Nigéria: um país em busca de paz e reconciliação

Quinta, 11 Julho 2019 14:44 Escrito por  Agência Info Salesiana
"Dom Bosco ama todos os jovens para além de raça, tribo e religião", afirma o padre Vincenzo Marrone, SDB, há 34 anos missionário na Nigéria.


Há anos a Nigéria tem sido palco de confrontos e atentados. Segundo a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, análises internacionais apontam que os confrontos religiosos já causaram mais de 20 mil mortes, mais de 2 milhões de refugiados, milhões de pessoas dependentes de ajuda humanitária, milhares de mulheres e jovens sequestrados, escravizados ou recrutados à força para serem usados em ataques militares e terroristas. Há muito tempo os conflitos vêm destruindo este país da África Ocidental no qual os cidadãos comuns apenas desejam um pouco de paz.
 

"O nível de insegurança na Nigéria é sem precedentes e não podemos permanecer em silêncio enquanto algumas pessoas semeiam o caos no restante da nação, em total impunidade". Este é o apelo grave e sincero, lançado há algumas semanas, por dom Agostinho Akubeze, presidente da Conferência Episcopal da Nigéria. O prelado solicitou às autoridades governamentais uma intervenção urgente que priorize o combate aos numerosos casos de sequestros e massacres.
 

Ele também lançou um apelo a seus companheiros bispos e a todos os sacerdotes e religiosos: "Nós lhes pedimos que continuem a divulgar a verdade aos poderes, porque esta é a maneira de que os sacerdotes podem disponibilizar para corrigir os erros da sociedade".
 

O cardeal Anthony Olubunmi Okogie, arcebispo emérito de Lagos, também assinalou que "como cristãos, contradiríamos nossa vocação se não nos opuséssemos à corrupção, ao tribalismo, ao egocentrismo, aos sequestros e aos muitos outros males sociais que vemos diariamente em nosso país".
 

Durante o segundo Sínodo para a África, o Papa Bento XVI já havia falado da necessidade urgente de promover a reconciliação, a paz, a justiça e o desenvolvimento na Nigéria, na qual a Igreja Católica local, e dentro dela os salesianos, trabalha todos os dias.
 

Os filhos de Dom Bosco, em particular, trabalham pela paz, principalmente educando os jovens e dando atenção às pessoas em situação de risco – aquela parcela da população que, de outra forma, seria mais provavelmente atraída pelas promessas das várias milícias.
 

Por meio de suas nove casas, localizadas em sua maioria na parte sul do país, mas com uma posição também em Kontagora-Koko, na região nordeste, em pleno território Hausa-muçulmano, eles difundem os valores da fraternidade e do respeito por todos, acolhendo em suas instituições crianças, meninas e meninos de qualquer credo e etnia.
 

"Dom Bosco ama todos os jovens para além de raça, tribo e religião", afirma o padre Vincenzo Marrone, SDB, há 34 anos missionário na Nigéria.
 

Fonte: Agência Info Salesiana

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Nigéria: um país em busca de paz e reconciliação

Quinta, 11 Julho 2019 14:44 Escrito por  Agência Info Salesiana
"Dom Bosco ama todos os jovens para além de raça, tribo e religião", afirma o padre Vincenzo Marrone, SDB, há 34 anos missionário na Nigéria.


Há anos a Nigéria tem sido palco de confrontos e atentados. Segundo a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, análises internacionais apontam que os confrontos religiosos já causaram mais de 20 mil mortes, mais de 2 milhões de refugiados, milhões de pessoas dependentes de ajuda humanitária, milhares de mulheres e jovens sequestrados, escravizados ou recrutados à força para serem usados em ataques militares e terroristas. Há muito tempo os conflitos vêm destruindo este país da África Ocidental no qual os cidadãos comuns apenas desejam um pouco de paz.
 

"O nível de insegurança na Nigéria é sem precedentes e não podemos permanecer em silêncio enquanto algumas pessoas semeiam o caos no restante da nação, em total impunidade". Este é o apelo grave e sincero, lançado há algumas semanas, por dom Agostinho Akubeze, presidente da Conferência Episcopal da Nigéria. O prelado solicitou às autoridades governamentais uma intervenção urgente que priorize o combate aos numerosos casos de sequestros e massacres.
 

Ele também lançou um apelo a seus companheiros bispos e a todos os sacerdotes e religiosos: "Nós lhes pedimos que continuem a divulgar a verdade aos poderes, porque esta é a maneira de que os sacerdotes podem disponibilizar para corrigir os erros da sociedade".
 

O cardeal Anthony Olubunmi Okogie, arcebispo emérito de Lagos, também assinalou que "como cristãos, contradiríamos nossa vocação se não nos opuséssemos à corrupção, ao tribalismo, ao egocentrismo, aos sequestros e aos muitos outros males sociais que vemos diariamente em nosso país".
 

Durante o segundo Sínodo para a África, o Papa Bento XVI já havia falado da necessidade urgente de promover a reconciliação, a paz, a justiça e o desenvolvimento na Nigéria, na qual a Igreja Católica local, e dentro dela os salesianos, trabalha todos os dias.
 

Os filhos de Dom Bosco, em particular, trabalham pela paz, principalmente educando os jovens e dando atenção às pessoas em situação de risco – aquela parcela da população que, de outra forma, seria mais provavelmente atraída pelas promessas das várias milícias.
 

Por meio de suas nove casas, localizadas em sua maioria na parte sul do país, mas com uma posição também em Kontagora-Koko, na região nordeste, em pleno território Hausa-muçulmano, eles difundem os valores da fraternidade e do respeito por todos, acolhendo em suas instituições crianças, meninas e meninos de qualquer credo e etnia.
 

"Dom Bosco ama todos os jovens para além de raça, tribo e religião", afirma o padre Vincenzo Marrone, SDB, há 34 anos missionário na Nigéria.
 

Fonte: Agência Info Salesiana

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