Com um comunicado conjunto, João X, Patriarca greco-ortodoxo de Antioquia e de todo o Oriente; Inácio Aphrem II, Patriarca siríaco-ortodoxo de Antioquia e de todo o Oriente; e José Absi, Patriarca melquita greco-católico de Antioquia, Alexandria e Jerusalém, condenaram o bombardeamento feito pelos Estados Unidos, Reino Unido e França na noite entre 13 e 14 de abril sobre algumas localidades da Síria.
A Síria completa sete anos de um conflito cujas vítimas são principalmente crianças. Em meio à guerra, os salesianos buscam ser presença solidária e acolhedora para os jovens e suas famílias.
Enquanto no leste da capital síria, Damasco, a guerra prosseguia - com a suspeita do uso de armas químicas em um ataque em Douma - o Reitor-mor, padre Ángel Fernández Artime, acompanhado por seu secretário, padre Horacio López, encontrava-se na cidade síria para levar, como sucessor de Dom Bosco, conforto, alegria e esperança a uma população dilacerada por mais de sete anos de guerra.
O oratório salesiano de Damasco, capital da Síria, entrou na quarta semana de fechamento forçado. É uma situação totalmente fora do normal para um local dedicado à socialização e à educação da juventude, porém necessária. São muitos os sírios que deixaram o país nesses sete anos de guerra. Infelizmente, essa hemorragia de gente e de forças continua. Da obra salesiana na Capital síria, o seu diretor partilha mais uma amarga e dolorosa carta.
As redes sociais estão inundadas de imagens e comentários sobre a tragédia na Síria. Difícil não se comover perante as imagens que nos apresentam o quanto os mais fracos estão sofrendo... Os Salesianos estão ali desde 1948, e experimentam diariamente a angústia de milhares de crianças e jovens em Damasco e em Alepo.
Nos últimos dias a cidade de Damasco, capital da Síria, foi testemunha de numerosas desordens provocadas pela guerra, que já se prolonga por anos... As granadas atingem quarteirões, bairros, ruas e áreas inteiras da capital, semeando continuamente morte e provocando numerosos feridos entre a população.
Tudo isso levou a suspendermos as atividades salesianas do Centro Dom Bosco, de Damasco, a fim de salvaguardar a integridade de crianças e jovens. Catequese, encontros das associações, todas as atividades do oratório – tudo estará, pois, suspenso até nova comunicação.
Esperando que a situação se acalme e que as atividades possam ser retomamadas regularmente, só podemos rezar para que volte a paz na Síria, especialmente em Damasco, cidade que está vivendo uma situação dramaticamente sangrenta.
Fonte InfoANS
“Cada cidade síria pagou ou está pagando o seu preço: um preço de destruição e horror de uma guerra totalmente insensata”.
“Viver normalmente, o quanto for possível”. É o desafio de Rania Salouji, uma mulher cristã, esposa e mãe de dois filhos que, em Alepo, na Síria, trabalha como catequista no oratório salesiano. Nos últimos anos, precisou enfrentar os traumas da guerra, o sequestro do marido, as dificuldades e reviravoltas da vida. Contudo, mesmo tendo a oportunidade de emigrar, decidiu permanecer com a família em Alepo, convencida “de ter uma missão a realizar aqui”.
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