48º Dia Mundial das Comunicações Sociais

Sexta, 30 Mai 2014 13:45 Escrito por  InfoANS
48º Dia Mundial das Comunicações Sociais InfoANS/ Serviço fotografico de L`Osservatore Romano
Dia 1° de junho, domingo que precede a Solenidade do Pentecostes, celebra-se o Dia Mundial das Comunicações Sociais. Na Mensagem elaborada para a data, sobre o tema “Comunicação a serviço de uma autêntica cultura do Encontro”, o Papa Francisco exorta a não temer a mídia, mas dela utilizar-se para manifestar “proximidade” e “ternura”.

O mundo globalizado de hoje se torna cada vez mais pequeno; e pareceria por isso, mais fácil fazer-se próximo às pessoas. Entretanto, as distâncias em muitos casos, foram-se tornando cada vez maiores: “Frequentemente, basta passar pelas ruas de uma cidade para ver o contraste entre os que vivem pelas calçadas e as luzes fulgurantes brotam das lojas. E estamos de tal forma habituados a tudo isso que nada mais já nos impressiona”.

Os instrumentos tecnológicos por si  não bastam para aproximar, realmente e mais, as pessoas, não obstante os “desenvolvimentos inauditos” e a difusão da Internet, definida pelo Papa, “um dom de Deus” pelas potencialidades que ela detém. Ao contrário, para se dar uma verdadeira aproximação requer-se construir uma autêntica cultura do encontro, que exige não somente a disponibilidade em dar, mas também a disposição de receber.


“O ambiente de comunicação – prossegue a mensagem do Papa – pode tanto ajudar-nos a crescer quanto a desorientar-nos. (...) É preciso recuperar certo sentido de pausa e calma. Isto requer tempo e capacidade de fazer silêncio e ouvir. Temos necessidade também de ser pacientes, se quisermos compreender aqueles que são diferentes de nós: a pessoa auto expressa-se plenamente não quando é simplesmente tolerada, mas quando sabe que é verdadeiramente acolhida”..


Então a pergunta é: “Como se manifesta a proximidade no uso dos meios de comunicação e no novo ambiente criado pelas tecnologias digitais?”. E o Papa responde propondo o exemplo do bom samaritano, exemplo também de bom comunicador, porque não só se faz próximo do outro, mas também se encarrega dele.


O Papa lembra a seguir que não basta percorrer as estradas digitais, porque a humanidade precisa de “ternura”. E conclui sublinhando que “o testemunho cristão não se faz com o bombardeio de mensagens religiosas, mas com a vontade de se doar aos outros “através da disponibilidade a se deixar envolver, pacientemente e com respeito, nas suas perguntas e nas suas dúvidas, pelo caminho da busca da verdade e do sentido da existência humana”.


A Mensagem na íntegra está disponível no site da Santa Sé.


InfoANS

 

 

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Última modificação em Sábado, 31 Mai 2014 14:56

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Sexta, 30 Mai 2014 13:45 Escrito por  InfoANS
48º Dia Mundial das Comunicações Sociais InfoANS/ Serviço fotografico de L`Osservatore Romano
Dia 1° de junho, domingo que precede a Solenidade do Pentecostes, celebra-se o Dia Mundial das Comunicações Sociais. Na Mensagem elaborada para a data, sobre o tema “Comunicação a serviço de uma autêntica cultura do Encontro”, o Papa Francisco exorta a não temer a mídia, mas dela utilizar-se para manifestar “proximidade” e “ternura”.

O mundo globalizado de hoje se torna cada vez mais pequeno; e pareceria por isso, mais fácil fazer-se próximo às pessoas. Entretanto, as distâncias em muitos casos, foram-se tornando cada vez maiores: “Frequentemente, basta passar pelas ruas de uma cidade para ver o contraste entre os que vivem pelas calçadas e as luzes fulgurantes brotam das lojas. E estamos de tal forma habituados a tudo isso que nada mais já nos impressiona”.

Os instrumentos tecnológicos por si  não bastam para aproximar, realmente e mais, as pessoas, não obstante os “desenvolvimentos inauditos” e a difusão da Internet, definida pelo Papa, “um dom de Deus” pelas potencialidades que ela detém. Ao contrário, para se dar uma verdadeira aproximação requer-se construir uma autêntica cultura do encontro, que exige não somente a disponibilidade em dar, mas também a disposição de receber.


“O ambiente de comunicação – prossegue a mensagem do Papa – pode tanto ajudar-nos a crescer quanto a desorientar-nos. (...) É preciso recuperar certo sentido de pausa e calma. Isto requer tempo e capacidade de fazer silêncio e ouvir. Temos necessidade também de ser pacientes, se quisermos compreender aqueles que são diferentes de nós: a pessoa auto expressa-se plenamente não quando é simplesmente tolerada, mas quando sabe que é verdadeiramente acolhida”..


Então a pergunta é: “Como se manifesta a proximidade no uso dos meios de comunicação e no novo ambiente criado pelas tecnologias digitais?”. E o Papa responde propondo o exemplo do bom samaritano, exemplo também de bom comunicador, porque não só se faz próximo do outro, mas também se encarrega dele.


O Papa lembra a seguir que não basta percorrer as estradas digitais, porque a humanidade precisa de “ternura”. E conclui sublinhando que “o testemunho cristão não se faz com o bombardeio de mensagens religiosas, mas com a vontade de se doar aos outros “através da disponibilidade a se deixar envolver, pacientemente e com respeito, nas suas perguntas e nas suas dúvidas, pelo caminho da busca da verdade e do sentido da existência humana”.


A Mensagem na íntegra está disponível no site da Santa Sé.


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