Reitor-mor
Todos os meses, o reitor-mor escreve aos leitores do Boletim Salesiano um artigo para leitura e reflexão. No artigo de outubro, ele escreve como se fosse Dom Bosco, em primeira pessoa, e conta:   Eu caminhava por Turim na companhia do fidelíssimo padre Rua e de outro salesiano, quando  meus olhos fixaram-se em uma cena que me encheu o coração de profunda tristeza. Um garotinho talvez de 12 anos, estava tentando empurrar um carrinho cheio de tijolos pelas pedras irregulares da rua. Era um servente de pedreiro, franzino e pequeno, que, incapaz de mover o peso superior às suas forças, chorava de desespero. Afastei-me dos dois salesianos e corri até o pobre garoto, um dos muitos que, na Turim de então, que se enriquecia de tantos belos palácios, cresciam debaixo de patrões desumanos ao som de tabefes e imprecações. Impressionaram-me aquelas lágrimas que regavam o seu rosto. Aproximei-me, sorri para ele com um leve aceno de amizade e ajudei-o a empurrar aquele peso até o canteiro de obras. Todos se admiraram ao ver um padre chegar àquele local; o garotinho, ao contrário, logo entendera que eu me pusera ao seu lado para um gesto solidário de ajuda concreta. Gosto de recordar esse fato, um entre muitos, porque o considero como símbolo do meu grande amor pelos jovens. Amor não feito de palavras, amor que falava direto ao coração.
Publicado em Reitor-mor
“Lembro apenas, e é o primeiro fato da minha vida que guardo na memória, que todos saíam do quarto do falecido e eu queria ficar lá a todo o custo. ‘Vem, João, vem comigo’ - insistia minha aflita mãe. ‘Se papai não vem, eu também não vou’ - retorqui. ‘Pobre filho - continuou mamãe’ -, vem comigo, já não tens pai. Ditas essas palavras, prorrompeu em soluços, tomou-me pela mão e levou-me para fora, ao passo que eu chorava porque a via chorar”.  
Publicado em Reitor-mor
No coração do Antigo Testamento, há um chamado. O chamado de Deus a Moisés, no dia da sarça ardente. O Senhor disse: “Eu vi a opressão de meu povo no Egito, ouvi o grito de aflição diante dos opressores e conheci seus sofrimentos. Desci para libertá-lo das mãos do Egito e fazê-lo sair desse país para uma terra boa e espaçosa...” (Êxodo 3,7-8). “Vi... ouvi... conheci... desci para libertá-lo”. São os quatro verbos da paternidade perfeita. Deus não abandona os seus filhos. Dom Bosco foi chamado para encarnar a paternidade de Deus em nosso tempo.  
Publicado em Reitor-mor
Reitor-mor
Todos os meses, o reitor-mor escreve aos leitores do Boletim Salesiano um artigo para leitura e reflexão. No artigo de outubro, ele escreve como se fosse Dom Bosco, em primeira pessoa, e conta:   Eu caminhava por Turim na companhia do fidelíssimo padre Rua e de outro salesiano, quando  meus olhos fixaram-se em uma cena que me encheu o coração de profunda tristeza. Um garotinho talvez de 12 anos, estava tentando empurrar um carrinho cheio de tijolos pelas pedras irregulares da rua. Era um servente de pedreiro, franzino e pequeno, que, incapaz de mover o peso superior às suas forças, chorava de desespero. Afastei-me dos dois salesianos e corri até o pobre garoto, um dos muitos que, na Turim de então, que se enriquecia de tantos belos palácios, cresciam debaixo de patrões desumanos ao som de tabefes e imprecações. Impressionaram-me aquelas lágrimas que regavam o seu rosto. Aproximei-me, sorri para ele com um leve aceno de amizade e ajudei-o a empurrar aquele peso até o canteiro de obras. Todos se admiraram ao ver um padre chegar àquele local; o garotinho, ao contrário, logo entendera que eu me pusera ao seu lado para um gesto solidário de ajuda concreta. Gosto de recordar esse fato, um entre muitos, porque o considero como símbolo do meu grande amor pelos jovens. Amor não feito de palavras, amor que falava direto ao coração.
Publicado em Reitor-mor
“Lembro apenas, e é o primeiro fato da minha vida que guardo na memória, que todos saíam do quarto do falecido e eu queria ficar lá a todo o custo. ‘Vem, João, vem comigo’ - insistia minha aflita mãe. ‘Se papai não vem, eu também não vou’ - retorqui. ‘Pobre filho - continuou mamãe’ -, vem comigo, já não tens pai. Ditas essas palavras, prorrompeu em soluços, tomou-me pela mão e levou-me para fora, ao passo que eu chorava porque a via chorar”.  
Publicado em Reitor-mor
No coração do Antigo Testamento, há um chamado. O chamado de Deus a Moisés, no dia da sarça ardente. O Senhor disse: “Eu vi a opressão de meu povo no Egito, ouvi o grito de aflição diante dos opressores e conheci seus sofrimentos. Desci para libertá-lo das mãos do Egito e fazê-lo sair desse país para uma terra boa e espaçosa...” (Êxodo 3,7-8). “Vi... ouvi... conheci... desci para libertá-lo”. São os quatro verbos da paternidade perfeita. Deus não abandona os seus filhos. Dom Bosco foi chamado para encarnar a paternidade de Deus em nosso tempo.  
Publicado em Reitor-mor