Bispo salesiano relata descuido das autoridades paraguaias

Quinta, 29 Mai 2014 14:24 Escrito por  InfoANS
Bispo salesiano relata descuido das autoridades paraguaias InfoANS
O isolamento e abandono em que as autoridades estatais deixaram há tempo a população do Vicariato Apostólico do Chaco Paraguaio, foi fortemente denunciada por seu vigário apostólico, dom Gabriel Narciso Escobar Ayala, SDB. A área em questão se encontra no norte do Paraguai, perto da fronteira com a Bolívia e o Brasil. Há três dias chove sem parar e as estradas estão completamente destruídas ou inutilizadas, deixando a população no isolamento.

“Como resultado da falta de responsabilidade e compromisso, estamos isolados", disse o bispo a uma rádio local. "Os responsáveis por esta situação são as autoridades nacionais; porque elas têm de garantir que nosso povo tenha acesso à Capital e possa ir a outras cidades, sem ter de fazer uma odisséia para conseguir voltar para casa ou para os seus entes queridos”,  disse ainda o prelado.

Em nota enviada à Agência Fides, relata-se a denúncia de dom Escobar Ayala contra os políticos locais, que apesar de desempenharem cargos na área, passam a maior parte do tempo na Capital: “Puerto Casado, Carmelo Peralta ou Bahia Negra são grandes distritos do Alto Paraguai, usados como lugares onde os políticos começam sua carreira para chegar ao dinheiro e encher os bolsos”, afirmou o vigário apostólico.

Dom Escobar citou o problema do isolamento vivido pelas populações por causa das chuvas: em uma área onde as estradas são de terra e sem manutenção, às vezes basta pouco para fazer desaparecer completamente a estrada principal. Recentemente, a situação complicou-se novamente por causa de um estrago no avião que transportava mercadorias e pessoas, que ainda não foi consertado, tornando impossível o acesso àquela área.

“Daqui nós devemos chamar a atenção das autoridades nacionais, que estão na Capital, para que muitos deles, antes de agir, olhem para o número de pessoas que vivem nessa área. Nós também somos paraguaios e estamos fazendo a nossa parte” ,  disse o bispo, que concluiu afirmando que a população não perde a esperança de receber a ajuda necessária.
 

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Última modificação em Sexta, 30 Mai 2014 01:00

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O isolamento e abandono em que as autoridades estatais deixaram há tempo a população do Vicariato Apostólico do Chaco Paraguaio, foi fortemente denunciada por seu vigário apostólico, dom Gabriel Narciso Escobar Ayala, SDB. A área em questão se encontra no norte do Paraguai, perto da fronteira com a Bolívia e o Brasil. Há três dias chove sem parar e as estradas estão completamente destruídas ou inutilizadas, deixando a população no isolamento.

“Como resultado da falta de responsabilidade e compromisso, estamos isolados", disse o bispo a uma rádio local. "Os responsáveis por esta situação são as autoridades nacionais; porque elas têm de garantir que nosso povo tenha acesso à Capital e possa ir a outras cidades, sem ter de fazer uma odisséia para conseguir voltar para casa ou para os seus entes queridos”,  disse ainda o prelado.

Em nota enviada à Agência Fides, relata-se a denúncia de dom Escobar Ayala contra os políticos locais, que apesar de desempenharem cargos na área, passam a maior parte do tempo na Capital: “Puerto Casado, Carmelo Peralta ou Bahia Negra são grandes distritos do Alto Paraguai, usados como lugares onde os políticos começam sua carreira para chegar ao dinheiro e encher os bolsos”, afirmou o vigário apostólico.

Dom Escobar citou o problema do isolamento vivido pelas populações por causa das chuvas: em uma área onde as estradas são de terra e sem manutenção, às vezes basta pouco para fazer desaparecer completamente a estrada principal. Recentemente, a situação complicou-se novamente por causa de um estrago no avião que transportava mercadorias e pessoas, que ainda não foi consertado, tornando impossível o acesso àquela área.

“Daqui nós devemos chamar a atenção das autoridades nacionais, que estão na Capital, para que muitos deles, antes de agir, olhem para o número de pessoas que vivem nessa área. Nós também somos paraguaios e estamos fazendo a nossa parte” ,  disse o bispo, que concluiu afirmando que a população não perde a esperança de receber a ajuda necessária.
 

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