Salesiana serviu de inspiração para a criação do projeto “Santidade Salesiana”, uma iniciativa que tem por objetivo divulgar nas redes sociais as histórias e exemplos de vida de salesianos e salesianas que já foram reconhecidos como santos ou estão a caminho da glorificação. Lançado em 31 de agosto de 2012 - dia do nascimento de Dom Bosco -, o projeto foi criado pelos noviços Felipe Xavier e Rodrigo Menezes, da Inspetoria do Nordeste do Brasil, e Magno Fonzar, da Inspetoria de São Paulo.  
Sexta, 26 Abril 2013 21:51

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  “Para muitas milhares de pessoas, ao longo destes 130 anos, a importância da chegada dos salesianos ao Brasil foi incalculável: traçou o rumo de sua vida, e o de uma multidão de outras pessoas que se beneficiaram com a sua presença” (padre Wolfgang Gruen).   Em 2013, comemoram-se 130 anos da presença salesiana no Brasil. Para dimensionar a importância desse momento, alguns resgates históricos são ferramentas valiosas. As diretrizes políticas da nação, ainda monárquica, sofriam os efeitos das pressões políticas mundiais e das transformações pelas quais o mundo passava. O Brasil começava a fazer parte da economia internacional. Poucos anos mais tarde, o país se tornaria uma República e todas essas mudanças afetariam a sociedade. “Em 1877, o bispo do Rio de Janeiro, dom Pedro Maria de Lacerda, pediu a Dom Bosco que mandasse salesianos à sua diocese, para começar um trabalho com jovens necessitados de amparo. Dom Bosco só pôde atendê-lo em 1883, quando os primeiros salesianos se estabeleceram em Niterói, RJ”, relata o padre Wolfgang Gruen. Em 14 de julho daquele ano, chegava o primeiro grupo de salesianos, guiado por padre Luís Lasagna, personagem que foi essencial para o desenvolvimento da obra salesiana no Brasil (ver box).  
  O Papa Francisco recebeu em audiência, no dia 27 de março, o cardeal Angelo Amato SDB, prefeito da Congregação das Causas dos Santos. Durante a audiência, o Sumo Pontífice autorizou a Congregação das Causas a promulgar o decreto sobre o martírio do servo de Deus (SdeD), senhor Estêvão Sándor. Leigo professo da Sociedade de São Francisco de Sales (Salesianos de Dom Bosco), Estêvão, nasceu em Szolnok (Hungria), no dia 26 de outubro de 1914, e foi justiçado por ódio à Fé, em Budapeste (Hungria), no dia 8 de junho de 1953.   Tendo conhecido Dom Bosco por meio do Boletim Salesiano, Estêvão Sándor sentiu-se imediatamente atraído pelo carisma salesiano. Em 1936 foi aceito no Clarisseum, de Budapeste, onde fez o aspirantado por dois anos, frequentando na Escola de Artes Gráficas ‘Dom Bosco’ o curso de técnico-impressor. Iniciou o noviciado, que teve de interromper por convocação às forças armadas. Em 1939 recebeu a dispensa definitiva e, terminado o noviciado, fez a primeira profissão no dia 8 de setembro de 1940,  como salesiano irmão.   Destinado ao Clarisseum, empenhou-se ativamente no ensino dos cursos profissionais. Teve também como encargo a assistência no oratório. Foi promotor da Juventude Operária Católica. Finda a Segunda Guerra Mundial, empenhou-se na reconstrução material e moral da sociedade húngara, dedicando-se especialmente aos jovens mais pobres, que reunia e lhe ensinava um ofício.   Quando em 1949, o Estado, sob Mátyás Rákosi, se adonou dos bens eclesiásticos, e, mais, iniciaram as perseguições contra as escolas católicas, Sándor buscou salvar o salvável. Mas de golpe os religiosos viram-se destituídos de tudo e tiveram que se dispersar. Também Estêvão teve de abandonar a sua tipografia – que com o tempo se tornara bem conhecida – e “desaparecer”; mas, ao invés de refugiar-se no exterior, ficou no país para continuar  trabalhando pela juventude húngara. Conseguiu um emprego em uma fábrica de detergentes, na Capital, continuando impávido e clandestinamente o seu apostolado, embora sabendo que era uma atividade rigorosamente proibida. Em julho de 1952 foi preso no seu posto de trabalho e nunca mais foi visto pelos coirmãos. Um documento oficial certifica o processo e a condenação à morte, executada por enforcamento, no dia 8 de junho de 1953.   O ‘iter’ agora prevê a preparação do Decreto de martírio aos cuidados da Congregação das Causas dos Santos, em colaboração com o postulador geral. Sucessivamente será marcada a data da cerimônia de beatificação, visto que se tratando de um mártir não se exige milagre. O sacrifício total no ato do martírio, como testemunho máximo de fé cristã, considera-se o ato supremo da ‘sequela de Cristo’.   InfoANS