Aberto o Jubileu da Misericórdia em Bangui

Segunda, 30 Novembro 2015 15:22 Escrito por  InfoANS
Aberto o Jubileu da Misericórdia em Bangui InfoANS
“Bangui se torna a Capital Espiritual do Mundo. O Ano Santo da Misericórdia se antecipa neste País. Todos nós pedimos paz, misericórdia, reconciliação, perdão, amor”: com estas palavras, no domingo, 29 de novembro, o Papa Francisco abriu a Porta Santa na Catedral de Bangui, Capital da República Centro-Africana, uma das periferias mais difíceis de todo o mundo, que por isso tem mais necessidade de Misericórdia e da presença da Igreja.

Acompanhado por cerca de 50 bispos e 2.500 pessoas entre sacerdotes, religiosos e religiosas, catequistas e fiéis, o Papa, nessa cidade ferida e a despeito dos riscos para a segurança, deu início, a seguir, à celebração do I Domingo do Advento, reforçando a sua mensagem de paz: “Os agentes de evangelização devem ser, antes de tudo, artífices de perdão, especialistas em reconciliação, especialistas em misericórdia (....) Em todo o lugar, também e sobretudo onde reina a violência, o ódio, a injustiça e a perseguição, os cristãos são chamados a dar testemunho deste Deus que é Amor”, afirmou o Pontífice na Homilia, Homilia que terminou recordando: “Deus é mais forte do que tudo!”, uma constatação que dá ao cristão confiança e serenidade também perante as piores dificuldades.

 

A Abertura da Porta Santa e a antecipação do Jubileu em Bangui representaram o  ápice e simbólico da Viagem Apostólica do Papa à África; uma viagem que viveu outros momentos importantes também nas precedentes etapas, no Quênia e em Uganda.

 

Neste último país, Uganda, onde esteve desde a noite de sexta-feira, 27, até a manhã de domingo, 29, o Papa visitou os santuários anglicano e católico, de Namugongo, rezando na frente das relíquias dos 45 mártires  católicos e anglicanos  que, mortos pelo Rei Mwanga II, se tornaram semente de cristianismo no país. Dirigiu palavras muito significativas tanto aos jovens (‘a vida é como uma semente: para viver é necessário morrer …. como morreram os Mártires de Uganda. …. Se eu transformo o negativo em positivo, sou um vencedor! Mas isto só se pode fazer com a graça de Jesus”) quanto aos religiosos, que exortou a confessar-se com frequência, a rezar sempre e a oferecer-se para ir àquelas dioceses necessitadas de missionários.

 

Nesta segunda-feira, 30 de novembro, no último estágio da sua viagem, o Papa Francisco visitou a mesquita de Kaudoukou, onde, recebido por cinco irmãs, exortou a dizer “ ‘não’ ao ódio, ‘não’ à vingança, ‘não’ à violência, particularmente àquela que se perpetra em nome de uma religião ou de Deus”.

 

Depois o Papa concelebrou a Santa Missa no Estádio Barthélémy Boganda. Pelo fim da manhã, retornou para Roma.

 

InfoANS

 

 

 

 

 

 

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Última modificação em Quinta, 10 Dezembro 2015 11:40

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Segunda, 30 Novembro 2015 15:22 Escrito por  InfoANS
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“Bangui se torna a Capital Espiritual do Mundo. O Ano Santo da Misericórdia se antecipa neste País. Todos nós pedimos paz, misericórdia, reconciliação, perdão, amor”: com estas palavras, no domingo, 29 de novembro, o Papa Francisco abriu a Porta Santa na Catedral de Bangui, Capital da República Centro-Africana, uma das periferias mais difíceis de todo o mundo, que por isso tem mais necessidade de Misericórdia e da presença da Igreja.

Acompanhado por cerca de 50 bispos e 2.500 pessoas entre sacerdotes, religiosos e religiosas, catequistas e fiéis, o Papa, nessa cidade ferida e a despeito dos riscos para a segurança, deu início, a seguir, à celebração do I Domingo do Advento, reforçando a sua mensagem de paz: “Os agentes de evangelização devem ser, antes de tudo, artífices de perdão, especialistas em reconciliação, especialistas em misericórdia (....) Em todo o lugar, também e sobretudo onde reina a violência, o ódio, a injustiça e a perseguição, os cristãos são chamados a dar testemunho deste Deus que é Amor”, afirmou o Pontífice na Homilia, Homilia que terminou recordando: “Deus é mais forte do que tudo!”, uma constatação que dá ao cristão confiança e serenidade também perante as piores dificuldades.

 

A Abertura da Porta Santa e a antecipação do Jubileu em Bangui representaram o  ápice e simbólico da Viagem Apostólica do Papa à África; uma viagem que viveu outros momentos importantes também nas precedentes etapas, no Quênia e em Uganda.

 

Neste último país, Uganda, onde esteve desde a noite de sexta-feira, 27, até a manhã de domingo, 29, o Papa visitou os santuários anglicano e católico, de Namugongo, rezando na frente das relíquias dos 45 mártires  católicos e anglicanos  que, mortos pelo Rei Mwanga II, se tornaram semente de cristianismo no país. Dirigiu palavras muito significativas tanto aos jovens (‘a vida é como uma semente: para viver é necessário morrer …. como morreram os Mártires de Uganda. …. Se eu transformo o negativo em positivo, sou um vencedor! Mas isto só se pode fazer com a graça de Jesus”) quanto aos religiosos, que exortou a confessar-se com frequência, a rezar sempre e a oferecer-se para ir àquelas dioceses necessitadas de missionários.

 

Nesta segunda-feira, 30 de novembro, no último estágio da sua viagem, o Papa Francisco visitou a mesquita de Kaudoukou, onde, recebido por cinco irmãs, exortou a dizer “ ‘não’ ao ódio, ‘não’ à vingança, ‘não’ à violência, particularmente àquela que se perpetra em nome de uma religião ou de Deus”.

 

Depois o Papa concelebrou a Santa Missa no Estádio Barthélémy Boganda. Pelo fim da manhã, retornou para Roma.

 

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